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Uma equipa de investigadores extraiu grânulos de amido preservados em metástases rochosas, descobrindo assim como era a dieta no passado e ajuda a estudar o papel das plantas na dieta humana.

Veja o artigo aqui.

Fonte: Sapo.pt

Capacitar os agricultores, os povos indígenas, as comunidades locais e os cientistas para conservar e utilizar os recursos genéticos é a chave para sistemas agro-alimentares resilientes

 

 A diversidade genética é fundamental para a criação de sistemas agro-alimentares mais resistentes que suportem desafios como a alteração dos padrões climáticos. Uma vez que 80% dos alimentos que consumimos são de origem vegetal, a preservação de uma vasta gama de materiais genéticos permite aos agricultores cultivar culturas e variedades adaptadas aos seus ambientes locais, melhorando a segurança alimentar e os meios de subsistência.

 Dado que o mundo enfrenta uma fome, uma subnutrição e uma pobreza generalizadas, exacerbadas pela perda de biodiversidade, pelas alterações climáticas, pela degradação dos solos e pelos conflitos, é urgente travar a perda dos recursos genéticos que sustentam os sistemas agro-alimentares.

 Dois relatórios publicados esta semana sob os auspícios da Comissão dos Recursos Genéticos para a Alimentação e a Agricultura, no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), sublinham a necessidade de uma ação urgente.

 O terceiro relatório sobre a situação dos recursos fitogenéticos mundiais para a alimentação e a agricultura, publicado na segunda-feira, e o segundo relatório sobre a situação dos recursos fitogenéticos florestais mundiais, publicado na quarta-feira, revelam tendências preocupantes no que respeita à diversidade vegetal e florestal a nível mundial. Por exemplo, mais de 40% dos inquiridos já não estão presentes em pelo menos uma das áreas onde eram anteriormente cultivados ou onde ocorriam naturalmente, enquanto cerca de um terço das espécies de árvores estão ameaçadas.

 

Situação dos recursos fitogenéticos mundiais para a alimentação e a agricultura

O termo “recursos fitogenéticos” refere-se a qualquer material genético de origem vegetal com valor real ou potencial para a alimentação e a agricultura, incluindo material de espécies domesticadas e selvagens. Estes recursos podem ser utilizados para géneros alimentícios, alimentos para animais, produtos não alimentares, como medicamentos, combustível, fibras, vestuário ou plantas ornamentais.

 O apoio à diversidade genética na agricultura vai além da proteção das espécies e variedades. Também preserva as práticas e culturas tradicionais em todo o mundo, incluindo as dos povos indígenas, dos pequenos produtores agrícolas e das comunidades locais. Essas pessoas são os guardiões de grande parte dos recursos genéticos e da biodiversidade do mundo.

 O terceiro relatório da FAO sobre o estado dos recursos fitogenéticos mundiais para a alimentação e a agricultura apresenta uma avaliação global do estado da conservação e da utilização sustentável dos recursos fitogenéticos.

 O relatório, baseado principalmente em informações fornecidas por 128 países e vários centros de investigação internacionais, destaca as perdas de diversidade vegetal e as preocupantes lacunas de dados.

Também oferece algumas boas notícias. Por exemplo, desde 2009, houve um aumento de oito por cento na preservação de sementes ou outros materiais vegetais em “coleções de germoplasma”, ajudando a garantir que os recursos genéticos necessários para futuros programas de melhoramento permaneçam disponíveis. O valor do mercado global de sementes aumentou de 36 mil milhões de dólares em 2007 para mais de 50 mil milhões de dólares em 2020, com 40 países (mais de dois terços dos quais são países em desenvolvimento) a comunicarem melhorias nos seus sistemas de sementes, facilitando a adoção pelos agricultores de variedades de culturas adequadas.

 Embora as capacidades humanas e institucionais a nível mundial tenham melhorado, por exemplo, no que respeita à maior aplicação de biotecnologias que aumentam a eficiência na utilização e conservação dos recursos fitogenéticos, os progressos têm sido desiguais. O reforço destas capacidades é crucial para a plena aplicação do Segundo Plano de Ação Mundial sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura e para o cumprimento de outros compromissos mundiais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Quadro Mundial para a Biodiversidade de Kunming-Montreal.

 “Reforçar a conservação e a utilização sustentável dos recursos fitogenéticos não é apenas uma prioridade agrícola - é uma necessidade fundamental para garantir um futuro mais sustentável, resiliente e com segurança alimentar para todos”, escreveu o Diretor-Geral da FAO, QU Dongyu, no prefácio do relatório.

 

A situação dos recursos genéticos florestais no mundo

O Segundo Relatório sobre o Estado dos Recursos Genéticos Florestais Mundiais avalia a conservação, a utilização sustentável e o desenvolvimento dos recursos genéticos das árvores e outras plantas lenhosas. Constata que a disponibilidade de informação sobre os recursos genéticos florestais aumentou, mas continua a ser inadequada, dificultando os esforços para melhorar a sua gestão.

 As avaliações taxonómicas e das ameaças efetuadas na última década aumentaram a disponibilidade de informação sobre as árvores e outras espécies de plantas lenhosas. No entanto, a maioria dessas espécies continua a ser objeto de estudos inadequados.

 Existem aproximadamente 58.000 espécies de árvores em todo o mundo, cerca de 1.600 espécies de bambus lenhosos e quase 500 espécies de rattans (palmeiras trepadeiras). As espécies de árvores ameaçadas, cerca de 30% do total, encontram-se em todo o mundo, mas a maioria está localizada em zonas tropicais e subtropicais.

 O relatório concluiu que quase dois terços dos países mantêm inventários nacionais dos recursos genéticos florestais, recolhendo informações de várias partes interessadas. A nível mundial, os países registaram mais de 2 800 espécies de árvores e outras plantas lenhosas, das quais cerca de 1 800 foram caracterizadas geneticamente. Aproximadamente 1.400 e 1.100 espécies estão incluídas em programas de conservação in situ e ex situ, respetivamente.

A nível mundial, a desflorestação, a degradação das florestas, as alterações climáticas, os incêndios, as pragas, as doenças e as espécies invasoras estão a ameaçar muitas árvores e outras espécies de plantas lenhosas e a corroer a sua diversidade genética. O relatório concluiu que as espécies de árvores comuns e amplamente distribuídas mantêm grande parte da sua diversidade genética, enquanto as espécies raras e ameaçadas perderam quantidades significativas.

 Mais de dois terços dos países têm programas nacionais de sementes de árvores, mas muitos estão a sofrer escassez de sementes e outros materiais de reprodução. Isto coloca desafios ao estabelecimento de novas florestas e ao cumprimento do objetivo de um aumento de três por cento da área florestal global até 2030.

 Embora os países tenham relatado muitos exemplos de como os recursos genéticos florestais contribuíram para o desenvolvimento sustentável, a consciencialização internacional da sua importância continua a ser reduzida. Esta e outras lacunas exigem esforços redobrados para implementar o Plano de Ação Mundial para a Conservação, Utilização Sustentável e Desenvolvimento dos Recursos Genéticos Florestais.

 “Investir nos recursos genéticos florestais e geri-los de forma sustentável permitirá a adaptação das florestas do mundo às alterações climáticas, aumentando simultaneamente a produtividade e desenvolvendo novos produtos; ajudará a salvaguardar o bem-estar humano e a manter a saúde das florestas”, escreveu o Diretor-Geral da FAO no prefácio do relatório.

Fonte: FAO

 

Investigadores do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) estão a realizar ensaios de seleção de variedades de cereais para escolher aquelas que mais se adaptam ao ciclo reprodutivo do tartaranhão-caçador e às regiões onde são cultivadas, com o objetivo de salvar esta espécie ameaçada da extinção iminente e aumentar a produção cerealífera nacional, aliando a conservação da natureza ao fomento da agricultura.

 

 

Desenvolvidos no âmbito do projeto LIFE SOS Pygargus - Ações urgentes de conservação das populações de tartaranhão-caçador em Portugal e Espanha, coordenado pela organização não governamental de ambiente Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, estes ensaios envolvem ainda a Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), parceiras do projeto.

Primeira campanha de ensaios já arrancou

A primeira campanha de ensaios de seleção das variedades de cereais arrancou em dezembro de 2024, na Quinta do Valongo, em Mirandela (pertencente ao Polo de Inovação de Mirandela da CCDR-N), em Trás-os-Montes, num total de 20 variedades testadas das espécies trigo mole, trigo barbela, centeio, aveia e triticale. As mesmas variedades também estão a ser testadas em ensaios no Polo de Inovação de Elvas do INIAV, no Alentejo.

Os ensaios visam selecionar as variedades daqueles cereais mais adaptadas ao ciclo reprodutivo do tartaranhão-caçador, mais ajustadas ao clima da região onde são cultivadas e mais resilientes às alterações climáticas, bem como resistentes a doenças, sendo por isso mais produtivas e também com maior valor nutricional.

Variedades de colheita mais tardia são essenciais para salvar a espécie

O tartaranhão-caçador (Circus pygargus) é uma ave migratória em elevado risco de extinção, que, vinda de África, permanece em Portugal entre março e setembro. A sua população diminuiu 80% nos últimos dez anos. Nidifica no solo, sobretudo em campos agrícolas com cereais e forragens, e, cada vez mais, a ceifa, em particular para feno, coincide com o seu período reprodutor.

Todos os anos, diversos fatores ameaçam a espécie, causando a mortalidade e/ou uma grande redução do sucesso da reprodução, colocando em risco a sua sobrevivência em Portugal e Espanha. Um fator importante é a perda de habitat, devido ao declínio acentuado da área semeada com cereais e a sua substituição por culturas permanentes, ou outros tipos de uso do solo, como a construção de infraestruturas. A substituição das áreas de cereal por forragens e as alterações climáticas aumentaram significativamente as atividades de ceifa durante o período de nidificação, com forte impacto nos casais reprodutores por destruição dos ninhos e aumento das taxas de predação.

Quanto mais tardia for a colheita de cereais, maior probabilidade as crias de tartaranhão-caçador terão de vingar e sobreviver, contribuindo para salvar a espécie. Esta será, por isso, uma característica fundamental a apurar na seleção das variedades.

“O futuro do tartaranhão-caçador está fortemente ligado à sustentabilidade do cultivo de cereal, depende da nossa capacidade de conciliar agricultura e conservação, criando valor para ambas. Escolher cereais que respeitem o ciclo de vida desta espécie não é apenas salvar o tartaranhão, é promover paisagens agrícolas mais biodiversas e sustentáveis para todos, com uma valorização de práticas amigas das aves e dos consumidores”, destaca o biólogo Joaquim Teodósio, coordenador do projeto.

 Melhoramento e seleção genética

As diferentes variedades de cereais testadas, todas de origem nacional, são provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Cereais do INIAV. Este programa baseia-se em cruzamentos direcionados e controlados, os quais são realizados no campo entre germoplasma de uma mesma espécie de cereal, selecionando aqueles genótipos que reúnam as características pretendidas, as quais são posteriormente avaliadas e validadas por seleção genética em campo.

“É importante salientar que, neste tipo de cereais, pertencendo a espécies autogâmicas, não existe polinização cruzada, ou seja, uma das metodologias usadas para promover a variabilidade genética, essencial num programa de melhoramento genético, são os cruzamentos artificiais induzidos. Ao cruzarmos indivíduos dentro da mesma espécie promovemos a recombinação, a seleção dos melhores genótipos e o melhoramento genético, obtendo, desta forma, novas variedades com características superiores às existentes. De referir que, neste tipo de melhoramento, não há edição ou modificação de genes, apenas recombinação e seleção dos genótipos que melhor cumprem os requisitos pretendidos”, explica Rita Costa, investigadora do INIAV.

Criar uma organização de produtores de cereais no Norte do país

O projeto quer incentivar o cultivo das variedades de cereais selecionadas no norte do país, impulsionando a produção cerealífera nacional, ao mesmo tempo que se protege o tartaranhão-caçador, espécie que tem, nessa região, uma área vital. Com este propósito, a ANPOC pretende criar uma organização de produtores de cereais no Norte, a qual será fundamental para alavancar o setor e promover a segurança alimentar, aumentando a oferta nacional desta matéria-prima essencial.

“Uma das particularidades mais notáveis deste projeto é o facto de responder, de forma integrada, aos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e económica. A criação de uma Organização de Produtores a Norte do país é peça fundamental para este efeito, pois permitirá agrupar os agentes agrícolas, criar escala e potenciar negócios que fomentem eficazmente a produção de cereais na região. Unir agricultores e desenvolver trabalho em fileira, desde a produção à comercialização, sem esquecer a investigação, é crucial para sustentar o projeto a longo prazo”, refere Astride Sousa Monteiro, diretora executiva da ANPOC.

Cereais direcionados para a produção de pão com valor acrescentado

Os cereais cultivados, trigo e centeio, são utilizados para produzir pães diferenciados e de valor acrescentado para as lojas Continente. Estes produtos têm um papel importante na sensibilização dos consumidores sobre o tema da biodiversidade. O Clube de Produtores Continente é um parceiro chave deste projeto, empenhado na oferta de pão produzido a partir de cereais nacionais provenientes de searas com biodiversidade e que garantem a conservação de espécies em risco, como é o caso do tartaranhão-caçador.

“Este projeto resulta de um consórcio multidisciplinar e permite-nos salvaguardar uma espécie que sabemos estar em vias de extinção. Seja através da seleção das melhores variedades e da partilha de condutas adequadas junto dos produtores, procuramos alinhar estas boas práticas às necessidades do mercado e dos nossos clientes, oferecendo um pão produzido a partir de cereais nacionais provenientes de searas monitorizadas para proteger o tartaranhão-caçador”, afirma Ondina Afonso, presidente do Clube de Produtores Continente.

Alargar o cultivo de variedades selecionadas a Espanha 

O LIFE SOS Pygargus tem como território de intervenção as principais áreas de distribuição da espécie na Península Ibérica. Nesse sentido, também é fundamental que se encontrem soluções para aumentar a área cultivada com cereais amigos do tartaranhão-caçador na raia luso-espanhola, contribuindo para ampliar o habitat para a nidificação e melhorar a sobrevivência das crias, bem como reduzir a mortalidade da espécie. Para tal, será fundamental o papel desempenhado pela Consejeria de Agricultura, Ganaderia y Desarrollo Sostenible - Junta de Extremadura, em Espanha, igualmente parceira do projeto, que irá trabalhar no sentido de incentivar o cultivo destes cereais nessa região espanhola, em sinergia com o LIFE Agrosteppes e o Centro de Investigaciones Científicas y Tecnológicas de Extremadura (CICYTEX).

"Os responsáveis técnicos do projeto da Junta de Extremadura consideram que o LIFE SOS Pygargus, que combina a conservação de espécies ameaçadas, como o tartaranhão-caçador, com a preservação do meio agrícola e dos sistemas agrícolas, além da melhoria e incentivo do cultivo e produção de cereais, é fundamental. Isto porque, além de garantir o futuro da espécie, também tem um impacto positivo na manutenção da população rural e do meio agrícola", salienta María Jesús Palacios, responsável pelo Departamento de Vida Silvestre da Junta de Extremadura.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       Fonte: Agronegócios

 

A olivicultura está a entrar numa nova era com a implementação de tecnologias de ponta como drones, sensores e inteligência artificial.

O Consórcio para a Proteção do Azeite de Oliva Extra Virgem Riviera Ligure DOP está a liderar um projeto inovador que visa transformar a agricultura tradicional do setor olivícola numa olivicultura 4.0.

Sensores e inteligência artificial ao serviço direto do olivicultor, permitirão coletar dados automaticamente sobre as condições de stresse das plantas, a presença de patógenos e parasitas e as interações entre estes e as variáveis ​​ambientais. Em suma, todas aquelas condições que devem ser conhecidas, analisadas e depois direcionadas através de decisões conscientes e orientadas pelo olivicultor, a fim de conservar, e até melhorar, tanto quanto possível, a capacidade produtiva do olival e a qualidade da própria produção.

Mais informações aqui.

Fonte: Agroportal

 

 

Um vinho de arroz originário das Filipinas chamou a atenção dos nutricionistas ao revelar, inesperadamente, as suas poderosas propriedades antienvelhecimento.

O vinho conhecido como tapuy é feito com uma cultura de arranque em forma de disco chamada “bubod” – composta por amido e microrganismos benéficos – que, quando adicionada a arroz glutinoso nativo cozinhado, desencadeia uma fermentação que acaba por produzir tanto o vinho como um subproduto sólido, as “borras” de tapuy.

O segredo está, precisamente, nas borras, que normalmente é deitado fora, quando o vinho é coado e fica pronto a beber.

Mais informações aqui.

Fonte: ZAP.aeiou

De acordo com os especialistas, o futuro do consumo será marcado pela utilização generalizada de códigos QR normalizados, que a organização GS1 está a promover e a desenvolver a nível mundial. O Projeto Global GS1 pretende que, até ao final de 2027, o código QR esteja implementado na maioria dos pontos de venda em todo o mundo.

A conferência “Do código de barras ao código QR”, organizada pela AECOC em Madrid, deixou claro que o mercado de massas já está a avançar na adoção do código QR, que revolucionará os pontos de venda em 2027. Já existem várias histórias de sucesso de empresas que adotaram os códigos QR nos seus processos de etiquetagem para melhorar a eficiência na loja e reforçar a ligação com os consumidores.

Mais informações aqui.

Fonte: iAlimentar

Apesar da alimentação vegan, vegetariana e flexitariana estarem em voga, alimentos à base de plantas virou gíria da indústria. Este termo ainda não “encaixa/soa” bem aos consumidores. Afinal como devemos chamar a estes produtos “animal-free”?

Para mais informações, leia aqui o artigo completo.

Fonte: FoodNavigator Europe

No âmbito do Dia Mundial da Água, a Too Good To Go recorda que evitar o desperdício alimentar é também uma forma de proteger este recurso vital. A água não está apenas nos rios, nos oceanos ou na torneira – está também na comida que consumimos. Salvar uma refeição não se traduz apenas em evitar que alimentos sejam desperdiçados; significa também poupar a água utilizada na sua produção e contribuir para a redução da emissão de gases com efeito de estufa.

Veja o artigo completo aqui.

Fonte: Grande Consumo

Este estudo explora o potencial da fermentação espontânea do Bagaço de Azeitona (BA) durante 32 dias, à temperatura ambiente, visando obter um alimento de valor acrescentado (pasta de BA fermentada). O impacto da fermentação na composição do BA foi avaliado através da determinação dos teores de macronutrientes (cinzas, proteína, gordura, hidratos de carbono e fibra total e insolúvel), valores energéticos e perfil de vitamina E.

Mais informações aqui.

Fonte: TecnoAlimentar

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver um sistema baseado em inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) que visa a monitorização das pegadas ambientais na agricultura.

O projeto “Pegada 4.0”, liderado pela Universidade de Évora e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foca-se em cinco indicadores essenciais: dióxido de carbono, recursos hídricos, poluição difusa, paisagem e biodiversidade. O objetivo é medir e reduzir o impacto ambiental das práticas agrícolas, promovendo uma produção mais sustentável.

Este projeto analisa ainda o impacto das alterações da paisagem na biodiversidade, demonstrando como a gestão sustentável pode beneficiar o ecossistema agrícola. Com modelos de IA já em teste no terreno, a equipa da FCTUC está a trabalhar para consolidar estas tecnologias na prática agrícola.

Fonte: Agronegócios