A abordagem “Uma Só Saúde” deverá ser multissectorial, integrativa, reconhecendo a íntima relação entre pessoas, animais, plantas e o seu ambiente compartilhado.
As alterações climáticas e a exploração de recursos pelo homem têm criado muitos obstáculos à resiliência natural de muitas espécies enquanto criam oportunidades de expansão para outras.
A interface entre populações diferenciadas e o papel de espécies selvagens, enquanto intermediários e reservatórios de agentes zoonóticos, bem como a transmissão reversa, através da disseminação acidental de vírus do homem para animais domésticos e em cativeiro e em populações fragilizadas, determina a necessidade de se manter o equilíbrio e a sustentabilidade das populações salvaguardando a produtividade e fomentando a exploração sustentável dos recursos animais, dos agrossistemas e dos espaços naturais, o que se torna crucial para proteger a Saúde Pública, a saúde dos animais e o equilíbrio do meio ambiente.
Veja o contributo (vídeo) da Professora Mónica Cunha da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas (cE3c).
Fonte: DGAV