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  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

Informação sobre ação de formação de legislação alimentar. Inscreva-se e acrescente valor aplicável à sua atividade.

1. ENQUADRAMENTO

A legislação alimentar visa garantir, por um lado, um elevado nível de proteção da saúde e dos interesses do consumidor e por outro a competitividade das empresas e a promoção da livre circulação de produtos alimentares dentro da comunidade europeia. Os mecanismos instituídos na UE para atingir este objetivo baseiam-se na simplificação e harmonização do direito alimentar, no reconhecimento mútuo e na harmonização técnica, áreas temáticas da presente ação de formação.

2. OBJETIVOS

No final da formação os formandos serão capazes de:

- Distinguir entre legislação e normalização, objetivos, campos de aplicação e entidades emissoras;

- Conhecer os princípios orientadores da legislação alimentar e sua evolução;

- Conhecer a estrutura da legislação europeia e principais tipos de documentos;

- Conhecer a estrutura da legislação nacional e principais tipos de documentos;

- Saber consultar a legislação em vigor através dos portais do Diário da Republica, Eur-Lex;

- Conhecer os princípios e objetivos da normalização;

- Saber consultar através da Internet os catálogos de normas mais importantes.

3. DESTINATÁRIOS

Quadros das empresas agroalimentares com responsabilidade na área da Qualidade e Segurança Alimentar, consultores e auditores. Outros profissionais com interesse no desenvolvimento de competências específicas nesta área.

4. FORMADORA

Betina Pires Cristóvão

Licenciada em Microbiologia pela ESB/UCP (2002).

Desde 2012 - desempenha funções de gestão das áreas de Inovação Alimentar e da Base de Dados – QUALFOOD, na empresa IDQ - Inovação, Desenvolvimento e Qualidade, Lda.

Gestora da Base de Dados de Segurança Alimentar –​ ​QUALFOOD, desde 2010.

Desde 2005 que desempenha uma atividade de consultora, auditora e formadora nas áreas da qualidade e segurança alimentar em diversas empresas de formação e instituições de ensino superior.

5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

- Legislação alimentar: princípios, âmbito, definição e destinatários;

- Estrutura da legislação europeia;

- Estrutura da legislação portuguesa;

- Principais etapas da evolução da legislação alimentar na UE: Do prado ao prato. Análise de legislação;

- Acesso à legislação;

- Definição de norma. Objetivos da normalização. Normas internacionais gerais, Internacionais setoriais, Europeias, Nacionais. Relações CEN/ISO;

- Realização de trabalho prático de análise de legislação.

6. DATA E LOCAL DE REALIZAÇÃO

DATA: ​15 de março de 2019

DURAÇÃO: ​6h (9h30-12h30, 14h00-17h00)

LOCAL: Instalações da ​IDQ - Av. da Boavista, nº 1588 5º piso Sala 340 4100-115 Porto

7. INSCRIÇÃO ​

90 € (+IVA)/pessoa. (desconto 15% para 2ª inscrição da mesma empresa)

Para mais informações contate-nos por email: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

Recenseamento Agrícola 2019

  • Tuesday, 12 March 2019 11:03

O Instituto Nacional de Estatística está a preparar o Recenseamento Agrícola 2019.

A recolha de dados dirigida a todas as explorações agrícolas implica o recrutamento de 1300 entrevistadores pelo que os potenciais interessados podem candidatar-se em recrutamento.ine.pt

Fonte: DGAV

Congelados em vez dos frescos?

  • Tuesday, 12 March 2019 10:27

Nem todos temos a possibilidade de comer diariamente fruta e legumes frescos variados, mas isso não quer dizer que os alimentos ditos processados sejam maus para a nossa saúde. Frescos ou congelados, os legumes e as frutas são bons e recomendam-se.

Embora o sabor não seja tão bom como o da fruta e dos legumes frescos, a verdade é que a composição nutricional daqueles que foram ultracongelados é similar, conservando os nutrientes durante mais tempo que os frescos, de acordo com Li et al. (2017). Além disso, os congelados permitem um tempo de preservação aumentado, facilidade de confeção e permitem o consumo de vegetais fora de época.

Contudo, há alguns cuidados a ter com os produtos congelados. Especialmente, no que toca às técnicas de congelação. Os cristais de gelo podem destruir a qualidade nutricional dos alimentos assim como descreve Li et al. (2018), pelo que deve preferir os vegetais ultracongelados (cristais pequenos) em detrimento dos congelados de forma caseira (cristais grandes).

Existem ainda associações negativas ao consumo de congelados em comparação com vegetais frescos, assim como descreve Connell et al. (2018). Por este motivo, é importante sensibilizar a população de que estes são equivalentes em termos nutricionais e de segurança desde que conservados em temperaturas ótimas.

Fonte: Revista Saber Viver

Listeria é uma bactéria presente no ambiente, nomeadamente no ar, na água, no frio e, em geral, em locais húmidos como frigoríficos e ralos de lavatórios.

A maioria das bactérias encontradas são inofensivas, no entanto, Listeria monocytogenes é uma estirpe virulenta que pode causar listeriose, uma doença grave que é mais comum entre grupos populacionais de risco.

Esta bactéria é encontrada na água, no solo e no trato intestinal de animais de sangue quente, incluíndo os humanos. Também pode estar presente em alimentos não processados de origem animal como leite cru, carne e peixe, bem como em alimentos processados como queijo, gelado e carnes caso ocorra contaminação cruzada.

Quando as práticas de sanitização são insuficientes, esta bactéria consegue sobreviver e multiplicar-se nos equipamentos de processamento de carne, nos equipamentos de embalamento, entre outros.

Assim, o Instituto Norte Americano da Carne partilha os dez princípios de design sanitário para o aumento da eficácia no controlo de patogéneos.

O primeiro princípio aplicável refere que os equipamentos destinados à manipulação de alimentos devem ser construídos de forma a prevenir contaminação bacteriana, a sua sobrevivência e desenvolvimento, isto é, devem permitir rotinas de limpeza ao nível microbiológico.

Isto, significa que os materiais de construção usados são compatíveis com estas práticas, o que nos leva ao segundo e terceiro princípio. Estes referem o uso de materiais que permitam inspeção, limpeza e manutenção regular.

De seguida, o quarto ponto foca a necessidade de auto-escorrência do equipamento, ou seja, este deve ser desenhado de modo a não permitir o acumulo de líquidos.

O quinto princípio define a necessidade de selar hermeticamente zonas vazias do equipamento e o sexto estabelece que não devem ser permitidas zonas resultantes de quebra, corrosão e abertura.

Os quatro últimos princípios relacionam-se com a capacidade do equipamento funcionar de forma sanitária, isto é, o seu funcionamento não promove contaminação adicional, assim como com a incorporação de botões, válvulas e outras interfaces da máquina que permitam interação com o humano mais uma vez sem contaminação adicional.

Estabelece-se ainda a necessidade de compatibilidade com outros equipamentos no sistema, tanbém eles sanitários, e, por último, com protocolos de limpeza e sanitização validados e frequentes.

O design e as operações dos equipamentos com base em princípios sanitários são elementos críticos para o controlo de contaminação por Listeria na indústria da carne pronta-a-comer e em unidades de processamento de carne de aves.

Fonte: North American Meat Institute

O Bangladesh vai dar luz verde à primeira cultura geneticamente modificada para combater uma deficiência de nutrição - no caso, de vitamina A, carência responsável por matar mais de meio milhão de crianças por ano em todo o mundo.

Esta autorização é um marco na história dos organismos geneticamente modificados e tem por objetivo ajudar a resolver problemas graves de nutrição em países em desenvolvimento - a introdução de um gene novo faz com que o arroz consiga biossintetizar beta-caroteno, um precursor da vitamina A.

O anúncio foi dado pelo ministro da Agricultura do Bangladesh. "Um comité do ministro do Ambiente vai dar autorização para se produzir arroz dourado. Vamos poder iniciar o cultivo do arroz dois a três meses depois da autorização", disse Abdur Razza.

Este arroz transgénico já foi autorizado nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia, mas ainda não começou a ser produzido.

Fonte: Visão

Recolhas de medicamentos veterinários

  • Monday, 11 March 2019 11:20

No passado dia 8 de março, foi publicado no Diário da República o Despacho n.º 2339/2019 relativo à recolha, retirada ou eliminação de medicamentos veterinários, acondicionamentos e/ou meios de utilização, ou desperdícios de medicamentos veterinários que, por qualquer motivo, devem ser retirados do mercado.

Fonte: DGAV

A incidência e a prevalência da obesidade infantil é já considerada um problema de saúde pública, revelada pelo crescente aumento estatístico na União Europeia e em Portugal.

Especiais cautelas deverão adotar-se na concepção, realização e difusão da comunicação comercial de alimentos e bebidas dirigida a crianças de forma a que as apresentações escritas, sonoras e visuais não sejam suscetíveis de indução em erro quanto ao produto promovido.

Assim, no passado dia 30 de janeiro foi realizado na Direção-Geral da Saúde um debate sobre publicidade de géneros alimentícios dirigida a crianças em Portugal. Este diálogo sobre políticas teve como objetivo reunir um grupo de especialistas a nível nacional para que fossem discutidas formas de abordar esta problemática.

O exemplo português enquadra-se no objetivo do CHRODIS + de adoção de estratégias de promoção da saúde e prevenção primária como a melhor forma de reduzir as doenças crónicas, com uma excelente avaliação por todos os participantes.

Para consultar as atuais regulamentações e outras informações, em particular do marketing alimentar destinado a crianças, clique aqui.

Fonte: Nutrimento

O peixe é um alimento muito saudável do ponto de vista nutritivo, sendo rico em proteínas e gorduras omêga-3. Apesar dos seus benefícios, o peixe-espada e outras espécies que contenham mercúrio em excesso devem ser consumidos com moderação. Será o mesmo verdade para lagostas, camarão ou amêijoa?

Para responder a esta questão, recorreu-se à base de dados de nutrientes do Departamento de Agricultura dos Estados-Unidos (USDA). Esta base de dados é de acesso e interpretação fácil e gratuita, no entanto poderá ser limitada pela informação que o Departamento de Agricultura escolheu incluir.

Para facilitar a comparação, as doses foram normalizadas para 85 gramas, o que representa uma porção mais pequena do que a normal no caso do marisco.

Em ambos os casos, analisou-se o teor de gorduras omêga-3, a quantidade de proteína, o colesterol, o número de calorias, as toxinas e as alergias.

Considerando as gorduras omêga-3, o peixe possuí um teor mais elevado destas, sendo que para aumentar o seu conteúdo no marisco, teria de se aumentar grandemente a porção a servir.

Relativamente à proteína, o marisco e o peixe são equivalentes, ambos ótimas fontes deste macronutriente. Em termos do colesterol, o consumo de caranguejo, amêijoas, ostras e mexilhão pode auxiliar na redução dos níveis de colesterol, parcialmente por estes incluírem esteróis na sua composição, o que interfere na absorção de gordura.

O número de calorias aumenta com o método de confeção escolhido tanto para peixe como para marisco, nomeadamente acresce aquando da fritura, por exemplo. A parte disto, o marisco é geralmente muito baixo em calorias.

Enquanto o peixe pode ser suscetível de contaminação por parasitas ou conter níveis mais elevados de histamina e outros contaminantes, as toxinas acumuladas no caso do marisco são preocupantes.

Na sua maioria, são organismos filtradores, acumulando contaminação do meio aquático. Em particular, deve-se ter em atenção ao envenenamento paralítico (PSP), ao envenenamento neurotóxico (NSP) e, por fim, envenenamento amnésico (ASP) causado por biotoxinas marinhas acumuladas em marisco.

No caso das alergias, a alergia a marisco está entre as mais comuns. Normalmente, mesmo que o indivíduo seja alérgico apenas a algumas espécies, recomenda-se evitar o consumo de todo o tipo de mariscos.

Existem ainda algumas curiosidades nutricionais em torno do marisco, tais como ostras serem excelentes fontes de zinco, amêijoas serem ricas em ferro e vitamina B12, bem como os crustáceos serem os principais providenciadores de colina.

Fonte: Harvard Medical School

Não coma massa crua!

  • Monday, 11 March 2019 11:17

Existem muitas ocasiões especiais ao longo do ano que são perfeitas para potenciar o convívio e proporcionar a preparação de grandes refeições na cozinha.

Aquando da preparação de massas para bolachas, bolos e pão é tentador provar um pouco antes da sua cozedura, no entanto, este pode representar um comportamento de risco.

A farinha é um típico produto agrícola cru. Isto significa que não é submetido a tratamento para eliminação de bactérias como é exemplo a Escherichia coli (E. coli). Potenciais patogéneos podem contaminar o grão desde o seu crescimento em campo ou posteriormente na produção da farinha.

Assim, as bactérias apenas são eliminadas quando os alimentos preparados com farinha são cozinhados. O uso de ovos crus na preparação da massa pode também potenciar o surgimento de Salmonella. Este é o motivo pelo qual se deve evitar massa crua.

Mantenha-se seguro: empregue boas práticas de manuseamento de farinhas e outros ingredientes crus. Saiba mais em Say No to Raw Dough! na página da Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

Fonte: CDC

Uma agência do Reino Unido partilhou mais informação acerca de uma potencial nova estirpe de Salmonella Typhimurium em ovelhas, causadora de doença em mais de 300 indivíduos e de uma morte.

A Agência de Saúde Animal e de Plantas (APHA) tem vindo a investigar dois grupos de ovelhas relacionadas com os incidentes de Salmonella. Em ambos os grupos, existiam altos níveis de mortalidade em ovelhas de sacrifício compradas de várias mercados para engorda antes de abate.

Os casos de doença em humanos foram associados ao consumo de cordeiro e carneiro, tendo o surto principiado em julho de 2017. Em outubro de 2018, 283 casos já haviam sido reportados. Em consequência, foram tomadas medidas de controlo afim de restringir o movimento dos animais, bem como foi aumentada a higiene global dos animais e equipamentos, entre outros.

Nem todos os animais infetados demonstram sintomas clínicos de doença pelo que podem aumentar a disseminação da bactéria sem controlo. Diferente de surtos anteriores, a sua identificação enfrenta alguns obstáculos. Além disso, a bactéria foi sensível a todos os antibióticos que a APHA dispõe no seu painel de vigilância.

Através do Sequenciamento Total do Genoma (WGS), a Autoridade de Saúde Pública Inglesa, PHE, classificou o cluster deste surto como Salmonella Typhimurium t5. 3225.

Fonte: Food Safety News