Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

A Comissão Europeia afirmou ontem que a autorização para os herbicidas com glifosato, válida para os próximos cinco anos, "está baseada em provas científicas" e recordou que os países têm liberdade de proibir a sua utilização.

Os porta-vozes da Comissão Europeia escusaram-se a comentar a decisão do tribunal norte-americano da Califórnia que condenou a multinacional Monsanto, principal responsável pela comercialização do herbicida 'Roundup', que contém glifosato, a pagar 289 milhões de dólares (cerca de 253 milhões de euros) a um jardineiro, com o argumento de que não advertiu corretamente para o risco para a saúde que pode estar associado ao produto.

"Não comentaremos um caso judicial individual nos Estados Unidos", afirmou o porta-voz Christian Spahr, em resposta a questões acerca da reação crítica da França, que se comprometeu a acabar com o uso do glifosato nos próximos três anos.

"Uma coisa é o debate político e outra as nossas ações como instituição, e atuamos já em dezembro, com a nossa recomendação baseada nos votos dos Estados membros e nas nossas agências científicas", defendeu a porta-voz comunitária Anna-Kaisa Itkonen.

A utilização do glifosato, nomeadamente para eliminar ervas daninhas nos jardins e ruas das localidades, tem causado a discórdia entre ambientalistas e grupos de consumidores e a indústria, os primeiros dizendo que é um produto cancerígeno, a segunda que é necessário para conseguir alimentos suficientes para a população europeia.

Em abril, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para tornar mais transparentes os processos de avaliação científica em matéria de segurança alimentar, conforme o compromisso assumido na sequência da polémica em torno do uso de glifosato.

O compromisso de rever as regras de avaliação científica de uma substância foi assumido no mesmo dia em que a Comissão aprovou a renovação da licença para a utilização do glifosato na União Europeia (UE), após dois anos de disputa sobre o seu uso.

Em outubro de 2017, foi apresentada à Comissão uma iniciativa de cidadania europeia intitulada "Proibição do glifosato e proteção das pessoas e do ambiente contra pesticidas tóxicos", com declarações de apoio de 1.070.865 cidadãos europeus.

O Parlamento Europeu tinha defendido a proibição do glifosato na UE a partir de 2022, com restrições até essa data, em oposição à proposta da Comissão para renovar a licença do herbicida.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glifosato afeta o sistema endócrino e é uma "provável" substância cancerígena, opinião que não é partilhada pelas autoridades científicas europeias e de países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Japão.

Os porta-vozes da Comissão Europeia disseram hoje que se as empresas que comercializam o produto quiserem manter a autorização além dos cinco anos terão de iniciar um processo na UE.

"Então, poderemos lançar um novo processo baseado em novas provas científicas", disseram.

Sobre o veredicto do tribunal da Califórnia, o diretor dos Assuntos Corporativos da Monsanto para Espanha e Portugal, Carlos Vicente, disse que "a decisão não muda o facto de que mais de 800 estudos e revisões científicas (...) confirmam que o glifosato não causa cancro e não causou o cancro do senhor Johnson" (o jardineiro do caso dos EUA).

"Vamos recorrer da decisão e continuaremos a defender firmemente este produto que tem uma história de 40 anos de uso seguro e continua a ser uma ferramenta vital, efetiva e segura para os agricultores e outros utilizadores", defendeu o responsável da Monsanto.

Fonte: Diário de Notícias

Alimentação em dias muito quentes

Quando há exposição ao calor intenso ao longo de vários dias consecutivos, o organismo pode ressentir-se, aumentando o número e tempo de duração de cãibras, podem ocorrer náuseas, vómitos, tonturas, alterações na respiração e no ritmo cardíaco. Em casos extremos podem ocorrer golpes de calor e esgotamentos pelo calor, situações que necessitam de cuidados médicos imediatos.

No decorrer de uma onda de calor, a temperatura ambiente aumenta e consequentemente aumenta também a perda de água pela transpiração, sendo esta a principal forma de arrefecimento do corpo. Nestas situações, a prioridade é manter-se bem hidratado e afastado das fontes de calor, sempre que possível.

Através da alimentação é possível prevenir os efeitos do calor intenso. Deixamos-lhe 10 recomendações a seguir:

1. Mantenha-se bem hidratado mesmo que não sinta sede. Aumente a ingestão de água e infusões sem adição de açúcar ao longo do dia;

2. Dê um sabor saudável à sua bebida. Pode aromatizar a sua água, de forma natural, adicionando um pedaço de fruta (limão, laranja, lima…), hortícolas (pepino…), especiarias (canela…) ou ervas aromáticas (hortelã…);

3. Opte por alimentos sólidos que são ricos em água como frutos e hortícolas, cozinhados ou em cru; Coma sopa para se hidratar. É a forma mais segura de hidratação no verão, podendo sempre optar pelas suas versões frias (p.ex.: gaspacho);

4. A água é portátil. Lembre-se de ter sempre consigo uma garrafa de água, em particular quando se desloca (praia, exercício, viagem de automóvel…);

5. Evite bebidas alcóolicas, excessivamente açucaradas ou com cafeína, em particular no Verão. Em vez de hidratarem contribuem para a perda de água. Além disso, o álcool em excesso é um forte agressor do sistema hepático;

6. Monitorize a sua ingestão de água. A cor da urina pode ser um marcador do nosso estado de hidratação. Esta deve ser abundante, incolor e inodora;

7. Faça refeições leves e mais frequentes e evite refeições pesadas e muito condimentadas. Escolha locais com uma boa oferta de bebidas saudáveis;

8. Acondicione e transporte os alimentos mais perecíveis (queijo, iogurtes, marisco, ovos, etc.) em geleiras, sacos ou malas térmicas com cuvetes de gelo ou placas frias para manter a temperatura. Uma infeção alimentar aumenta perigosamente o risco de desidratação;

9. Vigie os familiares de risco, em particular as crianças e incentive os amigos a beber água ao longo do dia e no local de trabalho. O mau humor e o bom desempenho cognitivo têm muito a ver com uma hidratação adequada!

10. As pessoas que sofram de doença crónica, ou que estejam a fazer uma dieta com redução de sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o seu médico, ou contactar SNS 24 em 808 24 24 24.

Tenha cuidados redobrados com crianças, idosos ou pessoas doentes, pois mais frequentemente podem não sentir ou manifestar sede, devendo oferecer-lhes água, insistir para que bebam mesmo sem sede e permanecer atento e vigilante. Aos recém-nascidos em aleitamento materno, deverá ser aumentada a oferta da mama, e a mãe deve reforçar a ingestão de água. Aos recém-nascidos com aleitamento artificial, é necessário reforçar a oferta de água entre as refeições.

Mantenha-se hidratado.

Fonte: Nutrimento

Reforço da vigilância da mixomatose

  • Tuesday, 14 August 2018 15:52

Na sequência da recente confirmação de mixomatose em lebre (Lepus granatensis) pela primeira vez, em Espanha, a DGAV divulga Recomendações ao Setor da Caça.

Fonte: DGAV

As chuvas são praticamente insignificantes para a safra de trigo do continente europeu, afectada por meses de seca e calor, porque a colheita já está em pleno andamento ou praticamente completa em países como França.

No caso do milho e da beterraba, que ainda estão em estágios de crescimento importantes antes do início da colheita, perto de Setembro, as chuvas serão seguidas de um clima mais seco e quente que o habitual em boa parte do mês de Agosto.

Há por isso grandes receios de que a produção terá problemas, já que os preços dos contratos de futuros do milho subiram para máximos de quase cinco anos em Paris. A consultora agrícola Agritel estima que a condição da colheita se agravará ainda mais em França, a principal produtora da União Europeia, o que significa que o bloco pode ter que importar mais do que o esperado.

Muito dependerá do clima nas próximas semanas, mas a produção de açúcar da EU também poderá cair 10% em relação ao ano anterior, segundo o analista François Thaury, da Agritel.

“As chuvas previstas para o final desta semana aliviarão temporariamente o stress, mas chegarão tarde demais para reverter os danos” do milho, comentou David Streit, meteorologista do Commodity Weather Group em Bethesda, Maryland, nos EUA. “As condições mais quentes ou mais secas no resto do mês continuarão a dificultar o abastecimento e uma vez mais reduzirão o potencial de rendimento” das plantações nas zonas mais a norte, acrescentou.

O clima mais quente a partir desta semana afectará quase um terço da produção de milho da UE e reduzirá o potencial de rendimento, segundo a CWG. A produção da Alemanha cairá 49% nesta campanha agrícola, segundo o grupo de cooperativas DRV. O bloco é um dos maiores importadores e, no mês passado, o Conselho Internacional de Cereais aumentou a projecção para as importações da UE em cerca de 4%.

“A UE precisará importar quantidades maiores do que o esperado de milho nesta temporada e os EUA podem ser um fornecedor fundamental”, disse Didier Nedelec, diretor-geral da consultoria agrícola francesa Offre & Demande Agricole Groupe.

Mais calor e um agravamento da seca também podem ameaçar a produção de açúcar. A projecção é de que as temperaturas nos principais países produtores de beterraba da Europa, como França, Alemanha, Reino Unido e Polónia, fiquem até 10 graus Celsius acima do normal nas próximas semanas, informou a CWG. A seca deve assim regressar na próxima semana e continuar durante todo o mês de Agosto.

Os testes iniciais da beterraba apontaram para rendimentos médios no sul da Alemanha, mas para rendimentos menores na França e na Bélgica. O preço dos contratos de futuros do açúcar refinado caíram quase 50% em relação ao pico de 2016 porque o fim das quotas de produção da UE fez aumentar o excedente global.

Fonte: Agroportal

A sensação extrema de ansiedade e stress afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Quem sofre com esse distúrbio psicológico, apresenta inúmeros sintomas que muitas vezes prejudicam o seu bem estar no dia a dia, como dores de cabeça, dores no peito, falta de ar ou um medo irracional e avassalador.

Entre fazer terapia com profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras, à prática regular de exercício físico ou de mindfulness, incluindo yoga e meditação, o site especializado Medical News Today preparou uma lista com seis alimentos que podem melhorar os sintomas da ansiedade.

1. Castanha do Brasil

É rica em selénio, um tipo de nutriente que melhora o humor e reduz a inflamação.

2. Sementes de abóbora

Por ser uma excelente fonte de potássio, as sementes de abóbora podem ajudar na regulação do equilíbrio de eletrólitos e na regularização da pressão arterial. Segundo especialistas, alimentos ricos em potássio também podem ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade.

3. Peixes ricos em gordura

Peixes, como salmão, cavala, sardinha, truta e arenque, são ricos em ómega-3, substância que ajuda na função cognitiva, melhorando a saúde mental. De acordo com uma pesquisa, o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosaexaenoico (DHA) – conhecidos por regular os neurotransmissores, reduzir a inflamação e promover a função cerebral saudável – podem reduzir os níveis de ansiedade.

4. Ovos

Os ovos também contém triptofano, um aminoácido que contribui para a produção de serotonina. Este neurotransmissor ajuda a regular o humor, o sono, a memória e o comportamento.

5. Chá verde

Esta bebida contém um aminoácido chamado teanina, conhecido recentemente pelo seu potencial para controlar os transtornos do humor, tendo efeitos anti-ansiedade e calmantes. Especialistas indicam que a tanina pode aumentar a produção de serotonina e dopamina contribuindo para o relaxamento dos indivíduos.

6. Chocolate

O chocolate é fonte de flavonoides, substâncias capazes de reduzir a neuro inflamação, diminuir a morte celular no cérebro e melhorar o fluxo sanguíneo. Já o chocolate preto, especificamente, é uma boa fonte de magnésio, que pode reduzir os sintomas da depressão. Um estudo de 2014 descobriu que 40 gramas de chocolate amargo é capaz de reduzir o stress em mulheres jovens.

Fonte: Notícias ao Minuto

Um novo e controverso estudo canadiano, aponta que consumir sal moderadamente, entre três a cinco gramas diárias, não aumenta de todo o risco de incidência de ataques cardíacos ou de enfartes.

Aquela pesquisa apurou ainda que a maioria dos indivíduos não come sal suficiente para que o alimento seja prejudicial para a sua saúde.

Os investigadores garantem que ingerir uma quantidade moderada de sal, entre três a cinco gramas não provoca o aumento da propensão para o desenvolvimento de doenças cardíacas.

Mais ainda, o estudo afirma que para quem ingere diariamente fruta e legumes o risco é virtualmente inexistente.

Os especialistas canadianos estudaram 95 mil indivíduos, provenientes de 18 países.

O professor Andrew Mente, disse: “O organismo humano necessita de nutrientes essenciais para funcionar como o sódio”.

Os investigadores salientaram ainda que, os adultos não devem consumir mais de seis gramas de sal diariamente, mais do que isso poderá levar ao aumento da tensão arterial.

Fonte: Notícias ao Minuto

Trioza erytreae - zona demarcada

  • Monday, 13 August 2018 10:00

A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

Na hora de comprar produtos alimentares, as mulheres são quem mais refere ter preocupações com nutrição e dieta, segundo os resultados do estudo TGI da Marktest.

O estudo TGI da Marktest contabiliza, na vaga de julho de 2018, 5 milhões e 351 mil portugueses que referem ter preocupações com nutrição/dieta quando compra produtos de alimentação, o que representa 62.5% dos residentes no Continente com 15 e mais anos.

A classe social e o género são as variáveis que apresentam maior heterogeneidade de opiniões.

Enquanto 3 em 4 portugueses das classes mais altas refere estas preocupações quando compra produtos alimentares, apenas 57.4% dos indivíduos das classes mais baixas o indica.

Também entre os dois sexos há diferenças assinaláveis: enquanto 57.1% dos homens mostra ter estas preocupações, entre as mulheres a taxa sobe para 67.3%.

Entre as regiões e as classes etárias há menos diferenças de opinião.

Os dados do TGI mostram ainda que os animais criados ao ar livre, as marcas brancas ou a as frutas e vegetais orgânicos são os tipos de alimentos mais procurados pelos consumidores.

Fonte: ANILACT

Praia saudável - praia segura

  • Friday, 10 August 2018 11:06

COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO SEGURA E SAUDÁVEL EM PLENA PRAIA?

Nos dias verão, a praia é o local de eleição para um grande número de pessoas; ideal para conviver, relaxar e até para partilhar refeições.

Os princípios para uma alimentação saudável e equilibrada não devem ser esquecidos. Lembre-se de optar por refeições e snacks práticos e com riqueza nutricional, procurando variar e escolher alimentos característicos desta época.

Para além de uma alimentação variada e equilibrada, é fundamental que a sua alimentação seja também segura. Nesta altura, devido às elevadas temperaturas, favoráveis ao crescimento de microrganismos, o risco de intoxicação alimentar é superior, uma vez que os alimentos ficam mais suscetíveis à deterioração.

Desta forma:

Mantenha os alimentos à sombra, longe da exposição solar direta;

Prefira alimentos que não se alterem com o calor como o pão, conservas, frutos oleaginosos e algumas frutas e hortícolas previamente lavados;

Se optar por alimentos mais perecíveis (iogurtes, queijo, alguns tipos de frutas como melancia, melão, meloa, pêssego, cerejas… ) deve acondicioná-los numa geleira ou mala térmica colocando placas frias para manter a refrigeração;

Prepare os alimentos preferencialmente no próprio dia. Lave previamente as mãos e utensílios, não devendo utilizar os mesmos materiais para diferentes géneros alimentícios, quer em cru ou confecionado;

Lave os alimentos frescos em casa e transporte-os numa caixa fechada;

Se não for possível levar consigo uma mala térmica ou geleira, não deve transportar para a praia: molhos (ex.: maionese ou natas), marisco, lacticínios (principalmente iogurtes e queijo fresco), quiches, empadas, folhados, gelatina e produtos de pastelaria com cremes;

Um alimento contaminado é muitas vezes difícil de ser identificado apenas pela sua cor, aspeto, cheiro ou sabor. A melhor forma de o evitar é adotando medidas gerais de prevenção.

Fonte: Nutrimento

A DGAV publicou o Esclarecimento Técnico n.º 8/2018 relativo à Rotulagem de géneros alimentícios.

O presente esclarecimento visa dar indicações sobre as menções “data de durabilidade mínima” e “ data limite de consumo” que devem constar na informação obrigatória sobre géneros alimentícios.

Fonte: DGAV