A presença de E. coli produtora de toxina Shiga (STEC) em comidas prontas-a-comer é um potencial risco para a saúde, independentemente da estirpe ou genótipo, de acordo com a Food Standards Scotland (FSS).
A agência salienta que tais comidas não devem conter STEC pois dez a cem células desta são suficientes para causar infeção. Deste modo, a sua presença em pequenas doses em comida não cozinhada pré-consumo tem o potencial para causar intoxicação alimentar.
Na Escócia, o tipo mais frequente de infeção por STEC é a estirpe potencialmente fatal, E. coli O157, no entanto, mais de 30% dos isolados de STEC são estirpes não-O157, sendo que cerca de um terço não possuí o gene responsável por causar infeção.
Os sintomas tipicamente incluem dor abdominal e diarreia, frequentemente sanguínea. A intensidade da infeção pode variar, mas é particularmente perigosa para grupos vulneráveis como é o caso dos idosos e crianças com menos de cinco anos. Algumas pessoas podem desenvolver sérias complicações, nomeadamente síndrome hemolítico urémico causado por estirpes produtoras do gene Stx2a.
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Fonte: Food Safety News