Investigadores do Instituto de Inovações Agropecuárias (INIA) do Chile desenvolveram uma nova variedade de arroz que utiliza significativamente menos água e elimina as emissões de metano associadas ao cultivo tradicional.
Tradicionalmente, o cultivo de arroz requer o alagamento dos campos, o que consome grandes volumes de água e gera emissões de metano. A nova metodologia desenvolvida pelo INIA permite o cultivo em ambientes aeróbicos, sem necessidade de alagamento, utilizando práticas semelhantes às da plantação de milho, como a rotação de culturas e a sementeira em linhas.
Além de dar resposta à escassez de água, esta iniciativa contribui ainda para a redução das emissões globais de metano provenientes dos arrozais, que representam cerca de 10% do total mundial. Ainda segundo os cientistas, esta abordagem também melhora a estrutura do solo e diminui a necessidade de agroquímicos, resultando em menores custos de produção para os agricultores.
Este avanço oferece uma solução sustentável para a crise hídrica local e contribui para o combate às alterações climáticas a nível global!
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Fonte: Vida Rural
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou ter realizado, de norte a sul do país, uma operação de fiscalização direcionada aos operadores económicos que comercializam, em particular, os géneros alimentícios mais procurados nas celebrações de Páscoa. A operação, segundo a entidade, teve como objetivo verificar o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis, com preponderância nas regras de higiene e segurança alimentar, designadamente condições de fabrico, armazenamento e transporte, bem como regras de rotulagem e rastreabilidade dos géneros alimentícios disponibilizados aos consumidores.
Levada a cabo durante a semana da Páscoa, a fiscalização resultou em 34 processos de contraordenação e suspende atividade em 7 operadores económicos.
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Fonte: iAlimentar
Manter os padrões de qualidade é crucial para o sucesso de todos os negócios na indústria alimentar. No entanto, o conceito de "qualidade alimentar" e as características e funcionalidades dos alimentos que satisfazem as necessidades dos consumidores continuam a evoluir com a introdução de novos sistemas de produção de alimentos, como a produção de alimentos à base de células.
Num artigo publicado pela Nature, o objetivo é identificar lacunas de pesquisa da perspectiva dos produtores de alimentos à base de células que devem ser preenchidas para melhor compreender como esses padrões e expectativas de qualidade podem ser atendidos em relação à produção de alimentos à base de células, particularmente nas ciências econômicas e sociais.
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Fonte: Food and Agriculture Organization of the United Nations
Todos os anos são desperdiçadas mais de 2.500 milhões de toneladas de alimentos em todo o mundo, o que representa 40% da comida produzida a nível global. Iniciativas como “Observar, Cheirar, Provar” ajudam os consumidores a tomar decisões mais informadas para reduzir o desperdício em casa.
De acordo com um estudo recente realizado pela Too Good To Go, 38% dos portugueses podem estar a deitar fora alimentos em bom estado. A principal causa? A confusão com a rotulagem das datas de validade.
Para esclarecer a confusão em torno dos diferentes tipos de data e as suas implicações, importa seguir as definições da ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica:
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Fonte: Grande Consumo
Um conjunto de empresas espanholas investiga a criação de bioplásticos biodegradáveis a partir de fontes sustentáveis, para embalagens alimentares, agrícolas e cosméticas.
Foi uma revolução do mundo moderno em muitas áreas, da medicina às tecnologias, passando pela alimentação. Graças à sua durabilidade e às múltiplas propriedades como a isolação termíco ou ainda a polivalência, o plástico tornou-se num material incontornável e muitas vezes ainda insubstituível nas sociedades atuais. No entanto, o seu impacto ambiental e a dificuldade de decomposição continuam a representar desvantagens importantes na sua utilização. É neste contexto que surgem iniciativas de investigação especializadas no desenvolvimento de bioplásticos, como o projeto COM4PHA.
Os bioplásticos são alternativas mais sustentáveis ao plástico tradicional fabricado à base de petróleo. Podem ser de origem biológica – ou seja produzidos a partir de recursos renováveis, como a cana-de-açúcar, o amido de milho ou a batata. Por outro lado, podem ser biodegradáveis, o que significa que são capazes de se decompor naturalmente através da ação de micro-organismos em condições específicas. Contudo, para ser considerado bioplástico, o material não precisa de cumprir os dois critérios. Pode ser fabricado a partir de matéria-prima biobaseada sem ser biodegradável, ou vice-versa.
Recentemente, o projeto COM4PHA tem-se dedicado ao desenvolvimento de novos bioplásticos biodegradáveis para embalagens de cosmética, alimentação e agricultura. A sua particularidade é procurar criar bioplásticos a partir de matérias-primas que possam ser processadas com tecnologias convencionais, limitando os custos e facilitando a sua entrada em mercados ainda dominados por plásticos de origem fóssil.
A investigação centra-se no desenvolvimento de bioplásticos baseados em Polihidroxialcanoatos (PHA). Trata-se de uma família de biopolímeros produzidos por certos micro-organismos. Estes têm a grande vantagem de ser biodegradáveis em ambientes marinhos como em solos. Além disso, são fabricados a partir de fontes renováveis, como resíduos agrícolas ou subprodutos da indústria alimentar. Assim, preenchem os dois principais requisitos para a criação de novos bioplásticos e representam uma via promissora para o futuro das alternativas sustentáveis ao plástico tradicional.
No entanto, muitos PHAs ainda apresentam limitações em termos de processamento com tecnologias convencionais. Por essa razão, o projeto tenciona facilitar esta etapa da produção e em seguida a sua introdução no mercado. Visa também trabalhar em formulações baseadas no copolímero PHBV e optimizar a sua síntese a nível industrial.
O COM4PHA é um projeto de investigação desenvolvido pelas empresas espanholas Venvirotech e ENPLAST, em cooperação com o Centro Tecnológico de Plásticos AIMPLAS. A primeira é especializada na transformação de resíduos orgánicos em bioplásticos de PHA, a segunda é focada na produção de embalagens plásticas e será responsável pela validação dos materiais desenvolvidos no âmbito do projeto.
Fonte: Tecnoalimentar
No início deste ano, a The British Crisp Co. lançou o primeiro saco de batatas fritas de pacote totalmente reciclável através de sistemas de recolha estabelecidos. Esta inovação de embalagem premiada é o resultado de uma colaboração entre a EvoPak, fabricante de embalagens flexíveis sustentáveis à base de papel; a Aquapak, criadora do Hydropol; a Nissha, fornecedora de papel; e a Mica, especialista em primários e revestimentos. A investigação e o desenvolvimento para criar o Hydropol duraram mais de dez anos, enquanto a adaptação e os testes das embalagens demoraram quatro anos.
O Hydropol permite substituir os plásticos convencionais nas embalagens, mantendo as propriedades necessárias para a preservação do produto e facilitando a sua reciclagem. Isto reduz a poluição por plásticos e contribui para a economia circular. No caso do novo saco de batatas fritas, os consumidores podem colocá-lo no seu contentor de reciclagem de papel juntamente com outros resíduos recicláveis, evitando a necessidade de os devolver aos supermercados, onde muitos acabam em aterros ou incinerados em vez de serem reciclados.
O principal desafio era substituir as embalagens não recicláveis por uma alternativa sustentável sem comprometer a qualidade das batatas fritas. Estes produtos são particularmente sensíveis à humidade e ao oxigénio, o que acelera a sua deterioração se a embalagem não proporcionar uma barreira adequada.
O Hydropol melhora a funcionalidade do papel, proporcionando uma barreira eficaz contra o oxigénio e facilitando a utilização do material nas linhas de embalagem. Para conseguir a barreira à humidade, o Hydropol foi utilizado em combinação com o papel metalizado Nissha. Além disso, a aplicação de primários da MICA Corporation assegurou a adesão entre as camadas do material, garantindo a integridade da embalagem.
A estrutura da nova embalagem utiliza papel virgem revestido com alumínio depositado por vapor, com uma espessura de apenas 30 nanómetros (menos do que a espessura de um cabelo humano). Esta combinação permite que o material cumpra as normas de reciclagem, mantendo uma taxa de transmissão de vapor de água (WVTR) adequada para preservar a frescura do produto até seis meses. Além disso, foi desenvolvida uma versão não metalizada adequada para produtos como chocolates e produtos de confeitaria.
A utilização de Hydropol confere ao papel uma resistência comparável ou superior à dos plásticos convencionais, permitindo a sua utilização em linhas de embalagem existentes com um ajuste mínimo da maquinaria. Nas máquinas de embalagem horizontais, o Hydropol é adequado para sistemas de fecho com selo de extremidade. Em máquinas verticais, onde é utilizado um selo de sobreposição, pode ser necessário um ajuste mínimo na formação da embalagem.
Os testes demonstraram que o Hydropol permite uma recuperação de fibras superior a 95% durante o processo de reciclagem. Ao contrário das soluções tradicionais, como os revestimentos de polietileno de baixa densidade (LDPE) e a laminação de alumínio, que geram resíduos plásticos problemáticos e retêm fibras de papel valiosas, o Hydropol optimiza a recuperação da matéria-prima sem afetar a qualidade da reciclagem.
Esta inovação marca um avanço significativo no sector das embalagens alimentares, oferecendo uma solução reciclável e funcional que pode reduzir significativamente a produção de resíduos de plástico na indústria dos snacks.
Fonte: iAlimentar
Celebrado anualmente a 22 de abril, o Dia da Terra, é uma data mundial dedicada à conscientização ambiental, ao respeito à natureza e à urgência de repensarmos nossa relação com o planeta.
Cuidar do Planeta é Cuidar de Nós Mesmos!!
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Fonte: EarthDay.Org
Com a expectativa de que a população mundial aumente cerca de 2 biliões nos próximos 30 anos, a necessidade de fontes de proteína nutritivas e sustentáveis está a provocar uma forte pressão sobre as cadeias de fornecimento alimentar.
Para se adaptar e inovar para resiliência a longo prazo, a indústria alimentar deve iniciar a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, destinadas a proteger o meio ambiente, expandir recursos naturais e melhorar a fertilidade do solo.
A busca por ingredientes alimentares resilientes e sustentáveis levou ao desenvolvimento de alternativas inovadores em diversos setores-chave incluindo cacau, café, gorduras e óleos.
Para mais informações, leia o artigo completo aqui.
Fonte: Food Navigator
Presentear animais vivos como pintainhos, patinhos e coelhos durante a Páscoa continua a ser uma tradição de longos anos, mas as autoridades de saúde pública e defensores do bem-estar animal alertam sobre riscos significativos.
Surtos de Salmonella, abandono de animais e danos ecológicos continuam a ser reais, apelando a alternativas mais seguras, como brinquedos ou doces.
Especialistas recomendam ovos de chocolate, peluches ou mesmo presentes educativos para manter as tradições da Páscoa sem colocar em risco a saúde de humanos ou animais. Para aqueles que têm animais de estimação, é recomendável adotar em abrigos e avaliar possíveis cuidados necessários.
Fonte: Food Safety News
A ASAE realizou, no âmbito das suas competências, uma operação de fiscalização tendo como principal objetivo assegurar o cumprimento das normas legais em vigor bem como garantir a segurança alimentar, saúde pública e a proteção dos consumidores.
Foram fiscalizados seis operadores económicos, no concelho da Amadora, nomeadamente estabelecimentos de restauração e de bebidas, tendo sido instaurados 2 processos-crime, por suspeita de abate clandestino e de géneros alimentícios não conformes e 3 processos de contraordenação, por violação dos deveres da entidade exploradora do estabelecimento em asseio e higiene, com suspensão de atividade.
Foram apreendidos 50kg de géneros alimentícios não conformes, no valor total de 400,00€.
A ação teve a colaboração da PSP - Polícia de Segurança Pública.
Fonte: ASAE
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