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O Conselho da União Europeia de Agricultura reuniu os ministros da agricultura europeus que discutiram, entre outras questões, a rotulagem para promover o bem-estar animal e o combate às alterações climáticas.

Julia Klöckner, ministra da Alimentação e Agricultura da Alemanha, apresentou a rotulagem do bem-estar animal implementada pelo país alemão, que tem três níveis, baseados em vários critérios relacionados com a sua produção.

A rotulagem voluntária terá início no setor da suinicultura, com o objetivo de se estender posteriormente à carne de bovino e de aves de capoeira, e identificará os produtores que cumprem várias normas de bem-estar animal acima do mínimo do país. Entre os fatores avaliados nesta categorização germânica de bem-estar estão práticas como o corte da cauda, o tipo de castração e a duração das viagens em veículos de transporte.

Durante a reunião, o Comissário Europeu da Agricultura, Janusz Wojciechowski, apresentou de que forma o Pacto Verde Europeu para combater as alterações climáticas irá afetar a produção agrícola e pecuária.

O Conselho de Agricultura e Pescas reúne os ministros de cada Estado-membro da União Europeia. A maioria dos Estados-membros faz-se representar por um único ministro para ambos os sectores, no caso de Portugal, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, marcou presença no conselho.

Fonte: Agroportal

Retirada de produto alimentar do mercado

  • Thursday, 30 January 2020 11:21

Foram retirados de venda, das lojas Lidl, três lotes de orégãos picados Kania  (7,5 gramas), por representarem riscos para a saúde dos consumidores, anunciou a empresa, esta quarta-feira.

"O Lidl & Cia. está a proceder preventivamente à recolha do artigo 'Orégãos picados, Kania, 7,5g' com data de validade 07/2022 e lotes n.º LB91832, LA91832 e LC91834 do fornecedor WEIAND GmbH. A razão para esta recolha prende-se com o facto de análises de monitorização efetuadas ao artigo terem evidenciado uma concentração elevada de alcalóides e pirrolidizina. Tendo em consideração o risco existente para a saúde, apelamos ao não consumo do produto", lê-se num comunicado partilhado no site oficial do Lidl.

“O artigo pode ser devolvido em qualquer das lojas do Lidl e o respetivo reembolso será assegurado, mesmo sem apresentação do talão de compra”, informa a mesma nota.

Fonte: Observador

 

Uma simples foto tirada com o telemóvel é o suficiente para detetar irregularidades presentes em arroz, de acordo com uma investigação desenvolvida pela Universidade Complutense de Madrid (UCM) e o Scintillon Institute de San Diego (USA). Os cientistas desenvolveram um algoritmo na área de inteligência artificial, capaz de determinar se o arroz se encontra de acordo com a sua rotulagem. 

Na Europa, a venda de arroz de qualidade inferior como arroz de qualidade superior é uma das fraudes mais comuns. Noutros casos, plástico é adicionado aos grãos em quantidades indetetáveis, apenas percetiveis após a cozedura.

"O nosso contributo, comparado com outros meios de deteção é a simplicidade, mostrando ao consumidor que não é necessário muito dinheiro para comprovar que o arroz corresponde ao que vem mencionado no seu rótulo", afirma José Santiago Torrecilla, Professor e Investigador do departamento de engenharia química e de materiais da UCM.

A investigação teve por base 5 tipos diferentes de arroz, que foram distinguidos na forma de grão mas também depois de moídos para farinha. 

Futuramente, esta tecnologia poderá ter diferentes aplicações na industria alimentar e ser extrapolada para outros tipos de géneros alimentícios.

Fonte: Asia Pacific Food Industry

França e Alemanha estão a trabalhar em conjunto para pressionar a UE a acabar com a trituração de pintos. Didier Guillaume, ministro da Agricultura, anuncia que a prática termina no final de 2021.

“A partir do final de 2021, nada será como era antes.” O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura francês, Didier Guillaume, na terça-feira à noite em Paris, ao anunciar uma medida há muito exigida pelos ativistas dos direitos dos animais. A partir dessa data, a França promete banir a trituração de pintos vivos e a castração de leitões sem anestesia. 

Desde novembro passado que Alemanha e França anunciaram que iriam trabalhar em conjunto para pressionar a União Europeia a por fim à trituração de pintos — uma diretiva de 2009 autoriza a prática desde que cause morte imediata às aves e que seja para animais com menos de 72 horas de idade. Segundo o The Guardian, cerca de 7 mil milhões de pintos são triturados todos os anos, a nível mundial. Isto acontece por serem machos e não terem utilidade para a indústria agrícola — não fornecem carne de qualidade nem ovos.

A Suíça é um dos países onde, apesar de ser prática rara entre os seus agricultores, a trituração de pintos vivos já foi proibida. Na Alemanha, onde 45 milhões de pintos machos são mortos todos os anos, a ministra da Agricultura da Renânia do Norte-Vestfália tentou proibir a prática, mas os avicultores levaram a questão a tribunal. Em junho de 2019, o Tribunal Administrativo Federal validou a trituração dos animais vivos, considerando que os interesses económicos dos criadores justificam a decisão. A prática poderá continuar até que seja encontrado um método para determinar o sexo do embrião no ovo.

Fonte: Observador

A Câmara de Matosinhos aumentou esta terça-feira as equipas afetas à destruição de ninhos de vespas asiáticas e vai aplicar novos métodos para combater o aumento de casos registados desde 2015.

Entre os meses de maio e novembro, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Matosinhos recebe entre cinco a dez pedidos de ajuda diários relacionados com a vespa asiática. O primeiro ninho de vespas asiáticas no concelho foi identificado em 2013, levando a autarquia a elaborar um plano de ação específico para o efeito. De 2015 a 2019, mais de 850 ninhos de vespas asiáticas foram destruídos, mas a partir desta quarta-feira o combate será reforçado.

O município, que tinha apenas uma equipa de combate à vespa asiática – composta por um técnico e dois operacionais e munida de equipamentos de proteção individual, carro-grua e queimadores – passa a ter cinco, depois de dotar as quatro corporações de bombeiros de meios de combate, referiu à Lusa José Pedro Rodrigues, vereador da Proteção Civil, à margem da entrega dos novos equipamentos que decorreu esta terça-feira.

O vereador da CDU explicou que as corporações do concelho, no distrito do Porto, foram dotadas com materiais de queima, fatos simples e equipamentos de proteção individual. “De realçar que o combate à vespa asiática em Matosinhos é feito com recurso a meios próprios”, destacou.

Além deste reforço, José Pedro Rodrigues revela que a câmara vai ainda adotar novas formas de destruição de ninhos, dado o principal meio de combate ser feito por queima, obrigando os operadores a trabalharem em locais de difícil acesso e a grandes altitudes, como árvores e telhados.

As novas equipas vão começar a utilizar inseticidas em formato de pastilha para os locais onde não seja possível fazer queimas, inseticidas em formato de aerossol (vulgar spray) para repelir e destruir pequenos ninhos ou aglomerados de vespas e uma arma de paintball adaptada para o uso de pequenas esferas congeladas com inseticidas para situações de ninhos inacessíveis.

O vereador da Proteção Civil justificou o recurso a novos meios para eliminar de forma “mais robusta e eficaz” os ninhos de vespas que não pararam de aumentar no concelho desde 2015, acrescentando que Matosinhos não é o primeiro município do país a utilizar novas formas de combate.

Desde 2015, Matosinhos já destruiu 857 ninhos, dos quais 114 nesse mesmo ano, 144 em 2016, 173 em 2017, 176 em 2018 e 250 em 2019, dos quais 450 foram solicitações da população. Devido a este aumento é que o município entendeu evoluir para mais meios humanos e novas técnicas de combate. “Temos vindo a cartografar todas as eliminações para perceber o raio de propagação e os fatores que contribuirão para esta multiplicação para traçar a melhor forma de combate”, concluiu o vereador.

O primeiro ninho de vespa asiática detetado em Matosinhos foi a 25 de julho de 2013 na zona da Senhora da Hora. À data não se conheciam métodos de destruição ou quais os equipamentos de proteção individual.

Fonte: Observador

Tempo é dinheiro e os portugueses estão dispostos a pagar por ele, a começar naquele que ganham com a preparação de refeições. No ano passado os consumidores gastaram em Portugal 196 milhões de euros em comida pronta nos super e hipermercados, segundo dados da empresa de estudos de mercado Nielsen. Mais 8,35% do que em 2018 e, se recuarmos dois anos, a subida ainda é mais expressiva: 21%. “Assistimos nos nossos associados a uma tendência de oferecer serviços e funcionalidades que respondam às expectativas dos consumidores”, comenta Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

Esta é uma área onde os retalhistas alimentares estão a apostar, com a introdução de áreas de take away ou mais oferta de comida pronta nas zonas de refrigeração. Há muito que a cadeia do grupo Jerónimo Martins tem vindo a apostar em cozinhas centrais para a produção da oferta de take away.

Não surpreende por isso que a espanhola Mercadona tenha optado por abrir os supermercados a Norte do país já com oferta de take away, o que não acontecia em Espanha. Consumidores procuram conveniência, o motivo é simples. “O desafio de manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é uma das principais preocupações dos consumidores portugueses”, diz Ana Paula Barbosa, diretora da área de retalho da Nielsen. “Com mais confiança e mais disponibilidade para gastar, mais de metade dos consumidores portugueses afirmam que “vale a pena pagar mais por qualquer coisa que lhes faça poupar tempo”, diz, citando o estudo Shopper Trends, da Nielsen. “Esta conveniência deve estar nos formatos de loja, nos produtos, nas embalagens, nos serviços ou no recurso às novas tecnologias”, sublinha. “No seguimento desta realidade, assistimos de facto a crescimentos significativos em categorias como o take away, a cafetaria/pronto a comer e as refeições e componentes refrigerados”, destaca ainda a responsável da empresa de estudos de mercado. Efetivamente, não é só o take away a ver crescer a procura nos supermercados. Em 2019 os portugueses gastaram 91,7 milhões de euros na área de cafetaria/pronto a comer nessas lojas, uma subida de 31% em dois anos, segundo os dados da Nielsen. A procura pela conveniência também se refletiu no aumento das vendas de refeições refrigeradas: em 2019 os consumidores gastaram com elas 96,2 milhões, mais 28% do que há dois anos. Uma busca pela conveniência que também tem empurrado o crescimento da compra online e entrega ao domícilio de comida. Essa área já representa 26% do comércio online em 2018, tendo subido 9% face ao ano anterior, de acordo com o estudo The Quest for Convience, da Nielsen. “São as mulheres que mais utilizam o serviço de entrega de refeições prontas ao domicílio, com maior prevalência das classes sociais mais elevadas”, refere Ana Paula Barbosa.

Fonte: Dinheiro vivo

No próximo dia 1 de Abril, entra em vigor a aplicação do Regulamento de Execução (UE) 2018/775, que estabelece regras para a aplicação do artigo 26.o, n.o 3, do Regulamento (UE) n.o 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios, no que se refere às regras para a indicação do país de origem ou do local de proveniência do ingrediente primário de um género alimentício.

Aconselhamos a consulta do projeto de Comunicação da Comissão que fornece orientações aos operadores das empresas do setor alimentar e às autoridades nacionais sobre a aplicação das disposições do nº 3 do artigo 26º do Regulamento (UE) Nº 1169/2011, sem prejuízo de numa data posterior virmos a divulgar a versão definitiva, quando esta for publicada no Jornal Oficial da UE.

Fonte: Qualfood/DGAV

A pesca do biqueirão reabre hoje, limitada a três dias por semana, com uma quota máxima de 600 toneladas, de acordo com diploma publicado na sexta-feira em Diário da República.

Nos termos da portaria n.º 19/2020 - assinada pelo secretário de Estado das Pescas, José Apolinário – “a pesca dirigida ao biqueirão é autorizada durante três dias, [à escolha] entre as 00:00 horas de segunda-feira e as 24:00 horas de quinta-feira, até ser atingido o total de descargas de 600 toneladas”.

Estabelecendo que, “em cada período de 24 horas, a mesma embarcação não pode descarregar biqueirão mais do que uma vez”, a portaria determina ainda que, “independentemente da arte usada na captura”, fora deste período “é proibida a captura, manutenção a bordo e descarga de biqueirão capturado”.

Em cada um dos dias de pesca estabelecidos, o Governo proíbe a descarga e colocação à venda de biqueirão além do limite de 2.700 quilos para as embarcações com comprimento de fora a fora superior a 16 metros e de 1.350 quilos para as embarcações de dimensão inferior.

“Em função da evolução do grau de utilização da quota disponível e da informação científica sobre a abundância e tamanhos de biqueirão em determinados pesqueiros”, o diretor-geral da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) pode determinar, por despacho, a alteração das interdições de pesca em determinados dias da semana, o encerramento em tempo real da pesca em determinadas áreas e períodos, a fixação de um limite máximo de capturas além das 600 toneladas (caso seja possível concretizar o reforço da quota), ou o encerramento da pescaria quando atingido o limite de 600 toneladas ou outro limite que tenha sido estabelecido.

A portaria agora publicada em Diário da República estabelece limitações à captura e descarga de biqueirão (‘engraulis encrasicholus’) na subzona 9 do Conselho Internacional de Exploração do Mar, com o objetivo de gerir a quota disponível de biqueirão em 2020.

A pesca desta espécie foi encerrada em 06 de novembro de 2019, com efeitos até 31 de março deste ano, depois de esgotada a quota nacional em resultado do reajustamento imposto por um parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM).

Contudo, as regras de Política Comum da Pesca permitem recorrer à antecipação da utilização da quota do próximo período de gestão, descontando a quantidade capturada em excesso na quantidade disponível para a segunda metade do ano.

Neste contexto, e “tendo em conta as limitadas alternativas no contexto da pesca de cerco e a sua importância económica e social”, o Governo decidiu reabrir a pesca de biqueirão com a agora determinada redução do número de dias de atividade e fixação de limites de captura diária por embarcação, “para assegurar um mínimo de atividade da frota durante uma parte do período em que a pesca da sardinha está interdita”.

Segundo recordou no passado dia 15 o secretário de Estado das Pescas, em janeiro e fevereiro de 2019 houve “grande abundância” de biqueirão e recorreu-se também à utilização antecipada da quota do segundo semestre de 2019, tal como vai acontecer este ano.

A Portaria n.º 19/2020 pode ser consultada aqui.

Fonte: Observador/Qualfood

É uma iniciativa promovida pela EPAL em parceria com a Zomato e enquadrada no âmbito de Lisboa, Capital Verde.

Os utilizadores da Zomato, aplicação que disponibiliza informação sobre restaurantes, têm desde o final do ano passado uma nova coleção nos locais recomendados. Desta vez não se trata de uma cozinha específica ou de uma seleção por locais ou preços, mas sim de uma lista com mais de 30 restaurantes, em Lisboa, que aderiram a uma iniciativa promovida pela EPAL que visa promover o consumo de água de torneira. 

Independentemente do prato e da bebida escolhida, nos espaços aderentes existirá sempre água na mesa, servida em jarros e garrafas de vidro disponibilizadas pela EPAL.  A promoção do hábito de beber água da torneira tem sido uma aposta da EPAL com vista a promover hábitos e comportamentos mais verdes. O consumo de água de torneira tem sido apresentado como uma forma de reduzir o consumo desnecessário de plástico e de assim ter comportamentos mais sustentáveis e amigos do ambiente.

Adicionalmente, a empresa tem apostado na comunicação da qualidade da água da torneira, tendo lançado inclusive uma aplicação que permite analisar a cada dia a qualidade da água que se bebe em Lisboa. Segundo informação da EPAL, a água é "o produto alimentar mais controlado" com mais de 300 mil análises por ano.

A iniciativa com os restaurantes integra-se também no quadro de Lisboa, Capital Verde e são também parceiros do projeto a Câmara Municipal de Lisboa, o Turismo de Portugal, a ZERO e a Lisboa E-Nova, além da  Zomato que disponibiliza informação sobre mais de um milhão de restaurantes em 24 países.

Nas próximas semanas, a EPAL irá também apresentar os novos bebedouros públicos onde moradores e turistas poderão beber água, contando inclusive com uma funcionalidade acrescida, a de permitir também matar a sede aos seus animais de estimação. No total, será instalada uma rede com 200 pontos para beber água na cidade.

Por proposta do vereador responsável pelo pelouro do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia, José Sá Fernandes, a Câmara Municipal de Lisboa e a EPAL celebraram um protocolo que, além dos bebedouros, contempla também a reabilitação de vários chafarizes da cidade.

Em 2019/2020 estão previstas intervenções de conservação e restauro nos chafarizes das Janelas Verdes (freguesia da Estrela), Mãe d’Água à Praça da Alegria (freguesia de Santo António), Rato (freguesia de Santo António), Carmo (freguesia de Santa Maria Maior) e Santo António da Convalescença (freguesia de São Domingos de Benfica).

Entre o próximo ano e 2022, serão realizadas intervenções de conservação e restauros em mais onze chafarizes da cidade.

Fonte: Sapo24

Análises efetuadas a água corrente no Algarve, em torno da expansão das plantações de abacate, mostraram que os níveis de pesticidas - especificamente o glifosato, o pesticida associado ao ao cancro em humanos - são 50 vezes maiores do que os recomendados pela UE.

Esta notícia surge do grupo de ação cívica Terra Saudável, que se reuniu há dois anos com preocupações sobre as consequências da rápida expansão de plantações de abacate em torno da vila rural de Barão de São João. Desde a sua formação, o grupo tentou organizar o que chama de “reunião de mesa redonda” entre todas as entidades envolvidas nas práticas agrícolas da região, “para tentar encontrar soluções que não comprometam a saúde das pessoas, a água em seus poços, o ar que respiram e a sustentabilidade da terra ”.

Diante da ignorância e recusa em ouvir  por parte dos municípios e autoridades locais, o grupo decidiu seria a altura de se mobilizarem. Os ativistas explicam: “Chegamos ao ponto em que estamos cercados. Temos duas plantações de abacate com um total de quase 200 hectares e um campo de golfe de aproximadamente 70 hectares que extraem água do solo nesta área, numa época em que a chuva está mais baixa do que nunca. Poços e rios na zona de Barão estão a secar. Isto nunca aconteceu antes."  Eles acrescentam que “pela segunda vez, amostras de água colhidas numa das plantações mostraram níveis alarmantes de glifosato. 50 vezes além das diretrizes recomendadas pela UE! ”

O grupo argumenta que a principal solução está nas mãos dos responsáveis ​​pelas plantações. “Temos de tentar com que os operadores dessas plantações façam relatórios ambientais. Eles têm de parar de contaminar o solo e a água - e depois há a grave questão da água para consumo. O abacateiro pode exigir mais de 60 litros de água por dia. Esta área tem mais de 50.000 árvores plantadas! É além do ridículo: as implicações são aterradoras ”.

Nos últimos anos, vários conselhos do Algarve promoveram campanhas sobre o uso mais eficiente da água. Terra Saudável diz que as campanhas paradoxais dos municípios devem ser expostas, como as irregularidades, que permitiram que áreas rurais normalmente acostumadas a “pomares secos” (árvores locais que não necessitam de irrigação) sejam transformadas por monoculturas que consomem água, e uma infinidade de efeitos negativos sobre a vida dos residentes locais, e continuará a fazê-lo, a menos que controles e contrapesos sejam implementados pelas respectivas autoridades.

Fonte: Algarve Daily News