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Centro de Controlo e Prevenção de Doença (CDC) alerta que durante a lavagem, os líquidos originários do frango cru podem espalhar-se na cozinha e contaminar outros alimentos, utensílios e bancadas.

Além disto, a CDC reforça que o método mais eficaz para eliminar os germes é a confeção homogénea da carne. Analogamente, não se deve lavar carne de aves ou outro tipo de carnes, ovos, antes de cozinhar.

Saiba mais sobre este tópico na seção de recomendações da CDC, aqui

Fonte: Quality Assurance & Food Safety

Antigamente, o pão de grão germinado era relegado para lojas de venda de produtos saudáveis. Contudo, este readquiriu destaque em prateleiras dos supermercados face à procura dos consumidores por alimentos promotores de saúde e ingredientes processados através de métodos naturais.

Entre 2006 e 2011, o aumento médio de lançamento de produtos à base de grãos germinados foi de 14% enquanto que entre 2012 e 2016, esse mesmo aumento fixou-se nos 26%.

Com o aumento da disponibilidade de ingredientes germinados, mais marcas têm vindo a apostar no seu uso. Assim, os vendedores tornam-se familiarizados com este tipo de produtos, aumentando a aceitação destes pelo cliente através da sua colocação nas prateleiras de supermercado.

Historicamente, a germinação é um fenómeno natural que resulta da exposição do grão às condições climatéricas após colheita. No entanto, na cadeia alimentar moderna os grãos foram divididos em duas categorias: viáveis e não viáveis.

Os grãos viáveis, isto é, germináveis, foram plantados como sementes e posteriormente tratados com altas temperaturas para evitar qualquer viabilidade e com o objetivo de serem integrados numa massa homogénea.

A insurgência da germinação veio agora criar uma terceira categoria de semente: grãos viáveis destinados a serem consumidos na sua forma germinada. Isto significa a germinação intencional através de processo controlado, considerando as variáveis humidade, temperatura e tempo e simultaneamente assegurando a segurança alimentar da sua ingestão.

Este tipo de produto enquadra-se entre o estado de grão e de nova planta e, por isso, requere uma avaliação apropriada das suas vantagens e desvantagens.

Durante a germinação, o grão sofre uma série de reações bioquímicas que alteram a sua composição nutricional, apresentando benefícios. As macromoléculas são quebradas, aumentando a disponibilidade de micronutrientes e diminuindo a quantidade de antinutrientes, na maioria dos casos.

Apesar das vantagens nutritivas e de inovação de produtos que os grãos germinados proporcionam, os profissionais de saúde relembram a importância do consumo de grãos integrais sobrepondo a questão do estado de germinação da semente.

Fonte: Today's Dietitian

A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira que vai adotar uma metodologia comum de avaliação do desperdício alimentar em toda a Europa.

A medida pretende apoiar os Estados-Membros na “quantificação do desperdício alimentar em cada fase da cadeia de abastecimento alimentar”.

“O desperdício de alimentos é inaceitável num mundo onde milhões de pessoas continuam a sofrer de fome e onde nossos recursos naturais, que tornam a vida humana e o bem-estar possíveis, estão a tornar-se cada vez mais escassos. É por isso que definimos a prevenção do desperdício alimentar como uma prioridade na construção de uma economia circular e de uma sociedade sustentável”, afirma Frans Timmermans, primeiro vice-presidente da Comissão Europeia.

Através da aplicação de uma definição comum de desperdício alimentar, a Comissão refere que a metodologia permitirá uma monitorização coerente dos níveis de desperdício alimentar em todos os países da União Europeia.

Como lembra a Comissão Europeia, a prevenção do desperdício alimentar está identificada como uma das áreas prioritárias no Plano de Ação da Economia Circular abraçado pela Comissão no final de 2015.

Fonte: Hipersuper

A China, responsável por metade dos suínos do mundo, identificou a primeira ocorrência da gripe suína africana em agosto de 2018, numa fazenda com menos de 400 porcos nos arredores de Shenyang. Morreram 47 suínos devido à doença contagiosa viral, provocando medidas de emergência como o abate em massa e um bloqueio para impedir o transporte de gado. Depois de alguns dias, um aviso do governo declarava que o surto tinha sido "efetivamente controlado".

Era tarde demais. A doença já se tinha tornado literalmente viral e se espalhado por centenas de quilómetros com animais doentes, contaminando alimentos, e espalhando-se através do pó transportado nos pneus de caminhões e nas roupas. Nove meses depois, o contágio espalhou-se por todo o país, cruzou fronteiras com a Mongólia, o Vietname e o Camboja, e deu impulso aos mercados de carnes globalmente.

Enquanto estimativas oficiais indicam um milhão de porcos abatidos, os dados de abate sugerem que um número 100 vezes maior será eliminado do rebanho de 440 milhões de suínos da China em 2019, o "ano do porco" do zodíaco chinês. O Departamento de Agricultura dos EUA projetou em abril uma redução de 134 milhões de cabeças - equivalente a toda a produção anual de suínos nos Estados Unidos - e a pior queda desde que o departamento começou a recolher os dados do segmento na China em meados da década de 1970.

"É uma situação sem precedentes", disse Arlan Suderman, economista-chefe da INTL FCStone, que analisa os mercados de commodities há quase quatro décadas. "Isto vai ter impacto nos preços dos alimentos globalmente."

O surto da febre suína africana que se espalha pela Ásia é inegavelmente preocupante, matando praticamente todos os porcos que infeta com uma doença hemorrágica que lembra o ébola em humanos. Não há dados sobre infeção de humanos.

A morte dos porcos é especialmente crítica para a China, cuja indústria suína movimenta 128 mil milhões de dólares, com o terceiro maior consumo per capita do mundo.

Os preços da carne suína na China nos grossistas apontam para uma subida de 21% na comparação anual, e também subiram nos EUA e na União Europeia depois de os processadores terem enviado mais produtos para a China. O preço do bacon em Espanha aumentou cerca de 20% em março, enquanto o da carne de porco subiu 17% na Alemanha, segundo a Interporc, uma associação industrial com sede em Madrid.

Fonte: Jornal de Negócios

Organizações da sociedade civil, tais como a Organização Europeia do Consumidor (BEUC) e a Defesa de Segurança Alimentar Europeia (SAFE) exigem a remoção do dióxido de titânio (E171) da lista da UE de aditivos alimentares permitidos.

Na carta dirigida à Comissão Europeia e, particularmente, ao vice-presidente Jykri Katainen é mencionado que após a publicação de um decreto de suspensão da utilização do E171 em França, os restantes elementos europeus merecem o mesmo nível de alta proteção.

Agência Internacional para Investigação do Cancro (IARC) classificou o dióxido de titânio como um possível carcinógeno humano. Contudo, mais estudos são necessários para esclarecer a segurança do aditivo.

O E171 é um corante sem valor nutricional, sendo maioritariamente usado em doces, pastilhas elásticas, produtos confecionados em forno e molhos para proporcionar um efeito final branco, opaco e macio.

De acordo com a legislação UE, um aditivo alimentar pode apenas ser autorizado se o seu uso for seguro, tecnologicamente justificado, não induzindo em erro o consumidor sobre os seus benefícios ou vantagens.

Assim, a notificação francesa baseada no princípio da precaução será avaliada a 13 de Maio de 2019 pelo Painel de Plantas, Animais, Alimentos e Rações da Comissão Europeia, pelo que as organizações envolvidas na escrita da presente carta apelam à sua aprovação e extensão aos restantes países UE.

Fonte: Food Navigator

Os portugueses demonstram uma preocupação cada vez maior no que à alimentação saudável diz respeito. Segundo o estudo ShopperTrends, da Nielsen, 74% dos portugueses procuram ter uma alimentação mais saudável. Para atingirem esse objetivo, uma das principais medidas que tomam (em 2º lugar neste ranking) é o consumo de mais frutas, vegetais e leguminosas.

O consumo de Frutas e Legumes em Portugal tem vindo a aumentar ao longo dos anos de uma forma clara. A tendência aponta para uma diminuição dos lares que consomem menos Frutas e Legumes, ao passo que têm aumentado aqueles em que as Frutas e Legumes têm maior peso, assistindo-se assim a uma transferência de consumo dos primeiros para os segundos.

Verificam-se crescimentos significativos em frutas como a banana e em legumes como as cebolas e as cenouras. Também os produtos de 4ª e 5ª Gama (legumes, vegetais e saladas embalados, lavados e prontos a consumir) apresentam um excelente dinamismo, assim como os Frutos Secos.

Segundo Andreia Carvalho, Analytics Consultant CPS da Nielsen, “a percentagem de portugueses que procuram ter uma alimentação mais saudável aumenta de ano para ano, assim como a introdução de Frutas e Legumes nos seus hábitos de consumo. Por essa razão, temos todos os motivos para acreditar que esta continuará a destacar-se como uma forte tendência no mercado nacional”.

Consumo de Frutas e Legumes mais importante para os séniores

Tendo em conta estes pressupostos, a Nielsen, a partir do seu Painel de Lares, segmentou, nesta análise, os lares em 4 grupos, de acordo com o seu gasto em Frutas e Legumes. Observou-se então que existe um grupo de lares em que as Frutas e Legumes têm um maior peso na cesta de compras. Esse grupo é constituído por um perfil mais sénior, com um agregado menor e sem crianças no lar. Este segmento, de menor dimensão (19%) e mais envelhecido, é aquele que concentra o maior gasto em Frutas e Legumes (36%), mostrando preocupar-se com a saúde e tendo uma cesta composta maioritariamente por produtos frescos.

Perfil jovem com crianças com menor peso de Frutas e Legumes

O segmento com menor percentagem de Frutas e Legumes na sua cesta corresponde a um perfil mais jovem, com um agregado de maior dimensão e com crianças no lar. Apesar de também comprarem produtos frescos, a sua cesta de compra inclui, de uma forma significativa, produtos de conveniência (mais práticos, que facilitam o seu dia-a-dia) e de indulgência (que lhes oferecem momentos de satisfação). Este é um perfil de famílias com vidas mais ativas, que se permitem a momentos de indulgência e que procuram produtos que lhes façam poupar algum tempo para as atividades de que mais gostam (note-se que, segundo o Índice de Confiança da Nielsen, a principal preocupação dos portugueses, para além da saúde, é o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional). Os hipermercados possuem mais relevância para este comprador, por comparação ao segmento anterior mais envelhecido.

A fonte desta análise é o Painel de Lares da Nielsen, composto por uma amostra de 3.000 lares de Portugal Continental, que registam os produtos de Grande Consumo que adquirem em qualquer canal de compra, numa recolha regular e contínua das compras via scanner. Esta amostra é demográfica e geograficamente representativa, retratando os 3,9 milhões de lares existentes em Portugal Continental e permitindo assim obter insights sobre o comportamento de compra e o perfil das famílias portuguesas.

Fonte: Grande Consumo

O pau-de-cabinda [Pausinystalia yohimbe (K. Schum) Pierre ex Beille] e as suas preparações foram incluídos na parte A do anexo III do Regulamento (CE) n.º 1925/2006, o que implica que a sua utilização nos alimentos será proibida.

Assim, a partir de 14 de Maio de 2019 não podem ser fabricados em Portugal e na UE géneros alimentícios com esta substância.

De igual modo, a partir dessa data, não podem ser importados para a UE este tipo de alimentos. Apenas é permitida a entrada de remessas expedidas com data de 14/5/2019 ou anterior.

Os alimentos com pau de cabinda ou suas preparações legalmente colocados no mercado nacional antes de 14 de maio de 2019, podem ser comercializados até ao fim das suas existências.

Consulte o Reg. (UE) 2019/650 da Comissão de 24 de abril de 2019 que altera o anexo III do Regulamento (CE) n.º 1925/2006 no que se refere ao pau-de-cabinda [Pausinystalia yohimbe].

Para esclarecimentos adicionais envie email para This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it..

Fonte: DGAV

Do total das amostras analisadas, 93,1% estavam conformes, ou seja, sem resíduos, ou, com resíduos abaixo dos LMR. Amostras com resíduos representaram 49,7% das amostras analisadas, sendo que em 43,4% das amostras, os resíduos detetados estavam a níveis inferiores aos LMR.

Não foram detetados resíduos de pesticidas nos alimentos para bébés ou alimentos de origem animal testados.

Do total de amostras provenientes de países terceiros (67 amostras integradas no Programa + 65 amostras colhidas no âmbito do Controlo oficial à importação), 12 amostras, representando 9,1% apresentavam resíduos em infração os LMR do(s) pesticida(s) presente(s).

Produtos não conformes provenientes dos controlos à importação realizados nos postos fronteiriços foram rejeitados à entrada do território não tendo sido colocados em livre prática no mercado nacional.

Consulte aqui o relatório.

Fonte: DGAV e AgroPortal

Graças aos avanços tecnológicos no design de equipamentos higiénicos em contato com os alimentos (limpeza no local), inovações nos equipamentos de produção (implementação do aço inoxidável) e melhorias nos utensílios de preparação, muitas superfícies de contato são agora menos propensas a permitir o acumulo de resíduos potencialmente prejudiciais.

Contudo, impedir o crescimento de bactérias, fungos, vírus e outros organismos envolvidos na deterioração em superfícies é um desafio premente num contexto de segurança alimentar mais elevado. Equipamentos e utensílios contaminados continuam a ser uma das causas principais de surto nos Estados Unidos, por exemplo.

De acordo com as normas de procedimentos operacionais aplicáveis à indústria alimentar, os desinfetantes devem ser utilizados em conjunto com detergentes e água com o objetivo de eliminar patogéneos em superfícies de contato com alimentos (tábuas de corte, mesas de preparação, facas, lavatórios, balanças, termómetros, embalagem, entre outros).

As regras da Food and Drug Administration (FDA) estabelecem que os desinfetantes devem destruír 99,999% de bactérias potencialmente perigosas em 30 segundos, numa única aplicação. Devem também ser estáveis em várias condições ambientais e ter um baixo nível de toxicidade.

A eficácia de aplicação depende de uma série de fatores incluindo a concentração do desinfetante (ppm), a temperatura da solução, o tempo de contato, o pH e dureza da água usada, limpeza, tipo de material, carga bacteriana e o tipo de microrganismo presente.

Assim, os agentes de desinfeção mais frequentes são o cloro, compostos de amónio quaternário, iodóforos e ácidos peroxiacéticos, sendo o cloro o mais eficaz, de baixo custo e mais vezes escolhido em detrimento de outros.

Os típicos compostos de cloro resumem-se a cloro líquido, hipocloritos, cloraminas inorgânicas e cloraminas orgânicas e uma vez que estas soluções são altamente corrosivas, não devem ser usadas em superfícies que enferrujem com facilidade.

Em alternativa, os compostos de amónio quaternário são inodoros, não mancham, assim como não são corrosivos e apresentam baixa toxicidade.

De uma perspetiva económica, os iodóforos são caros e podem manchar superfícies, sobretudo plásticos.

Os ácidos peroxiacéticos, ao contrário dos métodos de limpeza e desinfeção habituais, tem a capacidade de eliminar biofilmes.

É imperativo considerar todas as variáveis descritas, maximizando desse modo a eficácia do desinfetante selecionado e permitindo assegurar que aos consumidores apenas chegam alimentos seguros como resultado de um plano de desinfeção apropriado.

Fonte: Food Quality and Safety

Os habituais sacos e embalagens para fruta e legumes serão proibidos em 2020. Em Valência nascem os sucessores: plásticos biodegradáveis feitos com desperdício alimentar. Chegam este ano aos hipermercados de Portugal.

Em quase tudo é um saco como os outros: leve, transparente e resistente para pesar fruta e legumes. Mas na sua essência é totalmente diferente porque é feito com soro de leite, em vez de petróleo. E se à receita forem acrescentadas cascas de amêndoa moídas, este bioplástico torna-se mais consistente e apto para ser moldado em cuvetes ou outras embalagens.

Criar um bioplástico a partir de desperdícios da indústria alimentar como o soro de leite — e não produtos como cana de açúcar, batata ou beterraba que se destinam à alimentação humana — era parte da missão do projeto YPACK, financiado pela União Europeia e que junta um consórcio de universidades e empresas.

Esse bioplástico tinha também de ser biodegradável e compostável, ou seja, capaz de sofrer uma decomposição biológica como os resíduos orgânicos.

Assim, pretende-se testar a sua produção numa escala industrial e colocá-la no mercado, garantindo que uma empresa que hoje produza plástico a partir de petróleo seja capaz de aplicar a nova receita mudando apenas a matéria-prima.

Fonte: Expresso