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A revista francesa “60 Milhões de Consumidores“ lançou recentemente um alerta sobre os produtos que não contêm glúten e chamou a atenção dos franceses que adotaram uma alimentação sem esta proteína.

Ao contrário do que se imagina, grande parte dos alimentos industrializados sem glúten contém mais gordura, açúcar, sal, aditivos químicos e são mais calóricos do que os produtos convencionais.

A moda do “glúten free” conquistou os consumidores franceses há vários anos. Aconselhada a celíacos – indivíduos intolerantes à proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e aveia -, passou a ser adotada também por pessoas que acreditam nas virtudes dietéticas de se alimentar sem glúten.

No total, segundo a revista francesa “60 Milhões de Consumidores”, 5 milhões de franceses deixaram de consumir glúten na França, embora apenas 1% da população seja celíaca.

Mas, devido à moda, muitos substituem ocasionalmente alguns produtos convencionais – como pães, bolos, biscoitos e massas – pelos “glúten free” – prática realizada por quase 34% dos consumidores da França.

O grande problema é que, na tentativa de se assemelhar aos produtos convencionais, boa parte dos industrializados “glúten free” são extremamente transformados.

“Em vez da farinha de trigo, os fabricantes utilizam frequentemente a farinha de arroz, associada à fécula e amidos. Mas, para substituir o glúten, que dá elasticidade à massa e textura aos produtos, incorporam aditivos para dar volume e maciez – os quais poderíamos evitar”, ressalta a revista.

A equipa da “60 Milhões de Consumidores” analisou a composição de vários produtos sem glúten na França, comparando-os às suas versões convencionais.

Um dos casos mais alarmantes é os dos biscoitos sem glúten da francesa Gerblé, que contêm oito aditivos químicos a mais que os cookies convencionais da mesma marca.

Já o pão sem glúten da Mon Fournil, conta com três aditivos prejudiciais à saúde e torna-se 40% mais calórico que o pão “normal”, devido à maior quantidade de açúcar e sal, utilizados para acentuar o gosto.

Dieta sem glúten não é aconselhada a todos

Em entrevista à RFI, a nutricionista Magda Santos lembra que retirar completamente ou parcialmente o glúten da alimentação não é uma boa ideia. A nutricionista aconselha uma dieta sem esta proteína apenas em caso de doença celíaca ou a quem desenvolveu alergia ou sensibilidade ao glúten.

“Apenas 1% das pessoas precisam realmente de uma dieta completamente sem glúten, que é difícil de ser cumprida e extremamente cara”, salienta.

Magda Santos sublinha que eliminar essa proteína da alimentação não é necessariamente prejudicial à saúde, mas foi uma ideia imposta pela indústria agro-alimentar, que encontrou um nicho de mercado importante quando começou a produzir industrializados sem glúten.

“O grande problema é que, nos últimos anos, as empresas começaram a alterar a composição dos produtos para melhorá-los, já que o glúten dá textura e elasticidade aos alimentos”, sustentou.

A nutricionista ressalta que no último congresso da Sociedade de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica, em Praga, no ano passado, foi apresentado um estudo importante sobre alimentos industrializados sem glúten.

A pesquisa comparou 1.300 produtos sem essa proteína e seus equivalentes convencionais. “A conclusão geral é que os produtos com glúten têm realmente mais gordura saturada, açúcar e baixo teor proteico”, afirmou.

Como evitar o glúten e o “glúten free”

Tanto para os celíacos como para aqueles que querem evitar ingerir estas substância e ter uma alimentação mais saudável, a dica da nutricionista é, primeiramente, ler os rótulos das mercadorias para saber o que realmente se está a consumir.

Apesar de reconhecer que há alguns produtos “glúten free” de boa qualidade, Magda Santos aconselha a pessoas a evitar esse tipo de alimento sempre que puderem.

A principal recomendação da nutricionista, no entanto, não é segredo para ninguém: preparar as suas refeições utilizando ingredientes naturais. “Adaptar e equilibrar a alimentação é muito mais eficaz do que qualquer dieta da moda”, conclui.

Fonte: zap.aeiou

Este ano deverão ser produzidas 116 mil pipas de Vinho do Porto, menos duas mil do que na campanha anterior. Os dados são do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), que acaba de publicar as suas previsões para a vindima de 2018.

Esta é a primeira vez que a produção de Vinho do Porto regista uma quebra desde 2011, altura em que foram produzidas 85 mil pipas.

Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, sublinha que “tendo em conta o contexto das vendas e a valorização de stocks, há uma ligeira diminuição do valor estabelecido para o benefício, em relação ao ano passado. O resultado desta reunião transmite a estabilidade entre a produção e o comércio, sempre com o objetivo comum da proteção das Denominações de Origem Porto e Douro.”

O IVDP diz ainda que, em 2017, as empresas produtoras de Vinho do Porto registaram uma quebra nas exportações em volume (-0,9%), mas um aumento em valor (+1,2%), com o preço a fixar-se nos 4,84 euros por litro, num total de 312,2 milhões de euros em vendas ao exterior. O Vinho do Porto representa cerca de 40% das exportações nacionais de vinhos.

Fonte: Agroportal

O Serviço Europeu de Polícia – Europol apreendeu 360 toneladas de produtos fitofarmacêuticos ilegais no âmbito da operação ‘Silver Axe’. De acordo com os responsáveis pela operação, que contou com o apoio do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), da Associação Europeia para a Proteção das Plantas (ECPA), da CropLife e da ANIPLA, esta é já considerada “a maior apreensão de produtos fitofarmacêuticos ilegais ou contrafeitos de que se tem registo”.

António Lopes Dias, diretor executivo da ANIPLA, sublinha que “congratulo os resultados alcançados e ficamos orgulhosos pela quota parte que o nosso país, através do envolvimento da ANIPLA, contribuiu para o sucesso desta operação. Recordo que Portugal é uma das portas de entrada para a Europa, facto que foi tomado em consideração pelas autoridades. É muito importante para a segurança das pessoas e ambiente, sobretudo, que se continue a lutar contra a contrafação. Destaco ainda o nosso envolvimento com as autoridades no sentido da punição das utilizações ilegais – produtos não homologados e produtos vindos de Espanha – com resultados alguns já públicos e outros que sabemos que virão a ser comunicados em breve.”

Wil van Gemert, vice-diretor executivo de operações da Europol, acrescenta que “por meio de uma operação deste tipo, a polícia em toda a Europa e em outros países está a combater fortemente os produtos fitofarmacêuticos falsificados. O volume recorde de substâncias perigosas apreendidas este ano é um passo importante para impedir o fluxo de produtos potencialmente letais para o mercado da UE. A complexidade e a escala desta fraude significam que a cooperação tem que acontecer para além das fronteiras com uma abordagem de múltiplas agências, trabalhando lado a lado com o setor privado”.

A operação foi liderada pela Holanda e por Itália e durou 20 dias, integrando a realização de buscas nos principais portos marítimos, aeroportos e fronteiras terrestres, incluindo instalações de produção e embalagem em 27 países, nomeadamente Portugal, conta a ANIPLA, em comunicado.

Fonte: Agroportal

A DGAV divulgou o Relatório de Execução do Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos (PANUSPF).

O documento apresenta a análise global da implementação do PANUSPF desde a sua aprovação, em outubro de 2013, focando os resultados alcançados e analisando os mesmos através dos indicadores estabelecidos.

Clique aqui para consultar o documento.

Fonte: DGAV

A quantidade de açúcar nos pacotes vai voltar a baixar. Em janeiro de 2017, a quantidade máxima permitida passou de 8 para 5/6 gramas e, a partir de 1 de janeiro de 2020, os pacotes que acompanham o café nas grandes superfícies não poderão ter mais do que 4 gramas.

O protocolo que visa levar à prática esta nova redução foi assinado ontem entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), na presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, admite ao JN que se trata de "um projeto ambicioso e mais restritivo para as empresas de distribuição alimentar". Revela que o objetivo da DGS é "modificar os hábitos alimentares dos portugueses através da educação, alertando para os riscos de saúde como as cáries e diabetes." Lembra que atualmente tomar um café é um ato que está mais facilitado, a maioria dos hipermercados tem o seu próprio espaço, e esse é também um dos motivos para esta redução na gramagem do açúcar avançar nas grandes superfícies, afirma Pedro Graça.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os hábitos alimentares inadequados são o fator de risco que mais contribui para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa (19%) e um dos determinantes da doença crónica, que representa mais de 85% da carga de doença no sistema de saúde português

A redução do açúcar nos pacotes começou a ser aplicada em 2016, através de um compromisso de entendimento assinado entre o Ministério da Saúde e as Associações Representativas da Indústria Alimentar. Agora, a DGS vai ser mais ambiciosa e incentivar a grande distribuição a dar mais um passo em frente.

"O objetivo é que as pessoas que consomem um pacote de açúcar com o seu café o continuem a fazer, mas usando uma dose menor, contribuindo assim para a sua saúde", afirma Pedro Graça, acrescentando que se pretende também combater o desperdício alimentar, "pois há pessoas que não usam um pacote inteiro e o resto vai para o lixo".

Sobre a razão pela qual a medida só entrar em vigor a 31 de dezembro de 2019, o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável explica que se pretende dar oportunidade aos distribuidores de escoar os milhares de pacotes de 5/6 gramas produzidos.

Fonte: ANILACT

Melão - fruto sazonal

  • Thursday, 19 July 2018 10:19

Continuamos com a apresentação de frutos sazonais do verão com um novo cartão digital dedicado a um fruto que rima naturalmente com o verão, o melão.

Fonte: Nutrimento

Numa informação enviada à agência Lusa, a DGAV esclarece que a suspensão foi levantada na sexta-feira.

"Está a funcionar com acompanhamento permanente de uma equipa de inspetores sanitários e estão a ser implementadas as recomendações da DGAV no âmbito das boas práticas aplicáveis ao setor", acrescenta este organismo.

A atividade de abate no Matadouro de Leiria tinha sido suspensa em 25 de maio, na sequência de mais uma visita de controlo oficial, mas mantinham-se em funcionamento as restantes valências, explicou a semana passada a DGAV à Lusa.

Fonte: Diário de Notícias

A GNR apreendeu cerca de 400 quilogramas de ameijoa japonesa durante uma operação efetuada em Alcochete, no distrito de Setúbal, anunciou aquela força policial na passada terça-feira.

No âmbito da fiscalização de atividades relacionadas com a captura e comércio ilegal de bivalves, proteção das espécies e segurança alimentar, os militares detetaram os bivalves em situação irregular durante o transporte, não sendo acompanhados de documentos de registo obrigatório por lei", refere a GNR em comunicado.

O documento explica que, além do auto de contraordenação por este ilícito, foi também elaborado outro por falta de cartão de mariscador.

A operação foi efetuada na segunda-feira em Alcochete pelo Comando Territorial de Setúbal, através do Núcleo de Proteção Ambiental do Montijo.

Os bivalves, por ainda se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural.

Fonte: Diário de Notícias

Com a escassez de peixe, devido à sobre-exploração dos mares e às alterações climáticas, a par com a devastação provocada pela produção intensiva de carne, novos desafios são colocados, a começar por saber como alimentar uma população global que chegará aos 10 mil milhões em meados do século XXI. A pensar em alternativas, multiplicam-se os projetos de investigação científica e tecnológica. Já se começam a produzir hambúrgueres de laboratório com moléculas de bovinos ou salsichas de insetos (há 1400 espécies comestíveis) e drageias nutritivas como as dos astronautas.

A diminuição do stock de sardinha levou o Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES) a aconselhar, esta sexta-feira, que não haja captura em 2019. Já a pensar em alternativas, o Ministério do Mar em articulação com a Docapesca avançou com uma campanha a favor do consumo de carapau, cuja quota está longe de esgotada. Porém, Portugal deixou de ser autossuficiente em pescado há dois meses e a Europa tem de recorrer a importações de outros continentes para se abastecer de peixe e marisco até ao fim do ano, de acordo com um relatório divulgado pela World Wildlife Fund (WWF), na terça-feira.

António Marques, investigador do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) coordena um programa europeu que desenvolve processos e tecnologias para fortificar o pescado produzido em aquacultura com nutrientes como o iodo ou o ómega 3, assim como criar sensores que permitam controlar as toxinas em bivalves. “Já estamos a fazer testes em douradas no Algarve, em salmões na Noruega e em carpas na Polónia”, esclarece, adiantando esperar que os novos produtos “cheguem ao mercado daqui a cinco anos”. Mas fazer com o peixe o que já se começou a fazer com a carne em laboratório “é mais complicado, porque o peixe se degrada mais”. Certo é, ressalva, que “tem de se aproveitar todo o peixe que se captura”.

A ideia é reforçada por Iva Pires, especialista em Ecologia Humana da Universidade Nova (FCSH-UN): “Temos de reduzir o desperdício alimentar em geral e não só aumentar a produção de alimentos”. Um dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU é reduzir para metade os 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos deitados fora anualmente. “Bastava reduzir esse desperdício em 20% para se ter uma incorporação equivalente de alimentos”, sustenta a socióloga.

No mundo em mudança, os ocidentais já começaram a orientalizar a ementa. A introdução de algas já é uma realidade e há projetos para a sua introdução em conservas de sardinha, cavala ou carapau, indica António Marques. O IPMA também já testou alforrecas como alimento, mas “como mais de 90% destes animais são água e os consumidores revelam alguma relutância”, será mais difícil a sua introdução na nova dieta. “Não podemos continuar a comer tanta proteína e temos de ter um consumo mais consciente”, defende Henrique Cabral, diretor do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE).

Em termos globais, em 1950 cada pessoa comia perto de 7 kg de peixe por ano, atualmente come 20 kg, e em Portugal sobe para 55 kg. Segundo o biólogo, o próprio mercado vai acabar por “definir novos recursos economicamente viáveis, que incluirá pescado atualmente não comercial, assim como uma diversificação de alimentos que podem passar por alforrecas, algas ou pepinos do mar”.

Em seu entender a aposta em aquacultura sustentável tem de ser um caminho, tendo em conta que importamos mais de metade das mais de 200 mil toneladas de peixe que consumimos (com o bacalhau e o salmão a pesarem mais na balança). O Governo pretende duplicar de 5 para 10% o pescado proveniente de aquacultura nacional até 2020 e triplicar a produção na década seguinte. E segundo a ministra Ana Paula Vitorino “até podemos no futuro produzir bacalhau em aquacultura, porque o que parece impossível agora, talvez não o seja daqui a uns anos”.

Fonte: Expresso

O papel da alimentação no desporto

  • Tuesday, 17 July 2018 09:42

É impossível falar em exercício físico sem falar em alimentação. Estes dois fatores de um estilo de vida saudável andam de mão dada e aliam-se na procura por mais saúde, mais energia e mais músculos.

“A alimentação é responsável por possibilitar todas as reações orgânicas do nosso corpo e fazer com que seja possível termos energia, crescermos, desenvolvermos e nos mantermos saudáveis”, começa por explicar a nutricionista Andreia Santos.

Quando aliada à prática desportiva, a nutrição – que deve ser o mais personalizada possível – “pode auxiliar um programa de exercícios com finalidade específica, seja para melhoria da saúde, perda de peso e/ou aumento de massa muscular, entre outras”.

Deste modo, continua, a alimentação apresenta “um papel determinante na otimização da composição corporal, na obtenção do máximo rendimento, na retardação dos efeitos da fadiga muscular, na diminuição do risco de lesão e na recuperação após o exercício”.

No caso das atletas femininas, “pode ainda ajudar na reformulação dos hábitos alimentares e na manutenção de um adequado estado nutricional, sendo responsável por grande parte do resultado conquistado com o exercício físico”.

Além do pré e pós-treino. O poder da alimentação

De uma forma geral, esclarece Andreia Santos, “os nutrientes que compõem a alimentação dividem-se em proteínas, hidratos de carbono, lípidos (gorduras), vitaminas, minerais, fibras alimentares e água, mas na prática desportiva alguns apresentam um papel fundamental”.

As proteínas “são essenciais, pois apresentam uma função construtora das estruturas do nosso corpo, mais concretamente, os músculos, ajudam na recuperação das microlesões musculares induzidas pelo treino e minimizam o catabolismo muscular”.

Já as gorduras são uma “importante ajuda para o estado de saúde da atleta, pois ajudam a transportar as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e auxiliar na síntese de algumas hormonas”.

Os tão (incorretamente) rejeitados hidratos de carbono “são um dos principais combustíveis energéticos utilizados durante o exercício e ao contrário do que a maior parte dos praticantes de atividades físicas não competitivas, principalmente, pessoas que procuram o exercício físico como aliado da perda de peso pensam, os hidratos de carbono são fundamentais mesmo que precise de emagrecer, devem é saber quais os mais indicados, qual a quantidade certa para cada pessoa e, qual o momento, para serem ingeridos”.

No que diz respeito às vitaminas e os minerais, as “mais relevantes para as atletas são o cálcio e a vitamina D, as vitaminas do complexo B, ferro, zinco e magnésio, assim como alguns antioxidantes. Não esquecendo o papel essencial da hidratação”.

Fonte: Woman's Health