Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

COVID-19: Hipótese de origem de novo foco em Pequim com origem em salmão importado rejeitada

  • Thursday, 18 June 2020 15:08

FDA encontra-se a par das informações de que a China começará a testar alimentos na busca de coronavírus.

Frank Yianna (FDA), publicou no twitter que de momento não existe nenhuma evidência ou casos que relacionem a COVID-19 e a transmissão através de alimentos.

 “A FDA está a par de que a China testará alimentos como peixe, marisco e carne na procura por coronavírus. Nós, continuamos a avaliar todas as evidências, e factos científicos disponíveis relativos às causas deste vírus. Seguindo as boas práticas, tendo cuidado no manuseamento de alimentos, e aplicando processos que nos protejam dos patogénicos existentes nos alimentos, continua a ser crucial”.

Relação entre a COVID-19 e salmão importado rejeitada

Pequim reportou mais de 100 casos de coronavírus na última semana, depois de quase dois meses sem novos casos de infeção. Pensa-se que o foco teve origem em Xinfadi, um dos grandes mercados retalhistas na Ásia.

Após o surgimento destes casos, surgiram rumores sobre a ligação entre estes e as descobertas numa tábua de corte, utilizada para o preparo de salmão importado da Noruega. Das 40 amostras positivas que resultaram de empregados e ambiente, uma tinha origem na tábua de corte da preparação do salmão.

O Conselho Norueguês responsável por estes produtos, garantiu aos consumidores e comerciais destes produtos que os mesmos são seguros e que a ligação aos surtos foi feita com base em rumores infundados.

“O nosso entendimento é que todos os produtos enviados para Pequim são sujeitos a controlos. Claro que a ligação feita em alguns média entre o salmão e o foco do surto é desafortunada. Precisamos de factos na mesa, e tanto a WHO como FAO e as Autoridades Norueguesas mantêm-se claras na sua comunicação sobre este assunto”, disse Anders Nordøy Snellingen, responsável pelas operações globais do Conselho.

A WHO e a FAO indicaram que não existe evidências que relacionem os géneros alimentícios ou as suas embalagens com a transmissão da COVID-19.

As autoridades norueguesas afirmam que não foram reportados casos de infeção de COVID-19 via ingestão de alimentos contaminados, alimentos importados ou água, pelo que o peixe e derivados com origem na Noruega são produtos seguros para consumo.

Testes de COVID-19 em salmão importado, realizados em Hong Kong com resultados negativos

É ainda incerto o tempo de sobrevivência do vírus em superfícies. A pesquisa, até ao momento, indica que poderá variar entre algumas horas a vários dias. Este tempo estará condicionado por diversas variáveis como, o tipo de superfície, a temperatura, luz solar, e humidade do ar, de acordo com o Instituto Norueguês para a Saúde Pública.

A GSI afirma que peixe, assim como outras superfícies poderão ficar contaminadas devido à falta de aplicação de boas práticas de higiene, quando se manipulam os alimentos, ou quando o manipulador está infetado. Qualquer ligação ao salmão poderá ser resultado de contaminação cruzada.

O Centro para a Segurança dos alimentos em Hong Kong, testou 16 amostras de salmão provenientes da Noruega, Chile, Irlanda, Islândia e Dinamarca e todas as amostras apresentaram resultados negativos para a COVID-19.

Fonte: Food Safety News

  • Last modified on Thursday, 18 June 2020 15:16