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Foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia a Diretiva 2020/2184 relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano (reformulação).

O quadro jurídico estabelecido pela Diretiva 98/83/CE visava proteger a saúde humana dos efeitos nocivos resultantes de qualquer contaminação da água destinada ao consumo humano, assegurando as suas salubridade e limpeza. A presente diretiva deverá atingir o mesmo objetivo e deverá melhorar o acesso à água destinada ao consumo humano para todos na União. Para o efeito, é necessário estabelecer, a nível da União, os requisitos mínimos a que deverá estar sujeita a água destinada a essa utilização. Os Estados-Membros deverão tomar todas as medidas necessárias para garantir que a água destinada ao consumo humano não contém quaisquer microrganismos e parasitas nem substâncias que, em quantidades ou concentrações, em determinadas circunstâncias, constituam um perigo potencial para a saúde humana, e que essa água satisfaz os referidos requisitos mínimos.

Na diretiva aprovada, prevê-se que os Estados-membros reduzam a quantidade de certas substâncias, como o chumbo, presentes na água da torneira, e que a Comissão Europeia, até ao início de 2022, apresente uma lista de substâncias nocivas para a saúde — e que vão de microplásticos a fármacos — que não podem entrar em contacto com a água potável.

Pode consultar o documento aqui.

Fonte: JOUE/Qualfood

A exportação de vegetais da UE para o Reino Unido vai implicar, a partir de janeiro, um certificado fitossanitário, verificações documentais e controlo de identidade, enquanto a importação sementes hortícolas da Grã-Bretanha fica proibida, indicou ontem a DGAV.

Na primeira fase, entre 01 de janeiro de 2021 e 31 de março, “vegetais e produtos vegetais de alta prioridade da UE [União Europeia] devem ter um certificado fitossanitário, uma pré-notificação à autoridade na Grã-Bretanha, a enviar pelo importador na Inglaterra, Escócia ou País de Gales, verificações documentais e controlo de identidade e físico a realizar no local de destino das mercadorias”, lê-se num documento hoje divulgado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Consideram-se, nesta fase, produtos com “alta prioridade” plantas para plantação, batatas, máquinas agrícolas ou florestais usadas, alguns produtos de madeira e determinados materiais reprodutivos vegetais ou florestais.

Por sua vez, na segunda fase, que decorre de 01 de abril a 30 de junho, todas as plantas e produtos vegetais importados para a Inglaterra, Escócia ou País de Gales a partir da UE têm que ser acompanhadas de certificados fitossanitários, as autoridades competentes têm que ser pré-notificadas pelo importador, sendo novamente impostas verificações documentais e controlo de identidade e fisíco no local de destino de vegetais e produtos de “alta prioridade”.

Raízes e tubérculos vegetais, frutas, flores de corte e algumas sementes, plantas para plantação, vegetais com folhas, batatas e máquinas agrícolas ou florestais usadas são consideradas prioritárias.

Ainda nesta fase ficam isentos de certificados fitossanitários frutos como kiwi, ananás, coco, dióspiros, banana, manga, maracujá, goiaba e tâmaras.

Esta isenção aplica-se também ao caril e a citrinos (frutas e folhas).

Já na terceira fase, a partir de 01 de julho, “o número de verificações físicas e de identidade sobre vegetais e produtos vegetais, madeira, produtos de madeira e de casca isolada aumentará. Estes controlos passarão a ser realizados nos postos de controlo fronteiriços”, explicou a DGAV.

No sentido inverso, a partir de janeiro, passa a ser proibida a importação de plantas de alto risco, vegetais, produtos vegetais e sementes de espécies agrícolas e hortícolas da Grã-Bretanha para a UE.

Entre as plantas de alto risco consideram-se a acácia, acer, albizia, bétula, ficus carica, malus, populus, robinia, salix, sorbus e ulmus.

“A partir de 01 de janeiro de 2021, todas as embalagens de madeira movimentadas entre a Grã- Bretanha e a UE devem cumprir a norma ISPM15 (sujeitos a tratamento térmico e marcação)”, acrescentou.

Também a partir desta data, a Irlanda do Norte vai permanecer alinhada com um “conjunto limitado de regras do mercado único”, onde se inclui legislação sobre bens, regras sanitárias e fitossanitárias , produção e comercialização agrícola, IVA, bem como impostos de consumo sobre bens e regras relativas a auxílios estatais.

O protocolo em causa vai evitar “qualquer fronteira alfandegária na ilha da Irlanda”, salvaguardar “a integridade” do mercado único e garantir que a Irlanda do Norte continua a fazer parte do território aduaneiro do Reino Unido.

“As verificações e controles necessários ocorrerão nas mercadorias que entram na Irlanda do Norte vindas do resto da Grã-Bretanha, incluindo Postos de Inspeção de Fronteira para garantir os controles sanitários e fitossanitários”, referiu.

Todos os produtos que entram da Irlanda do Norte vindos de fora da UE terão que submeter-se aos mesmos controles que as mercadorias que entram num Estado-membro, provenientes de fora da UE, enquanto todos os que partem da Irlanda do Norte para a Grã-bretanha ou para um terceiro país vão estar submetidos aos mesmos procedimentos como as exportações dos Estados-membros.

Por último, os bens produzidos e comercializados na Irlanda do Norte vão ter que cumprir os padrões da UE.

A União Europeia e o Reino Unido estão em negociações intensas com vista a chegar a um acordo sobre a futura relação comercial ainda antes do Natal, admitindo fontes diplomáticas europeias que o mesmo possa ser alcançado “nas próximas horas”.

A cerca de uma semana do final do “período de transição” para a consumação do ‘Brexit’, e após 10 meses de negociações que por diversas vezes pareceram definitivamente condenadas ao fracasso, um acordo parece agora “iminente”, de acordo com várias fontes europeias citadas pelas agências noticiosas AFP e EFE, que admitem que o compromisso possa mesmo ser fechado ainda hoje.

Nenhum dos responsáveis diretamente envolvidos nas negociações confirmam publicamente a iminência de um acordo, que, a acontecer nas próximas horas, evitará um “divórcio” sem acordo comercial em 31 de dezembro, data em que o Reino Unido deixa em definitivo o mercado único europeu.

A DGAV apresenta um resumo dos requisitos fitossanitários que devem ser seguidos, a partir de 1 de janeiro de 2021, no que respeita a exportação e importação de vegetais e produtos vegetais entre a UE e a Grã-Bretanha.

Fonte: Agroportal /DGAV

A Comissão Europeia lançou hoje o Sistema de Informação de Rotulagem de Alimentos (FLIS). Trata-se de uma ferramenta informática “userfriendly” que permite que os utilizadores selecionem uma categoria de alimento informando quais as indicações de rotulagem obrigatórias da UE em 23 idiomas diferentes da UE. No total existem 87 categorias diferentes de alimentos disponíveis no sistema. O sistema também fornece links para as disposições legais relevantes e documentos de orientação existentes sobre rotulagem.

O FLIS está em conformidade com “Better Regulation Strategy of the Commission”, uma vez que simplifica e facilita e contribui para a harmonia do funcionamento do setor alimentar, onde as PME representam a maioria dos operadores. Foi concebido para ajudar os operadores das empresas do setor alimentar (OESA) a identificar as menções obrigatórias da rotulagem que devem figurar nos seus produtos. Tem como objetivo melhorar a correta aplicação da legislação pelos OESA e facilitar o trabalho das autoridades competentes nacionais. Contribuirá também para fornecer informações claras aos consumidores e ajudá-los a fazer escolhas alimentares informadas e consequentemente acertadas.

O FLIS pode ser acedido através do link: Food Labelling Information System

Fonte: DGAV/CE

O grupo de supermercados britânicos Sainsbury’s alertou que pode haver uma escassez de produtos nas prateleiras se as ligações de transporte com a Europa continental não forem restauradas rapidamente.

O transporte de mercadorias, pelo Canal da Mancha, foi interrompido depois de França suspender as conexões com o Reino Unido para tentar travar a nova estirpe do covid-19, reporta a Reuters.

Esta nova variante do SARS-Cov-2, detectada no Reino Unido, parece espalhar-se mais facilmente, ou seja, é mais contagiosa. Embora existam ainda poucas certezas, a preocupação com a sua proliferação causou o fecho de emergência de Londres durante o Natal e que países como Canadá, França ou Alemanha suspendessem voos e rotas ferroviárias com o Reino Unido. Tudo isto pode interromper os laços comerciais desses países com as ilhas, logo antes de o Brexit estar prestes a concretizar-se.

Produtos frescos

Se nada mudar, nos próximos dias começaremos a ver escassez de alface, algumas verduras, couve-flor, brócolos e frutas cítricas, todos importados do continente nesta época do ano”, afirma Sainsbury’s.

O grupo britânico de supermercados pediu aos governos britânico e francês que cheguem a uma solução mútua que prioritize a passagem imediata de produtos e quaisquer outros alimentos nos portos.

Muitos desses vegetais são produzidos na Espanha ou, pelo menos, entram pela Espanha para serem exportados para o resto da Europa.

Fonte: Grande Consumo 

Encontra-se disponível pelo prazo de 6 semanas (até 29/01/2021) o Roadmap lançado pela Comissão com vista à revisão das regras da União Europeia relativas aos materiais em contacto com os géneros alimentícios.

Convidamos todas as partes interessadas a partilhar a sua opinião através do seguinte link.

Fonte: DGAV

A DGAV emite o Esclarecimento técnico n.º 08/DGAV/2020, relativo à utilização dos nitratos em produtos à base de carne.

A utilização de nitratos enquanto aditivos alimentares em produtos à base de carne tem provisões específicas de acordo com o Regulamento 1333/2008, atualmente em vigor.

Fonte: DGAV

A DGAV procedeu à publicação do Despacho n.º 35/G/2020, de 18 de dezembro, relativo à atualização da Zona Demarcada para Trioza erytreae, dando cumprimento ao estabelecido no n.º 2 do artigo 5.º da Portaria nº 142/2020, de 17 de junho, que estabelece medidas de proteção fitossanitária adicionais destinadas à erradicação no território nacional do inseto de quarentena Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

Foram emitidos avisos agrícolas para as culturas de:

- VINHA –ESCA, FLAVESCÊNCIA DOURADA, DOENÇA DE PETRI, ESCORIOSE, BOTRIOSFERIOSE, PÉ-NEGRO, BLACK-ROT, EUTIPIOSE, COCHONILHA-ALGODÃO, NEMÁTODES, FORMIGA BRANCA

- ACTINÍDEA – PSA

- CITRINOS –MÍLDIO, AFÍDIO CASTANHO ORIENTAL, TRISTEZA

- POMÓIDEAS – PEDRADO, PULGÃO-LANÍGERO, ZÊUZERA, PEDRADO DA NESPEREIRA DO JAPÃO

- PEQUENOS FRUTOS – DROSÓFILA-DE-ASA-MANCHADA

- ORNAMENTAIS – TRAÇA DO BUXO, MUSGOS, MÍLDIO DO BUXO

Pode consultar o documento aqui.

Fonte: Agroportal

Da união entre sabor, tecnologia, sustentabilidade e saúde nasceu a startup Amazonika Mundi, que chega ao mercado com o uso pioneiro de carne de fibra de caju. A alternativa para substituir a proteína animal é o ingrediente principal dos seus alimentos 100% à base de plantas.

A ideia é trazer para o dia a dia de quem consome carne bovina, suína ou de aves alternativas praticamente idênticas em sabor e textura, que vão impactar de forma positiva a saúde das pessoas e a preservação do planeta.

A utilização inédita da carne de fibra de caju na produção de alimentos livres de proteína animal é o grande trunfo da nova marca para conferir uma surpreendente textura muito próxima à da carne animal, além de trazer benefícios nutricionais.

Nessa produção, outra iniciativa de sustentabilidade merece destaque: o uso de ingredientes típicos da região amazónica, contribuindo para a criação de uma cadeia de valor para produtos da floresta. Quando utilizados de forma sustentável, os recursos naturais amazónicos podem ter um impacto positivamente transformador na economia do país e na preservação do ecossistema. Extrato de açaí, óleo de patauá, óleo de sacha inchi, tucupi preto, pimenta assîsî e urucum são alguns dos ingredientes que fazem parte da composição dos seus produtos.
 
Fonte: Greensavers

A indústria revelou a sua nova marca registada para embalagens de vidro, projetada desde logo para destacar os benefícios ambientais e de saúde, que a escolha de produtos embalados em vidro permite.

Esta nova marca é o resultado de um esforço de mais de um ano de colaboração entre a indústria, designers, clientes e consumidores para em conjunto, criar um símbolo reconhecível, associado a saúde e sustentabilidade. O novo símbolo, sob licença, está disponível para uso em todas as embalagens de vidro para alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos, perfumaria e cosmética.

Desenvolvido em conjunto por designers e consumidores, que votaram no símbolo final, cada elemento do mesmo, simboliza o compromisso assumido pela escolha da embalagem de vidro: usar os recursos naturais de uma forma sustentada, em circuito fechado infinito; reciclar sempre que possível; proteger e preservar a qualidade do produto e a saúde das pessoas que o utilizam; logo ser a escolha por um futuro sustentável.

Durante a apresentação, Michel Giannuzzi, presidente da Federação Europeia de Vidro de Embalagem (FEVE), comentou: “este símbolo é o primeiro marco, do trabalho conjunto com os nossos clientes e marcas, para fornecer soluções de embalagem que respondam à necessidade crescente de sustentabilidade, dos consumidores. O nosso objetivo final é que os consumidores em toda a Europa, vejam esta nova marca registada em todos os produtos embalados em vidro nas prateleiras – sejam alimentos em conserva, bebidas ou azeites, e saibam que a sua escolha de embalagem contribui para a criação de um futuro mais sustentável”.

Embalagens sustentáveis e saudáveis

O lançamento do novo símbolo está alinhado com os resultados de um inquérito europeu a 10.000 consumidores de 13 países, realizado pela Insites Consulting. As respostas obtidas mostram que os consumidores europeus não só se preocupam com o impacto ambiental das embalagens, como uma grande maioria considera as embalagens de vidro a opção mais segura, saudável e amiga do ambiente. Esta preocupação reflete-se cada vez mais nas suas decisões de compra: 42% compram mais produtos em embalagens de vidro por considerarem ser a opção mais reciclável e 33% escolhem a embalagem de vidro por ser aquela que melhor protege os alimentos e a sua saúde.

Embora o consumidor deseje comprar mais produtos embalados em vidro, nem sempre esta opção está disponível: é referido por 27% dos inquiridos, que o principal motivo por comprarem menos produtos em vidro, é o facto de não encontrarem os seus produtos preferidos neste material de embalagem.

Para as marcas que pretendem aumentar a sua quota de mercado, estas são razões claras para a escolha da embalagem de vidro para os seus produtos e promover a mensagem de conservação e protecção, directamente na prateleira de venda.

Compromisso com a sustentabilidade

O novo símbolo da marca registada, é o mais recente de uma série de iniciativas que a indústria do vidro de embalagem tem vindo a desenvolver, sob o tema da sustentabilidade. Em junho lançou o projecto ‘Close the Glass Loop’, uma plataforma que reúne toda a cadeia de valor das embalagens de vidro, com o objectivo de recolher 90% das embalagens de vidro usadas até 2030, para reciclagem.

Em março tinha já lançado outro projecto ambicioso, o ‘Forno do Futuro’: o primeiro forno híbrido de grande escala a oxi-fuel, que ao funcionar com 80% de energia renovável, irá permitir reduzir as emissões de CO2 em 50%.

Com os consumidores à espera, que as empresas façam a sua parte na preservação do ambiente, este símbolo nas embalagens de vidro, representa um selo de compromisso com a sustentabilidade. A indústria do vidro de embalagem convida todas as marcas, clientes e retalhistas a usarem este novo símbolo para promoverem o vidro como embalagem do futuro, pela nossa saúde e pelo ambiente.

Fonte: Grande Consumo