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Qual a alimentação da geração Alfa?

  • Wednesday, 14 May 2025 15:21

 

Nascidos entre 2010 e 2025, a Geração Alfa (Geração A) está a diferenciar-se de seus pais da Geração Y e da Geração Z.

A nova geração é especialista em tecnologia, nunca conheceu um mundo sem redes sociais e aprendeu sobre a ameaça das mudanças climáticas desde cedo. Mas que alimentação está a ter a Geração A e o que molda as suas escolhas?

Uma pesquisa da Mintel mostra que 42% dos pais de crianças de quatro a sete anos dão aos filhos mais voz nas decisões familiares do que teriam nessa idade. E 63% afirmam que seus filhos têm uma "grande influência" nas refeições da família.

Mas isso não quer dizer que suas dietas sejam limitadas por isso, longe disso. Dizem que a Geração A é muito aventureira com sabores. E esse senso de aventura é apoiado pelos pais, com 78% afirmando que é importante que as crianças experimentem culinárias diferentes desde cedo.

Leia o artigo aqui.

Fonte: FoodNavigator Europe

Estudo do Boston Consulting Group, em parceria com o World Economic Forum, atribui à indústria alimentar um terço das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, 70% do consumo mundial de água doce e 80% da desflorestação a nível global.

O estudo “Global Food Systems Are Under Pressure. Innovation Hubs Can Help” é um alerta para a necessidade de a indústria alimentar adotar soluções inovadoras.

Até 2030, a produção global de alimentos terá de crescer significativamente para acompanhar o aumento da população mundial e as mudanças nos padrões de consumo. No entanto, a capacidade de produção está a ser comprometida por problemas estruturais. Entre estes destaca-se o desgaste dos solos agrícolas, uma vez que 90 % destes poderão ficar degradados até 2050, reduzindo a capacidade produtiva global em 10%. Além disso, a erosão e o uso intensivo da terra resultam na perda anual de 1 % das terras aráveis, diminuindo progressivamente a área disponível para cultivo.

Consulte o artigo completo aqui.

Fonte: TecnoAlimentar

 

De mais de 13.000 amostras aleatórias de alimentos coletadas pelos Estados-Membros da UE, o Tribunal descobriu:

 

  • 99% de conformidade com os limites legais
  • 58% não tinham resíduos quantificáveis de pesticidas
  • Baixo risco para a saúde do consumidor

O relatório deste ano inclui uma ferramenta interativa de visualização de dados para explorar descobertas por produto alimentício, país de origem e muito mais.

Consulte o relatório completo e ferramenta de dados aqui.

O atual contexto aumenta os riscos, mas cria também oportunidades, e ambos exigem uma adaptação estratégica do setor agroalimentar.
 

Nos últimos anos, a interseção entre geopolítica e agricultura tem-se tornado cada vez mais evidente. Os produtores europeus enfrentam um cenário em rápida evolução, marcado por tensões comerciais, mudanças climáticas, instabilidade nos mercados globais e desafios internos no seio da própria União Europeia. Este contexto aumenta claramente os riscos, mas cria também oportunidades, e ambos exigem uma adaptação estratégica do setor agroalimentar.

A resiliência da agricultura europeia depende da sua capacidade de se ajustar a um ambiente volátil, onde os fatores externos desempenham um papel cada vez mais determinante na forma como os alimentos são produzidos, distribuídos e consumidos.

A crescente fragmentação do comércio global, impulsionada por conflitos internacionais, sanções económicas e novas políticas protecionistas, tem afetado significativamente as cadeias de abastecimento agrícolas. A dependência da União Europeia na importação de fertilizantes, de cereais e de outras matérias-primas expôs fragilidades estruturais que foram evidenciadas, por exemplo, pela guerra na Ucrânia. A instabilidade no Mar Vermelho e as crescentes tensões com potências como a China e os Estados Unidos adicionam camadas de incerteza ao acesso a fatores de produção essenciais e mercados estratégicos. Esta conjuntura leva a uma instabilidade dos preços das commodities agrícolas e da energia, criando um efeito cascata sobre os custos de produção dos agricultores europeus.

 

Leia mais aqui

Fonte: SAPO

 
Uma equipa de investigação do IFAPA Alameda del Obispo (Córdoba) propôs um procedimento para identificar instantaneamente a histamina, um possível alergénio, e a sua concentração na indústria pesqueira. Esta tecnologia poderia ajudar as empresas e os produtores que controlam a qualidade do peixe a evitar riscos para a saúde.
 
Uma equipa de investigadores do Instituto Andaluz de Investigação e Formação Agrária, Pesqueira, Alimentar e de Produção Biológica (IFAPA), pertencente ao centro “Alameda del Obispo” (Córdova), em colaboração com o Centro de Investigação Agrária da Valónia (CRA-W, Bélgica), desenvolveu um método rápido de deteção e quantificação da histamina, utilizando a tecnologia de infravermelhos médios. Este alergénio, que pode estar presente em peixes como o atum, pode ser nocivo, dependendo da sua concentração e da sensibilidade da pessoa que o consome.

O aparecimento deste composto está relacionado com a má conservação do peixe, higiene inadequada no manuseamento e outras questões que aceleram a atividade microbiana e a degradação dos tecidos do peixe. Em grandes quantidades, a histamina pode representar um risco para os consumidores, dependendo da sua sensibilidade a ela.

De acordo com os especialistas do IFAPA responsáveis por este estudo, até à data não existem outros métodos rápidos que possam quantificar este tipo de composto diretamente no peixe, pelo que a sua proposta poderá ajudar as empresas e os agentes que controlam a qualidade dos produtos da pesca a identificar rapidamente lotes de peixe com níveis de histamina perigosos para o consumo humano. Além disso, a tecnologia desenvolvida poderia ser adaptada a outros alimentos onde este tipo de composto também é um problema relevante.

 
Equipamento FTMIR utilizado pelos peritos nesta nova metodologia.
Tradicionalmente, este tipo de análise alimentar é realizado com uma técnica analítica comum que implica a recolha de uma amostra, o seu transporte para o laboratório e a sua sujeição a uma série de procedimentos, como a trituração ou a extração dos compostos de interesse e a sua posterior análise química, para os identificar e quantificar. “O processo que propomos não requer tantas etapas e não destrói a amostra. Basta colocar a peça e aplicar-lhe a tecnologia em questão. Seria semelhante ao processo de passar na caixa do supermercado”, explica o investigador principal do IFAPA, José Manuel Moreno, responsável pelo trabalho.
 
 

Ensinar o algoritmo

Como explicado no artigo “Rapid screening of tuna samples for food safety issues related to histamine content using fourier-transform mid-infrared (FT-MIR) and chemometrics” publicado no Journal of Food Engineering, para desenvolver este método rápido, os especialistas desenvolveram um algoritmo matemático com os espectros de infravermelho médio e introduziram dados de histamina de amostras de atum com diferentes concentrações.
 
Para forçar estas concentrações, os peritos submeteram o peixe a diferentes tempos de armazenamento e temperaturas para aumentar a variabilidade dos dados relativos aos compostos nas amostras de atum. Em seguida, analisaram-nas utilizando instrumentos de infravermelhos médios para ensinar o algoritmo a prever a presença de histamina e a sua quantificação.

Um sistema simples e portátil

Além disso, os especialistas foram mais longe e desenvolveram modelos discriminantes, ou seja, o sistema não só identifica e quantifica a histamina, como também indica automaticamente se a sua concentração está acima do permitido pela legislação atual, quer europeia quer americana (FDA), com uma eficácia de 95%. “Outras vantagens da utilização destes instrumentos com o sistema que propomos é que, por um lado, pode ser utilizado tanto em laboratório como numa versão portátil e, por outro, podem ser analisadas várias peças sem as destruir”, afirma a investigadora do IFAPA Mónica Sánchez Parra, coautora do estudo.
 
Fonte: iAlimentar 

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da Unidade Regional do Sul - Unidade Operacional de Santarém, realizou uma operação de fiscalização, no âmbito de uma investigação em curso, direcionada à depuração, expedição e comercialização de Moluscos Bivalves Vivos (MBV’s), nos concelhos da Nazaré e Caldas da Rainha.
No decurso da ação, foi detetado um centro ilegal de depuração e expedição de moluscos bivalves por estar a operar sem o necessário licenciamento, designadamente sem o Número de Controlo Veterinário (NCV), requisito legal para garantir o cumprimento das normas de segurança alimentar e das disposições legais estabelecidas nos regulamentos europeus aplicáveis, assegurando, assim, a confiança dos consumidores e o controlo eficaz por parte das autoridades de controlo oficial de géneros alimentícios.
Foi ainda detetado um estabelecimento ilegal que procedia à recolha e comercialização de moluscos bivalves em incumprimento dos requisitos legais de manuseamento destes produtos, bem como em violação das condições higiossanitárias exigidas para géneros alimentícios.

Foram apreendidos nestes dois locais mais de 310 kg de mariscos, dos quais, 140 kg de amêijoa-macha, 102 kg de percebes, 46 kg de lapas, 19 kg de camarão e 4 kg de lingueirão, num total que ascende a cerca de 4.400,00 euros.
Face às infrações detetadas em ambos os operadores, foram instaurados dois processos contraordenacionais, por ausência de Número de Controlo Veterinário (NCV) e por colocação no mercado de moluscos bivalves vivos em violação das normas legais, e pela comercialização de produtos de origem animal a partir de um estabelecimento não registado.
A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas atribuições e competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores.

Fonte: ASAE

A transição para novos modelos alimentares já está em curso e podemos assistir a um crescimento da oferta nos próximos anos. Existem, no entanto, barreiras psicológicas, mas também no que respeita à regulamentação, financiamento e conhecimento científico que podem atrasar a evolução do setor.

A pressão sobre os sistemas agroalimentares é cada vez maior. A necessidade de aumentar a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental também. Havendo uma limitação no solo disponível para a agricultura e para a produção de gado, aliado às alterações climáticas, requerem-se alternativas mais sustentáveis a longo prazo. As fontes alternativas de proteína – fermentação microbiana, produção de insetos e de algas e agricultura celular – entram aqui como potenciais soluções. A transição para novos modelos alimentares já está em curso e espera-se que, nos próximos cinco a dez anos, haja um crescimento significativo na oferta destes produtos, à medida que os processos se tornem mais acessíveis e que a aceitação do consumidor aumente.

As vendas relacionadas com a alimentação à base de insetos têm aumentado na Europa, ao mesmo ritmo que cresce o leque de opções. O fator decisivo para a aceitação do público, é a transparência e a comunicação clara dos benefícios nutricionais e ambientais. É essencial garantir uma rotulagem detalhada, especialmente devido ao potencial de reações alérgicas, nomeadamente em pessoas alérgicas a crustáceos e ácaros. À medida que os consumidores compreendam os benefícios e que mais produtos entrem no mercado, a aceitação deverá crescer gradualmente.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: iAlimentar

Especialistas em envelhecimento saudável destacaram que o envelhecimento saudável não depende apenas da dieta, mas do cuidado com o "jardim microbiano". Aproximadamente 70% das células imunológicas residem no intestino, onde estão em constante "conversação" com os trilhões de microrganismos que ali vivem. Um fator-chave é o butirato, um ácido graxo de cadeia curta produzido quando microrganismos intestinais específicos fermentam fibras alimentares.

De facto, pesquisas recentes sugerem que os padrões alimentares na meia-idade são poderosos preditores de um envelhecimento saudável. Um estudo longitudinal descobriu que os padrões alimentares na faixa dos 40 e 50 anos influenciam se os anos posteriores serão vividos com boa saúde. Além da nutrição, uma miríade de outros fatores, incluindo exercícios, sono e controle do stresse, também são cruciais para a imunidade e a longevidade. No entanto, à medida que envelhecemos, certas práticas devem ser priorizadas. Isso inclui manter boa força e equilíbrio, evitar a solidão e modificar a alimentação, mantendo uma boa ingestão de fibras (principalmente fibras prebióticas).

Leia o estudo completo aqui.

Fonte: NutraIngredients Europe

Chama-se #PlantHealthForLife e é uma campanha promovida pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar para promover a ligação entre a saúde das plantas e o nosso quotidiano e alertar para o impacto das doenças das plantas na segurança alimentar, economia e ambiente.

As plantas têm uma importância multidimensional: libertam oxigénio, são uma das fontes primárias de alimentos, são a base dos ecossistemas e fornecem habitats para muitos organismos, atenuam as alterações climáticas pela absorção do dióxido de carbono e ajudam a fixar o solo. Para além disso, contribuem para a robustez do setor agrícola, criando oportunidades de emprego e dinamizando as economias locais.

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar deixa, por isso, recomendações gerais para o público. Uma delas é fazer viagens responsáveis, ou seja, não trazer plantas, flores, sementes, frutos ou vegetais de países exteriores à União Europeia, como forma de evitar trazer pragas. Tal não significa que a compra destes artigos não possa ocorrer, até online, mas quando for o caso, o comprador deve solicitar um certificado fitossanitário que mostra que as plantas foram inspecionadas e estão livres de pragas e doenças. Apela-se também ao contributo para a educação da geração seguinte, conversando sobre a importância das plantas logo desde a infância.

Visite o site da campanha aqui.

Fonte: TecnoAlimentar

A 12 de maio celebra-se o Dia Internacional da Sanidade Vegetal (IDPH), promovido pela FAO com o objetivo de consciencializar o mundo para a importância da proteção das plantas e das culturas agrícolas contra pragas e doenças.

Este ano o tema escolhido foca «A importância da fitossanidade na One Health» apelando à sensibilização de todos e à tomada de medidas para manter saudáveis as plantas, os animais, os seres humanos e o ambiente.

As plantas constituem 80% dos alimentos que humanos e animais comem,  renovam o ar que respiramos, contribuem para a economia agrícola, tendo impacto na disponibilidade de alimentos saudáveis e dos preços desses alimentos para os consumidores. As alterações climáticas e as atividades humanas, como o comércio e as viagens, colocam as plantas em situações críticas que acarretam fortes riscos para a sua saúde e desenvolvimento.

A fitossanidade (saúde das plantas) é uma das bases da segurança alimentar e por essa razão tem um papel fundamental para a proteção da saúde humana, da saúde animal e da saúde ambiental. Plantas saudáveis fornecem dietas ricas em nutrientes para humanos e animais e ajudam a promover um ecossistema equilibrado.

Quando protegemos as plantas, protegemos a vida!

Veja o video promocional aqui.

 

Fonte: DGAV