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Duas cantinas escolares foram encerradas nos primeiros quatro meses do ano pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que fiscalizou neste período 75 estabelecimentos de ensino.

Em resposta enviada à Lusa, a ASAE diz que instaurou, entre janeiro e o final de abril, 15 processos de contraordenação nas ações que desenvolveu na área da restauração em escolas.

Os espaços fechados já regularizaram a situação, o que permitiu a sua reabertura, acrescentou a ASAE, sem especificar a que áreas do país pertencem estas duas cantinas.

Fonte: Correio da Manhã

O insecticida Ciclone 5G foi autorizado para a cultura da bananeira.

A solução prevê um tratamento localizado de grande eficácia que actua por contacto, ingestão e fumigação, sendo um excelente aliado no controlo do carocho da bananeira (Cosmopolites sordidus).

Esta autorização extraordinária vem alargar o espectro de acção do insecticida organofosforado.

Fonte: Agroportal

O Conselho de Ministros aprovou, através de resolução de 27 de abril, a Estratégia Nacional e Plano de Ação de Combate ao Desperdício Alimentar. A Estratégia foi elaborada pela Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar que, através de uma análise SWOT, identificou, por exemplo, a necessidade de melhorar a informação que é prestada aos potenciais doadores nos diferentes segmentos da cadeia, bem como a informação dada ao consumidor e operadores económicos.

Com a estratégia agora aprovada, pretende-se materializar uma visão concertada, que maximize sinergias e não comprometa iniciativas já iniciadas no terreno. São três os objetivos que norteiam a estratégia: Prevenir, Reduzir e Monitorizar.

No capítulo da prevenção, as prioridades vão para o aumento da sensibilização no sentido da redução do desperdício, incidindo no público em idade escolar, de forma a poder moldar hábitos. Da prevenção também faz parte a formação dos agentes e operadores económicos tendo em vista a capacitação de técnicos e voluntários para o adequado manuseamento de géneros alimentícios no circuito de doação.

Quando se fala de Redução, não é apenas no sentido de reduzir a quantidade de desperdício. É também reduzir barreiras administrativas, não apenas contribuindo para um ambiente regulatório tão minimalista quanto possível como também para a indução de comportamentos nos agentes que promovam a redução do desperdício alimentar. Pretende-se também simplificar procedimentos para quem atua na doação de géneros alimentícios.

Ao abrigo da Monitorização, deverá ser desenvolvido um sistema de medição do desperdício nas diferentes fases da cadeia. A ausência de um método harmonizado a nível europeu dificulta a avaliação, por parte das autoridades públicas, das dimensões, origens e tendências ao longo do tempo. Com o estabelecimento da metodologia, será possível aferir os níveis de desperdício nas diferentes fases da cadeia. Até ao estabelecimento do sistema de medição, o papel das universidades poderá revelar-se importante.

O reporte do desperdício nas diferentes fases da cadeia possibilitará não apenas criar massa crítica mas também criar um conjunto de dados que podem ser usados por empresas e universidades em investigação e desenvolvimento.

O plano de ação contempla 14 medidas:

1 — Rever e difundir linhas de orientação de segurança alimentar com vista ao combate ao desperdício;

2 — Promover ações de sensibilização junto do consumidor;

3 — Desenvolver ações de sensibilização para a população em idade escolar;

4 — Desenvolver ações de formação específicas para diferentes segmentos da cadeia;

5 — Publicar regularmente painel de estatísticas dos níveis de desperdício alimentar, incluindo a criação no portal das estatísticas oficiais de uma área dedicada a este tema;

6 — Divulgar boas práticas (linhas de orientação e casos de sucesso);

7 — Promover o desenvolvimento de processos inovadores;

8 — Facilitar e incentivar o regime de doação de géneros alimentícios;

9 — Melhorar a articulação e envolvimento da administração do Estado na regulação europeia e internacional;

10 — Criar e dinamizar uma plataforma colaborativa que permita identificar disponibilidades por tipo de géneros alimentícios;

11 — Promover locais específicos para venda de produtos em risco de desperdício;

12 — Desenvolver metodologia para o cálculo do desperdício alimentar nas diferentes fases da cadeia;

13 — Desenvolver projetos-piloto na área da saúde e nutrição;

14 — Elaborar relatórios periódicos para apresentação e divulgação geral.

Os projetos-piloto na área da saúde e nutrição passam por sensibilizar a população que recebe géneros alimentícios doados ou está no circuito de doação, para a importância de uma alimentação saudável e diversificada. De igual modo, visa apoiar as populações que recebem ajuda alimentar sobre a utilização adequada dos cabazes alimentares fornecidos no âmbito do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas.

Fonte: Hotelaria e Saúde

Trioza erytreae - zona demarcada

  • Thursday, 17 May 2018 10:00

A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

O vinho do Porto entrou esta terça-feira pela primeira vez no livro dos recordes do Guiness, no âmbito do Lisbon Bar Show, ao juntar 293 pessoas naquela que foi a maior prova comentada do mundo.

O evento ocorreu numa sala do Convento do Beato, em Lisboa, onde durante dois dias, mais de 100 expositores e as principais marcas de bebidas estiveram presentes e teve como atração a candidatura ao recorde do Guiness com a maior prova comentada de vinho do Porto.

Fonte: Agroportal

Regulamento do Contraste Leiteiro Oficial para Pequenos Ruminantes, recorre a métodos e meios aprovados, a nível nacional, pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), Ministério da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural, e, a nível internacional, pelo Comité Internacional para o Controlo da Produtividade Animal (ICAR).

Objectivos

O Contraste leiteiro consiste na avaliação da quantidade e qualidade (matéria gorda e proteica) de leite produzido por cada uma das fêmeas de um rebanho no decurso das sucessivas lactações. Em casos pontuais, devidamente autorizados, o contraste leiteiro poderá ser apenas quantitativo.

Estes resultados visam, nomeadamente, o suporte da gestão técnico-económica das explorações e, no âmbito do melhoramento animal, a avaliação genética dos animais.

Fonte: DGAV

O que é que a Stevia tem?

  • Wednesday, 16 May 2018 09:03

Sabemos que o equilíbrio é o segredo de uma alimentação saudável, mas às vezes este pode ser o primeiro ponto a falhar. Divulgado o ano passado, o Inquérito Alimentar Nacional concluiu que o consumo médio de açúcares simples entre os portugueses era de 90 gramas por dia – quase quatro vezes mais do que os 25 gramas recomendados pela OMS. Um excesso que, aliado a outros fatores como a muito reduzida prática de atividade física, contribui para problemas de saúde graves e que é importante corrigir.

É preciso alterar hábitos, disso não há dúvidas. E é aqui, também, que pode entrar a stevia. Longe de ser uma novidade para quem se preocupa com a alimentação saudável, aos poucos este adoçante de origem natural e com uso aprovado pela Comissão Europeia desde 2011, tem vindo a chegar a cada vez mais produtos, sendo utilizado para adoçar alimentos e bebidas ou vendido como adoçante, em forma líquida, pó ou pastilhas, para substituir o açúcar.

Mas o que é que a stevia tem que a torna um substituto tão apetecível? Para começar, a ausência de calorias, contra as 4 kcal por grama de açúcar. Além disso, o poder adoçante da stevia é tão forte que basta uma pequena quantidade para obter o nível de doçura desejado. É fácil fazer as contas, mas a lista de vantagens não termina aí: uma vez que a stevia não aumenta os níveis de glicose no sangue, é adequada também a diabéticos, oferecendo uma excelente alternativa para quem sofre desta doença.

Da família de plantas como o girassol e a chicória, a stevia foi descrita e nomeada pela primeira vez em 1901, pelo botânico Moisés Santiago Bertoni, no Paraguai. Muito antes disso, porém, já os nativos conheciam as suas propriedades. O seu segredo reside nos chamados glicosídios de esteviol, adoçantes naturais presentes nas suas folhas, com um sabor 300 vezes mais doce que o açúcar.

Para recolher estes extratos, as folhas secas desta planta, que chega a atingir 1 metro de altura, são primeiro embebidas em água, que depois é filtrada e refinada para se obterem os componentes doces – os mesmos que são usados, depois, para adoçar alimentos e bebidas ou vendidos como adoçantes.

A moderação, porém, também é recomendada e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos indica que o seu consumo não deve exceder os 4mg/kg de peso corporal – algo que é quase impossível na verdade, uma vez que a stevia é um adoçante tão eficaz que nunca é necessária uma quantidade elevada.

A stevia é doce, sim, mas com conta, peso e medida, para dias mais saudáveis mas nem por isso com menos sabor. Afinal, a stevia pode ser encontrada em alguns dos nossos alimentos e bebidas favoritas, como néctares, chocolates, geleias e até alguns bolos – aliviando assim aquele sentimento de culpa que surge a seguir ao prazer de comer um pequeno docinho…

Fonte: Delas.pt

OMS quer eliminar gorduras

  • Wednesday, 16 May 2018 08:54

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou esta segunda-feira um plano para ajudar os países a eliminar gorduras 'trans' da alimentação da população até 2023, segundo um comunicado hoje divulgado.

A OMS considera que a eliminação das gorduras 'trans' (processadas a nível industrial) é "fundamental para prevenir mortes em todo o mundo", uma vez que o consumo deste tipo de alimentos é responsável pela morte de mais de 500 mil de pessoas, anualmente, em consequência de doenças cardíacas.

"Porque devem as nossas crianças ter um ingrediente inseguro nos seus alimentos?", pergunta o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no comunicado, salientando ainda que implementar a estratégia da OMS para substituir gorduras trans, incluindo promover alternativas saudáveis e legislar contra ingredientes prejudiciais, iria removê-las da cadeia alimentar e marcar uma vitória maioria contra doenças cardíacas.

Vários países desenvolvidos têm eliminado virtualmente gorduras trans, ao impor limites nas quantidades permitidas em alimentos embalados. Alguns deles até chegaram a proibir parcialmente óleos hidrogenados, a principal fonte de gorduras trans produzidas industrialmente, disse a OMS.

"A gordura trans é um químico tóxico desnecessário que mata, e não existem motivos para as pessoas à volta do mundo continuarem a ser expostas", disse Tom Frieden, ex-diretor dos Centros de Controlo de Doenças dos Estados Unidos, que atualmente lidera a Resolve, uma iniciativa na área da saúde.

Fonte: Diário de Notícias

O consumo moderado de vinho tinto pode reduzir o risco de cancro da próstata, já o vinho branco pode aumentá-lo. Esta é a conclusão a que chegou um grupo de médicos num estudo que analisou os dados de mais de 600.000 homens de todo o Mundo que participaram em vários estudos clínicos.

Mas, o que levou a este estudo? Devido à grande controvérsia, depois de vários estudos contraditórios, e com a intenção de clarificar o tema do vinho e a sua relação com a próstata de uma vez por todas.

Assim, um grupo de investigação coordenado internacionalmente, todos eles médicos — principalmente urulogistas —, realizou um exaustivo estudo centrado especificamente em conhecer se o consumo moderado de vinho teria um impacto no cancro da próstata e se os efeitos variavam para o vinho tinto e branco. A equipa publicou os seus resultados na edição de Janeiro de 2018 da revista científica médica Clinical Epidemiology.

Seleccionar estudos

Aquela equipa de investigadores consultaram 930 publicações médicas e seleccionaram 17 que cumpriam as “maiores e mais rigorosas directrizes científicas”. Os estudos seleccionados avaliaram um total de 611.169 sujeitos, todos eles do sexo masculino.

Os resultados da análise levaram em conta os consumidores de vinho. As conclusões finais, publicadas pela equipa médica, revelam que o consumo moderado de vinho não aumenta o risco de cancro da próstata. Mas os resultados variam significativamente segundo a cor do vinho.

Os consumidores de vinho branco mostraram um ligeiro aumento de risco de cancro da próstata. No entanto, os bebedores moderados de vinho tinto registaram uma significativa diminuição de 12% no risco de padecer da doença.

Os investigadores salientam que os seus resultados requerem mais estudos sobre como o vinho branco e o vinho tinto podem afectar as células a nível molecular. Em todo o caso, e tendo em conta a rigorosa investigação levada a cabo por aqueles médicos, tratam-se de boas notícias para os apreciadores de vinho tinto.

Fonte: Agroportal

Uma equipa do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) está a desenvolver uma tecnologia que permite verificar a qualidade do peixe, visando reduzir o desperdício alimentar na indústria do pescado e prevenir problemas para a saúde pública.

"Em Portugal, são desperdiçadas mais de 33 mil toneladas de peixe por ano, o que representa cerca de um quarto do que é capturado", lê-se numa nota informativa sobre o projeto FishBioSensing, a que a agência Lusa teve acesso.

A maior parte desse pescado "é transformado em farinhas para alimentação animal, perdendo, por isso, valor monetário", indicaram à Lusa as investigadoras Cristina Delerue-Matos e Maria João Ramalhosa, do Grupo de Reação e Análises Químicas-Rede de Química e Tecnologia (GRAQ-REQUIMTE) do ISEP.

Para combater esse desperdício, a equipa está a desenvolver um dispositivo eletroquímico "seletivo, sensível, descartável e de baixo custo", que permite avaliar a segurança e a qualidade dos produtos da pesca, nas diferentes etapas da cadeia alimentar.

O sensor, "portátil e de simples utilização", permite obter um sinal elétrico diretamente proporcional à quantidade de histamina presente no peixe, considerada um dos seus principais parâmetros de qualidade.

Os "peixes frescos e de qualidade possuem baixos níveis de histamina, que aumentam à medida que o pescado perde frescura. Este composto apresenta riscos para a saúde e pode resultar em intoxicação e reações alérgicas", explicaram.

Segundo as investigadoras, a monitorização da histamina em laboratório requer vários equipamentos e técnicos especializados, o que acaba por se traduzir "num processo muito moroso e com diversas e exigentes etapas".

Caso o peixe seja analisado a partir do momento em que entra na lota, continuaram as responsáveis, é possível avaliar a frescura numa fase inicial da cadeia de produção.

Este sistema permitirá, assim, disponibilizar informação sobre a conservação dos produtos para, consequentemente, diminuir a tendência de desperdício, "o que acontece constantemente, independentemente de o peixe ainda se encontrar em boas condições", concluíram.

Na opinião das responsáveis, além de evitar o desperdício, este projeto contribuirá para uma maior consciencialização da qualidade do produto, evitando problemas para a saúde pública.

Embora a comercialização não seja o objetivo primordial do projeto, mas sim "o desenvolvimento de um sensor sensível e seletivo para um nível mais laboratorial, se este correr da melhor forma, a equipa tratará dessa questão que, seguramente, terá um grande impacto no dia a dia", disseram ainda.

A tecnologia em desenvolvimento poderá ser utilizada pelos laboratórios de controlo de qualidade, indústrias alimentares, distribuidores e autoridades reguladoras.

No projeto, iniciado em junho de 2017 e que será concluído em 2019, participam igualmente a empresa WeDoTech, o Instituto Politécnico de Leiria e o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL).

Fonte: Diário de Notícias