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Pesticidas na alimentação: como o PE atua face aos perigos na nossa comida?

  • Thursday, 21 February 2019 10:29

Cerca de 50% dos alimentos testados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), em 2016, continham resíduos de pesticidas, com valores de 3,8% acima dos limites legais.

Apesar da UE considerar os pesticidas e as substâncias ativas neles contidas um assunto de extrema importância no que toca à sua aprovação, limites e monotorização, a decisão sobre o processo de aprovação do herbicida glifosato em 2017 foi controversa.

Por este motivo e para melhor proteger a saúde dos cidadãos, o Parlamento Europeu (PE) quer medidas para melhorar a gestão do uso de pesticidas.

A 12 de fevereiro de 2019, o Parlamento aprovou então um relatório para uma melhor implementação da diretiva relativa à utilização sustentável de pesticidas. A diretriz visa promover a gestão integrada de pragas (IPM, na sigla em inglês) e métodos alternativos de controlo de pragas através de planos de ação nacionais, onde os países da UE estabelecem metas para reduzir os riscos e impactos da utilização de pesticidas.

Infelizmente, o relatório observou que apenas cinco países estabeleceram metas mensuráveis para o risco ou para a redução de pesticidas.

Ainda dentro do conjunto de medidas para melhorar a gestão do uso de pesticidas, foi criado um procedimento de aprovação de pesticidas mais transparente, nomeadamente através da nomeação de uma comissão especial (PEST) responsável.

Neste sentido, outras medidas foram votadas favoravelmente como sejam o melhor acesso a estudos sobre segurança da cadeia alimentar, a identificação de produtos químicos desreguladores endócrinos e, por último, promover alternativas tais como a produção biológica de alimentos.

Fonte: Parlamento Europeu