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Depois de ouvir um painel de especialistas em Dezembro de 2010, o ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar japonês decidiu autorizar a comercialização de uma variedade de tomate geneticamente editada. Será o primeiro alimento GM à venda no Japão.

Os cientistas levaram 15 anos a desenvolver este alimento de valor acrescentado, que apresenta cinco vezes mais GABA (aminoácido associado à redução da pressão arterial) que o fruto convencional.

Desenvolvida por uma start-up sediada em Tóquio, esta variedade de tomate GM irá demorar um ano a chegar ao mercado e será o primeiro alimento com o genoma editado à venda no Japão.

Esta aprovação representa “um grande passo em frente no melhoramento vegetal no Japão”, afirmou Takashi Yamamoto, professor da Universidade de Hiroshima e presidente da Sociedade Japonesa de Edição de Genomas.

Outros projetos relacionados com a edição de genomas estão em curso no Japão para desenvolver plantas de arroz mais produtivas, ovos hipoalergénicos e douradas maiores.

Super eficientes, com uma alta precisão e resultados rápidos, as tecnologias de edição de genomas permitem alterar genes e dotá-los das características desejadas. Têm sido utilizadas não só no melhoramento vegetal e proteção das culturas agrícolas como também no desenvolvimento de medicamentos.

Mais informações aqui.

Fonte: CiB - Centro de Informação de Biotecnologia

Os acordos comerciais concluídos ou em negociação pela União Europeia (UE) deverão ter um impacto positivo até mil milhões de euros na balança comercial agroalimentar em 2030, segundo um estudo da Comissão Europeia hoje publicado.

O estudo conclui que a aplicação acumulada dos 12 acordos de livre comércio (ALC) resultaria, em 2030, num aumento tanto das exportações como das importações agroalimentares da UE, com um crescimento ligeiramente superior das exportações.

Segundo um comunicado, isto aumentaria ainda mais a balança comercial agroalimentar positiva líquida da UE – já projetada para permanecer largamente positiva em 2030 – em entre 800 milhões de euros e mil milhões de euros, dependendo do cenário considerado (conservador ou ambicioso).

Além disso, os impactos na produção e nos preços ao produtor permaneceriam moderados, ou seja, as exportações agroalimentares da UE aumentariam de 2,8% a 3,3% em comparação com o cenário sem ALC, uma subida de 4,7 a 5,5 mil milhões de euros.

O estudo do Centro Comum de Investigação (JRC, na sigla inglesa) centra-se em 12 acordos comerciais, dos quais três já entraram em vigor (Canadá, Japão e Vietname), outros dois têm as suas negociações já concluídas (México e Mercosul) e os restantes estão em negociação ou fazem parte da agenda comercial da UE (Chile, Austrália, Nova Zelândia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia).

No estudo do JRC foram considerados dois cenários, conservador e ambicioso, que diferem em termos dos pressupostos no que respeita à percentagem de linhas tarifárias que serão totalmente liberalizadas ao abrigo dos acordos (97% e 98,5% no cenário conservador e ambicioso, respetivamente) e a dimensão do corte tarifário para os produtos sensíveis, não liberalizados (25% e 50% no cenário conservador e ambicioso, respetivamente).

Isto corresponde ao aumento total das exportações agroalimentares da UE em 4,7 mil milhões de euros (conservador) e em 5,5 mil milhões de euros (ambicioso), e das importações agroalimentares totais em 3,7 mil milhões de euros (conservador) e 4,7 mil milhões de euros (ambicioso).

Para os acordos comerciais ainda não concluídos, os dois cenários baseiam-se numa liberalização tarifária total para uma grande maioria dos produtos e num corte parcial para as poucas linhas restantes, que representam os produtos sensíveis.

Para as negociações concluídas (Canadá, Japão, Vietname, México, Mercosul), o acordo foi modelado de acordo com o resultado negociado em ambos os cenários.

Para ambos os cenários, os resultados mostram um impacto positivo na balança comercial agroalimentar da UE até 2030.

Enquanto os parceiros comerciais da UE ganham acesso ao mercado da UE, também permite que as exportações da UE cresçam significativamente num horizonte de dez anos.

Fonte: Agroportal

Nesta calculadora digital pode perceber se está a consumir de forma sustentável, saudável e na quantidade certa.

Acabou de ser lançada a FishChoice, uma nova ferramenta que informa os utilizadores acerca do seu consumo de pescado. A calculadora digital foi criada no âmbito do projeto ECsafeSEAFOOD, coordenado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A FishChoice vai ajudá-lo a perceber se está a consumir pescado de forma sustentável, saudável e na quantidade certa. Entre outras informações, aponta também os benefícios e os riscos associados dependendo dos nutrientes e dos contaminantes consumidos, de acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.

Pode consultar a calculadora no seguinte link. Tudo o que precisa de indicar é o país, idade, género, as espécies de pescado e de que forma as consome.

De momento ainda está a ser desenvolvida uma aplicação móvel que segundo o IPMA, estará disponível em março.

Fonte: Greensavers

A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, anunciou na passada quarta-feira no Parlamento que serão lançados apoios à produção fotovoltaica para autoconsumo em explorações agrícolas e a promoção de comunidades energéticas, nomeadamente, nos sistemas coletivos de regadio.

“Mais do que subsidiar os fatores de produção, aquilo que queremos é uma política que baixe os custos de produção, nomeadamente tendo em conta a eficiência energética e a produção para autoconsumo”, afirmou a Ministra.

A medida foi anunciada após a intervenção do deputado João Miguel Nicolau, que referiu a “necessidade de coerência na adoção de uma política energética”, lembrando que “a aprovação do regime, em 2020, da eletricidade verde representa uma ajuda à redução de custos de produção”, mas que “são ainda necessárias medidas de redução de consumos”.

Maria do Céu Antunes aproveitou também o momento na Comissão de Agricultura e Mar para congratular a resiliência e a eficaz adaptação do setor agrícola aos tempos de pandemia, e revelou alguns objetivos a aplicar no futuro, entre eles, um financiamento que reforce a segurança, a sustentabilidade e a qualidade da produção, e a promoção da agricultura biológica e familiar.“Queremos uma agricultura mais atrativa, mais moderna, mais resiliente e cada vez mais sustentável, sem deixar ninguém para trás” sublinhou.
 
Fonte: Greensavers

A Comissão autorizou cinco produtos agrícolas geneticamente modificados (três variedades de milho e duas de soja) e renovou a autorização de três variedades de milho utilizadas na alimentação humana e animal.

Todos estes OGM passaram por um procedimento de autorização abrangente e rigoroso, incluindo uma avaliação científica favorável pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). As decisões de autorização não abrangem o cultivo. A votação dos Estados-Membros no seio do Comité Permanente não alcançou uma maioria qualificada, nem a favor nem contra as autorizações.

O mesmo se verificou no Comité de Recurso subsequente. Por conseguinte, a Comissão Europeia tem a obrigação legal de proceder às autorizações. As autorizações são válidas por 10 anos e qualquer produto obtido a partir destes OGM estará sujeito às regras rigorosas da UE em matéria de rotulagem e rastreabilidade.

Pode consultar os diplomas na sua página Qualfood.

Fonte: Rapid - Boletim Informativo da UE

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defendeu esta quarta-feira a revogação da proibição da venda no ‘take away’ de qualquer tipo de bebidas, alertando que o que se pretende impedir é o consumo junto aos estabelecimentos.

No seu boletim diário, a associação referiu que “as últimas medidas restritivas impostas ao funcionamento da restauração e similares vieram determinar a proibição, no ‘take away’, da venda de qualquer tipo de bebidas”.

A AHRESP considera que “a venda de bebidas propriamente dita não representa qualquer risco acrescido”, defendendo que “seja revogada esta medida, uma vez que o que se quer prevenir é o consumo de produtos à porta do estabelecimento ou nas suas imediações, e não a venda, que apenas vai prejudicar a já difícil situação dos estabelecimentos”.

Esta questão “assume maior relevância nos estabelecimentos que funcionam com menus, com bebida muitas vezes incluída no preço”, diz a AHRESP, adiantando que “está a questionar a tutela sobre esta e outras questões que estão a levantar muitas dúvidas“.

As vendas ao postigo nas lojas do ramo não alimentar e de bebidas, incluindo café, nos estabelecimentos do ramo alimentar foram proibidas, mesmo nos que estão autorizados a vender em ‘take-away’, anunciou o primeiro-ministro, na segunda-feira.

Estas novas restrições foram conhecidas no final de um Conselho de Ministros extraordinário em que o Governo aprovou novas medidas relacionadas com o confinamento geral que entrou em vigor às 00h00 da passada sexta-feira.

O primeiro-ministro referiu que três dias “é um período curto para avaliar as medidas adotadas”, mas sublinhou que os dados disponíveis apontam para a necessidade de “clarificar normas que tem sido objeto de abuso”, ou alargar “o quadro de restrições”, aprovadas na semana passada.

Neste contexto, passa a ser proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como lojas de vestuário, bem como a venda ou entrega ao postigo de “qualquer tipo de bebidas, incluindo cafés”, sendo esta proibição extensível aos estabelecimentos autorizados a praticar ‘take-away’.

O Governo decidiu também proibir a permanência e consumo de bens alimentares à porta ou nas imediações dos estabelecimentos do ramo alimentar e encerrar todos os espaços de restauração em centros comerciais mesmo no regime de ‘take-away’.

Fonte: Observador

A poluição do ar é um perigo silencioso à qual estamos expostos no nosso dia a dia, especialmente nas grandes cidades. Em 2016, morreram na Europa cerca de 470 mil pessoas devido à má qualidade do ar, aponta um novo estudo.

artigo do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), afirma que cumprir os limites de emissões de partículas inaláveis (PM 2.5) e dióxido de azoto (NO2) impostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pode ajudar a prevenir 52 mil mortes por ano; Um total de 51.213 mortes prematuras por PM 2.5 e 900 mortes prematuras por NO2.

Como indicam, a OMS recomenda que os limites sejam de 10μg/m3 de PM 2.5 e 40ug/m3 de NO2. Com base nestes níveis, a equipa analisou a temática no ano de 2015 em 1000 cidades europeias.

As cidades com maior mortalidade derivada da poluição de PM 2.5 eram do Norte de Itália, no Vale do Pó, do Sul da Polónia e da República Checa. Relativamente à mortalidade por NO2, distinguem seis cidades com um grande nível de emissões, nomeadamente Madrid, Antuérpia, Turim, Paris, Milão e Barcelona.

As cidades que se destacaram pela positiva, com menos mortalidade devido a este risco, foram Tromsø (Noruega), Umeå (Suécia), Oulu (Finlândia) e Reykjavik (Islândia).

Os especialistas chegaram também à conclusão de que 84% da população mundial foi exposta a concentrações de acima dos valores limite de PM 2.5, e 9% a concentrações de NO2.

Fonte: Greensavers

O Governo está a negociar a abertura de mais 70 mercados para a exportação de 340 produtos, anunciou ontem, no parlamento, a ministra da Agricultura, adiantando que foi criado um grupo de trabalho para avaliar oportunidades de negócio.

“Temos em negociação 70 novos mercados para 340 produtos a exportar em diversas áreas”, adiantou Maria do Céu Antunes, em resposta aos deputados, numa audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar.

A titular da pasta da Agricultura referiu ainda que foi criado, com a secretaria de Estado da Internacionalização e com o setor, um grupo de trabalho para acompanhar as oportunidades de negócio.

Conforme explicou, o objetivo passa por “não perder recursos a investir em mercados que não sejam consentâneos com o que temos possibilidade de produzir”.

Até ao momento, foram abertos 64 mercados para a exportação de 264 produtos, 11 dos quais abertos durante a pandemia de covid-19.

“Não ficamos reféns do que já atingimos, mas, na realidade, temos condições para fazer um trabalho ainda melhor”, afirmou a ministra.

Fonte: Agroportal

A DGAV emite o Esclarecimento técnico n.º 01/DGAV/2021 relativo à utilização dos nitratos em produtos à base de carne.

A utilização de nitratos enquanto aditivos alimentares em produtos à base de carne tem provisões específicas de acordo com o Regulamento 1333/2008, atualmente em vigor.

Este esclarecimento altera e revoga o Esclarecimento Técnico n.º 8 / DGAV / 2020.

Fonte: DGAV

Portugal assumiu a 1 de Janeiro a sua quarta Presidência rotativa do Conselho da União Europeia, permitindo que, durante o presente semestre, possa influenciar de forma mais direta a agenda de trabalhos. 

Esta Presidência assume como lema  ‘Tempo de agir: por uma recuperação justa, verde e digital’ e terá como prioridades:

  • Promover uma recuperação alavancada pelas transições climática e digital;
  • Concretizar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais da União Europeia como elemento diferenciador e essencial para assegurar uma transição climática e digital justa e inclusiva;
  • Reforçar a autonomia de uma Europa que se deve manter aberta ao mundo, assumir liderança na ação climática e promover uma transformação digital ao serviço das pessoas.

Para a concretização destas prioridades, os organismos do Estado terão uma participação direta através da presença nas reuniões dos Grupos de Trabalho do Conselho, Conselhos de Ministros e outros eventos informais.

No caso da ASAE, enquanto membro do Conselho Consultivo e Ponto Focal da EFSA,  caberá acolher e organizar reuniões desses órgãos, para além da celebração do dia Mundial da Segurança Alimentar (7 de junho), entre outros eventos ainda em preparação. A agenda e a publicitação dos eventos que acolheremos será divulgada pelos canais habituais.

Fonte: ASAE