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Como ler o rótulo de uma garrafa de vinho

  • Monday, 16 January 2023 10:47

Portugal é um país muito conhecido pelos seus vinhos, por isso é importante perceber o seu rótulo e aquilo que contêm. Saiba o que é ou não obrigatório neste espaço dedicado a responder às dúvidas dos consumidores.

Portugal é um grande e reconhecido produtor de vinho, mas será que os consumidores sabem interpretar o rótulo de uma garrafa? O Expresso dá uma ajuda.

No rótulo das garrafas de vinho é obrigatório constar a marca, ou o nome comercial do vinho, que nem sempre está em formato escrito, pode ser também figurativo.

Junto da marca, tem que estar designada a região a que o vinho pertence. Pode ser de “Denominação de Origem Controlada”, sendo colocado “DOC Douro”, por exemplo. Pode também ser um vinho regional e por isso na garrafa tem de dizer, por exemplo “Vinho Regional Alentejano” ou pode ainda constar apenas: “Produto de Portugal”; “Vinho de Portugal” ou “Produzido em Portugal”.

O nome do produtor do vinho também tem de estar escrito no rótulo, a par com o município e o país da sua sede.

As garrafas com o tamanho standard têm sempre uma quantidade de vinho de 0,75 litros, mas como há garrafas de diferentes tamanhos, é obrigatório que o volume nominal esteja expresso na garrafa.

O teor alcoólico também tem de estar indicado em percentagem de volume (% vol).

O lote, onde consta qual o vinho e a sua origem, também tem de estar indicado, seja no rótulo principal, ou no contra-rótulo.

A presença de sulfitos, que são sais do ácido sulfuroso também são obrigatórios, caso tenham concentrações superiores a 10 mg/kg ou 10 mg/l.

Quanto às informações complementares que não são obrigatórias, as garrafas de vinho podem conter o ano de colheita, que significa que pelo menos 85% do vinho provém de uvas colhidas no ano indicado. Também se pode acrescentar o tipo de vinho que pode ser branco, tinto ou rosé.

Pode também ser indicado quais as castas utilizadas, que dependem mesma regra do ano de colheita, ou seja, 85% das uvas utilizadas têm de pertencer à mesma casta para ser considerado um vinho monocasta.

E pode ainda conter características específicas do vinho, como sugestões de comida que o vinho pode acompanhar, se precisa de decantação e qual o modo de conservação mais indicado.

Apesar de ser obrigatório por lei os géneros alimentícios embalados conterem a lista de ingredientes, incluindo os aditivos e a declaração nutricional, os vinhos não estão incluídos e a grande maioria opta por não colocar estas informações nos rótulos.

Fonte: Expresso