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Com a chegada dos Santos Populares chega também a época das sardinhas.

Os meses de junho, julho e agosto são meses de sardinha. No entanto, é nos meses de setembro e outubro que a sardinha apresenta maior teor em gordura, que vem a acumular durante o seu crescimento. É portanto, nesta altura do ano que a sardinha apresenta os maiores teores em ácidos gordos ómega 3.

Do ponto de vista nutricional, a sardinha é uma fonte alimentar de ácidos gordos do tipo ómega 3 ou seja de ácido eicosapentenóico (EPA) e de ácido docosahexanóico (DHA) “os quais contribuem para o normal funcionamento do coração, dentro de um estilo de vida saudável e uma dieta variada e equilibrada”. Mas não fica por aqui, no caso da sardinha, esta apresenta uma enorme riqueza em cálcio, em particular quando consumida em conserva com espinhas.

Em relação à vitamina D, facilmente o consumo de 2 a 3 sardinhas de tamanho médio supera o valor diário recomendado.

Os pescadores portugueses têm conseguido, com muito esforço, manter esta pesca sustentável, sendo apenas possível pescar em algumas épocas do ano. Felizmente, a nossa indústria conserveira produz sardinha enlatada de qualidade mundial que pode ser consumida todo o ano. Assim, e enquanto espera por estes próximos meses, pode recorrer à nossa sardinha enlatada, em pratos, sandes, pastas ou outros aperitivos de grande qualidade nutricional. A sardinha, mesmo enlatada, é um alimento de qualidade excecional para toda a família.

100G DE SARDINHA EM LATA:

Fornece aprox. 25 g de proteína de boa qualidade, essencial ao crescimento muscular, regeneração de tecidos, produção de anticorpos e defesa das células, constituição de enzimas essenciais ao funcionamento e regulação dos tecidos e órgãos.

Contém cerca de 5 g de ácidos gordos polinsaturados, nomeadamente os de cadeias mais longas do tipo ómega 3 que são parte integrante das membranas celulares e participam na produção de hormonas que regulam a coagulação sanguínea, a contração e relaxamento das paredes das artérias e desempenham um papel importante nos processos inflamatórios. Estes são motivos que levam a pensar que podem ter um papel importante na prevenção da doença cardiovascular.

As espinhas da sardinha em lata são uma importante fonte de cálcio. 100g de sardinha em lata podem fornecer até 38% da dose diária recomendada de cálcio para um adulto.

As sardinhas são uma importante fonte de outros minerais e vitaminas. Por cada 100g fornecem quantidades elevadas de vit. D (68% da Dose Diária Recomendada), vit. B12 (149% da Dose Diária Recomendada) e ainda Ferro, Magnésio, Fósforo, Potássio, Selénio…em quantidades apreciáveis.

Por fim, dizer que a sardinha, não sendo uma espécie predadora e apresentando baixo peso, tem um baixo risco de contaminação de metais pesados como o mercúrio ou o cádmio.

Enquanto espera pacientemente pela primeira sardinha grelhada, não hesite em beneficiar deste produto da nossa gastronomia ao longo de todo o ano. Confira e compare os teores de sal e escolha as menos salgadas. Se quiser reduzir o teor energético, já existe sardinha enlatada em água ou em tomate. E se preferir beneficiar das vantagens nutricionais do azeite, também existe sardinha em azeite mas com moderação. E muito mais por onde escolher.

Fonte: Nutrimento

É proibida a introdução na União Europeia (UE) a partir de países fora da UE de carne e seus produtos para consumo próprio, uma vez que estes produtos podem ser veículo de doenças animais com impacto devastador, como é o caso da Peste Suína Africana, doença esta que afeta todas as espécies suínas e cuja ocorrência nesta data em determinados países fora da UE vem reforçar a indispensável colaboração de todos os intervenientes, incluindo dos viajantes, no sentido da prevenção da entrada desta doença a partir desses países fora da UE.

Se trouxer na sua bagagem carne e seus produtos saiba que:

Pode entregá-los à Alfândega, para serem destruídos, sem ser sujeito a qualquer penalização.

Caso assim não proceda e os produtos sejam detetados pela Alfândega, para além dos produtos serem apreendidos e destruídos, será objeto de uma coima ou processo jurídico.

Meios de informação ao seu dispor

Todas as entidades intervenientes, oficiais e outras, para além da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, poderão prestar-lhe a informação necessária, nomeadamente a Autoridade Tributária e Aduaneira, as agências de viagem, as transportadoras aéreas de pessoas e mercadorias, as empresas de handling nos aeroportos e os serviços postais.

Exemplos dos meios de informação disponíveis:

Poster

Prospeto

Nota: Igualmente se viajar de países da UE afetados pela Peste Suína Africana (Estónia, Itália, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa e Roménia) não traga este tipo de produtos. Ajude a proteger a saúde dos nossos animais.

Saiba mais:

Remessas pessoais

Fonte: DGAV

Desde o mês de abril do corrente ano que a situação epidemiológica da Peste Suína Africana (PSA) na União Europeia (UE) se tem vindo a agravar, tanto em suínos selvagens, como em domésticos, devido por um lado à disseminação da doença nas populações de javalis em zonas anteriormente consideradas livres na Hungria, Polónia e Roménia e por outro lado devido à notificação de focos em suínos domésticos pelas autoridades oficiais da Polónia e da Lituânia.

O risco da disseminação da PSA na UE está relacionado com vários fatores, como a natural e lenta dispersão da doença entre a população de javalis, a movimentação de javalis infetados, a ingestão de carne suíno e seus produtos contaminados com o vírus da PSA, bem como falhas na biossegurança, tanto nas explorações suinícolas, como durante a atividade da caça.

A UE entendeu que a circulação de suínos selvagens infetados, juntamente com o possível atraso na deteção da ocorrência de PSA em EM recentemente infetados, representam um elevado risco de propagação da peste suína africana, podendo ter um impacto negativo sobre a suinicultura em toda a UE. De forma a mitigar este risco a Comissão Europeia proibiu na UE da expedição de suínos selvagens para outros Estados-Membros e para Países Terceiros e que é aplicável em todos os EM.

Também se estabeleceu a proibição da expedição de suínos selvagens das zonas em restrição para as zonas livres dos mesmos EM afetados pela PSA.

Fonte: DGAV

“Que gotas são estas? Servem para aliviar quem sofre de epilepsia e os efeitos secundários da quimioterapia?” Os folhetos que estão no balcão da dietética - ou nos sites online - asseguram que o canabidiol (CBD), óleo extraído das sementes de cânhamo (Cannabis sativa L.) tem efeitos benéficos, até mesmo nos casos de insónia, dor e fibromialgia. Tudo isto isento de estados alterados de consciência, ou seja, sem efeitos alucinogénios.

Caso os houvesse, nem poderiam estar à venda como suplementos alimentares, já que a sua comercialização teve de passar pelo crivo da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). Em declarações à VISÃO, o organismo público do Ministério da Agricultura esclareceu que estes “géneros alimentícios” podem apresentar efeitos benéficos para a saúde “mas não propriedades de profilaxia ou tratamento de doenças” e que a comercialização e consumo são permitidos, “desde que o teor de tetrahidrocanabinol (THC) não exceda 0,2% na planta”.

“Compram e voltam, porque se sentem efetivamente melhor”, assegura quem vende. Perguntamos quais são os preços dos frascos com 3% e 15% da substância, os disponíveis para venda. Variam entre 30 e 135 euros. Assim tão caros? “Depende do ponto de vista, este produto é orgânico, natural, certificado e produzido de acordo com todas as normas legais”, informam, do outro lado do balcão. Ou via email, no caso de sites que vendem produtos dietéticos e alimentares e sem loja física. Percebe-se porquê. Para obedecer aos requisitos legais em vigor, “o CBD quimicamente sintetizado custa 10 vezes mais do que o CBD extraído e purificado a partir da planta Cannabis S.”, lê-se no site da ONOL, empresa sediada em Braga.

Estranha-se que todos os produtos apareçam com a menção “esgotado”, mas o mistério fica desvendado mais adiante, na secção de perguntas e respostas: “A ONOL está a estudar a possibilidade de comercializar CBD proveniente de síntese química ou biossíntese (...) Até lá, não é vendido na presente loja.” O motivo apresentado é este: “Ainda que a quantidade de THC seja vestigial, é detetável pelos testes rápidos da polícia e unidades caninas.” Há escassos meses, o proprietário de uma loja nos Açores, que há mais de um ano importava os frascos através de um site espanhol, viu-se em apuros quando os testes da Polícia Judiciária encontraram níveis de THC superiores aos permitidos por lei. Surpresas destas acontecem e trazem à luz a pergunta incontornável: onde está a legislação para estes produtos?

PUBLICIDADE ENGANOSA: SIM OU NÃO?

A questão ganha ainda mais pertinência desde que o valor terapêutico do canabinóide não estupefaciente da canábis nas crises (convulsões) de epilepsia - com baixo ou nenhum risco de dependência - foi reconhecido pelo comité de peritos em dependências químicas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Porém, no final do ano passado, o mesmo organismo decidiu fazer nova revisão da canábis e seus derivados, incluindo o CBD. Com início previsto para maio deste ano, esta revisão justifica-se “pelo interesse crescente do uso da canábis para fins medicinais, incluindo os cuidados paliativos”. E, ainda, porque estão em curso várias dezenas de ensaios clínicos, cuja meta é ver a substância autorizada e comercializada no âmbito clínico, regulado pelas autoridades de saúde.

Já os suplementos alimentares são todo um outro mundo à parte. Entre consumidores, parece vigorar a mensagem de que “se não faz mal, até pode fazer bem”, sendo secundário se é, ou não, um fármaco, desde que esteja certificado como diz na embalagem. Por agora. No passado mês de abril, a FDA, autoridade americana, lançou uma nota, apoiando-se na Drug Enforcement Administration (DEA), que entende serem estas substâncias controladas, vulgo, ilegais, dando a saber que “os produtos à base de CBD devem ser excluídos da definição de suplementos alimentares”.

Viável mesmo só na investigação científica e no meio clínico. Importa dizer que existem dois fármacos contendo CBD, da GW Pharmaceuticals: o Epidiolex, para uma forma rara de epilepsia, e o Sativex (não comercializado no mercado português, embora disponível se for pedida autorização de utilização excecional de medicamentos), que inclui ainda THC na sua composição, para espasticidade na esclerose múltipla e em casos muito específicos de dor oncológica.

Entre isto e anunciar a “cura” sob a forma de suplementos vai uma longa distância, ou seja, trata-se, para a FDA, de “publicidade enganosa”. Segundo o INFARMED, “não existe harmonização nos Estados Membros sobre a classificação deste produto e eventual legalização da sua utilização”. Quanto à classificação do CBD, "a OMS emitiu um comunicado informando que o mesmo não se encontra nas tabelas de substâncias controladas (apenas se este componente for parte do extrato) mas esta matéria será objeto de discussão numa reunião a ocorrer ainda este mês”.

PRUDENTES E CONFIANTES

Enquanto se aguarda a votação em plenário da versão final do diploma que regula a utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base de canábis para fins medicinais (já aprovado na comissão parlamentar de Saúde), o mercado dos suplementos, mantém-se, ao que tudo indica, em alta. “Temos [o canabidiol] há ano e meio, que importamos da Polónia, e a procura tem sido muita”, confirma João Silva, conselheiro da Celeiro Integral, em Tomar. “Quem compra costuma vir informado, com referências como a da PubMed, e usa-os para reduzir náuseas e dores associadas aos tratamentos oncológicos e para a epilepsia”, explica. Quanto aos preços, é perentório: “O povo diz: se fizer efeito não é caro.”

A crescente procura do CBD tem sido uma constante na prospeção realizada em vários estabelecimentos que importam marcas distintas do suplemento. Tiago Vale, diretor de marketing das lojas Celeiro, com sede em Lisboa, destaca o facto de o Raw Hemp Oil Phyto + ter uma comercialização recente, acrescentando que esta se encontra “dentro dos requisitos legais e notificada à autoridade competente” e com uma “evolução lenta mas progressiva, não sendo possível dar dados concretos sobre as vendas, assim como qual o perfil dos clientes que o adquirem”.

Até agora, nenhum pedido de informação, queixa ou reclamação chegou à Direção-Geral do Consumidor. Nem registo de alertas sobre publicidade enganosa ou motivo para alarme. Sabemos, sim, que segundo o INFARMED, “o canabidiol está neste momento em avaliação centralizada na EMA (Agência Europeia do Medicamento), havendo mais de 40 ensaios clínicos realizados/autorizados ou em curso na UE”.

Fonte: Visão

Pesquisadores dos fenómenos de mudanças climáticas aperceberam-se, nos últimos anos, que o excesso de dióxido de carbono que a humanidade bombeia para a atmosfera não está apenas a aquecer o planeta, mas também torna menos nutritivas algumas das nossas plantações mais importantes.

Cientistas descobriram num novo estudo que o arroz exposto a níveis elevados de dióxido de carbono contém quantidades menores de nutrientes importantes.

As consequências potenciais deste fenómeno para a saúde humana são enormes, considerando que já são milhares de milhões as pessoas em todo o mundo que não ingerem proteínas e vitaminas, bem como outros nutrientes, em quantidades suficientes.

"Quando estudamos a segurança dos alimentos, frequentemente nos concentramos no facto de que as mudanças climáticas poderão afetar a produção das lavouras", disse Lewis H. Ziska, fisiologista vegetal do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos e coautor do estudo. "Mas a qualidade destas culturas e o seu teor nutricional são igualmente importantes, e nem sempre têm sido analisados de forma mais profunda".

No estudo, publicado em maio pela revista "Science Advances", Ziska e seus colegas expuseram campos de arroz experimentais na China e no Japão aos mesmos níveis elevados de dióxido de carbono que, segundo se prevê, ocorrerão mais perto do final do século em consequência da atividade humana. A maioria das 18 variedades de arroz que foram cultivadas continha um teor consideravelmente menor de proteínas, zinco e ferro do que o arroz cultivado hoje em dia. Todas as variedades de arroz apresentaram declínios drásticos das vitaminas B1, B2, B5 e B9, embora contivessem níveis mais elevados de vitamina E.

Os pesquisadores decidiram estudar o arroz porque mais de 2 milhares de milhões de pessoas em todo o mundo dependem desta cultura como principal fonte de alimento. "Num país como o Bangladesh, o arroz fornece 70% das calorias diárias necessárias e não há muitas outras oportunidades de conseguir esses nutrientes", afirmou Kristie L. Ebi, professora de saúde pública da Universidade de Washington e coautora do estudo.

O documento baseia-se num estudo publicado na revista "Nature" em 2014 e conclui que elevados níveis de dióxido de carbono reduziram a quantidade de zinco e ferro encontrados no trigo, no arroz, na ervilha forrageira e na soja.

Em plantas como arroz e trigo, que realizam o que conhecemos como fotossíntese C3, o aumento dos níveis de dióxido de carbono pode fazê-las produzir mais carboidratos, diluindo alguns dos componentes mais nutritivos. Mas os cientistas ainda tentam compreender por que alguns compostos, como a vitamina B, ficam diluídos e outros não, ou por que algumas variedades de arroz sofrem declínios mais acentuados de vitamina B do que outras.

Com pesquisas mais aprofundadas, os cientistas poderiam tentar cultivar ou criar pela engenharia genética novas variedades de culturas que preservam grande parte do seu valor nutricional apesar do aumento do dióxido de carbono. Mas este poderá ser um processo extremamente complexo, aponta Ziska, considerando que todas as linhagens de arroz testadas em seu estudo mostraram declínios significativos da vitamina B.

Se os cientistas que estudam tais culturas não puderem solucionar o problema, serão necessárias mudanças mais profundas para neutralizar o efeito negativo para a nutrição no mundo todo.

"Consequentemente, as pessoas precisarão de dietas mais diversificadas com uma variedade de fontes de alimentos de qualidade", afirmou Kristie L. Ebi, "e este já constitui um grande desafio".

Outra solução possível seria a redução da quantidade de dióxido de carbono que a humanidade emite.

"A ideia de que os alimentos poderão tornar-se menos nutritivos foi uma surpresa, não é algo intuitivo", explicou Samuel S. Myers, um cientista dedicado à pesquisa do Harvard University Center for the Environment, que trabalhou no estudo publicado pela "Nature" em 2014. "Mas acho que devemos esperar outras surpresas. Estamos a alterar completamente as condições biofísicas em que se baseia nosso sistema alimentar, e ainda conhecemos muito pouco sobre a maneira como essas interferências se espalharão pelo ecossistema e afetarão a saúde humana".

Fonte: terra.com.br

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária informa que foi publicado o Despacho nº 5173/2018, de 23 de maio de 2018, correspondente à atualização anual, à taxa de inflação, das taxas previstas na Portaria n.º 86/2017, de 27 de fevereiro, que fixa as taxas devidas pelos serviços prestados e encargos associados referentes às áreas dos pedidos relativos a limites máximos de resíduos, da colocação no mercado de produtos fitofarmacêuticos e adjuvantes, e da distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional.

As taxas atualizadas são aplicáveis desde o passado dia 24 de maio.

Fonte: DGAV

Os aditivos usados no plástico, para o tornarem mais maleável, têm consequências para a saúde humana, diz uma investigadora da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa.

Conceição Calhau revela que “os aditivos usados nas embalagens de plástico interferem no nosso sistema hormonal, podendo desencadear várias doenças, nomeadamente o cancro”.

A investigadora, que se tem dedicado ao estudo do impacto do plástico na saúde pública, não tem dúvidas sobre as consequências que tem para a saúde o uso recorrente de embalagens de plástico. Diz que a presença de plásticos no corpo humano, pode detetada por uma simples análise à urina.

Por precaução, a investigadora recomenda que “não se usem embalagens de plástico, para aquecer comida no micro-ondas” e adverte quem costuma levar o almoço para o trabalho na marmita que “não deve aquecer nela os alimentos”.

Conceição Calhau alerta para a necessidade de haver especiais cuidados nesta matéria com os bebés. Até porque no primeiro ano de vida quase tudo é de plástico, a começar pelos biberons. Os investigadores da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova fizeram análises a biberons de plástico vendidos em lojas chinesas e a conclusão a que chegaram é que representam um risco para a saúde dos bebés, porque ficou provado que “há migração dos aditivos do plástico para o corpo do bebé e que essa migração aumenta a cada reutilização”.

Mas não são apenas os biberons vendidos nas lojas chinesas que podem representar um risco para a saúde pública. A ameaça estende-se a “muitos outros produtos”, segundo Carlos Campos, que pertence à indústria de reciclagem de resíduos urbanos.

Carlos Campos diz que “há um problema de falta de controlo sobre a qualidade dos produtos que são importados do continente asiático. A Europa não quer receber refugiados, defende, mas deixa entrar no seu território produtos que não são sujeitos a controlos de qualidade comparáveis com os que são impostos aos europeus. E isso representa um risco para a saúde pública.”

Fonte: rr.sapo.pt

A doença do chamado cancro do kiwi é induzida pela bactéria Pseudomonas Synrigae Actinidae (PSA), que começa por provocar pintas amarelas nas folhas, depois espalha-se pelo resto do organismo da planta e pode levar à sua morte.

Mas eis que investigadores da Universidade de Aveiro (UA) utilizaram um novo método para eliminar esta doença, "sem efeitos secundários para a planta, pelo que se conseguiu apurar até agora no trabalho de investigação realizado", anunciou a UA, em comunicado.

Trata-se de uma doença que os kiwicultores portugueses já conhecem há cerca de 20 anos. "Quando aparecem os primeiros sinais, aplicam um tratamento à base de óxido de cobre que é o tratamento mais frequentemente aplicado em Portugal e nos outros países produtores de kiwi, mas que não tem sido suficiente para controlar a praga", garante a UA, alertando para o facto de o uso do óxido de cobre ter vários problemas associados: "a sua toxicidade acumula-se no ambiente e pode não eliminar totalmente o cancro do kiwi, dado que há bactérias que conseguem desenvolver resistência a este tratamento", explicou.

O trabalho deste grupo de investigação da UA, em parceria com a Associação Portuguesa de Kiwicultores (APK), que está sediada em Santa Maria da Feira, "partiu do já conhecido efeito antimicrobiano das porfirinas que tem vindo a ser estudado por este grupo de investigadores em efluentes líquidos".

Mas esta investigação está longe de concluída, pelo que não é certo que a UA tenha descoberto a cura para o cancro do kiwi. "O próximo passo na investigação será a aplicação da nova formulação em plantas infectadas (in vivo) e, depois, testes no campo. Por outro lado, serão necessários ainda estudos de intervalo de segurança, entre outros, para verificação de eventuais efeitos em pessoas e animais", esclareceu.

Segundo a APK, Portugal é o 11.º produtor mundial de kiwis, tendo no ano passado exportado mais de metade da sua produção. Aliás, desde há seis anos que vendemos mais kiwis para fora do que importamos - em 2017, o país exportou 16.272 mil toneladas, no valor de 19,5 milhões de euros, de um total de 28 mil toneladas de kiwis produzidos, e importou 9.326 toneladas por 14 milhões de euros.

Fonte: Correio da Manhã

A Estação de Avisos Agrícolas de Entre Douro e Minho alerta para a existência de risco elevado de míldio e oídio na vinha. E alerta também para doenças nos citrinos, kiwi, pomóideas, prunóideas, pequenos frutos e hortícolas

Míldio

Segundo a Circular nº9 daquela Estação de Avisos Agrícolas, no que diz respeito ao míldio (Plasmopora vitícola), a vinha encontra-se no início da floração e em algumas castas mais precoces já a passar à alimpa. “As chuvas caídas nos últimos dias lavaram, mais ou menos completamente, o último tratamento, sobretudo se foi feito com produtos de contacto”.

A situação, com previsão de chuva ou tempo instável para os próximos dias, é “de risco de novas infecções”, salienta a Estação.

Para combate ao míldio da videira no Modo de Produção Biológico, são autorizados produtos à base de cobre.

Oídio

Quanto ao oídio da vinha (Erysiphe necator), “o risco é elevado. Junte à calda anti-míldio um fungicida anti-oídio ou aplique um produto de acção simultânea anti-míldio e anti-oídio”, aconselha a Circular nº9.

Para combate ao oídio da videira no Modo de Produção Biológico, são autorizados fungicidas à base de enxofre.

Podridão dos cachos

No que diz respeito à podridão dos cachos (Botrytis cinerea), aquela Estação de Avisos realça que com a alteração das condições meteorológicas, há risco de os jovens cachos (inflorescências) serem atacados. “Vá observando a vinha, sobretudo nos locais onde é habitual ocorrerem ataques de Botrytis”.

Se entender que corre risco de ter perdas médias ou graves, deve realizar o primeiro tratamento standard durante a floração – alimpa.

Não está homologado qualquer produto para o combate à podridão cinzenta no Modo de Produção Biológico. No entanto, os fungicidas à base de cobre, utilizados na protecção contra o míldio, têm efeitos secundários no controlo da podridão cinzenta.

A fertilização azotada racional (de acordo com resultados de análises do solo) e o arejamento dos cachos por desfolhas e despampas, mais tarde, permitem reduzir as contaminações pela Botrytis. O enrelvamento (que contribui para a diminuição do vigor das videiras) também tem efeitos positivos.

Pode consultar a Circular completa aqui.

Fonte: Agroportal

O consumo de carne de caça tem vindo a crescer em Portugal, com as suas qualidades a serem reconhecidas por cozinheiros de referência, segundo avança a Associação Nacional de Proprietários Rurais de Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC).

No âmbito de uma ação promovida na Feira Nacional da Agricultura, que decorreu em Santarém, a ANPC destacou as "propriedades únicas" da carne de caça, "que vão além do sabor e da versatilidade como podem ser trabalhadas", referindo o facto de ser "de origem 100% sustentável, criada em plena natureza, com menos gordura saturada e colesterol e, por isso, melhor para o organismo".

Em média, nos últimos três anos foram caçados cerca de 65.000 javalis e 10.000 veados por época de caça, suficientes para preparar mais de 13,5 milhões de refeições, a que se acrescenta a carne vinda de outras espécies cinegéticas - perdiz, tordo, pombo-bravo, galinhola (três milhões de animais por época de caça), que se traduz em mais de cinco milhões de refeições, afirma uma nota da ANPC.

A Associação avança ainda que o consumo de carnes de caça "traz claros benefícios, também ambientais, fornecendo uma alimentação com uma pegada de carbono claramente reduzida", salientando que também a fundação mundial para a vida selvagem World Wildlife Foundation (WWF) "defende a caça sustentável", tal como a resultante de uma gestão cinegética baseada em boas normas, que segundo a ANPC, "permite apresentar à sociedade um tipo de carne com qualidades organolépticas excecionais, com claros benefícios para a saúde".

Fonte: Sábado.pt