De todas as maneiras e feitios: quer seja cortado em cubos, polvilhado ou infundido em óleo, a adição regular de alho à sua dieta mantém o açúcar no sangue e o colesterol sob controlo.
Uma meta-análise de 22 estudos anteriores, que incluiu 29 ensaios aleatórios e controlados realizados por investigadores da Southeast University e da Xizang Minzu University, na China, confirma que o consumo de alho está associado a níveis mais baixos de glicose e de alguns tipos de moléculas de gordura.
Os resultados da pesquisa foram apresentados num artigo recentemente publicado na revista Nutrients.
A glicose e os lípidos são nutrientes essenciais para o organismo, fornecendo energia e constituindo a base de uma grande variedade de blocos de construção.
As dietas modernas conduzem muitas vezes a um excesso de uma coisa boa, aumentando o risco de problemas de saúde, nota o Science Alert.
Uma série de outras escolhas de estilo de vida, desde o consumo de álcool até às rotinas de exercício, podem também ter um impacto nos níveis de açúcar e gordura do organismo. Em indivíduos saudáveis, o metabolismo da glicose e dos lípidos é regulado com precisão.
No entanto, as perturbações do metabolismo da glicose e dos lípidos podem conduzir a uma série de doenças crónicas, incluindo a aterosclerose, a diabetes e a doença do fígado gordo, salientam os autores do estudo.
O alho, por sua vez, há muito que é associado à boa saúde, tendo sido anteriormente associado à regulação dos lípidos, bem como aos níveis de glicose em estudos isolados — e a meta-análise agora apresentada confirma o impacto positivo desta planta bolbosa na nossa saúde.
Os autores do estudo verificaram que as pessoas que incluíam alho na sua dieta apresentavam níveis mais baixos de glicose no sangue, indicadores de um melhor controlo da glicose a longo prazo, mais colesterol “bom” sob a forma de lipoproteínas de alta densidade, menos colesterol “mau” ou lipoproteínas de baixa densidade e colesterol mais baixo em geral.
É interessante notar que os níveis de triglicéridos não parecem ser afetados pelo consumo de alho.
Os dados não são suficientemente abrangentes para provar haver uma causa e efeito diretos do consumo de alho no metabolismo — não podemos dizer que mastigar mais alho reduz diretamente o risco de doença cardíaca, por exemplo.
Mas as evidências encontradas nesta meta-análise sugerem fortemente que esta erva comum pode ser uma forma saborosa de gerir os nossos níveis de glicose e lípidos.
Os ensaios abrangidos pela meta-análise variaram entre três semanas e um ano, e incluíram estudos que utilizaram várias formas diferentes de alho: alho cru, extrato de alho envelhecido e comprimidos de alho em pó.
“Os resultados mostraram que o alho tem um efeito benéfico na glicemia e nos lípidos sanguíneos em humanos, e a sua associação foi estatisticamente significativa”, escrevem os investigadores no seu artigo.
“O estudo fornece novas ideias para o desenvolvimento de produtos naturais contra doenças relacionadas com o metabolismo dos glicolípidos”, concluem os investigadores.
Há então agora mais razões para acrescentar o alho à lista de alimentos que devemos incluir na nossa dieta — bem como pasta de dentes e chicletes à nossa lista de compras.
Fonte: ZAP.aeiou
O Regulamento (UE) 2023/915 da Comissão fixa teores máximos para certos contaminantess presentes nos géneros alimentícios. Este Regulamento foi hoje alterado e retificado pelo Regulamento (UE) 2024/1756.
O Regulamento (UE) 2024/1756 entrará em vigor daqui a 20 dias e altera alguns limites máximos de micotoxinas, toxinas vegetais, poluentes orgânicos persistentes halogenados e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Os cereais, alimentos para crianças, leite, ovos, carne são alguns dos alimentos que vão sofrer alterações em algum limite destes contaminantes.
O Qualfood tem um sistema de alertas personalizável para estar sempre atualizado das alterações nos limites máximos de contaminantes, aditivos e pesticidas.
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O Comando Territorial do Porto, através do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) do Porto, no dia 19 de junho, apreendeu 53 toneladas de tubarão-azul, Prionace glauca, no distrito do Porto.
No âmbito de uma ação de fiscalização conjunta com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Autoridade Tributária e Aduaneira da Alfândega do Porto, os militares da Guarda apreenderam 53 toneladas de tubarão-azul, que transitavam pelo Porto de Leixões e que haviam sido pescadas por uma embarcação portuguesa ao longo do Atlântico-sul.
No decorrer da ação, o pescado levantou suspeitas quanto ao cumprimento da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção) e ao corte ilegal de barbatanas. Durante a ação, foi elaborado um auto de notícia por contraordenação, por incumprimento ao Regulamento Europeu que proíbe o corte de barbatanas de tubarão a bordo dos navios de pesca.
O tubarão-azul (Prionace glauca), também conhecido por tintureira, é uma das espécies protegidas pela convenção CITES, e em que o seu comércio tem regras muito restritas.
A Guarda Nacional Republicana alerta para a responsabilização e o envolvimento de todos os intervenientes no ciclo da pesca sustentável e o comércio, nomeadamente de espécies protegidas.
Fonte: GNR
Resíduos de amido deram origem a material “mais forte e mais resistente à água do que os bioplásticos atuais”, 100% biodegradável no prazo de dois meses.
Um material 100% biodegradável feito a partir de resíduos de amido de cevada e de fibras de beterraba-sacarina, criado por investigadores da Universidade de Copenhaga, poderá ser a nova arma contra a poluição por plásticos.
O novo biocomposto, concebido para se decompor naturalmente no prazo de dois meses se for deixado ao abandono na natureza, é feito de amilose e nanocelulose, derivados da cevada e dos resíduos da indústria do açúcar, respetivamente.
Ambas são substâncias conhecidas pela sua estrutura molecular robusta, que confere ao material uma maior resistência e flexibilidade e o torna adequado para aplicações do dia-a-dia, desde sacos de compras a variadas embalagens de alimentos.
Para produzir o novo material, os cientistas dissolveram estes materiais vegetais em água, misturando-os. Aqueceram depois a solução sob pressão para formar pequenos grânulos que podem ser moldados em várias formas, de modo que possa ser facilmente integrado nas linhas de produção de amido já existentes, que processam grandes volumes de amidos de origem vegetal, como os da batata e do milho.
O novo material “é mais forte e resiste melhor à água do que os bioplásticos atuais”, garante Andreas Blennow, do Departamento de Ciências Vegetais e Ambientais, de acordo com comunicado da Universidade de Copenhaga, citado pelo Phys.org.
Atualmente na fase de protótipo e a trabalhar para garantir uma patente, os investigadores, em colaboração com a Universidade de Aarhus, formaram uma empresa para fazer avançar o desenvolvimento e a comercialização da sua invenção e estão a discutir com empresas dinamarquesas de embalagens as possíveis aplicações práticas do material em embalagens de alimentos.
“Estamos muito perto do ponto em que podemos realmente começar a produzir protótipos em colaboração com a nossa equipa de investigação e empresas”, acredita Blennow: “Penso que é realista que diferentes protótipos de embalagens macias e duras, como tabuleiros, garrafas e sacos, sejam desenvolvidos dentro de um a cinco anos”.
Presentes em quase todos os sectores, desde as embalagens à indústria aeroespacial, os plásticos continuam a “infetar” o mundo com a sua persistência no ambiente e resistência à reciclagem.
Os esforços de reciclagem continuam hoje a ser muito insuficientes — apenas cerca de 9% dos plásticos são reprocessados em todo o mundo.
Fonte: aeiou.pt
A acrilamida é um contaminante de processamento identificado nas últimas décadas. Devido aos seus efeitos potencialmente cancerígenos, a União Europeia publicou o Regulamento (UE) 2017/2158 da Comissão, estabelecendo valores de referência para a acrilamida num conjunto de alimentos mais susceptíveis à sua formação (ex: batata frita, café e seus sucedâneos, pães, bolos e bolachas).
Este regulamento visa ainda estabelecer, junto dos operadores económicos, a implementação de medidas para mitigar a concentração da acrilamida nos produtos disponíveis para consumo, explica a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.
Pois saiba que o Laboratório de Segurança Alimentar (LSA), da ASAE, na sua Unidade Laboratorial de Físico-Química, realiza desde finais de 2023 a determinação da concentração de acrilamida em géneros alimentícios, tendo já obtido várias dezenas de resultados para este contaminante. A técnica utilizada é UPLC-MS/MS (cromatografia líquida de alta performance acoplada a espectrometria de massa).
“Com a implementação do controlo analítico dos níveis de acrilamida, a ASAE contribui assim para que os valores de referência, estabelecidos no citado regulamento, sejam efectivamente alcançados. Contribui-se igualmente para que os operadores económicos se empenhem em optimizar as boas práticas de processamento, de forma que o cidadão tenha disponíveis alimentos cada vez mais seguros”, realça aquela Autoridade.
E adianta que a acrilamida surge na sequência da reacção de Maillard em condições de temperaturas superiores a 180ºC e/ou com tempo excessivo de exposição ao calor.
“A reacção de Millard é uma reacção muito desejada na confecção de alimentos já que é responsável pelo aspecto dourado dos alimentos e o bom aroma que denuncia a proximidade de qualquer padaria ou churrasqueira. A velocidade a que esta reacção ocorre e os compostos que origina depende fortemente da temperatura”, frisa a ASAE.
Num processo de fritura, cozedura no forno ou mesmo num grelhador, a temperatura ideal deve variar entre os 140ºC e os 160ºC. Estas temperaturas originam a libertação de compostos voláteis de aroma apelativo e a formação de zonas crocantes, permitindo assim que o consumidor desfrute de alimentos seguros e gastronomicamente interessantes, acrescenta.
“Como em quase tudo, a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Muitas vezes ocorrem más práticas e usam-se temperaturas demasiado altas e/ou tempos excessivos de exposição ao calor. De alimentos dourados passamos a alimentos acastanhados, sendo que muitas vezes até o seu cheiro deixa de ser apelativo (veja-se o caso das torradas queimadas). Ora é precisamente nestas situações de temperaturas superiores a 180ºC e/ou em exposições prolongadas ao calor que surge a indesejada acrilamida (por isso é classificada como um contaminante de processamento)”, salientam os técnicos da ASAE.
Fonte: ASAE
O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, explicou ontem, no Luxemburgo, ter anulado o despacho sobre a rotulagem ‘Nutri-Score’ em Portugal por prejudicar alimentos como o azeite face a refrigerantes com adoçantes.
“É um disparate colocar o azeite numa situação de maior perigo para a saúde do que algumas bebidas”, referiu o ministro, em declarações aos jornalistas, sublinhando que Portugal defende um sistema harmonizado para os rótulos na União Europeia (UE).
José Manuel Fernandes referiu, em declarações à margem do Conselho de ministros da Agricultura e das Pescas da UE, que a decisão defende o interesse a as especificidades de Portugal.
No dia 11, o Governo anulou o despacho vigente sobre a rotulagem ‘Nutri-Score’, por considerar que este diploma é ilegal e avalia incorretamente os perfis nutricionais.
Segundo uma nota de imprensa, após um estudo que testou em alimentos o algoritmo no qual se baseia o sistema de rotulagem simplificada ‘Nutri-Score’, se levantaram reservas, pois “os resultados não eram consistentes com as recomendações dietéticas”.
A portaria assinala que este sistema “conduz a classificações confusas e sem considerar o modelo dos produtos alimentares portugueses”.
O logótipo nutricional ‘Nutri-Score’, uma pequena imagem com segmentos coloridos exibida nas embalagens, baseia-se numa escala de A a E e de verde a vermelho, que pretende mostrar se o alimento que se vai comprar é mais ou menos saudável, mostrando o verde que o produto é saudável e o encarnado que é pouco saudável.
Fonte: Agroportal
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou, através da sua Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional de Lisboa, uma operação no combate à economia paralela no âmbito da segurança alimentar, tendo como principal objetivo verificar o cumprimento das regras estabelecidas para a atividade de restauração e bebidas, com especial enfoque no licenciamento e nas condições técnico-funcionais e de requisitos de higiene, na cidade de Lisboa.
Como balanço da ação, foram fiscalizados 26 operadores económicos em zona predominantemente turística, tendo sido instaurados 24 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações de contraordenação, falta de licenciamento para exercício da atividade, falta de requisitos de higiene, falta de implementação de HACCP, a violação dos deveres específicos da entidade exploradora, entre outras.
Foi ainda determinada a suspensão de atividade de 16 estabelecimentos de restauração e bebidas, por falta de licenciamento e por violação dos deveres gerais e específicos da entidade exploradora.
Foram ainda apreendidos aproximadamente 300 kg de géneros alimentícios por falta de requisitos, num valor de 600,00 Euros.
Fonte: ASAE
Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) estão a explorar as vantagens das flores comestíveis, como amores-perfeitos ou cravos, para a saúde e a melhor forma de as consumir para potenciar os seus benefícios.
Em comunicado, a FCUP esclarece hoje que o projeto, intitulado Antho E.flos, pretende explorar os benefícios das flores comestíveis, cujo consumo ainda não está presente na cultura portuguesa.
“O objetivo final deste projeto é percebermos de que forma é que podemos consumir estas flores comestíveis, quanto é que temos de consumir e qual é que é a melhor combinação de tudo isto para garantir o melhor resultado a nível nutricional”, afirma, citado no comunicado, o líder do projeto, Hélder Oliveira.
O investigador do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE) na FCUP tem vindo a trabalhar com antocianinas, um pigmento natural presente na maior parte dos alimentos de cor roxa, vermelha ou azul e conhecido pelo poder antioxidante.
Neste momento, os investigadores estão a trabalhar em diferentes espécies de flores comestíveis, tais como os amores-perfeitos, os fidalguinhos, os cosmos e a flor de ervilha, que ainda não existe em Portugal.
Mais recentemente, foram adicionados à investigação os cravos, que pela cor vermelha “prometem benefícios para a saúde”.
"A grande maioria das flores comestíveis contém antocianinas aciladas, o que significa que a antocianina tem diferentes grupos funcionais ligados aos seus açúcares", refere o investigador, acrescentando que essa ligação faz com que as estruturas sejam "consideravelmente mais estáveis" do que outros alimentos, como o vinho do Porto ou os frutos vermelhos.
Uma das questões que se coloca é qual será a melhor forma de tirar partido dos benefícios destas flores, tendo os investigadores concluído que estas flores devem ser "minimamente processadas, pois apenas se mantêm estáveis a baixas temperaturas".
No âmbito do projeto, a equipa da FCUP vai também estudar, através de testes em células que mimetizam as do estômago e intestino, como é que os componentes destas flores são absorvidos pelo organismo.
"É crucial entender como é que a ação do trato gastrointestinal atual no destino final destas antocianinas, seja a nível da sua potencial metabolização, degradação ou absorção", acrescenta Hélder Oliveira.
Outra das vertentes do projeto passa por perceber de que forma é que os azeites e vinagres podem ser enriquecidos com estas flores, ideia que partiu do chefe Fábio Bernardino e da equipa de Ana Faria, corresponsável pelo projeto e professora da Nova Medical School.
Os investigadores pretendem agora perceber se estas flores podem efetivamente fazer a diferença nos sintomas associados à síndrome metabólica, como a diabetes ou a hipertensão arterial, tendo já submetido um projeto a avaliação.
Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o projeto conta ainda com investigadores da Universidade Nova de Lisboa e da Nova Medical School.
Fonte: Iol.pt
Uma equipa de investigadores da Universidade McMaster inventou um conjunto de testes para embalagens de alimentos que podem indicar se o conteúdo está contaminado, com o objetivo de reduzir o desperdício alimentar e prevenir doenças. A equipa está agora a concentrar-se na integração desta tecnologia de embalagem inteligente em produtos comerciais, colaborando com produtores e entidades reguladoras.
Considerações sobre os custos e a adoção pela indústria
Embora cada teste acrescente apenas alguns cêntimos ao custo de uma embalagem, os produtores de alimentos hesitam em adotar esta tecnologia devido aos custos adicionais que seriam transferidos para os consumidores. No seu novo trabalho de investigação, publicado na revista Nature Reviews Bioengineering, a equipa explica como a tecnologia poderia poupar custos significativos relacionados com surtos de doenças de origem alimentar e desperdício alimentar. Argumentam que as poupanças sociais resultantes da redução dos resíduos e dos custos dos cuidados de saúde totalizariam centenas de milhares de milhões de dólares por ano a nível mundial, ultrapassando largamente os custos iniciais da tecnologia de embalagem.
Desafios regulamentares e para os consumidores
Tohid Didar, engenheiro biomédico e autor correspondente do estudo, observa: "Por um lado, as pessoas querem ter alimentos seguros para comer. Por outro lado, não querem pagar mais pelos seus alimentos, porque os preços já são elevados e parecem estar a subir cada vez mais". O Comissário sublinha a importância de iniciar conversações entre investigadores, decisores políticos, empresas e consumidores para resolver estas questões. A implementação desta tecnologia exigiria amplas mudanças nos regulamentos alimentares e nas práticas de embalagem, enfrentando potencialmente uma resistência substancial.
Ineficiências nas práticas atuais de rotulagem de alimentos
De acordo com os investigadores, a prática atual de utilizar as datas "consumir até" e "consumir de preferência antes de" é demasiado conservadora e arbitrária, levando a um desperdício significativo de alimentos. O Canadá, por exemplo, deita fora 40 mil milhões de dólares de alimentos por ano, um valor que ultrapassa o desperdício per capita nos EUA ou no Reino Unido. Os custos ambientais, económicos e sociais deste desperdício são substanciais.
Tecnologias inovadoras para a segurança alimentar
Desde 2018, a equipa tem sido pioneira em várias tecnologias baseadas em embalagens para detetar ou prevenir a deterioração dos alimentos. Estas incluem o Sentinel Wrap, um invólucro de plástico que muda de cor; um teste portátil que identifica rapidamente a deterioração em ambientes de retalho; o Lab-on-a-package, um pequeno teste integrado em tabuleiros de alimentos; e um gel pulverizável infundido com bacteriófagos que neutraliza bactérias nocivas. Estas soluções visam agentes patogénicos comuns como a Listeria, a Salmonella e a E. coli.
Do laboratório ao mercado
Shadman Khan, o principal autor do documento, discute os desafios de transformar a investigação em produtos práticos e de fácil utilização pelos consumidores. Este processo envolve a criação de parcerias com entidades reguladoras governamentais e líderes da indústria para resolver obstáculos regulamentares e de mercado. A equipa dedica-se à transição de um sistema desatualizado baseado no calendário para um sistema de segurança alimentar mais preciso e baseado na deteção.
Fonte: SciTechDaily e Qualfood
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 6000 litros de vinho sem rotulagem num estabelecimento de produção e engarrafamento de produtos vitivinícolas em Santo Tirso, no distrito do Porto.
Em comunicado, a ASAE explicou que a apreensão dos 6000 litros de vinho, cujo valor ultrapassa os 5000 euros, prendeu-se com a falta de rotulagem e ausência da conta-corrente atualizada, nomeadamente no que se refere "à discrepância" entre as garrafas de vinho e o seu registo no saldo da conta-corrente.
A ASAE adiantou ainda ter suspendido o funcionamento do estabelecimento por falta de requisitos de asseio e higiene.
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