Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

Preços mundiais dos alimentos sobem 2,4% em fevereiro

  • Tuesday, 09 March 2021 11:51

Os preços mundiais dos produtos alimentares subiram em fevereiro, pelo nono mês consecutivo, com destaque para o açúcar e os óleos vegetais, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Especificamente, o índice de preços de alimentos da FAO registou, em média, 116 pontos, ou seja, 2,4% a mais que em janeiro e 26,5% a mais do que há um ano.

Assim, o índice de preços do açúcar subiu 6,4% em relação a janeiro, devido à queda de produção em alguns dos principais países produtores e a forte demanda por importações da Ásia suscitaram preocupações, que permanecem, sobre a redução da oferta mundial. As expectativas de uma recuperação na produção na Tailândia e uma safra abundante na Índia vão moderar o aumento.

Por sua vez, o índice de preços dos óleos vegetais aumentou 6,2%, atingindo o seu maior nível desde abril de 2012. Os preços dos óleos de palma, soja, colza e girassol subiram.

Da mesma forma, o índice de preços dos produtos lácteos aumentou 1,7%, impulsionado pelos preços internacionais de exportação da manteiga, sustentados por grandes importações da China e oferta limitada na Europa Ocidental. Os preços dos queijos caíram, em parte devido aos stocks abundantes nos Estados Unidos da América.

Já o índice de preços dos cereais foi em média 1,2% superior ao de janeiro. Os preços do sorgo aumentaram 17,4% durante o mês, impulsionados pela forte demanda contínua da China. Os preços internacionais de milho, trigo e arroz mantiveram-se estáveis ​​ou subiram ligeiramente.

Por último, o índice de preços da carne aumentou 0,6%, impulsionado pela limitação da oferta de carne bovina e ovina em importantes regiões produtoras. Por outro lado, os preços da carne suína caíram devido à redução das compras da China, num contexto de forte excesso de oferta, e aumento da produção suína sem saída para o mercado na Alemanha devido à manutenção da proibição das exportação para os mercados asiáticos.

Fonte: Grande Consumo