Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

Procura por vinagre balsâmico pode traduzir-se num aumento de fraude alimentar

  • Thursday, 28 March 2019 10:23

Casos de fraude alimentar relacionados com a produção de vinagre balsâmico são uma preocupação crescente. Este define a maior porção de vendas de vinagres seguido do vinagre de vinho tinto, vinagre de cidra e vinagre branco.

A apreensão de vinhos, mostos e documentação comercial em Itália no valor de 15 milhões de euros no início deste mês foi parte de uma operação nacional, que serviu de ponto de partida para uma reflexão mais profunda acerca da procura incessante por vinagre balsâmico.

A sua produção resulta da fermentação alcoólica de mosto de uva, sendo que posteriormente a adição de bactérias do ácido acético oxidam a solução até que se produza o vinagre em concentração desejada.

O Ministro da Agricultura, Alimentação e Políticas Florestais de Itália realça, por este motivo, o uso fraudulento de uvas de mesa tanto na produção de vinhos como de vinagres em substituição de uvas de vinho.

A proteção de indicação geográfica (IGP) do vinagre balsâmico obriga ao uso exclusivo de sete variedades de uvas do vinho. Torna-se, por isso, essencial perceber a origem dos produtos, estabelecendo fortes relações de confiança com os produtores.

A referida exigência de mercado pode dar aso à distribuição de produtos não genuínos. É, no entanto, importante realçar que não existe nada de ilegal na existência de marcas baratas de vinagre balsâmico, que recorrem ao uso de aditivos como E150, caramelo, sulfitos, açúcar mascavado, espessantes e corantes desde que estes sejam sempre descritos de acordo com o que são.

A ilegalidade pode surgir apenas em falsas descrições de rotulagem.

Fonte: Food Navigator

  • Last modified on Thursday, 28 March 2019 13:03