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Portugueses apelam à proximidade dos ecopontos e a incentivos para reciclagem

  • Monday, 13 December 2021 12:26

Cerca de 14% da população portuguesa ainda não tem hábitos de reciclagem – é o que indica a terceira vaga do estudo “Radar da Reciclagem” da Sociedade Ponto Verde (SPV).

A principal barreira apontada pelos inquiridos nesta análise passa pela distância da habitação até ao ecoponto mais próximo (60%), sendo que, cerca de dois terços, afirma que faria a separação destes resíduos caso tivesse um ecoponto a menos de 50 metros da sua casa.

A oferta de incentivos (69%) que podem ser monetários, fiscais ou na forma de vales/descontos, a realização de melhorias nos equipamentos de separação de resíduos no exterior das habitações (50%) e uma maior credibilidade no processo de reciclagem (43%), são soluções que segundo os mesmos, os fariam considerar e alterar os seus comportamentos de reciclagem.

Embora 65% da população considere que reciclar é fácil, a análise revela que 40% dos portugueses não estão ainda completamente esclarecidos sobre esta temática. A distinção do ecoponto correto para a colocação das várias embalagens é a maior dúvida corrente, tendo sido mencionada por 62% dos inquiridos que se dizem não totalmente esclarecidos. Neste ponto, destacam-se, em particular, mulheres com idades entre os 25/34 anos, residentes na Grande Lisboa.

Em contrapartida, são os indivíduos do género masculino, entre as faixas etárias mais jovens (15/44 anos), residentes na região Sul do país, que se dizem totalmente esclarecidos sobre a Reciclagem.

“Estes resultados levam-nos a concluir que há ainda um caminho a percorrer para continuarmos a assistir à mudança de comportamentos que levem a um maior aumento nas taxas de separação e reciclagem de embalagens em Portugal”, afirma Ana Isabel Trigo Morais, CEO da SPV, acrescentando que “é essencial que se continue a atuar em rede com todos os agentes económicos e em grande proximidade nas comunidades, a criar novas ideias e modelos que incentivem a reciclagem de embalagens e a desenvolver campanhas de comunicação que continuem a sensibilizar e a esclarecer as dúvidas que ainda persistem.”

Fonte: Greensavers