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O queijo de São Jorge é um dos produtos agrícolas protegidos no âmbito do novo acordo comercial entre a União Europeia e o México.

O primeiro acordo comercial entre a UE e o México foi assinado em 2000 e permitiu aumentar as trocas comerciais entre as duas regiões em cerca de 148%. Numa nota enviada às redações, a Representação da Comissão Europeia em Portugal sublinha que “apesar destes resultados positivos, ainda existia uma ampla margem para melhorar a relação comercial, o que o novo acordo está a tentar resolver, ao tornar virtualmente todo o comércio de mercadorias isento de direitos.”

Com o novo acordo, as exportações agrícolas da União Europeia deverão ser as principais beneficiárias, sobretudo quando em causa estão produtos como “as aves de capoeira, o queijo, o chocolate, as massas alimentícias e a carne de suíno.” Para além disso, este acordo comercial cria novas regras para simplificar e acelerar as formalidades administrativas e os controlos físicos dos serviços aduaneiros mexicanos.

Importa ainda referir que este documento pretende proteger 340 produtos alimentares e bebidas de imitação. Para além do Queijo de São Jorge, de Portugal, estão contemplados produtos como o queijo Comté, de França, o Szegedi szalámi, da Hungria, e as ameixas Magiun de prune Topoloveni, da Roménia.

“Isto significa que os produtores da UE de especialidades tipicamente europeias deixam de lutar contra imitações, e quando os consumidores comprarem esses produtos podem fazê-lo sabendo que estão a comprar o produto autêntico”, refere ainda a Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Fonte: ANILACT

A larga maioria dos portugueses acredita que os produtos fitofarmacêuticos são concebidos com o objetivo de proteger as plantas e que, para que os alimentos sejam acessíveis, os agricultores devem ter a capacidade de combater infestantes, pragas e doenças. Esta é uma das conclusões de um estudo do Centro de Estudos Aplicados (CEA) da Universidade Católica Portuguesa, feito em parceria com a ANIPLA e divulgado recentemente. O inquérito tinha como principal objetivo aferir o conhecimento da população adulta sobre as realidades da produção agrícola.

Cerca de 85% dos inquiridos acredita que os produtos fitofarmacêuticos são concebidos com o objetivo de proteger as plantas das influências prejudiciais, incluindo insetos nocivos, infestantes, fungos e outros parasitas. Ao mesmo tempo, 61% concorda que, para manter os seus alimentos acessíveis, os agricultores devem ser capazes de combater infestantes, pragas e doenças recorrendo aos produtos fitofarmacêuticos.

Há ainda desconhecimento sobre o impacto do aumento da população mundial na produção e abastecimento de alimentos: 93% diz não saber que a produção alimentar terá de aumentar 60% até 2050 para responder às necessidades. Ao mesmo tempo, 82% desconhece que 40% das culturas agrícolas mundiais são perdidas todos os anos devido a pragas, doenças e infestantes. Sem o recurso a produtos fitofarmacêuticos, a percentagem pode duplicar.

Para a maioria dos portugueses, o preço dos produtos alimentares deve permanecer acessível, de forma a garantir que as famílias têm acesso a alimentos saudáveis e frescos. Fatores como as alterações climáticas e a falta de terra têm impacto direto no custo dos alimentos, sublinham os inquiridos.

Consulte aqui alguns dos principais resultados do estudo.

Fonte: Agroportal

É a engenheira alimentar Alexandra Costa que nos faz esta abordagem ao perturbante mundo dos alimentos em decomposição. Fungos, bactérias, parasitas vivem perto de nós, nos alimentos que se degradam.

Clique aqui para os conhecer.

Fonte: Sapo Lifestyle

Bacalhau que é paloco e vaca que é porco. Mel com açúcar. Queijo de cabra feito com leite de ovelha. Peixe com aditivos que retêm a água, tornando-o mais pesado. Estes são alguns (mas nem de perto os únicos) dos logros mais comuns nos alimentos. Estima-se que um em cada dez produtos seja afetado pela fraude alimentar, que gera lucros ao nível do tráfico de droga.

Clique aqui para ler a interessante reportagem publicada na revista Visão.

Fonte: Visão

Da mesma família dos feijões, o amendoim é uma fonte de fibras e um verdadeiro aliado da boa forma física. Rico em gorduras boas como o ómega-3, esta leguminosa ajuda a diminuir a inflamação do organismo, a proteger o coração contra doenças cardíacas e auxilia no funcionamento regular do intestino.

De acordo com a nutricionista Cyntia Maureen, esse alimento tão popular é composto por vitaminas e minerais, incluindo vitamina E e vitaminas do complexo B, e pode ser consumido de diversas formas.

A especialista sublinha quais são os principais benefícios do amendoim:

Perda de peso

Por conter uma combinação de três macronutrientes – gordura, proteína e hidratos de carbono – essa leguminosa contribui para uma refeição completa. “Ela ativa o centro cerebral que controla a nossa saciedade, retardando a fome”, afirma a nutricionista.

Prevenção da diabetes

De acordo com a pesquisa que foi publicada no periódico científico American Medical Association, se o alimento for ingerido, pelo menos durante cinco vezes por semana, uma quantidade de duas colheres de sopa de manteiga de amendoim, o mesmo pode auxiliar na redução do risco de desenvolvimento de diabetes em quase 30%.

Proteção contra vários tipos de cancro

Devido à presença de algumas substâncias como os fitoesteróides, resveratrol, ácido fítico e ácido fólico, o amendoim pode ajudar na prevenção do cancro do cólon, que é o terceiro cancro mais comum do mundo e também um dos mais letais. Os seus efeitos benéficos também afetam positivamente outros tipos de tumores (prevenção e tratamento).

Proteção do sistema nervoso

Esta leguminosa é uma excelente fonte alimentar para garantir o suprimento adequado de vitamina B3, também conhecida como niacina. “O consumo regular dessa substância pode ajudar na proteção contra o aparecimento de doenças como a demência, o Alzheimer e o declínio cognitivo geral que surge com o avanço da idade”, conclui Cyntia Maureen.

Fonte: Notícias ao Minuto

Os Estados-membros da União Europeia aprovaram, nesta sexta-feira, uma proposta que proíbe o uso ao ar livre de inseticidas danosos para as abelhas, anunciou a Comissão Europeia.

O Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, onde estão representados todos os Estados-membros, deu luz verde à proposta de restrição do uso de três substâncias prejudiciais para as abelhas conhecidas como neonicotinóides: imidacloprid, clotianidina e tiametoxam.

Os neonicotinóides são quimicamente semelhantes à nicotina e são usados para proteger as plantas dos insetos. Estas substâncias afectam o sistema nervoso central dos insetos, podendo causar paralisia e até a morte – a resolução europeia advém de um estudo científico que prova que os neonicotinóides representam uma ameaça para as abelhas. A sua utilização será agora proibida a não ser em estufas onde não haja exposição de abelhas aos produtos.

As abelhas são animais importantes para a sustentabilidade do planeta, sobretudo por serem espécies polinizadoras, tanto para as colheitas como para as árvores de fruto, por exemplo. Mas não só. Estima-se que as abelhas – insetos com seis patas, quatro asas e cinco olhos –polinizam um terço de tudo o que comemos, mas também assumem um papel vital na preservação dos ecossistemas do planeta. Os dados da Associação Britânica de Apicultores dizem que além das seis mil toneladas de mel que produzem anualmente, as abelhas contribuem ainda com 400 milhões de libras (cerca de 456 milhões de euros) para a economia.

A mesma associação elenca o uso de pesticidas como uma das principais ameaças para as abelhas, a par da perda de habitats, das pestes, das alterações climáticas e da competição com outras espécies.

A proposta será formalmente aprovada por Bruxelas nas próximas semanas e entrará em vigor no final do ano. A Comissão Europeia refere no site em que foi apresentada a proposta que a protecção das abelhas é importante já que diz respeito à “biodiversidade, produção alimentar e ambiente”. É ainda mencionado que este assunto é “uma prioridade” para o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Estas restrições vêm juntar-se a várias outras que tinham sido já anunciadas em 2013, altura em que a comissão pedia a restrição do uso de fipronil, precisamente por representar perigo para alguns tipos de abelhas.

Fonte: Público

ASAE apreende cerca de 95 000 ovos

  • Wednesday, 02 May 2018 09:21

Uma operação da ASAE realizada de norte a sul do país fiscalizou 25 centros de classificação e embalamento de ovos e instaurou sete processos de contraordenação.

Durante a ação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) foram apreendidos 94 440 ovos, no valor de 6 228 euros, por falta de marcação em ovos, por omissão e incorreção nos mesmos de indicações obrigatórias e por falta de rastreabilidade. Para a ASAE, o não cumprimento destes requisitos coloca a saúde do consumidor em risco.

A ASAE realizou, a nível nacional, uma operação de fiscalização direcionada a centros de classificação e embalamento de ovos, pelas Brigadas Especializadas das Industrias de Produtos de Origem Animal, no âmbito da fiscalização de segurança alimentar e económica.

De acordo com a legislação em vigor, os consumidores, através de um código impresso nas embalagens e nos ovos, ficam a saber qual o país de origem do produto, em que condições foram criadas as galinhas e qual a zona de exploração de onde os ovos são originários.

"Nesta ação foi dada especial atenção aos registos de rastreabilidade, por forma a averiguar, nos registos dos classificadores, por cada remessa/lote, a data de postura e respetiva data de durabilidade atribuída", explica a ASAE em comunicado.

"A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional que garantam a salvaguarda da saúde pública e da segurança alimentar", conclui a ASAE numa nota de imprensa.

Fonte: SapoLifestyle

A maioria das gorduras de origem animal é rica em ácidos gordos saturados, alguns prejudiciais à saúde porque aumentam o "mau" colesterol (LDL) no sangue. O risco de desenvolver obesidade e doenças cardiovasculares é acrescido. Por isso, as gorduras vegetais costumam ser consideradas mais benéficas.

Nas gorduras vegetais, os ácidos gordos são sobretudo insaturados. Mas isso não significa que seja sempre assim. As gorduras de coco e de palma, por exemplo, incluem também quantidades significativas de ácidos gordos saturados, alguns entre os mais nefastos. O segredo está em dar prioridade às gorduras com menor percentagem destes ácidos.

Consuma óleos e gorduras com moderação

Os óleos e as gorduras são uma fonte importante de energia e ajudam a garantir as doses de vitaminas A, D, E e K. Não devem ser consumidos em excesso, sobretudo os que são ricos em ácidos gordos saturados, como as gorduras vegetais de coco, palma e cacau. Estas gorduras podem estar camufladas em vários alimentos processados, como em produtos de pastelaria.

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) recomenda um baixo consumo de ácidos gordos saturados.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere que não forneçam mais de 10% da energia consumida.

 

O óleo de coco, que de rico em saturados, tem muito ácido láurico, que não é dos piores para a saúde cardiovascular. E a manteiga tem mais saturados e mais ácido láurico do que a gordura de palma.

Guia para obter o melhor das gorduras

Para fritar, opte por azeite, óleos alimentares, óleo de girassol ou de soja, perfeitos para preparações quentes. Para preparações frias, como saladas, o azeite é uma boa escolha, devido ao gosto que dá à comida.

Inclua frutos secos na sua dieta alimentar, pois são ricos em ácidos gordos insaturados: nozes, amêndoas ou avelãs. Uma mão cheia por dia é o ideal. Não exagere, visto que as gorduras representam 80% das calorias fornecidas pelos frutos secos. Coma-os como aperitivo, em saladas, como acompanhamento de carne ou de peixe, misturados com iogurte, queijo ou cereais e em sobremesas.

Limite o consumo de produtos de origem animal com gordura visível, como entremeada, entrecosto, toucinho e enchidos gordos.

Atenção a alimentos com muita gordura escondida, como algumas bolachas e bolos ou as batatas fritas de pacote. Veja o rótulo.

Inclua peixe na sua ementa diária, sem esquecer os peixes gordos (sardinha, salmão, entre outros).

Fonte: Lifestyle.sapo

É oficial. Foi detectado um foco de peste suína africana num javali na Hungria. No passado dia 24 de Abril, o grupo parlamentar Unidos Podemos perguntou ao governo espanhol se ia proibir a importação de javalis das zonas afectadas pela peste suína africana (PPA) e poucas horas depois era noticiado que se havia detectado um foco na Hungria.

O foco foi detectado pelas autoridades húngaras no dia 21 de Abril na província de Heves, a Oeste da Hungria, num javali encontrado morto, avança o portal espanhol Efeagro, acrescentando que aquele país pôs já em marcha todos os protocolos que contempla a directiva europeia para isolar a doença, proibindo todas as exportações de carne suína e de javali das zonas afectadas.

Não contagiosa a humanos

A peste suína africana não é contagiosa para os humanos, mas propaga-se rapidamente nos porcos, como já sucedera em Espanha há várias décadas, nos anos 60-70, provocando também perdas económicas num sector chave do negócio agro-alimentar.

Fonte: Agroportal

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) deteve 22 indivíduos e 357 toneladas de alimentos em Portugal durante os quatro meses da operação internacional OPSON VII, iniciativa conjunta da EUROPOL e INTERPOL direcionada ao combate às práticas fraudulentas em géneros alimentícios.

Nesta megaoperação participaram em simultâneo 67 países - entre os quais 24 estados-membros da União Europeia (UE) - através de diversos organismos oficiais, como entidades policiais, aduaneiras e de fiscalização alimentar, tendo sido realizadas diversas ações de fiscalização direcionadas a operadores económicos que desenvolvem a sua atividade no setor alimentar.

A operação estendeu-se a todo o circuito produtivo e comercial, incluindo portos e aeroportos, tendo sido detetados produtos como carne imprópria para consumo, leite em pó para bebé falsificado, atum tratado quimicamente, entre outros.

Atum manipulado para parecer fresco

Durante esta operação, decorreu ainda uma ação coordenada pela UE, através da EU Food Fraud Network (em que a ASAE é a representante nacional) envolvendo 11 dos países, incluindo Portugal, com o objetivo de detetar práticas fraudulentas em atum.

"Estas práticas ilícitas incluíam a troca de espécies e a venda ilegal de atum destinado a conserva como fresco, após tratamento químico que lhe conferiam uma aspeto e coloração de atum fresco, tendo sido apreendidas, na globalidade, mais de 50 toneladas de atum e mais de 380 amostras colhidas", explica a ASAE em comunicado.

Em Portugal, participaram na operação a ASAE e a Autoridade Tributária e Aduaneira. Como resultado destas ações de inspeção realizadas, a nível nacional, foram apreendidas 357 toneladas de géneros alimentícios incluindo carnes e produtos cárneos, produtos da pesca (frescos e congelados), moluscos bivalves, produtos pré-cozinhados, queijos, mel, pão, frutos e vegetais.

Foram ainda capturadas cerca de 150 000 unidades de produtos em situação ilegal, incluindo ovos, suplementos alimentares e queijo, e cerca de 34 000 litros de vinho, 5 300 litros de leite, 1 700 litros de bebidas espirituosas e 320 litros de azeite.

"As principais infrações verificadas foram a falsificação de géneros alimentícios, fraude sobre mercadorias, géneros alimentícios impróprios para consumo, indução em erro ao consumidor, usurpação de DOP e IGP, incumprimento dos requisitos legais específicos ao nível do setor alimentar", explica a ASAE.

Na sequência da operação, foram instaurados 30 processos crimes, mais de 200 processos de contraordenação e ainda detidos 22 indivíduos.

"Entre os principais objetivos da OPSON VII destacam-se a identificação e desmantelamento de redes de crime organizado envolvidas na produção e/ou comercialização de produtos alimentares objeto de práticas fraudulentas, o reforço da cooperação entre diferentes autoridades e sensibilização dos cidadãos para os perigos associados à Fraude Alimentar, particularmente decorrentes da falsificação e adulteração de géneros alimentícios", conclui a ASAE.

Fonte: Lifestyle.sapo