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Além de ser um vegetal muito nutritivo, o brócolo tem também vários benefícios no sistema imunitário e na produção de bioplásticos, sugere uma tese de doutoramento da Universidade de Aveiro.

Uma aluna do Programa Doutoral em Ciência e Tecnologia Alimentar e Nutrição, apresentou no seu trabalho uma proposta para a valorização económica dos subprodutos do brócolo.

“As suas partes com menos valor comercial, que correspondem a cerca de 70% do brócolo e que não se veem nas prateleiras dos supermercados, têm constituintes que funcionam como ativadores do sistema imunitário”, explica a UA em comunicado. Comprovou-se assim que os polissacarídeos pécticos extraídos dos brócolos têm um efeito positivo na função imunológica e na saúde.

“Por outro lado, outro tipo de compostos também identificados nestes subprodutos do brócolo poderão ser adicionados para produzir bioplástico com possível utilização em embalagens alimentares, repelindo a água e prolongando o tempo de vida dos produtos” indicam, acrescentando “a adição destes compostos antes das etapas de gelatinização e filtração do amido permitiu obter filmes de bioplástico com maior resistência, rigidez e elasticidade”.

O bioplástico é produzido através de uma biomassa de amido de milho ou batata, por exemplo, e é biodegradável, sendo por isso uma importante alternativa ao plástico tradicional.

Fonte: Greensavers

Apesar do ano de 2020 ter ficado marcado pela pandemia da Covid-19, os portugueses não deixaram de reciclar. Segundo a Sociedade Ponto Verde (SPV), a recolha seletiva de embalagens aumentou 13% face a 2019, o que levou à recolha de 409 mil toneladas de embalagens.

Registou-se um aumento de 39,7% nas embalagens de papel e cartão, de 7,6% nas embalagens de plástico e de 1,3% nas embalagens de vidro. Foi assim possível evitar a emissão de 158 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2).

“Num ano caracterizado pelos fortes impactos da pandemia, os portugueses continuaram comprometidos com a causa da reciclagem e podemos por isso afirmar que a recolha seletiva não abrandou com o confinamento. Existem novos desafios a superar após mais um confinamento e um futuro incerto, porém, o compromisso com a reciclagem e com a cidadania ambiental deverá fazer sempre parte do dia-a-dia de cada um”, afirma Ana Isabel Trigo Morais, CEO da SPV.

“Além do nosso papel na sensibilização para a separação das embalagens pelos cidadãos, a SPV continua também a ter um papel ativo juntos dos seus clientes, procurando impulsionar novas e melhores soluções de embalagens e de reciclagem, acelerando a inovação e o I&D, diminuindo assim o impacto ambiental e consolidando o caminho para a neutralidade carbónica”, conclui.
Fonte: Greensavers

A DGAV publica um Folheto com informação alusiva às consequências fitossanitárias do Brexit sobre o movimento de vegetais, produtos vegetais e outros objetos regulamentados entre a UE e a Grã-Bretanha.

Mais informações sobre o BREXIT aqui.

Fonte: DGAV

O investigador Fernando Rei da Universidade de Évora (UÉ) começou por estudar como poderia limitar a mosca-da-azeitona recorrendo a alternativas de captura em massa, além das armadilhas de tipo Olipe, que consistem em uma “garrafa de plástico com capacidade de 1,5 litros contendo no interior uma solução que emana compostos voláteis atrativos para os insetos adultos da praga”. Dado que esta praga pode “reduzir em mais de 90% a produção de azeitona para azeite”, procurar por outras metodologias é essencial. Além disso, a “utilização de inseticidas químicos tem sido uma constante com um impacto significativo no meio ambiente”, explica o especialista.

É no âmbito do projeto ‘A Proteção Integrada do olival alentejano. Contributos para a sua inovação e melhoria contra os seus inimigos-chave’, que surgem os três dispositivos, que têm como objetivo “capturar um elevado número de indivíduos da praga e reduzir significativamente a sua população e consequentemente o seu impacto nos olivais”. Estes permitem diminuir o número de armadilhas necessárias por hectare “passando de 57 armadilhas do tipo Olipe para a utilização de apenas 11 a 12 destas estações de captura”.

Foram assim criados “dois modelos de estações de captura massiva, com reduzida manutenção de funcionamento, de forma cilíndrica e de grandes dimensões (70 x 30 cm), dispostas verticalmente, possuindo as extremidades abertas maximizando a circulação do ar no seu interior, tanto de forma passiva, promovida por convecção térmica, como ativa, por ação de uma ventoinha no seu interior”. As estações são ainda distintas internamente, “uma possui um eletrocutor enquanto outra utiliza placas amarelas com adesivo verificando-se ainda diferenças quanto aos dispositivos eletrónicos e elétricos necessários para o seu funcionamento”.

O terceiro dispositivo tem o nome de “Horizontal-tubular”, e consiste num “corpo externo tubular e um esqueleto em espiral ou linear, com cerca de 10 a 15 cm de diâmetro, que deve ser fixado horizontalmente, aos ramos periféricos da copa”, que tem no seu interior “uma solução atrativa volátil, adicionada com inseticida, posteriormente disseminada pelos orifícios da armadilha, por onde entrarão os insetos atraídos, sendo posteriormente eliminados após ingerirem a solução atrativa com o inseticida”. Este último modelo distingue-se porque “face à sua forma tubular flexível, pode ser colocada ao redor das copas ou ao longo de cada linha de árvores, em olivais em regime de sebe”.

Com um desenho inovador, os sistemas aguardam agora atribuição de patente europeia.

Fonte: Greensavers

A valorização sustentável de efluentes do setor dos laticínios é o objetivo de um novo projeto de transferência de conhecimento científico e tecnológico no Alentejo, divulgou hoje o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).

O projeto LactoMTeC visa agregar conhecimento e experiência da tecnologia de separação por membranas para contribuir para resolver problemas associados à gestão de efluentes do setor dos laticínios, além de “alavancar o uso dos seus subprodutos de alto valor nutricional” como a proteína e a lactose.

“Percebemos que o setor dos laticínios tem aqui uma boa oportunidade, porque trata os efluentes que têm uma grande carga orgânica. Por um lado, valoriza a água e, depois, as matérias que ficam são conteúdos nutricionais do leite”, explicou à agência Lusa a investigadora responsável do projeto, Rita Martins.

No fundo, a tecnologia de separação por membranas permitirá, por um lado, diminuir a poluição causada pelas águas residuais da produção de queijos e, por outro, reaproveitar “matéria-prima que normalmente é descartada”.

“Se a retirarmos e reaproveitarmos, podemos introduzir como matéria-prima noutros setores de atividade, como a suplementação alimentar”, apontou a investigadora.

Ao nível tecnológico, o projeto LactoMTeC pretende, promover o tratamento das águas residuais possibilitando o seu descarte ou a sua reutilização, de acordo com o quadro legal em vigor, assim como a valorização de subprodutos provenientes dessas mesmas águas, recuperando nutrientes e promovendo um conceito de bio economia circular.

Além disso, acrescentou Rita Martins, o projeto tem “uma grande componente interativa”, uma vez que é de “transferência de tecnologia e não de investigação”, procurando mostrar aos diversos agentes que “existe tecnologia que permite fazer estas utilizações”.

A inovação é “muito ao nível do processo”, uma vez que “não existia um estudo desta tecnologia para estes processos agroindustriais”, que tem “várias vantagens”

“Ao nível dos próprios processos de tratamento, este setor tem ainda poucos recursos tecnológicos que possa utilizar. Há uma clara necessidade de processos de tratamento e o que torna este processo vantajoso é que permite a separação clara das duas componentes, água e subprodutos, o que traz ainda mais valor”, frisou Rita Martins.

A tecnologia de separação por membranas constitui “um pilar estratégico” da CEBAL para o seu crescimento através do envolvimento com o tecido produtivo da região, explicou o centro de biotecnologia em comunicado, conduzindo a um “aumento do conhecimento científico e tecnológico” no Alentejo.

A sua transferência para o setor do tratamento de águas residuais do setor dos laticínios é o resultado de “vários anos” de investigação e aplicação noutros setores da economia alentejana.

“Acabámos por perceber que tínhamos de ir experimentar ‘in loco’ nos diferentes setores empresariais e, aqui no Alentejo, os que têm mais relevância são o vinho, o azeite e o queijo. Por isso começámos por explorar nestes setores, de uma forma muito vincada com a parte da água”, explicou Rita Martins.

A tecnologia de separação por membranas é um processo de separação por meio de “membranas artificiais” com capacidade de retenção de “diferentes componentes em vários níveis de filtragem”.

Fonte: Agroportal

As macieiras que dão o chamado pêro de Monchique já eram poucas e quase desapareceram daquela serra após os incêndios de 2018.

A câmara Municipal de Monchique e a Direção Regional de Agricultura do Algarve assinaram, esta quarta-feira, um protocolo para tentar fazer renascer uma cultura que está quase perdida: o pêro de Monchique, uma árvore de fruto tradicional do Algarve.

"Já havia pouca área e praticamente desapareceram com os incêndios", diz o diretor regional. "Se não fossem lá preservados tinham-se perdido", acrescenta Pedro Valadas Monteiro. "Lá" é o Centro Agrário de Tavira que preserva e tem centenas de coleções de fruteiras tradicionais do Algarve. Agora, como diz Pedro Valadas Monteiro num terreno agrícola que pertence à Câmara de Monchique, na zona envolvente ao Convento de Nossa Senhora do Desterro irão replantar-se várias árvores deste fruto e criar um Centro de Demonstração. "É um local para demonstração e divulgação para que os agricultores de Monchique ou doutras zonas do Algarve possam voltar a plantá-lo nos seus campos", explica.

O pêro de Monchique, que não é mais do que uma maçã com um tom amarelo, gosta de sol, mas também de frio. A sua maior característica é o cheiro intenso. A sua conservação em tempos idos era efetuada de uma forma tradicional designada de "pendura". Consistia em segurar os frutos pelo pedúnculo, em grupos de 20 ou 30, e pendurá-los nos tetos das casas, o que aromatizava as habitações. O fruto colhido no Outono, durava pelo menos cinco meses. Esta prática caiu em desuso nas últimas décadas, sendo atualmente a produção destes frutos no concelho de Monchique bastante reduzida. É esta herança que tanto a autarquia como os serviços de agricultura não querem ver perdida.

Fonte: TSF

Ter conhecimento de quais são os eletrodomésticos que gastam mais energia em sua casa é importante para que possa adotar estratégias adequadas para poupar na fatura da luz. É muito provável que dê bastante uso aos aparelhos desta lista e que não os desligue totalmente, estando a ter um consumo mais elevado sem necessidade. Desvendamos, neste artigo, os oito aparelhos que consomem mais eletricidade.

Os eletrodomésticos são os maiores responsáveis pelo consumo energético das nossas casas, representando cerca de 55% dos gastos em eletricidade. A sua utilização faz tão naturalmente parte do nosso dia-a-dia que não pensamos nos custos que pode ter nem em formas de torná-la mais eficiente para poupar eletricidade.

Apesar de exigirem um investimento inicial maior, os eletrodomésticos de classe energética mais elevada, nomeadamente A+++, gastam menos energia, podendo ser uma aposta de poupança mais adequada. Mas antes de pôr as mãos ao alto e render-se à troca de todos os seus aparelhos, conheça os eletrodomésticos que mais consomem energia e ainda dicas para reduzir esse custo.

8 eletrodomésticos que gastam mais energia

#1 – Frigorífico

O frigorífico é o eletrodoméstico que mais consome energia em sua casa. Sabia que, só este aparelho, é responsável por cerca de 20% do consumo energético de uma habitação?

Uma vez que não é possível abolir este custo na totalidade, pois o frigorífico é um eletrodoméstico indispensável, existem práticas diárias que pode adotar para poupar nestes gastos, tais como: evitar abri-lo muitas vezes, colocar alimentos ainda quentes no seu interior e certificar-se de que o mantém sempre limpo.

Opte também por colocá-lo num sítio ventilado e longe de fontes de calor, verificando com regularidade o estado das borrachas para que se mantenha bem vedado.

#2 – Televisão

A televisão também faz parte dos eletrodomésticos que gastam mais energia, representando cerca de 12% do consumo energético de uma casa.

Mesmo quando a desliga com o comando, a televisão continua a gastar energia porque fica em stand-by. O truque para evitar este consumo extra é desligá-la da tomada, pelo menos durante a noite e quando vai de férias.

Note ainda que as televisões LED consomem menos 25% de energia do que as LCD e até menos 40% do que as plasma, por isso, se tiver disponibilidade para fazer este investimento, poderá poupar mais no futuro.

#3 – Máquina de lavar roupa

Este eletrodoméstico é responsável por cerca de 11% do consumo de energia, para além do elevado gasto de água que também representa.

Alguns truques para poupar eletricidade e água quando utiliza a máquina de lavar são:

  • Pô-la a funcionar só quando atingir a capacidade máxima de roupa;
  • Optar pelos programas de lavagem económicos;
  • Limpar o filtro frequentemente;
  • Utilizar temperaturas mais baixas sempre que possível.

#4 – Forno

Também o forno é um dos eletrodomésticos cuja utilização tem um grande peso na fatura da eletricidade, representando à volta de 8% do consumo energético da sua casa.

A melhor forma de poupar energia é evitar a utilização do forno e optar por outras formas de cozinhar, no entanto também existem maneiras de reduzir os gastos, tais como evitar abrir a porta do forno quando está ligado, pois, de cada vez que o faz, perde 25% de energia; mantê-lo limpo e sem gorduras de forma a otimizar o seu funcionamento e ainda desligá-lo cerca de 10 minutos antes do fim da confeção dos alimentos, aproveitando o calor residual.

#5 – Computador

Parece inofensivo, mas este aparelho consome cerca de 7% de energia em sua casa, acredita? Mas se puser em prática estas dicas, pode poupar mais energia quando o utiliza:

  • Desligue o computador em vez de o deixar em stand-by;
  • Reduza a luminosidade do ecrã;
  • Desligue todos os periféricos como impressoras, microfones, altifalantes, colunas, webcamsjoysticks, entre outros;
  • Se tiver um computador portátil, desligue-o da corrente sempre que estiver carregado e ligue apenas quando voltar a ficar sem bateria.

#6 – Box de televisão

box que tem em casa e que lhe dá acesso aos canais por cabo também apresenta um consumo elevado só por estar ligada à tomada, mesmo sem estar a funcionar. Esta pode consumir entre 6,5 W a 14 W por hora e, por isso, para poupar neste gasto, opte por desligá-la da tomada, tal como faz com a televisão.

#7 – Microondas

Este eletrodoméstico pode dar muito jeito no dia-a-dia, porém é importante ter atenção à forma como lhe damos uso para evitar um gasto desnecessário de energia.

Evite deixar a porta aberta ou o temporizador ligado, pois, mesmo não estando em funcionamento, poderá ter um consumo adicional de cerca de 3 W por hora.

#8 – Telefone sem fios

Apesar de este ser um aparelho que está a cair em desuso, se ainda o utiliza deve saber que, só por tê-lo ligado à tomada, pode consumir até 3 W por hora. Se lhe dá pouco uso, então pondere dispensá-lo para poupar mais na sua fatura da eletricidade.

Saber quais são os eletrodomésticos que mais consomem energia não só pode fazer com que economize algum dinheiro, como também pode proporcionar uma poupança de recursos, principalmente energéticos, que tanto ajuda o ambiente.

Já pode começar a pôr em prática algumas destas dicas no seu dia-a-dia para fazer uma gestão mais eficiente da eletricidade que consome.

Fonte: Greensavers

A Autoridade Agrícola e de Segurança Alimentar de Abu Dhabi (ADAFSA) assinou dois acordos de cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) com vista a assegurar o desenvolvimento sustentável e a biossegurança para os sectores alimentar e agrícola de Abu Dhabi.

Os acordos foram assinados via videoconferência na presença de Mariam Hareb Almheiri, Ministra de Estado da Segurança Alimentar, por Saeed Al Bahri Salem Al Ameri, Director-Geral da ADAFSA, e do Dr. Dino Francescutti, Coordenador do Escritório Sub-Regional da FAO nos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e do Iémen.

Durante a assinatura, Mariam Almheiri afirmou: "Os dois acordos proporcionam um quadro de referência para o cultivo de uma maior cooperação entre a FAO e os Emirados Árabes Unidos no planeamento agrícola global e na biosegurança, para assegurar a sustentabilidade do sector nacional de segurança alimentar, utilizando a mais recente tecnologia de ponta".

O ministro destacou o plano dos EAU sobre o desenvolvimento da sua produção alimentar local, como parte dos esforços do país para cumprir as suas obrigações para com o Objectivo 2 - Fome Zero da ONU, citando 19 projectos e iniciativas em que os EAU desenvolvem em colaboração com o Gabinete Sub-Regional da FAO nos Estados do CCG e no Iémen.

O Dr. Francescutti afirmou o compromisso da FAO em fornecer apoio técnico para reforçar o sistema de produção alimentar dos EAU e do resto da região, bem como para encorajar a inovação e a tecnologia, de acordo com o papel regional pioneiro dos EAU a este respeito.

Observou que o acordo ajudará a consolidar a parceria entre os EAU e a FAO e a apoiar os esforços de desenvolvimento sustentável, tanto a nível local como regional.

Saeed Al Ameri disse que a ADAFSA adopta métodos científicos avançados para gerir o sector agrícola em Abu Dhabi, e enfrentar os desafios que o sector enfrenta e assegurar a sua estabilidade.

Também elogiou a relação a longo prazo com a FAO, observando que a assinatura dos acordos é um novo passo no sentido de promover a cooperação mútua, para alcançar os objetivos estratégicos de ambas as partes.

O primeiro acordo de cooperação visa reforçar o desenvolvimento sustentável no sector agrícola e elaborar um plano global para um sector agrícola sustentável em Abu Dhabi. O segundo procura preparar um sistema abrangente para garantir a biosegurança nos sectores alimentar e agrícola.

Fonte: Agência de Notícias dos Emirados

13 entidades espanholas, francesas e portuguesas do setor vitivinícola uniram esforços para reduzir significativamente o uso de cobre na viticultura, bem como o seu impacto ambiental.

A ADVID participa, através do Departamento de Serviços Técnicos e do CoLAB VINES&WINES, no projeto COPPEREPLACE, liderado pela Plataforma Tecnológica del Vino (PTV) e aprovado para financiamento pelo Programa Interreg Sudoe. Trata-se de uma iniciativa inovadora que tem como foco a Europa e cujo objetivo é oferecer soluções integradas, sustentáveis e alinhadas com métodos de produção amigos do ambiente.

Para cumprir o seu propósito, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2023, o COPPEREPLACE será desenvolvido por um consórcio internacional robusto formado pela Plataforma Tecnológica del Vino (PTV), a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), o Institut François de la Vigne et du Vin (IFV), o Centro de Valorización Ambiental del Norte (CVAN), a Universitat Politècnica de Catalunya (UPC-UMA), a Vignerons Bio Nouvelle Aquitaine (SVBNA), a Fundación EURECAT, a Familia Torres, a Universidade do Porto (GreenUPorto), a Universidad de Vigo, a LBS (Gérard Bertrand) e a Jean Leon. Adicionalmente, a consultora Artica Ingeniería y Innovación (artica+i), que exerce funções enquanto gabinete técnico do projeto, apoiará o consórcio nas fases de conceção e definição da proposta, bem como na monitorização e justificação técnico-económica.

Mais ainda, o COPPEREPLACE criará uma rede de stakeholders, constituída por viticultores e outros representantes do panorama vitivinícola internacional, que pretende envolver todos os intervenientes interessados no projeto, para que possam contribuir com os seus conhecimentos e competências.

Este projeto, cujo título completo é “Desenvolvimento e implementação de novas tecnologias, produtos e estratégias para reduzir a aplicação de cobre em vinhas e remediar solos contaminados na região SUDOE”, tem um orçamento superior a 1,6 milhões de euros e recebeu um financiamento acima de 1 milhão de euros por parte do Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu (Interreg Sudoe).

Fonte: Agroportal

A Organização Mundial de Saúde lançou novas recomendações para a atividade física e comportamento sedentário. O documento, produzido no final de 2020, foi traduzido para português pelo Programa Nacional de Promoção da Atividade Física, da Direção-Geral da Saúde (PNPAF-DGS).

O princípio base deste documento é o de que toda a atividade física conta e de que quanto mais, melhor. 

As recomendações são individualizadas para crianças e adolescentes (5 a 17 anos), adultos (18 a 64 anos), idosos (65 anos ou mais), mulheres grávidas e no pós parto, adultos e idosos com doenças crónicas (18 anos ou mais), crianças e adolescentes (5 a 17 anos) com deficiência e adultos (18 ou mais) com deficiência, e sublinham, de forma fundamental a importância de cada movimento. Uma mensagem ainda mais central neste contexto pandémico e de confinamento social. 

Conheça os seis princípios básicos do documento:

  1. A atividade física é boa para o coração, o corpo e a mente;
  2. Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma, e quanto mais melhor;
  3. Toda a atividade física conta;
  4. O fortalecimento muscular beneficia toda as pessoas;
  5. Demasiado comportamento sedentário pode ser prejudicial à saúde;
  6. Todas as pessoas podem beneficiar com o aumento da atividade física e redução do comportamento sedentário, incluindo mulheres grávidas e no pós-parto e pessoas com doenças crónicas e deficiências .

Para além destas recomendações internacionais, neste momento estão a ser desenvolvidas as recomendações de movimento de 24 horas, as primeiras recomendações adaptadas à população portuguesa integrando atividade física, comportamento sedentário e sono, projeto coordenado por Rute Santos, diretora-adjunta do PNPAF.

Descubra a tradução Portuguesa aqui.

Fonte: DGS