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Consumidores interpretam alegações de saúde e nutrição de forma diferente dos reguladores

  • Monday, 08 April 2019 11:46

Consumidores ingleses, alemães, espanhóis e holandeses parecem não ser capazes de diferenciar entre uma alegação de saúde ou uma alegação de nutrição, de acordo com um estudo recente que alerta para a necessidade de melhoria na comunicação de benefícios em opções alimentares saudáveis.

Os investigadores descobriram que novos ingredientes funcionais ou até ingredientes menos familiares, possuíam menos crenças associadas, facilitando oportunidade de educar o consumidor.

No entanto, as diferenças de interpretação entre consumidor e reguladores, relembram a necessidade de ter em conta a perspetiva do consumidor aquando do desenvolvimento de políticas na área das alegações.

Com a introdução obrigatória de rotulagem nutricional em alimentos pré-embalados desde 2016, as escolhas conscientes feitas pelos consumidores começaram a ter por base uma política de saúde.

Frequentemente vistas como complementares da declaração nutricional, as alegações nutricionais e de saúde comunicam informação relevante do ponto de vista do benefício de saúde ao consumidor.

Uma vez que as alegações permitidas são definidas com base em critério legislativo (Regulamento nº 1924/2006 e posteriores alterações), os consumidores, que não estejam a par da legislação comunitária e nacional, podem não compreender o que define de facto um produto e respetiva alegação.

Assim, é necessário consciencializar os consumidores, aumentando a sua familiaridade com os ingredientes, adequando a complexidade ou simplicidade do termo da alegação, assim como perceber a relevância da alegação em termos pessoais ou para determinado grupo-alvo.

Consulte aqui o estudo original.

Fonte: Nutra Ingredients