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Vitamina E
O termo vitamina E cobre oito compostos encontrados na natureza. Quatro deles são chamados tocoferóis e quatro são tocotrienóis, sendo identificados pelos prefixos a-, b-, g- e d. O alfa-tocoferol é o mais comum e o mais activo biologicamente destas formas de ocorrência natural de vitamina E.
 
O nome tocoferol deriva da palavra grega tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. O nome foi dado para ressaltar o seu papel essencial na reprodução das várias espécies animais. O –ol final identifica a substância como sendo um álcool.
 
Principais fontes na natureza
O óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo são as fontes mais importante de vitamina E. Fontes secundárias são as nozes, a sementes, grãos inteiros, e os vegetais de folhas verdes. Alguns alimentos básicos, como o leite e os ovos, contêm pequenas quantidades de a-tocoferol.
 
Para além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.
 
Estabilidade
A luz, o oxigénio e o calor, factores prejudiciais ocorrentes em longos períodos de armazenagem e processamento de alimentos, diminuem o conteúdo de vitamina E dos alimentos. Em alguns alimentos tal pode decrescer em até 50% apenas após 2 semanas de armazenamento à temperatura ambiente. A fritura destrói, em grande parte a vitamina E nos óleos de fritar.
 
Funções
O papel principal da vitamina E é a protecção dos tecidos do corpo de reacções que os danifiquem (perioxidação) as quais surgem a partir de muitos processos metabólicos normais e agentes tóxicos exógenos.
Especificamente, a vitamina E:
  • Protege as membranas biológicas, tais como as encontradas nos nervos, Músculos e sistema cardiovascular;
  • Ajuda a prolongar a vida dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e;
  • Ajuda o organismo a utilizar a vitamina A de forma óptima;
A vitamina E tem sido utilizada com sucesso na terapia de:
  • Doenças neuromusculares progressivas nas crianças com disfunções hepáticas ou biliares e em várias de doenças que afectam os bebés prematuros, tais como:
  • Anemia hemolítica;
  • Hemorragia intraventricular e;
  • Fibroplasia retrolenticular, a qual pode provocar a cegueira.
Existem evidências que indicam que a vitamina E pode ter um papel importante em:
  • Na caludicação intermitente;
  • Doenças trombóticas;
  • Função imunitária;
  • Prevenção do cancro;
  • Prevenção de doenças cardiovasculares;
  • Protecção das lipoproteínas contra a oxidação.
Em estudos em animais, a vitamina E mostrou também ajudar a proteger contra os danos provocados pela poluição ambiental e fumo de cigarros.
 
Deficiência marginal
Dado que a depleção das reservas tecidulares de vitamina E leva bastante tempo, não há registo de sintomas de deficiência clínica em adultos saudáveis. No entanto, estudos laboratoriais revelaram mudanças bioquímicas, incluindo um tempo de sobrevivência curto dos glóbulos vermelhos, perdas musculares e produção acrescida do pigmento ceroso (pigmento do envelhecimento) em certos tecidos.
 
Baixos níveis plasmáticos de vitamina E têm sido associados com diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares).
 
Deficiência franca
Uma deficiência de vitamina E na dieta alimentar é rara. Os sintomas de deficiência são revelados em pacientes com má absorção de gorduras e em recém-nascidos, particularmente em prematuros.
 
Investigações recentes mostraram que a deficiência em vitamina E, causada por uma variedade de síndromas de má absorção de gorduras, resulta num tipo raro de doença neuromuscular progressiva em crianças e adultos. Os sintomas incluem uma perda de coordenação e equilíbrio e, em casos graves, a perda da capacidade de andar.
 
Em bebés prematuros, a deficiência em vitamina E está associada com a anemia hemolítica, hemorragia intraventricular e fibroplasia retrolenticular.
 
 
Fonte: Roche

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