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A Unidade Regional do Centro da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizou estabelecimentos de restauração e bebidas, de diversão noturna e outras atividades económicas similares na Região da Cova da Beira (Castelo Branco), a que chamou Operação Estrela.

Fiscalizaram 73 operadores económicos, tendo instaurado um processo-crime por usurpação de direitos de autor e 18 processos de contraordenação. As principais infrações foram "o incumprimento dos requisitos de higiene, a venda de bebidas alcoólicas a menores, a falta de manutenção de extintores, a inexistência de título habilitante para o exercício da atividade e de implementação do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos). Muitos não tinham o livro de reclamações, uma placa identificativa de empreendimento turístico e os avisos obrigatórios.

Identificaram dois menores de idade por consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimento de diversão noturna, facto que foi comunicado aos pais ou aos seus representantes legais, como é da lei quando encontram alguém com menos de 18 anos a beber álcool.

O objetivo destas ações é contribuir para "a redução do consumo nocivo de álcool entre os adolescentes" e garantir "a livre concorrência e a segurança alimentar e da defesa dos consumidores.

Fonte: Diário de Notícias

Entrou em vigor no dia 20 de maio de 2019 o novo sistema europeu de rastreabilidade e de elementos de segurança para os produtos do tabaco, uma das principais medidas a nível da união Europeia na luta contra o comércio ilícito de produtos do tabaco.

Com este sistema os consumidores encontrarão brevemente novas marcações de rastreabilidade nos maços de tabaco e nas embalagens de tabaco de corte fino para cigarros de enrolar.

As marcações de rastreabilidade permitirão às autoridades nacionais fazer a localização e o seguimento dos maços de tabaco e de tabaco de enrolar em toda a cadeia de abastecimento legal na UE. Além disso, os elementos de segurança permitirão às autoridades públicas e aos cidadãos determinar se um produto de tabaco existente no mercado é genuíno ou ilícito.

Para saber mais consulte o portal da rastreabilidade.

Fonte: Direção-Geral da Saúde

Pais e crianças com idades entre os 10 e os 43 anos foram transportados esta tarde de domingo para o Hospital Santos Silva, em Gaia, com uma intoxicação alimentar.

Após um torneio de karaté no Pavilhão Municipal da Lavandeira, em Oliveira do Douro, 14 pessoas, entre pais e crianças, sentiram-se mal e foram transportadas para o hospital com uma intoxicação alimentar.

O torneio decorreu durante a manhã e, posteriormente, o arroz de pato para o almoço, que foi servido no mesmo espaço, terá deixado várias pessoas indispostas.

O alerta foi dado às 16h36 e no local, para além dos Bombeiros Voluntários de Avintes, estiveram elementos dos Bombeiros de Coimbrões e INEM de Espinho.

Fonte: Jornal de Notícias

Uma agência francesa de segurança alimentar alertou para os possíveis riscos de saúde associados ao consumo de marisco contaminado com neurotoxinas, designadamente pinatoxinas (PnTXs).

A ANSES, Agência Francesa de Alimentação, Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança, observou as PnTXs, uma família de biotoxinas marinhas detetadas em mexilhões de lagoas do Mediterrâneo.

Após esta análise, a agência sugere que as PnTXs sejam acrescentadas nos parâmetros de monotorização em zonas de produção de marisco. Devem também ser estudados os níveis de exposição destes contaminantes em níveis seguros para o consumidor.

Estudos experimentais em ratos mostram que a ingestão de altas doses de pinotoxina podem causar efeitos agudos tóxicos, tornando-se fatais. Até à data, não existem casos reportados de humanos com envenenamento por pinotoxina em França e no mundo.

Existem vários tipos de pinatoxina, nomeadamente Pinatoxina A, Pinatoxina B ou C, Pinatoxina D, Pinatoxina E, Pinatoxina F, Pinatoxina G e Pinatoxina H. Em França, a mais comummente detetada é a Pinatoxina G.

Por este motivo, as autoridades definiram um valor máximo de 0,13 µg PnTX G por quilograma de peso corporal, sendo que uma porção padrão de marisco ronda os 400 gramas.

Saiba mais aqui.

Fonte: Food Safety News

Os cientistas têm vindo a recorrer ao som para tornar o sabor dos alimentos melhor. Isto poderá ajudar os inovadores do setor a criar alimentos saudáveis de sabor excelente graças à música. O som de facto influencia o sabor e as mais recentes evidências apontam para implicações positivas na indústria alimentar.

Charles Spence é professor de psicologia experimental na Universidade de Oxford e a sua investigação foca-se precisamente nesta associação alimento e som. Sem dúvida, Charles afirma que 'O som afeta o sabor de variadas formas. Quando existe demasiado ruído, certos sabores não se distinguem'.

A nossa percepção muda e torna-nos susceptíveis a esquemas de marketing, tais como o aumento da probabilidade de compra de vinho francês quando música francesa toca de fundo ou o aumento do desejo por paella quando de fundo soa flamenco espanhol.

Além dos efeitos relatados, somos sujeitos a uma transferência hedonística em que o ambiente ou experiência positiva em torno do produto em venda, cria um valor acrescentado, estimulando a compra.

Considerando as informações mencionadas, surge uma nova área de interesse para os cientistas designada tempero sonoro. No fundo, a música é desenhada para servir um propósito, potenciar determinado sabor, textura, aroma ou sensação de um alimento.

Os menus musicais incluem sons agudos associados ao sabor doce e sons mais graves associados a um sabor azedo, por exemplo. Para experimentar, por favor, clique aqui.

Até agora, este tipo de experiência encontrava-se limitada a restaurantes de alto gabarito. Recentemente, a equipa de Spence trabalhou com a British Airways para desenvolver o Menu Sound Bite, o que revela a utilização desta ferramenta essencial para qualquer tipo de alimento num futuro próximo.

Algumas marcas já começaram inclusive a distribuir áudio através de apps sensoriais. No início deste ano, a equipa de Spence também desenhou experiências de som-alimento para marcas de cerveja e de chocolate.

Fonte: Food Navigator

Esta semana, a polícia irlandesa (The Gardai) investigou sete locais entre eles quintas, casas e edifícios comerciais como parte da investigação de fraude alimentar relacionada com a utilização de carne de cavalo.

A situação investigada envolveu práticas fraudulentas, nomeadamente no que toca à adulteração de passaportes de identificação e à introdução de microchips de localizações fictícias de cavalos destinados a abate.

O sistema de controlo veterinário irlandês obedece aos requisitos de segurança alimentar europeus pelo que na presença de um equídeo em matadouro, o animal deve ser analisado pelo veterinário oficial e respetiva equipa técnica.

Se a informação da base de dados diferir da informação contida no passaporte ou microchip do animal, este deve ser excluído e consequentemente não abatido. As investigações encontram-se ainda em decurso.

Entretanto, as autoridades em França detetaram um outro esquema de fraude alimentar, onde a qualidade de carne picada congelada destinada a associações de ajuda a desfavorecidos apresentava não conformidades tais como o excesso de gordura e defeitos de composição comparativamente aos requisitos legais.

Em ambos os casos, a fraude é grave e pode ocorrer por duas rações. Por um lado, o próprio animal pode estar doente ou contaminado e sendo necessário assegurar a viabilidade económica do produto, ocorre a falsificação de documentos para possibilitar a entrada deste na cadeia alimentar.

Por outro, no caso do outro esquema de fraude alimentar, a lista de ingredientes pode não estar declarada no rótulo, ou seja, a carne é picada e misturada com outras carnes mais baratas para que o consumidor não consiga detetar diferenças de sabor e/ou textura.

Saiba mais aqui.

Fonte: Food Safety News

O risco de intoxicação por histamina, também conhecida por intoxicação escombroide, pode aumentar na Europa se, no futuro, as tendências comerciais continuarem neste sentido, de acordo com investigadores.

Os cientistas fazem esta observação no jornal Eurosurveillance a propósito de uma investigação de um surto em atum em França no ano de 2017.

A contaminação por histamina geralmente ocorre devido a inadequada refrigeração do peixe, e pode dar-se em qualquer etapa da cadeia alimentar. Uma vez formada, não pode ser destruída por confeção, fumagem ou congelação.

O risco de intoxicação por histamina pode aumentar nos anos vindouros de acordo com a previsão dos cientistas pois a importação de atum fresco europeu aumentou em média 5%/ano entre 2011 e 2015.

De acordo com a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença (ECDC), foram reportados 599 surtos na União Europeia desde 2010 até 2017. A intoxicação por histamina atingiu o seu máximo de incidência em 2017, com 117 surtos que envolveram 572 pacientes, maioritariamente em França e Espanha.

Itália efetuou os últimos dez alertas de intoxicação escombroide em peixe oriundo de Espanha, Sri Lanka e Índia através do portal RASFF, tendo sido emitido o mais recente alerta este mês.

A intoxicação por histamina é uma reação semelhante à alérgica e é causada por ingerir peixe ou alimentos fermentados com elevada concentração de histamina. Peixes escombroides tais como atum e cavala, assim como outros não-escombroides como sardinha e arenque estão comummente implicados.

Fonte: Food Safety News

Quer produzir mirtilo?

  • Wednesday, 12 June 2019 10:56

A DGAV divulga mais uma ficha técnica, desta vez, a “Ficha técnica para a produção, controlo e certificação de material de propagação de Mirtilo, Vaccinium L.”, onde constam os procedimentos para implementação da certificação.

Fonte: DGAV

Três pessoas morreram em Inglaterra devido a listeriose causada pela ingestão de sandes pré-embaladas contaminadas e vendidas em hospital.

Foram detetados seis casos de infeção por Listeria em pacientes hospitalares, não existindo outros casos assinalados na Escócia ou em Gales. As sandes e saladas foram removidas e a organização responsável The Good Food Chain interrompeu voluntariamente a sua produção no decurso das investigações.

As 3 mortes ocorreram em Manchester University NHS Foundation Trust e em Aintree University Hospital NHS Foundation Trust em Liverpool.

As autoridades de saúde pública e de segurança alimentar, assim como as autoridades locais investigaram a causa raiz das infeções por Listeria nas referidas sandes.

A estirpe associada ao surto foi detetada através de um resultado positivo a carne distribuída pelo fornecedor North Country Cooked Meats, que igualmente interrompeu a sua produção.

Fonte: Food Safety News

O Brasil reabriu o seu mercado de carne bovina aos Estados-Unidos em Agosto de 2016. Esta decisão teve por base a mais recente classificação atribuída aos Estados-Unidos pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), considerando-o um país de risco insignificante para a Encefalopatia Bovina Espongiforme (BSE).

Contudo, uma vaca foi encontrada no estado de Mato Grosso com sinais de doença, nomeadamente a doença das vacas loucas ou, como referido, BSE. Perante este cenário, o Brasil possuí agora um problema interno de segurança alimentar e animal.

O Ministério da Agricultura Brasileiro confirmou a descoberta deste caso atípico numa vaca de 17 anos na sexta, dia 31 de Maio. Após análise cuidada, a carcaça da vaca foi incinerada e o Ministro da Agricultura assegurou que nenhuma parte do animal havia afetado a segurança da cadeia alimentar.

A distribuição de carne foi temporariamente suspendida em conformidade com os protocolos de quarentena e sanitários entre o Brasil e a China, assinados em 2015. A China é o principal parceiro comercial do país sul-americano.

Fonte: Food Safety News