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A agricultura sustentável está assente em três objectivos principais, sendo eles:

- A conservação do meio ambiente;

- Unidades agrícolas lucrativas

- A criação de comunidades agrícolas prósperas.

Estes três objectivos referidos anteriormente foram definidos consoante diversas filosofias, práticas e políticas, tanto sob o ponto de vista do produtor agrícola como do consumidor. Quando se fala em agricultura sustentável referimo-nos , portanto, à capacidade que uma determinada unidade agrícola ou até do próprio planeta onde vivemos tem de continuar a produzir alimentos ou recursos, infinitamente, prejudicando o mínimo possível o meio ambiente e a sociedade onde vivemos (preferencialmente).Se pretender exercer uma agricultura sustentável, existem certas medidas que precisa tomar a fim de atingir este importante objectivo. Neste artigo irá aprender dicas essenciais para praticar uma agricultura mais sustentável.

1.Os termos “sustentável” e “orgânico” são distintos, não confunda!

O termo “orgânico” significa que o alimento foi cultivado ou produzido sem o uso de produtos químicos sintéticos. Já quando se fala em sustentável, referimo-nos à capacidade que uma determinada exploração agrícola tem de produzir com um mínimo prejuízo ambiental possível.

É importante não confundir os termos agricultura sustentável com agricultura orgânica. Embora ambos os tipos de agricultura visem práticas “ecologicamente mais sensíveis” e ambientalmente mais amigáveis, são conceitos diferentes. A agricultura sustentável tenta fazer o melhor uso das condições existentes, adaptando as culturas ao clima e ao solo e beneficiando de sinergias entre os seres vivos que compõem o sistema agrícola. Deste modo, a agricultura sustentável pode reduzir o uso de aditivos externos (factores de produção que provêm de fora da exploração, tal como fertilizantes, pesticidas, sementes), poupando energia e afectando minimamente os ciclos biogeoquímicos.

2. Agricultura sustentável, sabe o que significa?

A sustentabilidade de uma área de cultivo agrícola, refere-se à sua capacidade de produção indefinida sem comprometer as gerações futuras. Para avançar neste sentido, uma exploração agrícola tem que:

- Evitar ao máximo mudanças negativas e irreversíveis ao solo tais como erosão e a desertificação

- Não usar os recursos irracionalmente (principalmente aqueles que não podem ser repostos, como a água e a vegetação nativa não replantada)

- Produzir renda/lucro suficiente para se manter e consolidar a sua forma de produção

3. Tenha muita atenção à fonte de seus recursos

Para que nada corra mal, tem de ter em atenção de onde os recursos de sua exploração agrícola são provenientes, e se está a tomar medidas para substituí-los o máximo possível por alternativas mais sustentáveis.

Tente responder às seguintes questões:

De onde provêm os seus recursos e inputs? Pense concretamente no caso da água, energia, alterações do solo e a alimentação de seus animais (se os tiver). Deve ter também uma visão a longo prazo: de onde provirão os investimentos de capital na sua exploração agrícola (tais como materiais de construção, estruturas, ferramentas, etc.)?

Tenha em consideração que nenhuma exploração agrícola deve ser vista como uma ilha: a auto-suficiência completa não é um requisito da agricultura sustentável. No entanto, a estabilidade e produtividade a longo prazo devem ser considerados como tal. Quanto mais renováveis e diversificados forem os seus recursos, a sua exploração agrícola será sustentável por mais tempo.

4. Incentive a diversidade de culturas dentro da sua exploração agrícola

Escolher a “policultura” ao invés da “monocultura” é por muitas razões mais vantajosa. Causa menos desperdício e, em muitos casos, uma redução do consumo de combustíveis fósseis.

Produza várias culturas que sejam bem adaptadas às condições de sua localidade, ao invés de optar por uma colheita produtiva e voltada para o armazenamento.

Pratique rotação de culturas e use parte do seu terreno para pastagem dos animais. Utilize plantas que se adaptem bem entre si e adubos verdes para manter a terra perpetuamente fértil e desprovida de desgastes.

Relacione os seus animais e as colheitas entre si, criando um relacionamento ecológico, mutuamente benéfico para ambos. A maneira mais simples de o fazer é usando o estrume do gado para fertilizar as culturas, bem como algumas das colheitas para alimentar o gado.

5. Selecione mão de obra confiável e exigente

Além de que deve proceder legalmente para manter o seu capital humano devidamente regularizado,deve também contratar trabalhadores que se revejam nesta causa da agricultura sustentável e que não se sintam constrangidos de lutar por ela.

A redução da dependência de combustíveis fósseis significará obrigatoriamente um aumento da dependência do trabalho humano. O trabalho físico e manual de seus trabalhadores rurais deverá ser altamente especializado, feito por trabalhadores experientes que entendam a complexidade do sistema em que estão inseridos.

Fonte: Agroportal

Foi criado no Brasil um gelado que ajuda a diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com cancro. Desenvolvido por investigadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o gelado tem três sabores: morango, chocolate e limão.

O gelado, que funciona como um complemento alimentar, foi testado durante um ano por pacientes do Hospital Universitário local. A receita leva fruta, azeite, whey protein isolado – que é uma proteína com alto valor biológico – e fibra. Não tem em lactose nem glúten.

A criação foi uma parceria com uma fábrica de Florianópolis, que demorou cerca de seis meses até chegar à fórmula desejada pelos nutricionistas.

“Já fazíamos um gelado muito parecido. O desafio era: introduzir uma gordura de maior valor nutricional que seria o azeite e uma quantidade grande de proteína. Para um gelado, isso é muito difícil”, disse o diretor de desenvolvimento de produtos Marcelo Baracuhy.

Os pacientes aprovam a novidade. “O gelado é delicioso e minimiza os efeitos da quimioterapia”, disse ao G1 a paciente Carol Gilda Martins, que faz tratamento contra um cancro linfático desde março, tendo passado por várias sessões de quimioterapia, fase do tratamento em que os efeitos colaterais são muito comuns.

“Eu tenho mucosite que dificulta na alimentação. Ingerir alimentos quentes ou alimentos muitos grossos é muito difícil para mim”, explica à Globo.

“Este gelado, por ser frio, ajuda a anestesiar a cavidade bucal, que é uma das consequências do tratamento, como a mucosite”, disse a professora Raquel Kuerten de Salles, do departamento de Nutrição da UFSC, uma das nutricionistas responsáveis pela investigação.

“É maravilhoso. Os sabores são todos muito bem escolhidos para não provocar nem um pouco de enjoo”, conclui Raquel Kuerten.

Fonte: zap.aeiou.pt

Uma planta que adoça como o açúcar poderá ser a maneira mais simplista de descrever a stevia, uma presença recente, entretanto generalizada, na lista de ingredientes de chocolates, gelatinas, compotas, iogurtes, sorvetes, néctares, cereais, rebuçados, bolachas e bolos como açúcar de adição. Para a nutricionista Ana Ni Ribeiro, a indústria tem substituído outros adoçantes por este, fazendo com que se torne cada vez mais popular.

De uso milenar, a Stevia rebaudiana Bertoni deve o seu nome científico a Moisés Bertoni (1857-1929), naturalista suíço que estudou as plantas medicinais utilizadas pelos índios guaranis. Desde a sua inserção na produção de alimentos e bebidas, no Japão, na década de 1970, o cultivo desta planta originária do Paraguai para uso comercial não tem parado de crescer. O mercado global deste edulcorante natural deverá atingir perto de €84 milhões já daqui a dois anos, enquanto em termos de consumo o crescimento anual deverá andar entre os sete e os oito por cento. No mundo ocidental, só agora a utilização da stevia como substituto do açúcar tem ganhado relevância, democratizando este ingrediente que começou por ser raro e caro. Segundo dados do PureCircle Stevia Institute, cerca de cinco mil milhões de pessoas, em todo o mundo, já usam stevia na sua dieta diária.

Uma guerra aberta contra o açúcar na indústria alimentar – por parte de alguns governos, incluindo o português, e de consumidores cada vez mais esclarecidos sobre os seus riscos para a saúde – está na base dos motivos que têm popularizado a stevia, também conhecida como “erva doce”, em países como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. “O açúcar é um veneno, uma droga, pelo que o consumo de adoçantes químicos de forma muito moderada seria um substituto a ter em conta. Atualmente, os adoçantes presentes no mercado são seguros, desde que consumidos com moderação”, explica Ana Ni Ribeiro. “Há tendência para preferir sempre os produtos naturais aos químicos, mas nem sempre ser químico é mau, nem natural é bom. Não se pode generalizar”, alerta.

350 VEZES MAIS DOCE

Não há muito tempo, falar de adoçantes, como aspartame ou sacarina, causava desconfianças, mas para Patrícia Almeida Nunes, nutricionista e diretora do serviço de Dietética e Nutrição do Centro Hospitalar Lisboa Norte, não se podem colocar todos os edulcorantes no mesmo saco. “Algumas pessoas associavam-nos ao que fazia mal à saúde em geral, diziam que eram muito tóxicos, existindo algumas notícias que os ligavam também ao aparecimento de determinados tipos de cancro. Os estudos têm demonstrado que são seguros desde que consumidos em determinadas doses”, afiança. Ana Ni Ribeiro, pelo contrário, lembra que, de facto, existem diversos estudos que associam os adoçantes a doenças como o cancro, como o caso do ciclamato, cuja venda foi banida em vários países, incluindo Portugal. “Não é mito, há factos, pelo que devemos reduzir ou evitar o seu consumo.”

Será a stevia a melhor alternativa natural ao açúcar? Para Patrícia Almeida Nunes, também autora do livro Uma Especialista em Nutrição no Supermercado, depende do objetivo que leva ao seu consumo. “Comer alimentos com o sabor adocicado pode trazer mais desvantagens do que vantagens, em especial nas pessoas que pretendem controlar o peso”, esclarece. “Se por um lado pode ser vantajoso, sobretudo para diabéticos e pessoas com excesso de peso e obesidade, na medida em que auxiliam no cumprimento do plano alimentar com menor restrições de sabores, por outro lado é importante compreender que os edulcorantes não são essenciais na dieta do diabético ou numa alimentação com vista à perda de peso, podendo mesmo ser excluídos da alimentação”, acrescenta Ana Ni Ribeiro. O facto de ser natural, derivada de uma planta, não torna a stevia totalmente inócua. Patrícia Almeida Nunes sublinha que “um produto alimentar por ter stevia não deve ser considerado saudável ou mais saudável. Não significa que não tenha outros edulcorantes e até outros açúcares como sacarose, frutose ou mel”.

A stevia só chegou à Europa a meio do século XX, e desde então, tem sido estudada para determinar se é possível comercializá-la como edulcorante natural não calórico, com um poder adoçante 350 vezes superior à sacarose (adoçante calórico). A doçura de aproximadamente três folhas de stevia pode substituir o açúcar presente numa lata de refrigerante carbonatado.

Em 2011, a União Europeia aprovou a sua utilização, passando a ser comercializada oficialmente como aditivo alimentar em chocolates, doces, bebidas e cereais. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o consumo diário de açúcar de adição não ultrapasse 10% das calorias ingeridas diariamente (cerca de 50 g de açúcar por dia). Já a Ingestão Diária Aceitável (IDA) foi fixada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos em 4 mg/kg de peso corporal. “Este parâmetro é uma estimativa da quantidade de aditivo que poderia ser consumida todos os dias, durante toda a vida, sem risco significativo para a saúde e inclui um fator de segurança de 100 vezes, excedendo, em muito, os níveis médios de consumo. No geral, os valores ingeridos de aditivos alimentares e, especificamente, de edulcorantes, são muito inferiores aos valores de IDA definidos”, explica Ana Ni Ribeiro. Uma pessoa de 70 quilos, por exemplo, precisaria de consumir cerca de 40 pacotes de adoçante de mesa de stevia por dia, durante o resto da sua vida, para alcançar a IDA.

Já o açúcar comum, ou sacarose, é frequentemente ingerido em quantidades absurdas para as necessidades diárias, muito para lá do que manda o bom senso.

Fonte: Visão

Depois de consumidores australianos terem encontrado agulhas em morangos, o medo agora estende-se à Nova Zelândia, onde também foram detetadas embalagens desta fruta com agulhas num supermercado de Auckland.

A cadeia de supermercados Countdown, da Nova Zelândia, anunciou que retirou de venda uma marca de morangos da Austrália.

"Levamos a segurança alimentar muito a sério", referiu a empresa em comunicado. "Os consumidores que tenham adquirido morangos da marca em questão podem pedir o reembolso total nos nossos supermercados", acrescenta.

No comunicado, a cadeia de supermercados refere que não foram reportados ferimentos na Nova Zelândia mas aconselha os consumidores a cortarem os morangos antes de os comerem.

No início de setembro, foi encontrada uma agulha em morangos embalados comprados em Queensland, na Austrália. O primeiro passo preventivo da cadeia de supermercados local foi retirar as agulhas à venda nos seus espaços.

O governo australiano já elevou a pena de prisão de 10 para 15 anos para o crime de adulteração de alimentos e anunciou uma recompensa de 55 mil euros para quem tenha informações úteis sobre o caso.

Entretanto, os comerciantes foram obrigados a deitar fora toneladas de fruta que não conseguiram vender, devido ao receio dos consumidores, e os preços estão agora abaixo do custo de produção.

Os dois maiores distribuidores da Nova Zelândia deixaram de importar morangos da Austrália devido ao medo dos consumidores.

Fonte: Jornal de Notícias

O secretário Regional da Agricultura e Florestas dos Açores afirmou ontem em São Jorge, que o Governo dos Açores vai criar condições legais para que os agricultores possam abater e enterrar nas suas explorações animais sem condições de transporte até ao matadouro.

“O que está em causa é a necessidade de se implementar nos Açores um mecanismo que seja ainda mais incentivador de boas práticas de bem-estar animal, que seja mais eficaz do ponto de vista da eliminação de cadáveres da espécie bovina, assegurando a saúde pública, a saúde animal, a segurança da cadeia alimentar, bem como a conservação do ambiente”, salientou João Ponte.

O governante, que foi ouvido na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa sobre uma iniciativa legislativa do CDS/PP relativa ao transporte na ilha de São Jorge dos animais rejeitados ou animais para destruição e respectivos cadáveres, frisou que o Governo Regional, muito antes da apresentação deste projecto de resolução, está a trabalhar numa solução legislativa que dê resposta a estas preocupações.

Portaria em Jornal Oficial em breve

João Ponte anunciou que, muito em breve, será publicada uma portaria em Jornal Oficial para definir regras, procedimentos e compensações financeiras que enquadrem o abate ou a eutanásia de bovinos nas explorações.

“Desta forma serão minimizados os custos dos agricultores com o transporte dos animais doentes, feridos ou em sofrimento até ao matadouro”, disse João Ponte, acrescentando que “os abates de emergência de bovinos nas explorações só poderão ocorrer após exame médico-veterinário”.

Regras sanitárias

Desde 1 de Setembro que os Açores dispõem de um conjunto de regras sanitárias que permitem aos agricultores enterrar numa vala, nas explorações agropecuárias, animais mortos por causas naturais ou na sequência de situações de emergência, salvaguardando a biossegurança de instalações, habitações, cursos e captações de água.

O despacho publicado em Jornal Oficial define que os agricultores ficam autorizados a proceder ao enterramento no local das explorações dos cadáveres de animais de espécies bovina, ovina, caprina e suína.

Autorizados estão ainda os enterramentos de abortos, líquidos amnióticos, restos de placentas ou tecidos, secreções e excreções animais resultantes de intervenções médico-veterinárias ou de maneio realizadas nas explorações agropecuárias.

Local de enterramento

No mesmo despacho são definidas as regras quanto ao local de enterramento dentro da exploração, bem como os requisitos que é necessário cumprir, designadamente do ponto de vista da profundidade da vala e número de animais a enterrar na mesma vala, salvaguardando, assim, todas as regras do ponto de vista ambiental e de saúde pública e animal.

Fonte: Agroportal

A Coreia do Sul é o mais recente mercado a ‘abrir-se’ às exportações de carne fresca de suíno e processados de suíno nacional. De acordo com o Ministério da Agricultura, este é um mercado que representa um potencial de 50 milhões de consumidores, que se somam aos 15 milhões de consumidores do mercado do Camboja aberto na passada semana.

Numa nota enviada às redações, o gabinete do secretário de Estado da Agricultura sublinha que “a internacionalização é uma das prioridades da política do Governo, constituindo um dos eixos mais importantes do reforço da competitividade do setor agroalimentar e da economia portuguesa, tendo em vista o aumento das exportações agroalimentares.”

Com o mercado da Coreia do Sul, o Governo eleva assim para 50 o número de mercados abertos, o que corresponde a 182 produtos (141 de origem, animal e 41 de origem vegetal).

Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Vieira, “o Ministério da Agricultura está a trabalhar de forma intensa na abertura de 54 mercados, para viabilização da exportação de 2523 produtos, sendo 201 da área animal e 51 da área vegetal. Implementámos uma estratégia de trabalho enérgica e dinâmica, cujos resultados começam a ser bastante visíveis”.

Fonte: Agroportal

Introduzir a laranja na alimentação do bebé gera dúvidas entre as mamãs. Afinal, quando pode este fruto ser integrado na rotina alimentar da criança? Haverá uma idade concreta para o fazer? E quais os benefícios do consumo de laranja pelo seu filho?

Ao variar a alimentação da criança, com a introdução da primeira sopinha e de frutos como a maçã, a pêra ou o abacate, as mamãs darão por si a questionar qual a melhor forma de somar mais e mais alimentos nas refeições da criança.

O objetivo da diversificação alimentar do bebé não será apenas o de garantir a sua correta nutrição, mas também o de fornecer novos estímulos, dando-lhe a conhecer novos sabores e texturas alimentares.

Neste processo de introdução de alimentos, serão muitas as dúvidas presentes, já que a criança não poderá, até determinada idade, ingerir determinadas comidas.

Entre as frutas para o bebé, uma das que gera mais questões é a laranja. Afinal, quando se deve introduzir a laranja na alimentação do bebé? E quais são os benefícios deste fruto para a criança?

Quando introduzir a laranja na alimentação do bebé?

Embora a introdução alimentar do bebé – incluindo frutas como a maçã, a pêra e o abacate – se inicie pelos 6 meses de idade, a laranja é um caso particular e que, por isso mesmo, merece uma atenção diferente.

Introduzir a laranja na alimentação do bebé precisa de considerar alguns aspetos. Antes de mais, é preciso recordar que a laranja é um citrino e, como tal, tem um maior potencial de causar alergias.

Além disso, a laranja é uma fruta com uma grande acidez e que, na metabolização, produz ácido, o que poderá ser agressivo para o estômago sensível do bebé.

Assim, se der este fruto ao seu bebé cedo demais, este pode ter reações físicas à acidez, tanto cutâneas como no seu estômago e na sua boca, causando borbulhinhas, refluxo ou pequenas feridas nos lábios e na boca do bebé.

Outro aspeto que leva a retardar o momento de introduzir a laranja na alimentação do bebé é o facto de esta fruta conter uma membrana que, por vezes, é difícil de mastigar e ingerir até para os adultos.

Embora seja possível remover a membrana, o ideal é esperar que a criança consiga mastigar melhor os alimentos antes de lhe fornecer citrinos, para evitar que esta se engasgue.

Assim, a idade ideal para introduzir a laranja na alimentação do bebé será pelos 12 meses, quando a criança já se habituou a outros alimentos e o seu estômago está mais preparado para receber a acidez da laranja.

Quais são os benefícios da laranja para o bebé?

A partir dos 12 meses de idade, no entanto, introduzir a laranja na alimentação do bebé trará diversos benefícios, sendo este um fruto maravilhoso para a nutrição e a promoção da saúde da criança.

Tratando-se de um fruto muito refrescante e saudável, este é rico em fibras e vitaminas e promove uma existência salutar no bebé. Alguns dos benefícios da laranja para o bebé são:

– Riqueza em vitaminas e minerais essenciais;

– Melhoria do sistema digestivo da criança;

– Regulação do intestino e prevenção da obstipação;

– Prevenção do raquitismo;

– Promoção da fixação do cálcio;

– Apoio ao desenvolvimento de ossos e dentes saudáveis;

– Melhoramento do sistema imunitário;

– Prevenção e tratamento de gripes e constipações;

– Prevenção de infeções.

Que nutrientes estão presentes na laranja?

A laranja é, como referimos, uma fruta bastante rica em nutrientes. Numa laranja, encontrará fibras alimentares, proteínas, vitaminas (nomeadamente vitamina C e vitamina A) e cálcio; nutrientes esses que são fundamentais para o crescimento saudável do seu bebé.

Como introduzir a laranja na alimentação do bebé?

Ao introduzir a laranja na alimentação do bebé deverá ter em atenção, não só a sua idade, mas a forma como o faz.

Devido ao seu potencial para causar alergias, recomenda-se que a laranja seja introduzida em pequenas quantidades no início, seguindo-se um período de observação da criança (de dois ou três dias) para garantir que a criança não faz reação à mesma.

Se a criança demonstrar sintomas como erupções cutâneas, vómitos, dificuldades respiratórias, inchaço ou pieira é recomendável que consulte um médico de imediato e que refira que introduziu a laranja na sua alimentação, para despistar potenciais alergias a este fruto.

Até que o bebé consiga mastigar melhor, algumas mamãs preferem fornecer o fruto sob o formato de sumo, embora também possa ser oferecido à criança de outras formas como, por exemplo, pequenos pedaços de laranja sem pele; gelados de laranja (feitos com iogurte sem açúcar e puré de laranja); puré de cenoura com laranja; puré de banana com laranja ou mesmo smoothies ou batidos de laranja (preparados com o leite do bebé).

Fonte: Bebé a bordo

Dois anos depois da introdução de uma taxa para as bebidas açucaradas, o Ministério da Saúde vai propor agora um pacote de quatro escalões de impostos para os refrigerantes. O imposto aumenta consoante a gramagem presente em cada litro e, no caso dos produtos com valores mais elevados, os preços disparam. O DN sabe que o governo se prepara para levar este novo pacote de medidas à votação do Orçamento do Estado, de modo a que entre em vigor no início de 2019.

As bebidas extremamente doces passam a estar sob ataque cerrado. Sumos que apresentem um teor de açúcar igual ou superior a 80 gramas por litro vão ver aumentada a tributação de 16,46 para 20 euros por cada cem litros. Com isto, espera-se uma de duas consequências - ou os produtores reduzem o teor de açúcar nas suas bebidas ou os consumidores passam a evitar estes produtos por eles se tornarem mais caros. As bebidas com maior valor nutricional - néctares e iogurtes líquidos - mantêm-se isentas de tributação.

O imposto para as bebidas açucaradas data do início de 2016. Até aqui, havia apenas dois escalões: as bebidas com mais de 80 gramas de açúcar por litro pagavam os tais 16,46 euros por cem litros, as que apresentassem menos do que esse valor eram taxadas em 8,22 euros. Segundo a PROBEB - Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas, a medida teve um impacto direto na indústria, fazendo que muitos fabricantes reduzissem o teor de açúcar nos seus refrigerantes. Se, em 2015, 60,8 % das bebidas do mercado nacional apresentavam mais de 80 gramas de açúcar por litro, no final de 2017 esse número tinha caído para 37,9%.

Os novos escalões reduzem a tributação das bebidas com teores mais baixos de açúcar. Até 25 gramas por litro, os produtores vão pagar um euro por cada cem litros que saírem das suas fábricas. Se tiver 25 a 50 gramas de açúcar, a taxa sobe para seis euros, e de 50 a 80 gramas para oito. Como até aqui as bebidas com menos de 80 gramas de açúcar por litro pagavam todas 8,22 euros, o Estado vai arrecadar menos em impostos.

Mas o relatório do grupo de trabalho sobre o impacto do imposto especial sobre o consumo de bebidas açucaradas, a que o DN teve acesso, aponta vantagens. Segundo as previsões do grupo de trabalho, estas medidas representam uma poupança imediata de 11 milhões de euros anuais ao Serviço Nacional de Saúde. E a verdade é que a Organização Mundial da Saúde, a que o governo pediu um parecer às novas medidas, prevê uma redução de pelo menos 27 mortes por ano.

O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto diz que a aplicação do imposto nos dois últimos anos significou uma redução de 50,2% para 47,3% no número de adolescentes que apresentam um padrão de consumo de açúcar inadequado em Portugal. Se correrem como o previsto - e o previsto é que a nova lei consiga reduzir em 11% o consumo médio de açúcar no país -, o número pode descer para 45% em três anos.

Com 11,7% de crianças obesas e 30,7% de crianças com excesso de peso, Portugal apresenta uma média de excesso de peso infantil superior aos restantes países da OCDE Mais de 40% dos adolescentes consomem diariamente um refrigerante. Então, no caso de escolherem uma bebida do escalão mais doce, ultrapassam nesse consumo a dose diária de açúcar recomendada.

As recomendações do grupo de trabalho apontam ainda para a necessidade de taxar as bebidas que estão hoje abrangidas no regime de isenção. Néctares e laticínios têm estatuto de exceção por causa do seu valor nutritivo, mas o relatório recomenda a revisão deste regime, para que se reduzam também aqui os teores de açúcar. Os novos escalões de impostos aos refrigerantes avançam. Os iogurtes, pelo menos em 2019, continuam fora dos alvos do governo. Mesmo os que têm índices de açúcar proibitivos.

Fonte: Diário de Notícias

O ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas informa que os selos para marcação de espécies de caça maior abatida e os livros com autorizações especiais de caça estarão à venda nos seus balcões a partir de hoje.

Os selos poderão ser adquiridos nos balcões do ICNF pelo preço de 1 € cada.

Portaria n.º 185/2018, de 26 de Junho, determina a obrigatoriedade de selagem dos exemplares de espécies de caça maior abatida, através de selos modelo exclusivo do ICNF, para o que foram produzidos selos com três cores distintas, correspondendo a cada uma, uma série, com numeração sequencial: Amarelo: javali (Série A); Verde: cervídeos – veado, gamo e corço – e muflão (Série B); Vermelho: correcção de densidades populacionais (Série C).

Normas de colocação do selo

Para colocação dos selos foram elaboradas normas por parte do ICNF, as quais pode consultar aqui.

O selo deve ser colocado no local de abate, excepto no caso das montarias em que o mesmo pode ser colocado no local de reunião dos exemplares abatidos desde que no interior da zona de caça onde se tenha realizado o evento.

O selo é colocado ao nível do curvilhão de uma das patas do exemplar abatido, abarcando a parte inferior da perna, devidamente ajustado.

Sustentabilidade das populações

Segundo a Portaria n.º 185/2018, de 26 de Junho, um dos princípios orientadores a que obedece a Lei de Bases Gerais da Caça é o uso racional dos recursos cinegéticos visando uma exploração sustentada dos mesmos.

A sustentabilidade das populações das espécies cinegéticas objecto de exploração implica uma correta gestão das mesmas, pelo que se considera o controlo dos exemplares abatidos um instrumento de grande utilidade, nomeadamente para o respectivo tratamento estatístico, tendo-se também optado, neste momento, por exigir a selagem apenas nas espécies de caça maior — veado, gamo, corço, javali e muflão.

É obrigatória a selagem dos exemplares das espécies cinegéticas de caça maior abatidos no exercício da caça e em acções de correcção de densidade populacional.

A marcação é feita através de selos em material durável, inviolável após o fecho, com uma parte destacável e onde constam, nomeadamente, as seguintes inscrições:

a) Identificação da espécie;

b) Número de ordem da série;

c) Época venatória;

d) Dia e mês de abate do exemplar;

e) Processo de caça;

f) Número da zona de caça;

g) Número da credencial.

Os modelos dos selos, exclusivos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, assim como as normas para aquisição e a operacionalização do sistema de gestão dos mesmos, são aprovados por deliberação do conselho directivo.

Fonte: Agroportal

As empresas nacionais já podem exportar carne fresca de suíno e produtos de suíno para o Camboja.

A notícia foi avançada na passada sexta-feira pelo Executivo, que indica que os operadores já podem contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária da sua Região (DSAVR) ou os serviços competentes das Regiões Autónomas (RA) para conhecer os requisitos aplicáveis à exportação.

Luís Medeiros Vieira, Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, sublinha que “o reforço da competitividade do setor agroalimentar, através da criação de condições para o aumento das exportações e para a internacionalização das empresas deste setor, é um fator decisivo para o cumprimento daquele desígnio (…) Estamos a trabalhar de forma intensa e empenhada na abertura de 55 mercados, para viabilização da exportação de 253 produtos, sendo 202 da área animal e 51 da área vegetal, sendo que o XXI Governo Constitucional já abriu 49 mercados, para 181 produtos (140 da área animal e 41 de origem vegetal)”.

Fonte: Agroportal