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Os investigadores apuraram que os químicos e os pesticidas tipicamente utilizados na fruta e nos vegetais cultivados podem provocar tumores, o que significa que uma opção orgânica pode prevenir o aparecimento da patologia potencialmente mortal.

Para efeitos daquela pesquisa, os cientistas questionaram 68,946 indivíduos franceses acerca das suas dietas e depois observaram o seu percurso durante cinco anos – 1,340 dos voluntários desenvolveram cancro durante esse período de tempo.

A pesquisa detetou que aqueles que ingeriam mais alimentos orgânicos apresentavam uma probabilidade 25% mais reduzida de desenvolver tumores, comparativamente aqueles que não incluíam – ou apenas raramente – esses alimentos no seu regime alimentar.

Ainda assim, os cientistas admitiram que o estudo não é totalmente capaz de estabelecer uma ligação definitiva entre o consumo de uma dieta não orgânica e de aparecimento de cancro – salientando que os indivíduos mais afluentes tendem a ser mais saudáveis, estando igualmente mais predispostos a adquirir e consumir alimentos mais caros e orgânicos.

O estudo foi publicado no periódico científico JAMA Internal Medicine, e o final do artigo concluía: “Uma frequência mais elevada no consumo de comida orgânica está associada a um menor risco de cancro; e se em pesquisas posteriores os dados apurados forem confirmados, então promover a ingestão destes alimentos entre a população em geral poderá ser uma estratégia preventiva promissora no combate ao cancro”.

Fonte: Notícias ao Minuto

O PNPAS tem vindo a alertar para a importância da regulação do marketing alimentar dirigido a crianças. A OMS publicou agora uma análise sobre a implementação das recomendações relativas ao marketing de alimentos e bebidas não alcoólicas dirigido a crianças. Em particular a alimentos ricos em gorduras, sal e açúcares.

De acordo com o relatório, 54% dos países na região Europeia da OMS reportaram que estão a tomar medidas para limitar o marketing de alimentos dirigido a crianças. No entanto, muitos países ainda não apresentam ou aplicam medidas específicas para a limitação do marketing dirigido a crianças. Em Portugal, esta regulação continua por aprovar.

Pode consultar o relatório aqui.

Fonte: Nutrimento

O dispositivo foi criado por uma parceria entre duas empresas que concorriam ao desafio Water Abundance XPrize. Criada em 2016, a competição consiste em obter água limpa e potável do ar utilizando sistemas com recursos renováveis. A tecnologia procura atenuar as condições em zonas de desastres naturais ou regiões onde a água não abunda.

Este ano, o desafio consistia em criar um aparelho capaz de extrair pelo menos 2.000 litros de água da atmosfera por dia, o suficiente para as necessidades de cerca de 100 pessoas. A máquina teria de utilizar energia limpa e o custo da água obtida não poderia ultrapassar os 2 cêntimos por litro. O dispositivo criado pelo consórcio venceu o prémio de 1,5 milhões de dólares.

A invenção chama-se WEDEW (wood-to-energy deployed water) e foi criada utilizando dois sistemas já existentes. O primeiro, é uma caixa que simula a forma como as nuvens são criadas, que aquece o ar para criar condensação e dessa forma obter água. Esta é guardada num tanque dentro de um contentor, que depois pode ser ligada a uma máquina ou uma torneira.

No entanto, este sistema utiliza muita eletricidade, e por isso, foi introduzido um gaseificador de biomassa, um recurso de energia de baixo-custo, explica a publicação Fast Company. O sistema utiliza recursos de biomassa disponíveis no local, sejam pedaços de madeira ou cascas de coco, capazes de alimentar a máquina e dessa forma produzir água través do ar com um custo inferior. A empresa afirma que os resíduos são depois transformados em adubo para o solo.

Em locais onde estes recursos naturais não abundam, o dispositivo pode ser alimentando por energia solar ou baterias, em alternativa à biomassa.

Fonte: tek.sapo.pt

Demonstrado que foi em agosto de 2016 o interesse de Portugal na exportação de bovinos, foi efetuado contacto junto dos Serviços Veterinários Oficiais da Arábia Saudita, no sentido de obter a indicação dos requisitos sanitários aplicáveis.

Foi recebida informação de intenção de visita de delegação daquele país a Portugal, que decorreu em março de 2017.

Posteriormente, e após conversações por força de questões de ordem sanitária e outras no seguimento da informação recebida sobre os requisitos sanitários exigidos, foi elaborada a respetiva certificação sanitária, que engloba também os ovinos e caprinos, obtendo em outubro de 2018 a aprovação final daquele país.

Está assim aberta a possibilidade de exportação de bovinos, ovinos e caprinos para a Arábia Saudita a partir de Portugal, devendo os interessados neste comércio contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais ou os serviços competentes das Regiões Autónomas (DSAVR/RA), para obtenção de mais informação no âmbito e emissão da certificação sanitária aplicável.

Fonte: DGAV

Nem tudo o que é tradicional é bom

  • Wednesday, 24 October 2018 09:37

No domínio da alimentação existem algumas regras básicas que nos permitem comer melhor e mais saudável ao longo do ano. Variar, porque cada alimento tem uma composição nutricional muito distinta. Comer produtos frescos e da época sempre que possível, pois é uma forma de se evitar aditivos e perdas de nutrientes durante o processamento industrial. E por fim, consumir produtos nacionais ou da nossa tradição alimentar. Produtos com os quais nos relacionamos há muito tempo, que permitem manter postos de trabalho e reduzir o impacto ambiental causado pelo transporte e excesso de embalagem.

Estas premissas seriam todas válidas se não estivemos a atravessar uma época especial. Hoje vivemos até muito tarde como nunca aconteceu na história da humanidade. Atualmente, Portugal possui um milhão de cidadãos com mais de 75 anos e a esperança média de vida à nascença ultrapassa os 80 anos, quando no tempo dos nossos bisavós, em 1920 (o primeiro ano para o qual há dados para Portugal) seria de apenas 35,6 anos.

Do ponto de vista alimentar, não podemos querer ter a comida dos nossos avós, por muitas e doces recordações que possam trazer. Primeiro, porque queremos viver até mais tarde do que eles e os nossos pâncreas, os nossos fígados e os nossos corações não podem ter uma sobrecarga de açúcar, álcool e sal como tinham quando vivíamos em média 35 anos e não 80 anos. Também não gastamos a energia que gastávamos porque chegaram as máquinas que vieram substituir muito do nosso trabalho braçal mais intenso. Por outro lado, temos hoje um planeta com mais de 7,6 biliões de pessoas para alimentar quando em 1920 este valor não chegava aos 2 biliões. Isso significa que certas práticas, agressivas para o planeta e para a biodiversidade, como o consumo regular de carne de vaca ou de peixe do oceano, terão de ser colocadas em causa.

Os recursos são escassos e assistimos a uma dramática alteração climática pela mão humana que poderá em 20 anos fazer perder totalmente o gelo do Árctico, originando alterações no planeta que colocarão em causa a vida humana como a conhecemos hoje. E depois, e mais importante do que tudo, temos tecnologia que nos permite produzir comida de forma mais limpa, mais segura e sem recorrer a conservantes como o sal, o fumo e o açúcar que utilizávamos abundantemente no passado.

Isto significa rejeitar alguns produtos tradicionais que sempre comemos, e abrir os braços a outros, que nunca provamos, mas que teremos de comer se queremos continuar neste planeta por mais algum tempo. Entre os alimentos que teremos de reduzir o consumo e alterar a produção estará o consumo frequente de carne, de produtos cárneos fumados e salgados (charcutaria), refrigerantes tradicionais e processados com pouco valor nutricional como aperitivos fritos e salgados e pastelaria hipercalórica. Pelo contrário, as fontes de proteína de menor impacto ambiental como as leguminosas (feijão, grão, lentilha, ervilha), os insetos ou fruta e hortícolas produzidos no interior de casa e em meio urbano ganharão expressão, em particular à medida que as cidades forem crescendo.

Com estas premissas, comer de forma responsável passará cada vez mais por ingredientes produzidos localmente (que poderão ser novos para a cultura alimentar local) e com reduzido impacto ambiental na produção, embalagem e transporte, em combinação com elevado valor nutricional e distribuição da riqueza produzida para quem produz. A cultura e a tradição alimentar do passado são recursos cuja reinterpretação nos pode ajudar a desenhar as soluções do futuro, mas não vale a pena defender tudo o que é tradicional, porque não é necessariamente bom.

Fonte: Visão

Andamos todos a comer plástico

  • Wednesday, 24 October 2018 09:20

Pela primeira vez, cientistas encontraram provas de que os humanos estão a ingerir microplásticos na sua alimentação. Já sabíamos que poderíamos estar a ingerir este tipo de partículas através de produtos embalados como garrafas de água ou até mesmo através do peixe, mas nunca ninguém se chegou à frente para confirmar.

MICROPLÁSTICOS ENCONTRADOS EM FEZES HUMANAS

A Agência Ambiental da Áustria analisou as fezes de oito participantes humanos, da Europa, do Japão e da Rússia, e encontrou partículas de microplástico em todas. Cerca de 20 partículas de microplástico foram encontradas em cada dez gramas e fezes.

Os investigadores estimam que pelo menos metade da população mundial possa ter microplásticos nas suas fezes.

Philip Schwabl, investigador da Universidade Médica de Viena, diz que "este é o primeiro estudo do género e confirma aquilo que suspeitamos há muito tempo, que os plásticos acabam por chegar ao intestino humano". Ao jornal The Guardian, o investigador que liderou o estudo referiu: "o que é especialmente preocupante é o que isso significa para nós, especialmente pessoas com doenças gastrointestinais".

"PARTÍCULAS DE MICROPLÁSTICO PODEM ENTRAR NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA"

"As partículas mais pequenas de microplástico são capazes de entrar na circulação sanguínea, no sistema linfático e podem até chegar ao fígado", revela Schwabl. "Agora que temos a primeira prova da presença de microplásticos dentro dos humanos, precisamos fazer mais pesquisas para perceber o impacto na saúde humana", sublinhou.

Saiba mais sobre o estudo aqui.

MICROPLÁSTICOS NO GUADIANA E NA RIA FORMOSA

Nos últimos cinco anos, a Universidade do Algarve tem registado um aumento de microplásticos na água do Guadiana e da Ria Formosa. Os vestígios começam a ser habituais em aves, ameijoas e outros organismos.

Fonte: SIC Notícias

Parabéns Qualfood - 15 anos

  • Tuesday, 23 October 2018 17:19

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Todos os anos, 600 milhões de toneladas de alimentos, no valor aproximado de de 1,04 mil milhões de euros, são perdidos ou desperdiçados. Valor que corresponde a um terço do total de alimentos produzidos a nível mundial.

Estes são dados de um estudo da The Boston Consulting, que estima que, em 2030, a perda ou desperdício anual de alimentos cresça para 2.100 toneladas e um valor de 1,30 mil milhões de euros.

O uso indevido dos recursos está a converter-se num problema a nível mundial e a atingir um nível crítico. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas prevêem a redução para metade do desperdício alimentar até 2030, dado o alcance das implicações desta prática. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação e o Instituto de Recursos Mundiais, o desperdício alimentar representa 8% das emissões mundiais com efeito de estufa, numa altura em que 870 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de desnutrição.

A The Boston Consulting identificou cinco fatores determinantes deste problema que, se abordados, poderão reduzir o seu valor e, quase 605 milhões de euros: consciencialização, infraestrutura da cadeia de abastecimento, eficiência da mesma, colaboração e legislação. De acordo com o estudo, o problema reside no facto da luta contra o desperdício alimentar ser abordada de um modo fragmentado e com uma resposta global limitada e claramente insuficiente para a sua magnitude. Nos países desenvolvidos, os resíduos são gerados principalmente pelos retalhistas e consumidores, enquanto nas economias em desenvolvimento se devem aos processos de produção.

As empresas que desempenham um papel importante na cadeia de valor podem ser agentes da mudança. Alcançar um avanço significativo na resolução deste problema exige o compromisso e a ação coordenada dos consumidores, governos, organizações não governamentais, agricultores e produtores.

Fonte: Grande Consumo

Para se ter uma alimentação equilibrada e saudável, não basta levar marmita para o trabalho, é preciso saber confecionar a comida de forma correta.

"Os portugueses continuam sem ter boas práticas quando chega a hora de cozinhar, embora tenham como objetivo ser o mais saudáveis possível. Continuam a preferir técnicas como fritar e assar, em vez de grelhar e cozer, por exemplo", refere ao CM a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento sublinhando que, desta forma, "estraga-se muitas vezes um prato 100% saudável". A especialista dá como exemplo uma caldeirada de peixe. "É um prato super completo. Tem batatas, muita cebola, pimentos, peixe, entre outros. Se confecionarmos tudo corretamente, cozendo às camadas, é uma excelente opção.

Por outro lado, se tentarmos inovar, ao fritarmos as batatas e o peixe, por exemplo, aquele prato já não tem o valor que tinha", explica Alexandra Bento, realçando que "fritando os alimentos, a quantidade de gordura aumenta". Segundo a nutricionista, o consumo de gorduras quase triplicou nas últimas quatro décadas.

Outra das falhas dos portugueses no que diz respeito à alimentação relaciona-se com o consumo diário excessivo de calorias. "São necessárias, é um facto, mas na quantidade certa. Aquilo que observamos é que em 40 anos a disponibilidade para ingerir mais calorias aumentou.

Consumimos mais 400 Kcal, o que se reflete, por exemplo, no excesso de peso da população: mais de metade tem excesso de peso e mais de 20% tem obesidade", conclui Alexandra Bento.

A bastonária alerta ainda para a necessidade de os portugueses consumirem mais fruta e leguminosas. Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas "Não pode faltar sopa e uma peça de fruta".

Segundo um estudo internacional, os portugueses demoram mais tempo a almoçar do que a população europeia. Segundo Alexandra Bento, a questão coloca-se sempre na composição da refeição e na forma como cozinhamos.

O tempo pouco importa. É mais importante, por exemplo, fazer a pausa num espaço harmonioso do que o tempo que o demoramos a fazer. Até podemos ter muito tempo, mas isso de nada vale se a combinação da comida não for boa.

O que é que não pode faltar na refeição ideal?

O ideal é que não falte uma sopa e uma peça de fruta na refeição. São peças 100% obrigatórias. O prato em si, quer a quantidade, quer o tipo de alimentos, é a gosto. É importante que exista uma boa porção de leguminosas e hortaliças. A sopa é, sem dúvida, o método mais saudável e mais completo para confecionar e ingerir leguminosas. Através dela é possível ingerir dezenas de vitaminas e minerais e ainda ficar saciado, promovendo assim, de certa forma, a perda de peso, já que está associada a um baixo valor calórico, devido ao elevado teor em água. Por isso, opte por completar as suas refeições com uma sopa de legumes.

"Há ainda muito para fazer nas refeições escolares"

A alimentação é uma parte fundamental do dia a dia dos estudantes. Os jovens têm de comer bem, sobretudo à hora de almoço, de forma a conseguirem obter energia necessária para realizar, com sucesso, todas as atividades do dia. "Há ainda muito para fazer no que diz respeito às refeições escolares. É necessária uma estratégia para conseguirmos melhorar aspetos como a oferta alimentar, desde os bares, máquinas de venda automática, até ao próprio refeitório", esclarece Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas. A profissional alerta ainda para o facto de "o próprio conhecimento dos alunos ter de ser avaliado, para que seja possível alterar comportamentos".

Uma alimentação constituída por mais legumes e hortaliças, por exemplo, é uma das medidas que os nutricionistas querem ver cumprida nas ementas escolares. Uma dieta rica neste tipo de alimentos deve também ser uma prioridade dos pais. "É preciso tornar o ambiente alimentar das nossas crianças mais saudável, desde cedo", reforça Alexandra Bento.

Hidratos de carbono não prejudicam

A ideia de que os hidratos de carbono ‘fazem mal’ ao jantar está enraizada na mentalidade portuguesa. Mas será que é mesmo assim? Ao Correio da Manhã, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas garante que não. "Não há mal nenhum em comer hidratos ao jantar, não engordam. O que engorda é o excesso de calorias. É preciso haver um equilíbrio energético", assegura.

Fonte: Correio da manhã

As autoridades mexicanas desmantelaram uma rede de empresas que exportavam alimentos de baixa qualidade e com valor inflacionado ao Governo da Venezuela e que depois este revendia à população venezuelana.

O desmantelamento da rede foi anunciado pela Procuradoria-Geral do México e em causa estão as caixas ‘CLAP’, de alimentos importados pelo Governo do Presidente Nicolás Maduro e, alegadamente, vendidos a preços subsidiados em bairros populares da Venezuela.

Segundo o procurador Alonso Israel Lira Salas, a rede desmantelada “adquiria produtos de baixa qualidade para exportá-los para a Venezuela, com sobre-preço, através das caixas ‘CLAP’ [com alimentos subsidiados], e revendia-os à população venezuelana a um valor 112% superior ao custo real”.

“Segundo as investigações, este grupo de empresas e pessoas [mexicanas e estrangeiras] obtiveram recursos, desviando-os dos fins humanitários para, em troca, adquirir alimentos e especular comercialmente sobre eles, aproveitando-se da escassez alimentar que afecta a Venezuela”, disse o procurador numa conferência de imprensa em Cidade de México.

Entretanto, através da rede social Twitter, Procuradoria-Geral do México explica que foram localizados 1.300 contentores com produtos alimentares, que seriam enviados à Venezuela, tendo sido igualmente detectados operadores aparentemente “relacionados com as autoridades do Governo daquele país [Venezuela]”, que recorrem “a diversos países para contactar com outras empresas e obter os alimentos”.

“Os acusados farão entrega ao ACNUR [Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados] de três milhões de dólares [norte-americanos] e comprometem-se a não efectuar nenhum ato comercial com o Governo da Venezuela ou terceiros, que operem no envio e comercialização de dispensas, alimentos ou medicamentos, com motivo do programa CLAP”, explica.

Segundo a procuradoria, os resultados da investigação vão ser partilhados “com as autoridades competentes a nível internacional, com o propósito de continuar na luta contra o branqueamento de dinheiro” no âmbito dos compromissos assumidos pelo Grupo de Lima, para evitar atos ilícitos em prejuízo do povo venezuelano.

O programa CLAP foi criado em abril de 2016 pelo Governo do Presidente Nicolás Maduro, para combater uma alegada guerra económica no país e assegurar a distribuição direta de alimentos, a preços subsidiados, aos venezuelanos.

Em várias ocasiões, a imprensa venezuelana denunciou que as caixas ‘CLAP’ eram distribuídas apenas a militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), através dos conselhos comunais e que havia queixas sobre a qualidade dos produtos que continham.

Fontes não oficiais dão conta de que cada caixa ‘CLAP’ contêm 12 quilogramas de alimentos, geralmente arroz, massa, feijão, leite me pó, enlatados e, por vezes, óleo vegetal.

Fonte: Dnotícias.pt