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A Babesia venatorum (B. venatorum), conhecida vulgarmente por doença da febre da carraça, foi detetada, pela primeira vez, em ovinos do Reino Unido, constituindo uma nova ameaça zoonótica. A descoberta foi feita através de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Glasgow e do Moredun Research Institute, na Escócia, e publicado na revista Emerging Infectious Diseases.

Para o estudo, os cientistas recolheram sangue de 93 ovinos e 107 bovinos de duas explorações na Escócia, ambas localizações que foram selecionadas devido a relatórios anteriores de doenças transmitidas por carraças.

Foram também colhidas amostras de veados – uma espécie associada à B. venatorum na Europa continental – abatidos localmente.

O sangue dos ovinos demonstrou que a B. venatorum está presente no Reino Unido e que os ovinos domésticos são um hospedeiro da espécie.

Na população bovina não foram detetadas infeções, apesar de partilharem pastagens com ovinos infetados. Os cervídeos abatidos também não apresentaram qualquer infeção.

De salientar que a babesiose é causada por várias espécies de protozoários do género Babesia spp, que infetam os glóbulos vermelhos, sendo transmitida por carraças. O parasita é da família Plasmodium, causador da malária.

Existem diferentes espécias de Babesia que infetam diferentes animais. Quatro destas podem infetar também humanos – uma delas é a Babesia venatorum.

Por esse motivo, os autores do estudo admitiram que a presença de B. venatorum no Reino Unido representa um risco para os seres humanos que trabalham, vivem ou realizam atividades em áreas que possam ter carraças e gado infetado, particularmente ovinos.

A descoberta revelou, ainda, que o gado pode tornar-se um dos principais hospedeiros da B. venatorum, o pode potenciar a propagação. É, por isso, necessária a vigilância ativa e contínua das espécies Babesia no gado britânico para compreender a prevalência e a transmissão da doença, o que pode ser fundamental para controlar a sua propagação devido ao transporte regular de ovinos, incluindo através das fronteiras internacionais.

Fonte: Vida Rural

No espaço de quatro dias, uma cadeia de supermercados alemã solicitou a recolha de três produtos perigosos para o consumo, sendo que dois deles são da mesma marca. O pedido mais recente recai sobre a farinha sem glúten biológica (500 gramas), da marca Gut Bio, na variedade de lentilhas.

Segundo a cadeia de supermercados, os lotes afetados são os seguintes: 2431903 (validade 30/12/2020); 2431904 (validade 30/12/2020); 4451901 (validade 30/12/2020); e 3401901 (validade 30/07/2020).

No decorrer de análises de rotina foi detetada a presença de glúten na variedade de lentilhas dos lotes indicados, que pertencem ao fornecedor Ecobasics Bio S.L..

Para os consumidores com alergia ou intolerância ao glúten, esta situação pode originar uma reação alérgica, no entanto, o mesmo pode ser consumido pelos restantes consumidores”, explica a cadeia no site oficial.

Os outros dois artigos que também estão a ser recolhidos são o seitan biológico 250 gramas, da marca Gut Bio e do fornecedor Vegetalia, S.L., e a banha sortida de 100 gramas, do fornecedor Thalheimer Bauernwurst Deuerlein Vertriebs GmbH.

Poderá consultar os comunicados aqui.

Fonte: NiT

Foram apreendidos cerca de 1.250 brinquedos, no valor aproximado de 13 mil euros, durante uma ação de fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), levada a cabo durante o mês de novembro.

Segundo um comunicado da ASAE, emitido este sábado, foram fiscalizados cerca de 200 operadores económicos a nível nacional para verificar a segurança dos brinquedos e garantir que sejam disponibilizados brinquedos seguros no mercado.

De acordo com a mesma nota, na sequência desta ação, foram instaurados 11 processo de contra-ordenação. Entre as principais infrações detetadas pela autoridade estão a falta de tradução ou de informações obrigatórias por parte dos infratores, falta de visibilidade exterior dos preços nas montras ou vitrinas, violação das obrigações relativas aos avisos constantes nos produtos, violação das regras e condições da aposição da marca CE ou ainda a violação dos requisitos essenciais de segurança.

A ASAE informa ainda que vai continuar a desenvolver ações de fiscalização neste mercado, de forma a verificar o cumprimento de obrigações legais relativamente aos brinquedos, "no que se refere às menções na rotulagem e requisitos de segurança", bem como participar em ações de cooperação no âmbito da União Europeia. 

Fonte: Jornal Sol

Luta biológica contra Trioza erytreae

  • Friday, 29 November 2019 10:36

O Ministério da Agricultura, através da Autoridade Fitossanitária Nacional, iniciou o programa experimental de luta biológica contra a praga de quarentena Trioza erytreae, com largadas experimentais de um inseto parasitoide especifico.

Trioza erytreae
, além de provocar estragos diretos consideráveis nos citrinos, é vetor da doença,  considerada como a mais grave a nível mundial para estas espécies vegetais, denominada Huanglongbing (ou Citrus greening) causada pela bactéria Candidatus liberibacter, ainda não presente no território europeu, mas que se pretende evitar a sua entrada.

A largada experimental, do parasitoide Tamarixia dryi, foi realizada no passado mês de outubro, em 4 locais na região centro do País e 3 locais na região oeste, numa estreita colaboração entre a Direção Geral de Alimentação e Veterinária e a Dirección General de Sanidad de la Producción Agraria, o Instituto Superior de Agronomia, o Instituto Instituto Canario de Investigaciones Agrarias e o Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias.

A largada experimental, acompanhada também pelas Direções Regionais de Agricultura e Pescas de Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, envolveu a libertação de cerca de 1800 insetos, após a realização de uma análise prévia de risco e depois de obtida uma autorização de experimentação no contexto da legislação específica das espécies exóticas.

Os resultados já obtidos em outras regiões, nomeadamente nas Ilhas Canárias, indicam excelentes taxas de parasitismo que estão a conduzir ao bom controlo da Trioza erytreae. Programa similar foi iniciado também, em outubro último, na Galiza.

Os locais onde foram agora realizadas a solta dos insetos, em território nacional e também na Galiza, estão a ser monitorizados esperando-se vir obter os primeiros resultados na próxima primavera.

Fonte: DGAV

Mais de metade dos piores cenários climáticos identificados há uma década pelos cientistas estão comprovadamente a acontecer, alertou esta quarta-feira uma equipa de investigadores num artigo publicado na revista Nature, em que defendem a declaração de uma “emergência planetária”.

A destruição da floresta amazónica e a perda das grandes massas de gelo na Antártida e Gronelândia estão entre nove pontos críticos em relação aos quais estão a acontecer mudanças sem precedentes mais cedo do que se esperava, e que, combinados, podem levar a um “efeito dominó” com efeitos catastróficos.

“Há uma década, identificámos uma série de potenciais pontos críticos e vemos agora que mais de metade foram ativados”, afirmou o diretor do Instituto de Sistemas Globais da Universidade britânica de Exeter, Tim Lenton.

A ameaça de “mudanças rápidas e irreversíveis significa que não se pode esperar para ver”, afirmou o coautor Johan Rockström, do Instituto para a Investigação do Impacto Climático de Potsdam [Alemanha], salientando que “cientificamente, há provas fortes para declarar um estado de emergência planetáriapara desencadear uma ação mundial que acelere a transição para um mundo que possa continuar a evoluir num planeta estável“.

O colapso dos gelos na Gronelândia e na Antártida poderá levar à subida irreversível de dez metros do nível dos oceanos, alertam os cientistas, chamando a atenção para os efeitos combinados desse e de outros fenómenos como a destruição da floresta tropical ou o derretimento dos gelos permanentes, difíceis de prever.

Contudo, não afastam a hipótese de propiciarem “um ponto crítico global”, que pode ser “uma ameaça à existência da civilização”.

A redução de emissões de gases com efeito de estufa poderá fazer abrandar a perda do gelo, dando mais tempo para mover as populações em zonas de mais baixa altitude, defendem.

Embora as temperaturas globais tenham sofrido flutuações ao longo de milhões de anos, os autores do artigo afirmam que os humanos estão a “forçar o sistema” com as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera a aumentarem a um ritmo maior do que o que precedeu a última idade do gelo.

“Não há análises de custo económico/benefício que nos possam ajudar. Precisamos de mudar a nossa abordagem ao problema do clima”, afirmou Tim Lenton.

Deixar para trás a economia assente nos combustíveis fósseis antes de 2050 é uma hipótese improvável, mas já esta quarta-feira, com a temperatura 1,1 graus acima dos níveis pré-industriais, é provável que o aumento atinja 1,5 graus já em 2040, o que consideram que, só por si, já é uma emergência.

Além da Amazónia, da Antártida e da Gronelândia, as alterações nas massas de gelo do Ártico, os recifes de coral, os gelos permanentes, as correntes marinhas no Atlântico e as florestas do Norte são os pontos críticos sensíveis identificados pelos cientistas.

Fonte: Observador

 

 

Os países da União Europeia estão a ser “inundados” por brinquedos tóxicos, a maioria de plástico e com origem na China, que estão a ameaçar a saúde das crianças, alerta um relatório divulgado esta quinta-feira. O documento a que a Lusa teve acesso é da responsabilidade do Gabinete Europeu do Ambiente, uma rede europeia de cerca de 150 organizações não-governamentais de ambiente, de mais de 30 países.

É referido inclusivamente que foram encontradas contaminações perigosas por ftalatos (composto químico para deixar plástico mais maleável e considerado cancerígeno) em crianças em 13 de 15 países analisados. Segundo os números divulgados pela organização, só este ano as autoridades nacionais bloquearam a venda de 248 modelos de brinquedos, por revelarem em testes níveis ilegais de produtos químicos tóxicos.

Destes, 228 (92%) foram catalogados como de “risco grave”, 219 (88%) vinham da China, e 127 (51%) estavam contaminados com ftalatos. Uma máscara detetada na Alemanha tinha 43% de ftalato e produtos encontrados na Polónia e em França também estavam “seriamente contaminados”, diz o Gabinete Europeu do Ambiente (European Environmental Bureau, EEB), que cita o Rapid Alert System da União Europeia (para produtos não alimentares).

Os brinquedos não foram os únicos produtos confiscados por conterem produtos tóxicos, mas também veículos a motor e eletrodomésticos entre muitos outros.

Portugal referido essencialmente em produtos tóxicos automóveis

Nos documentos a que a Lusa teve acesso as referências a Portugal são essencialmente em relação a produtos tóxicos em automóveis. Outros países reportaram, além de brinquedos, desde cadeiras para transportar crianças nos automóveis (Bulgária), roupas para crianças (Chipre), cosméticos (República Checa), andarilhos para bebé (França) ou equipamentos luminosos e elétricos (Itália).

No inverno passado, as autoridades alfandegárias de quatro países fronteiriços da União Europeia já tinham anunciado que tinham sido feitas inspeções a 2,26 milhões de brinquedos de plástico chineses, na sequência das quais tinham impedido a entrada na Europa de 722.598 brinquedos, com níveis ilegais de ftalatos. Foram destruídos 31.590 brinquedos.

Dos brinquedos contaminados, a grande maioria (92%) tinha a marca de segurança CE do fabricante. A marca CE quer dizer que o brinquedo cumpre a legislação em vigor. Os produtos apreendidos, apesar de ostentarem a marca, não cumpriam a legislação europeia em termos de saúde, segurança e padrões ambientais.

A EEB lembra que já foi feito um grande estudo em vários países da União Europeia, um deles Portugal, envolvendo crianças dos 6 aos 11 anos e as suas mães e analisando a exposição a vários produtos. Foram encontradas na altura em quase todos os países crianças contaminadas por ftalatos, em média o dobro das mães, mas também houve níveis de contaminação que chegaram a 12 vezes mais do que as respetivas mães.

“A Agência Europeia de Produtos Químicos (com sede na Finlândia) concluiu que a situação não é controlada adequadamente”, diz a EEB, que acrescenta que “a Diretiva Europeia sobre segurança dos brinquedos exclui a produção envolvendo muitos produtos químicos nocivos, mas negligencia outros”, além de que “existem evidências” de que está a ser comercializado plástico reciclado, para brinquedos, que contém “substâncias proibidas”, e que se vendem brinquedos “com substâncias legais em concentrações ilegais”.

A EEB lança esta quinta-feira uma campanha de consciencialização para o problema, afirmando que é altura de as empresas deixarem de pôr produtos tóxicos nos brinquedos. A responsável pela área na EEB, Tatiana Santos, diz, citada no documento, que os inspetores fazem um bom trabalho, mas questiona quantos brinquedos perigosos entram na Europa sem serem detetados.

Tatiana Santos lembra que as crianças são vulneráveis e salienta que a indústria deve “despertar rapidamente” para o problema e que os importadores devem pressionar os fornecedores chineses. E defende “leis mais duras” e que os brinquedos sejam etiquetados com a composição química.

Fonte: Observador

A UE integra os esforços mundiais de redução das emissões de gases com efeito de estufa, tendo como objetivo uma redução de 20% das suas emissões até 2020, de 40% até 2030 e de 80% a 95% até 2050.

A Comissão é responsável por analisar os dados comunicados pelos Estados Membros sobre as emissões atuais e previstas, bem como por propor políticas e medidas da UE que visem alcançar as metas de redução.

O Tribunal constatou que os dados das emissões da UE são devidamente comunicados, mas que a União precisa de melhores informações sobre as futuras reduções de emissões de gases com efeito de estufa.

O Tribunal formula recomendações que visam melhorar o processo de análise da Comissão quanto aos dados das emissões de gases com efeito de estufa do setor do uso do solo, alteração do uso do solo e florestas (LULUCF) e o quadro para futuras reduções das emissões.

Relatório Especial nº 18/2019: Emissões de gases com efeito de estufa na UE: bem comunicadas,mas são necessárias melhores informações sobre as reduções futuras, pode ser consultado aqui

Fonte: TCE

Portugal poderá tornar-se na próxima década “a maior referência na olivicultura moderna e eficiente”, o terceiro maior produtor de azeite e o sétimo país com maior área de olival do mundo, segundo um estudo segunda-feira divulgado.

A expectativa, que tem em conta “o crescimento esperado” do setor olivícola em Portugal nos próximos 10 anos, é admitida no estudo “Alentejo: A Liderar a Olivicultura Moderna Internacional”, realizado por duas consultoras. Portugal e, em particular, o Alentejo são o país e a região “com as melhores características para o desenvolvimento da olivicultura moderna no mundo”, refere o estudo, que é apresentado esta terça-feira em Beja, na 6.ª edição das Jornadas da Olivum – Associação de Olivicultores do Sul.

Segundo o estudo, Portugal é o nono país com maior área de olival, o sétimo maior produtor de azeitona e o oitavo maior produtor de azeite do mundo. Atualmente, Portugal tem uma área total de olival de 361.483 hectares (ha), que registou um “ligeiro acréscimo nos últimos anos” e é quase “idêntica”, mas ainda assim “inferior”, à que havia em 2000 (367.351 ha). No entanto, o olival é “diferente” e o tradicional ocupa 134 mil ha (37,2% do total), o moderno em copa 119 mil ha (33,2%) e o moderno em sebe 108 mil ha (29,6%).

Em 1999, o olival moderno representava “apenas 2%” da área total de olival e, atualmente, representa 63%. Ou seja, nos últimos 20 anos, “o olival português passou por uma profunda transformação: de um olival tradicional e não competitivo passou-se para um olival moderno e eficiente”.

Em relação à produção de azeitona, em 2017, o ano de maior produção dos últimos 20 anos, produziram-se 858.413 toneladas, cerca de cinco vezes mais do que as 167.161 toneladas produzidas em 2000, o ano de menor produção. Em Portugal, 96,4% da azeitona produzida destina-se à produção de azeite e os restantes 3,6% a azeitona de mesa. A produtividade média de azeitona em Portugal “quadruplicou em apenas 18 anos” e passou de cerca de 0,5 toneladas por ha de olival em 2000 para duas toneladas por ha em 2018. Já a produção de azeite subiu de cerca de 40 mil toneladas em 2000 para 134.684 toneladas em 2018.

Do total de azeite produzido em Portugal, 72% era virgem e virgem extra em 2005 e foi 95% em 2017, ano em que houve uma produção “residual” de azeite de menor qualidade. Atualmente, Portugal tem 462 lagares de azeite, menos 526 do que em 1997, quando havia 988, e quase metade (217) está na região Centro, 118 no Norte, 118 no Alentejo, oito no Algarve e apenas um na área de Lisboa. Apesar do número de lagares ter “diminuído drasticamente” para menos de metade em 20 anos, “assistimos a um aumento da quantidade e a uma melhoria na qualidade” do azeite produzido em Portugal.

Dos 64 países produtores de azeite, Portugal é o que “tem os melhores recursos para produzir de forma eficiente” devido a vários fatores, como o tamanho e as características inovadoras das explorações, disponibilidade de água, momento de maturação do fruto e o elevado nível tecnológico dos lagares que “são os mais modernos do mundo”. “Esta situação ocorre, sobretudo, na área de influência do projeto Alqueva”, no Alentejo, frisa o estudo.

No último triénio, o setor do azeite deu um “importante contributo para o saldo da balança comercial” portuguesa ao gerar “um volume de negócios superior a 620 milhões de euros”. Trata-se de “um valor 2,5 vezes superior” ao volume de negócios do triénio 2010, 2011 e 2012 e de “cerca de 9% do valor da produção agrícola nacional”.

As exportações portuguesas de azeite têm crescido “de forma muito marcada nos últimos anos” e atingiram quase 500 milhões de euros em 2017, “colocando Portugal como 5.º maior exportador mundial de azeite“. Também é “um setor empregador, resiliente e que investe”, indica o estudo, referindo que os projetos já aprovados no setor olivícola no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 representam um investimento total de quase 675 milhões de euros, repartidos por cerca de 4.000 projetos.

Fonte: Observador

ASAE apreende azeite falsificado

  • Monday, 25 November 2019 10:23

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou uma operação de fiscalização direcionada ao combate à fraude alimentar, em Elvas, na qual apreendeu azeite falsificado. 

A operação foi desenvolvida no âmbito de um inquérito crime em investigação por suspeita de falsificação de azeite, "tendo sido dado cumprimento a três mandados de busca e apreensão domiciliários, nove mandados não domiciliários, dirigidos a dois armazéns e sete veículos, e de pesquisa informática", revela a ASAE em comunicado enviado este sábado às redações.

Nesta ação, prossegue a Autoridade, foram apreendidos 234 garrafões de cinco litros de azeite rotulados como 'Azeite Virgem' e 100 litros de 'azeite virgem' a granel. 

Foram ainda apreendidas uma pistola Beretta de calibre 6.35 mm, uma pistola de alarme de calibre 8 mm, uma arma branca com lâmina superior a 10 centímetros e "diversa documentação relacionada com os factos da investigação".

O valor total da apreensão ronda os cinco mil euros. 

Fonte: País ao Minuto

A DECO registou no âmbito da iniciativa "#plasticoamais" 835 denúncias de embalagens com excesso de plástico. A associação já marcou 10 reuniões com marcas para reivindicar estas queixas.

A iniciativa “#plasticoamais” desenvolvida pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), recolheu um total de 835 denúncias de consumidores sobre produtos com excesso ou injustificada embalagem de plástico.

Quando se assinala a Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, a DECO divulgou esta quinta-feira um balanço da campanha, lançada em 5 de junho, que revela que 41,05% das denúncias visaram a embalagem de produtos frescos (legumes e frutas) e 19,35% foram relativas produtos secos de mercearia como grão e arroz. A percentagem mais baixa (1,96%) diz respeito aos produtos de limpeza.

As páginas das redes sociais que serviram de suporte à iniciativa tiveram cerca de 5.350 consumidores envolvidos. Na sequência das denúncias recolhidas na campanha, a DECO efetuou 10 reuniões com empresas para reivindicar soluções de redução de embalagens.

Fonte: Observador