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Ministra da Agricultura anuncia projeto de divulgação do azeite nas escolas, para que a adesão à dieta mediterrânica aumente 20% até 2030.

A dieta mediterrânica, considerada património da humanidade desde 2013, vai ser alvo de maior divulgação por parte do Governo. A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, reconhece que, apesar de "a maior parte dos portugueses" saber o que é a dieta mediterrânica e apesar de ela ser ensinada nas escolas, é "necessário fazer um reforço" da informação junto da população.

Na Agenda da Inovação para a Agricultura, apresentada há cerca de um mês, o Governo inscreveu como um dos objetivos estratégicos "aumentar em 20% o nível de adesão à dieta mediterrânica" até 2030. Agora, neste Dia Mundial da Alimentação, que se assinala esta sexta-feira, Maria do Céu Antunes reafirma esta intenção, sublinhando a importância de os portugueses terem uma "uma alimentação mais consciente, mais saudável e mais sustentável", para que "possamos aumentar a saúde preventiva dos cidadãos em detrimento de uma saúde curativa".

Em declarações à TSF, a ministra revela que pretende "rapidamente" lançar um projeto chamado "O Azeite na Escola", para "criar nos nossos jovens e nas nossas crianças o gosto por esta gordura que é tão saudável". Este projeto "está a ser desenhado" em conjunto com os ministérios da Saúde e da Educação, "para poder ser implementado o mais depressa possível", esclareceu a governante, sem adiantar mais pormenores.

Outra das medidas para aumentar a informação sobre a dieta mediterrânica passa pela existência de "rótulos mais facilmente compreensíveis" pelos consumidores, mas esta questão está ainda a ser discutida a nível europeu com os países parceiros da dieta mediterrânica.

Também por conhecer está a prometida Estratégia Nacional para divulgação da Dieta Mediterrânica, anunciada em janeiro de 2019.

A ministra garante à TSF que esta estratégia "está a ser desenvolvida" e será apresentada publicamente "muito em breve".


Fonte: TSF

O setor da batata portuguesa lançou ontem, na Lourinhã, um projeto de promoção externa para os próximos dois anos, com o objetivo de aumentar as exportações e reduzir as importações.

O projeto orçado em 353 mil euros e comparticipado em 85% por fundos comunitários assenta na promoção da batata portuguesa nos mercados externos, com França, Alemanha, Espanha, Holanda, Emirados Árabes Unidos, Eslovénia e Angola como mercados estratégicos.

Com o projeto de promoção externa, a associação Porbatata espera aumentar as exportações e abrir novos mercados, reduzir as importações de batata estrangeira e dinamizar o setor, bem como aumentar a produtividade e a sustentabilidade económica do setor.

Segundo a associação, Portugal é 42,4% autossuficiente em batata, motivo pelo qual é necessário aumentar a produtividade para, desta forma, reduzir as importações.

Em 2019, as exportações de batata somaram 28,5 milhões de euros, sendo os principais destinos a Espanha, Alemanha, Holanda, Cabo Verde, França, Bélgica e Luxemburgo.

Entre as ações previstas, está a participação em congressos e feiras internacionais e o lançamento, em 24 de novembro, de uma marca coletiva que valorize a qualidade e diferencie a batata portuguesa de outras.

“A marca vai representar-nos internacionalmente e identificar-nos nos mercados, abrindo novos mercados”, afirmou o presidente da Porbatata – Associação da Batata de Portugal, Sérgio Ferreira, na apresentação da estratégia.

A Porbatata pretende ainda organizar um concurso internacional da batata portuguesa, em França, e desenvolver um estudo estratégico para a internacionalização do setor em novos mercados.

A produção anual é de 500 mil toneladas, ocupando uma área de cultivo de 22 mil hectares, nas zonas de Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes, Beira Interior, Beira Litoral, Oeste, Ribatejo, Península de Setúbal e Costa Alentejana.

O consumo nacional ‘per capita’ de batata é de 93,6 quilogramas por ano.

A Porbatata, com sede na Lourinhã, no distrito de Lisboa, foi constituída em setembro de 2016, para promover a batata portuguesa.

Com mais de meia centena de associados e representando mais de metade dos produtores, une não só a produção, como também a comercialização e a indústria, defendendo os interesses de toda a fileira em Portugal.

Fonte: Agroportal

Mais de 70% dos portugueses consideram que a alimentação saudável e sustentável é demasiado cara e apenas 15% concorda em pagar mais para mudar o seu consumo,  de acordo com um estudo realizado pelo Bureau Européen des Unions de Consommateurs (BEUC), com a colaboração da DECO PROTESTE.

O estudo refere, ainda, que são produzidos, por dia, 23,7 milhões de toneladas de alimentos, o que representa um gasto de 7,4 triliões de litros de água e 300 mil toneladas de fertilizantes. O desperdício alimentar anual chega a 1,3 mil milhões de toneladas.

Outra das conclusões apresentadas refere que 42% dos inquiridos se queixam de falta de informação para alterar os seus hábitos alimentares. Tendo por base este dado, e a necessidade urgente de uma alteração de comportamentos, a DECO PROTESTE quer marcar o Dia Nacional da Alimentação com um guia de alimentação mais sustentável e saudável, contrariado o mito do custo.

Dicas para uma alimentação saudável  

Entre as dicas está a de comprar sempre legumes e frutas da época, optar por fornecedores locais e evitar os alimentos que chegam por via aérea, diminuindo assim a pegada ecológica. Consulte o calendário para saber o que é da época.

Outra das dicas é preferir o consumo de produtos de origem vegetal na alimentação diária, que contabilizam cerca de 75% dos alimentos da roda dos alimentos, face aos 25% dos produtos de origem animal. Além de ingerir mais legumes: o prato deve ser composto de forma a que os legumes ocupem metade, a carne, pescado ou ovos um quarto e o acompanhamento outro quarto.

Devem ser ingeridas três a cinco porções de fruta e de legumes por dia, privilegiando-se a fruta, por exemplo, à sobremesa.

Também se deve comer menos carne e substituir a carne de vaca por aves. No talho, deve-se questionar sobre a proveniência e modo de produção.

Os alimentos processados (a pizza congelada, os refrigerantes, por exemplo) devem ser evitados. Estes produtos são pouco recomendados, por poderem conter mais aditivos, sal, açúcar e gordura.  O consumo deve ser limitado a produtos o menos transformados possível, como, por exemplo, conservas ou legumes congelados;

Deve-se privilegiar a confeção em casa e produtos o mais naturais possível. O consumo de ultracongelados deve ser limitado, indica a DECO PROTESTE.

Quando se for às compras, deve-se levar um saco para a fruta e os legumes, evitando-se, assim, comprá-los em embalagens de plástico.

Os excessos de frutas e legumes e que já tenham amadurecido em demasia ou estejam a murchar devem ser aproveitados, assim como as sobras de alimentos, para a criação de novos pratos, para evitar o desperdício.

Para evitar o desperdício, recomenda-se a compra a granel. Alguns supermercados já estão atentos a esta tipologia de oferta.

Fonte: Grande Consumo

Mais de 29 toneladas de lixo marinho foram recolhidas durante a semana de limpeza costeira promovida pela Fundação Oceano Azul, em setembro, que envolveu 3.600 voluntários, anunciou ontem a instituição.

As 131 ações de limpeza em terra e 35 subaquáticas decorreram por todo o país, entre 19 e 27 de setembro, e envolveram mais de 170 organizações em 400 horas de trabalho realizado ao longo de 187 quilómetros da orla costeira, margens de rios e fundo marinho.

A iniciativa, juntou centros e escolas de mergulho, contando com a participação de 400 mergulhadores, destacou a organização em comunicado.

A Fundação Oceano Azul congratulou-se com a adesão de todas as organizações e voluntários à iniciativa, considerando que deu “sinais claros da crescente mobilização da sociedade no combate a uma das maiores ameaças ao oceano”, o lixo marinho.
 
Fonte: Greensavers

O Dia Mundial da Alimentação 2020 marca o 75º aniversário da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) num momento excecional, enquanto o mundo lida com os efeitos generalizados da pandemia COVID-19.

É hora de olhar para o futuro que precisamos construir juntos.

A ação coletiva em 150 países torna o Dia Mundial da Alimentação (DMA) um dos dias mais celebrados do calendário das Nações Unidas (ONU). Centenas de eventos e atividades de divulgação reúnem governos, empresas, organizações não governamentais (ONGs), a comunicação social e o público em geral. Estes eventos promovem a consciencialização e a ação do Mundo perante aqueles que passam fome, bem como, para a necessidade de garantir uma alimentação diversificada e saudável para todos.

O Dia Mundial da Alimentação vem alertar-nos para a necessidade de solidariedade global para ajudar todas as populações, especialmente as mais vulneráveis, a tornar os sistemas alimentares mais resilientes e robustos para que possam suportar a volatilidade crescente das alterações climáticas, fornecer dietas seguras, saudáveis, acessíveis e sustentáveis para todos. Isso exigirá práticas agrícolas mais sustentáveis que preservem os recursos naturais da Terra, a saúde de todos nós e o clima.

O Ministério da Agricultura e a Direção Geral de Alimentação e Veterinária juntam-se a esta iniciativa com a publicação da brochura «Alimentação Sustentável».

Fonte: DGAV

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) situou-se nos 97,9 pontos, em setembro, numa subida de 2,1% face a agosto e de 5% comparativamente com o valor registado no mesmo mês de 2019.

Esta evolução ficou a dever-se, sobretudo, aos preços dos óleos vegetais e dos cereais. Concretamente, nos cereais, as cotações subiram 5,1% face a agosto e 13,6% face a setembro de 2019. O maior aumento deu-se ao nível do trigo, mas os preços do milho, sorgo e cevada também aumentaram. Já os do arroz desceram.

Por seu turno, o preço dos óleos vegetais cresceu 6% em setembro, alcançando o valor mais elevado em oito meses, devido ao aumento das cotações dos óleos de palma, de girassol e de soja.

Carne em queda, lacticínios estabilizados

Já o índice de preços da carne diminui 0,9% face a agosto, em parte devido à decisão da China de reduzir as importações de carne de porco da Alemanha, após terem sido detetados casos de peste suína africana em javalis selvagens.

No caso dos lacticínios, houve uma estabilização das cotações, que se mantiveram praticamente sem variações. Os incrementos moderados nos preços da manteiga, do queijo e do leite desnatado em pó foram compensados por uma queda nas cotações do leite inteiro em pó.

Por último, o índice de preços do açúcar diminuiu 2,6%.

Fonte: Grande Consumo

O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou ontem que o Conselho de Ministros adotou “oito decisões fundamentais” para “prevenir a expansão da pandemia”.

Na conferência de imprensa após a reunião, o Primeiro-Ministro sublinhou a obrigação de evitar sacrificar o que é essencial: “A capacidade do Serviço Nacional de Saúde de responder aos doentes COVID-19 mas também a toda a atividade assistencial não COVID; a necessidade de prosseguir, sem incidentes ou novas interrupções, as atividades letivas em todos os estabelecimentos de ensino; e evitar medidas que agravem a crise económica e social que ameacem o emprego e o rendimento das famílias.

António Costa referiu que em toda a Europa se tem vindo a verificar um agravamento progressivo e consistente da pandemia de Covid-19 desde meados de agosto. “Infelizmente, Portugal não é exceção e podemos classificar evolução como uma evolução grave”, disse.

O Primeiro-Ministro reiterou a importância dos comportamentos e responsabilidades individuais na contenção da pandemia, tal como em março e abril de 2020, e enumerou as oito medidas aprovadas na reunião do Conselho de Ministros:

1) Elevar o nível de alerta de situação de contingência para estado de calamidade em todo o território nacional, podendo o Governo adotar, sempre que necessário, medidas que se justifiquem para conter a pandemia, desde restrições de circulação a outras medidas que concreta e localmente venham a verificar-se justificadas;

2) A partir das 24.00 de hoje deixará de poder haver ajuntamentos na via pública de mais de cinco pessoas. Esta limitação aplica-se quer a outros espaços de uso público de natureza comercial ou na restauração;

3) Limitar os eventos de natureza familiar (como casamentos, batizados e outros) que sejam marcados a partir de 14 de outubro a um máximo de 50 participantes, sendo que todos terão de cumprir normas de afastamento físico e de proteção individual como o uso de máscara;

4) Proibir nos estabelecimentos de ensino, designadamente nas universidades e nos politécnicos, todos os festejos académicos e atividades de caráter não letivo ou científico, como cerimónias de receção de caloiros e outro tipo de festejos que impliquem ajuntamentos, que têm de ser evitados a todo o custo para não repetir circunstâncias que já se verificaram de contaminação em eventos desta natureza;

5) Determinar às Forças de Segurança e à ASAE o reforço de ações de fiscalização do cumprimento destas regras, quer na via pública quer nos estabelecimentos comerciais e de restauração;

6) Agravar até 10 mil euros as coimas aplicáveis a pessoas coletivas, em especial aos estabelecimentos comerciais e de restauração, que não assegurem o escrupuloso cumprimento das regras em vigor quanto à lotação e ao afastamento que é necessário assegurar dentro destes estabelecimentos;

7) Recomendar vivamente a todos os cidadãos o uso de máscara comunitária na via pública e a utilização da aplicação Stayaway Covid e a comunicação através da aplicação sempre que haja um teste positivo.

8) Apresentar à Assembleia da República uma proposta de lei, com tramitação de urgência, para impor a obrigatoriedade do uso da máscara na via pública (nos momentos em que há mais pessoas) e da utilização da aplicação Stayaway Covid em contexto escolar, profissional e académico, nas Forças Armadas, nas Forças de Segurança e no conjunto da Administração Pública».

Importância do comportamento individual

António Costa afirmou que o sucesso do combate a esta pandemia está dependente do comportamento individual, que foi decisivo para estancar a evolução em março e abril de 2020, e referiu que as faixas etárias mais jovens têm «uma perceção errada de um alegado menor risco dos efeitos da Covid-19.

“Esse menor risco é ilusório. Primeiro porque a contração do vírus é um risco para o próprio e um enorme risco de transmissão aos outos. O dever é de nos protegermos e de, indiscutivelmente, proteger os outros: quem connosco vive, os nossos pais, os nossos avós, os nossos colegas de trabalho, os amigos, os colegas de escola”, acrescentou.

O Primeiro-Ministro disse ainda que a ciência ainda não conhece suficientemente este vírus, “designadamente as sequelas que pode deixar na saúde de cada infetado”. “Nesse desconhecimento não podemos desvalorizar o risco futuro para a saúde de cada um de nós”, afirmou.

“Vençamos o cansaço pela determinação que temos de ter para ganharmos esta maratona, que é longa e que só terminará quando houver um tratamento eficaz ou uma vacina suficientemente difundida para assegurar a imunização comunitária e motivemo-nos no que tem de ser uma prioridade muito clara: preservar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, assegurar que as atividades letivas vão prosseguir ao longo do ano letivo sem interrupções ou incidentes, e que não temos de tomar nenhuma medida que agrave a crise económica e social e que tem consequências muito pesadas no emprego e no rendimento das famílias”, reiterou.

Fonte: DGS

As vendas da GoodAfter, o primeiro supermercado ‘online’ português de produtos próximos ou fora da data preferencial de consumo, cresceram 250% na Península Ibérica desde o início da pandemia, disse à Lusa uma das fundadoras do projeto.

Segundo Chantal Camps de Gispert, nos quatro anos de atividade da GoodAfter – a plataforma foi lançada em 2016 por uma ‘start up’ do Porto – foram já vendidas mais de 225 toneladas de produtos, num total de 200.000 unidades de 8.000 referências, para os mercados de Portugal e Espanha, onde a empresa atua.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala na sexta-feira, a cofundadora da empresa explicou que a plataforma comercializa, com descontos até 70% sobre o preço médio, bens alimentares e não-alimentares que estão perto ou fora do fim do prazo de consumo preferencial, mas “com total garantia de segurança alimentar”.

“Hoje os portugueses têm uma maior consciencialização para o desperdício alimentar e uma noção da total segurança do que é consumir produtos que se encontram no limite, ou ultrapassam, a data de consumo preferencial”, disse Chantal Gispert.

Com a crise pandémica, afirmou, disparou a procura dos consumidores nos dois países onde a GoodAfter opera, estando a empresa “completamente sob pressão, com milhares de encomendas”, desde o mês de março, o que se traduziu num crescimento de 250% das vendas durante os meses da pandemia.

“Hoje essa pressão continua e deve-se também à crise económica, já que oferecemos três coisas numa só: qualidade, combate ao desperdício e preço”, salientou, avançando que a plataforma conta atualmente com mais de 7.000 clientes, metade dos quais “fidelizados”.

“Queremos despertar e consciencializar as pessoas para a alteração de comportamentos e de hábitos ambientais e mais saudáveis, permitindo, desta forma, através de uma mudança de mentalidades e de comportamentos, a redução do volume de resíduos alimentares e melhorar a alimentação e a saúde das pessoas”, salienta a responsável.

Os fornecedores da GoodAfter vão desde os próprios fabricantes dos produtos aos distribuidores, supermercados ou pequenas mercearias, já que “todos eles têm problemas de validade, linhas descontinuadas/obsoletas ou produtos sazonais”.

A maior parte da mercadoria é adquirida em Portugal, mas a empresa tem também fornecedores em países como Espanha, França, Itália e Holanda.

Os produtos comercializados no ‘website’ da GoodAfter incluem desde bens alimentares, como enlatados, conservas e outros, a produtos não alimentares como champôs, amaciadores, ou produtos de limpeza, trabalhando a plataforma com marcas como a Renova, Jerónimo Martins, Reckitt, Henkel, Cerealis, Nicola, Condi e Nobre.

A plataforma logística do supermercado ‘online’ localiza-se no Hipercentro Areosa, no Porto, onde é feito o armazenamento e o ‘picking’ dos produtos, sendo a partir daqui feitos os envios para Portugal (responsável por 70% das vendas) e para Espanha.

Os custos de transporte (a cargo do comprador) são de 3,95 euros em Portugal e de 4,95 euros em Espanha, sendo o envio gratuito em encomendas iguais ou superiores a 49 euros.

Em Portugal continental as entregas são feitas em um a dois dias úteis, enquanto para Espanha se realizam nos dois ou três dias úteis seguintes à realização da encomenda.

A operar com a aprovação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o parecer positivo da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a GoodAfter explica não comercializar produtos que se encontram fora do prazo de consumo, mas bens com data de consumo preferencial, até à qual as marcas asseguram a perfeita qualidade do mesmo (diferença entre “consumir até” e “consumir de preferência até”).

“A partir desse limite, os produtos podem ser consumidos e comercializados de forma legal, uma vez que a segurança alimentar não é colocada em causa, e podem ser vendidos a preços substancialmente inferiores, originando assim uma elevada poupança nas faturas dos consumidores”, esclarece.

Assumindo-se como “uma solução manifestamente ‘verde’”, este projeto de origem portuguesa aponta como objetivos reduzir o desperdício alimentar, os resíduos e a poluição decorrentes da sua eliminação e conta atualmente com uma equipa de oito pessoas no Porto.

Fonte: Sapo24
 

Foi publicado hoje, em DRe, a Portaria 243/2020 que implementa procedimentos e medidas de proteção fitossanitária, adicionais, destinadas à erradicação no território nacional da bactéria de quarentena Xylella fastidiosa.

Na sequência da identificação da presença da bactéria de quarentena Xylella fastidiosa (Wells et al.) pela primeira vez no território nacional em janeiro de 2019 na freguesia de Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia, foi de imediato estabelecida uma zona demarcada e tomadas as medidas previstas na legislação comunitária tendo em vista a sua erradicação no território nacional.

Face à evolução da doença na União Europeia, dos conhecimentos científicos e da experiência adquirida, as referidas medidas foram revistas pelo regulamento de execução Regulamento de Execução (EU) n.º 2020/1201, importando a sua operacionalização pela presente portaria. 

O documento pode ser consultado aqui.

Fonte: DRe/Qualfood

Dentro de duas semanas, o Parlamento Europeu irá votar as emendas que obrigam produtos como as salsichas vegan ou hambúrgueres vegetais a ter outra denominação que não uma associação à carne e proíbe termos como “alternativa ao queijo”. Contudo, esta proposta não está a ser bem aceite pelos consumidores. A iniciativa promovida pela ProVeg Internacional para travar a proibição já conseguiu reunir mais de 100 mil assinaturas.

A votação final terá lugar na semana de 19 de outubro. Os eurodeputados irão votar sobre as emendas 165 e 171 que procuram, respetivamente, restringir que os produtos de origem vegetal usem designações tipicamente associadas à carne e estender as restrições já existentes em termos relacionados com os lacticínios de origem animal.

Caso se converta em lei, isto poderá significar, por exemplo, que as salsichas e os hambúrgueres vegan passem a ter de denominar-se de tubos e discos de verduras e que, a par da proibição já existente para termos como “leite de soja” e “queijo vegan”, sejam também proibidas denominações como “estilo iogurte” e “alternativa ao queijo”.

Falsa confusão

De acordo com a ProVeg, existe evidência de que os consumidores não estão confundidos com a atual designação dos produtos vegetais, pelo que não faz sentido a União Europeia levar a cabo esta proibição.

A European Alliance for Plant Based Foods, entre cujos membros se incluem empresas como a ProVeg, Beyond Meat e Nestlé, entre outras, defende que ambas as emendas são contrárias à direção política progressista da União Europeia em relação à promoção de dietas baseadas em plantas, como estabelece o Pacto Verde Europeu e a estratégia Do Campo à Mesa.

Impactos para a indústria

De acordo com a ProVeg, entre os possíveis impactos da proibição proposta, está a necessidade de reetiquetar os produtos existentes sob o novo enquadramento legal. Isso criaria incerteza e incorreria em processos potencialmente custosos para as marcas que se considere terem interpretado a legislação incorretamente.

Por outro lado, seria necessária uma mudança de marca para garantir que os produtos possam atrair reter os consumidores que estão familiarizados com a etiqueta, a marca e a terminologia anteriores.

Fonte: Grande Consumo