Esta semana, a polícia irlandesa (The Gardai) investigou sete locais entre eles quintas, casas e edifícios comerciais como parte da investigação de fraude alimentar relacionada com a utilização de carne de cavalo.
A situação investigada envolveu práticas fraudulentas, nomeadamente no que toca à adulteração de passaportes de identificação e à introdução de microchips de localizações fictícias de cavalos destinados a abate.
O sistema de controlo veterinário irlandês obedece aos requisitos de segurança alimentar europeus pelo que na presença de um equídeo em matadouro, o animal deve ser analisado pelo veterinário oficial e respetiva equipa técnica.
Se a informação da base de dados diferir da informação contida no passaporte ou microchip do animal, este deve ser excluído e consequentemente não abatido. As investigações encontram-se ainda em decurso.
Entretanto, as autoridades em França detetaram um outro esquema de fraude alimentar, onde a qualidade de carne picada congelada destinada a associações de ajuda a desfavorecidos apresentava não conformidades tais como o excesso de gordura e defeitos de composição comparativamente aos requisitos legais.
Em ambos os casos, a fraude é grave e pode ocorrer por duas rações. Por um lado, o próprio animal pode estar doente ou contaminado e sendo necessário assegurar a viabilidade económica do produto, ocorre a falsificação de documentos para possibilitar a entrada deste na cadeia alimentar.
Por outro, no caso do outro esquema de fraude alimentar, a lista de ingredientes pode não estar declarada no rótulo, ou seja, a carne é picada e misturada com outras carnes mais baratas para que o consumidor não consiga detetar diferenças de sabor e/ou textura.
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Fonte: Food Safety News