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A rotulagem obrigatória da origem do leite usado como ingrediente no leite e nos produtos lácteos parece que em breve poderá ser uma realidade em Espanha. O projeto de Real Decreto (RD) para regulamentar esta rotulagem parece poder ser aprovado em breve.

O Ministro da Agricultura, Luís Planas, pouco depois de ter sido nomeado, manifestou publicamente a sua intenção de implementar esta rotulagem. As organizações agrárias e de consumidores pediram aprovação.

A Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) emitiu um parecer em maio passado no qual questionou este projeto de RD. Considerou que esta rotulagem de origem poderia ser relevante para o consumidor, mas que também poderia constituir uma restrição à livre circulação de mercadorias e, portanto, a uma concorrência efetiva, resultando no efeito protecionista com a indústria nacional.

Quando finalmente aprovada, este RD terá caráter experimental, pois será aplicada por um período de dois anos, assim como normas similares estabelecidas noutros países da UE, como França e Itália. Este RD não seria aplicável apenas para o leite de vaca, mas também para o leite de qualquer espécie.

O RD obrigará a indicar a origem do leite usado como um ingrediente quando este represente, em percentagem, mais de 50%, em peso, em relação ao total dos ingredientes utilizados, de acordo com o último projeto da norma. Esta rotulagem seria voluntária no caso de Denominações de Origem Protegidas e Indicações Geográficas Protegidas.

De acordo com este projeto, para que se possa dizer que o leite utilizado como ingrediente é proveniente, por exemplo, de Espanha, esse leite deve ter sido ordenhado e transformado em Espanha. Portanto, para que a origem do leite seja um país determinado, o leite deve ser ordenhado e transformado nesse país. Pode ser indicado o nome do país ou "UE" ou "fora da UE", conforme o caso.

Se o leite foi ordenhado num país (por exemplo em França), mas foi transformado noutro (por exemplo, em Espanha), haverá duas possibilidades na rotulagem: 1. Indicar "País de ordenha: França, país de transformação: Espanha" 2. Ou, também se pode indicar, "Origem do leite:" UE ", no caso do exemplo. Para outros casos, poderia também ser colocado "fora da UE" ou "UE e fora da UE", conforme o caso.

Além disso, as empresas de alimentos podem completar essas indicações obrigatórias com informações adicionais mais precisas sobre a origem regional ou territorial do leite.

Estas regras de rotulagem de origem não se aplicam a produtos legalmente fabricados ou comercializados nos outros Estados-Membros da União Europeia ou em países terceiros.

A norma entraria em vigor 4 meses após sua publicação no Boletim Oficial do Estado.

Fonte: ANILACT

A peste suína africana que atingiu a China e a Europa de Leste chegou agora à Bélgica, tratando-se do primeiro caso da doença no país desde 1985.

A agência de segurança alimentar em Bruxelas confirmou que a peste suína foi detetada numa região próxima da fronteira com França, depois de a morte de vários javalis ter levantado suspeitas sobre o vírus. As suspeitas acabaram por ser confirmadas através de análises.

A peste suína africana é uma doença que não tem cura e é altamente contagiosa entre os animais.

As notícias levaram França a reagir e a reforçar a vigilância em quatro departamentos administrativos junto à fronteira entre os dois países e a adotar medidas adicionais para proteger as explorações de suínos e matadouros.

A União Europeia vai enviar já este fim de semana uma equipa de especialistas para coordenar o combate à doença e para prevenir que a peste suína se alastre.

A propagação do vírus já levou ao abate de centenas de milhares de porcos na Europa de Leste.

Fonte: TSF

O inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Pedro Portugal Gaspar, e o presidente do Conselho de Administração da Autoridade de Segurança Alimentar e de Normalização da Índia, Pawan Agarwal, assinaram, dia 7 de setembro, em Nova Deli, um memorando de entendimento.

A celebração deste memorando de entendimento vai contribuir para um aprofundamento dos laços de cooperação entre os dois países, prevendo uma cooperação em termos de troca de informação sobre política alimentar, intercâmbio de "expertise" na área da análise de risco, criação de sistemas de normalização, sistemas de monitorização e de vigilância (inspeção), crises alimentares e investigações e testes laboratoriais.

Está também previsto o desenvolvimento de projetos específicos de cooperação técnica, colaboração em casos graves com repercussões para a saúde pública ou práticas fraudulentas associadas ao comércio alimentar entre os dois países.

Fonte: Tecnoalimentar

Perder peso e evitar doenças são, provavelmente, as duas maiores preocupações atuais no que diz respeito à alimentação. Para isso, as pessoas estão dispostas a tomar suplementos para compensar os nutrientes que não ingerem, fazer dietas para eliminar as toxinas e usar e abusar de tudo o que seja classificado como natural e saudável.

A ideia até pode parecer boa, mas não está isenta de riscos — e de promessas sem fundamento. O Observador reuniu quatro práticas alimentares a que deve estar atento: viraram modas, mas podem ser perigosas:

- Leite cru para não perder os nutrientes

- Chá verde e outros produtos naturais para todas as maleitas

- Suplementos para aumentar a vitalidade

- Dietas detox para limpar todas as toxinas do organismo

Clique aqui para ler a reportagem na totalidade.

Fonte: Observador

No sentido de divulgar a informação sobre a Peste Bovina, doença erradicada desde 2011, a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), de 4 de outubro a 1 novembro promove o Jogo - “Desafio sobre a Peste Bovina”, que informa sobre as atividades associadas à vigilância deste tipo de doenças e que, de forma pedagógica identifica diversas ações que deverão ser desenvolvidas pelos diversos setores envolvidos (os Produtores, os Veterinários, os Laboratórios, as Universidades, os Serviços públicos, o Publico em geral, a Comunicação…).

Para uma adesão mais participativa e abrangente, a OIE desenvolveu uma aplicação com ferramentas que podem ser descarregadas on-line, com atividades específicas destinadas aos grupos representativos dos setores envolvidos.

Participe, forme a sua equipa, descarregue a aplicação aqui partilhe o jogo com a sua rede de veterinários, estudantes de veterinária e pessoal de laboratório,…, e ganhe este desafio!

O país vencedor será reconhecido pela OIE em todo o mundo e o jogador com a pontuação mais alta ganhará uma Viagem a Paris em maio de 2019, para assistir à Sessão Geral da OIE.

Fonte: DGAV

Os consumidores exigem uma cada vez maior personalização dos serviços no retalho. A conclusão é da Retail Dive e indica a preferência por recomendações personalizadas por parte de 63% dos inquiridos.

Os consumidores estão para tal dispostos a partilhar os seus dados em troca de benefícios como coupons ou pontos de fidelidade (64%), acesso a ofertas exclusivas (60%), ganho de pontos e recompensas (56%) ou ofertas especiais para itens que lhes interessam (53%).

Os retalhistas que participaram do estudo parecem entender que as expectativas dos consumidores estão a evoluir: 94 dos 100 executivos de retalho inquiridos disseram acreditar que a evolução em direção a compras omnipresentes está a transformar significativamente o setor, e 93 disseram que prevêem que seu próprio negócio esteja envolvido da mesma maneira.

Fonte: ANILACT

Se pertence ao grupo dos apaixonados por sushi vai gostar de saber que, no que toca a qualidade e segurança alimentar, restaurantes com take-away e supermercados que vendem esta iguaria estão ambos ao mesmo nível. Sim, de acordo com a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), é possível comer o melhor sushi sem comprometer a saúde, tanto a sua como a da sua carteira.

“Aliás, há combinados baratos com melhores resultados do que outros mais caros”, afirma a DECO depois de um estudo de 2017, em que foram analisados 20 menus de sushi e de sashimi, em 16 restaurante e quatro supermercados.

Focando-se nos ingredientes presentes nas várias peças de sushi, os investigadores apuraram a quantidade de arroz, peixe e outros elementos utilizada para a confeção. Após a avaliação concluíram que “em média, o arroz representava 51% e o peixe, 36%”, “as quantidades vegetais e de fruta ficaram-se pelos 13%”. Um resultado que pode fazer o cliente pensar se realmente está a pagar para comer sushi ou arroz.

O portal refere ainda que: “É possível comprar um menu combinado por 8 ou 9 euros, com cerca de 20 peças, e até de excelente qualidade”.

Falar de qualidade num alimento é falar de algo que preenche os requisitos de higiene, confeção e validade. E tratando-se o sushi de um produto cru, acabam mesmo por se levantar algumas questões de higiene durante a conservação e o processo de confeção.

De acordo com Dulce Ricardo, engenheira alimentar responsável pelo estudo da DECO, não foram encontradas quaisquer bactérias patogénicas ou até parasitas, um dos verdadeiros perigos do sushi. “Alguns parasitas podem causar problemas de saúde, sobretudo a nível digestivo, ou desencadear reações alérgicas”, alertou a especialista. E prosseguiu: “A congelação, tal como consta da nossa legislação, elimina o risco desta transmissão. Em Portugal, é obrigatório que o peixe para sushi seja previamente congelado, com o objetivo de eliminar parasitas que possam ser um risco para a saúde”.

Além da higiene e do modo de conservação do produto, há que ter atenção à validade deste, sobretudo se comprado em supermercado. Ingerir sushi com mais de um dia poderá já comprometer a sua saúde.

Fonte: Delas

Foi aprovada no Comité Permanente de Novel Food and Toxicological Safety, de 21 de junho de 2018, nova versão do Guia orientador para a implementação do Reg. (UE) 2017/2158, de 20 de Novembro, que estabelece medidas e níveis de referência para a redução da presença de acrilamida em géneros alimentícios, que abrange os seguintes aspetos:

- Categorização dos operadores das empresas do setor alimentar;

- Aplicação de medidas de mitigação e níveis de referência;

- Amostragem e análise e manutenção de registos;

- Uso de guias de cores.

O guia de orientação, disponível na versão inglesa, é um documento em evolução sujeito, sempre que necessário, a atualizações com base na experiência adquirida com a aplicação do Reg. (UE) 2017/2158

Está previsto o documento ser divulgado no website da Direcção-Geral da Saúde e da Segurança Alimentar da EU (DGSANTE) e traduzido em todas as línguas da União Europeia.

Fonte: DGAV

Os números constam do estudo “Rumo Estratégico para o Setor dos Vinhos do Porto e Douro” que é apresentado sexta-feira no Peso da Régua numa sessão com a presença do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.

Este documento surge num momento em que “as previsões para a próxima década apontam para que a produção e o consumo mundial de vinho evoluam de modo moderado”.

É expectável o decréscimo de consumo nos países produtores, mas este cenário deverá ser compensado pelo aumento do de outros países e mesmo pelo surgimento de novos mercados.

“Não devendo ser, no seu todo, suficiente para alterar significativamente o padrão geográfico de consumo. Em valor, é de esperar que tanto a produção como o consumo evoluam de modo positivo, acompanhando as preferências dos consumidores por vinhos superiores, com a premiumização dos vinhos a estar cada vez mais presente no mercado mundial”, refere o estudo.

Sobre o vinho do Porto, o documento que o IVDP apresenta sexta-feira e que está disponível para consulta no ‘site’ do instituto, aponta que “na última década, deparou-se com a ameaça do decréscimo das vendas, especialmente em volume”.

Em 2017, os valores aproximados das vendas totais foram de 75 milhões de litros e 378 milhões de euros, repartidas por exportações de 62 milhões de litros e 304 milhões de euros e vendas no mercado nacional de 13 milhões de litros e 74 milhões de euros.

Estes valores significam que, face a 2006, as vendas totais variaram em menos 17,2% (em volume) e menos 4,1% (em valor). Já às exportações foram menos 19,6% (volume) e menos 7,7% (valor), o mercado nacional registou menos 3% (volume), mas mais 14,7% (valor).

Quanto ao vinho do Douro, em 2017, as vendas totais foram, aproximadamente, de 40 milhões de litros e 157 milhões de euros (3,94 euros/litro), sendo 25 milhões de litros e 96 milhões de euros (3,84 euros/litro) no mercado nacional e 15 milhões de litros e 61 milhões de euros (4,11 euros/litro) no mercado externo.

Assim, comparando com 2006, as vendas totais aumentaram em 137,8% (volume) e 153,1% (valor), enquanto as vendas no mercado nacional aumentaram em 112,4% (volume) e 126,4% (valor) e as exportações aumentaram em 198,1% (volume) e 210,8% (em valor).

“É este cenário de desafios e oportunidades que enquadra a proposta de plano de ação, visando as medidas institucionais propostas gerar informação e condições de contexto para o reforço da inovação e competitividade do setor dos vinhos do Douro e Porto, numa perspetiva evolutiva e de continuidade do cerne da sua matriz identitária”, refere o estudo do IVDP.

Em síntese – continuam a descrever os autores do estudo cuja coordenação geral é de Tim Hogg, a coordenação científica de João Rebelo e o acompanhamento e avaliação de Daniel Bessa – “as medidas pretendem reforçar a sustentabilidade do setor vitivinícola da Região Demarcada do Douro [RDD], através da melhoria do acesso e adaptação dos vinhos ao mercado, flexibilização da estrutura organizacional, redução dos custos de transação e do impulso de um sistema contínuo de investigação, desenvolvimento e inovação”.

Fonte: Agroportal

“Riscos e Alimentos”, publicação de carácter semestral, é um instrumento de comunicação que a ASAE produz focado na Avaliação e Comunicação de Riscos na cadeia alimentar.

Clique aqui para consultar a mais recente edição no âmbito das bebidas alcoólicas.

Fonte: ASAE