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A Comissão Europeia atualizou o Catálogo Comum de Espécies Agrícolas. Este terceiro suplemento à 36ª edição integral do catálogo comum de variedades de espécies agrícolas integra as modificações que foi necessário aditar para ter em conta as informações que a Comissão recebeu dos Estados-membros.

Período coberto até Janeiro

O novo suplemento segue a subdivisão adoptada na 36ª edição integral. Poderá ser feita referência à legenda dessa edição.

O período coberto por este suplemento termina em 31 de Janeiro de 2018.

Quando o número de código de um responsável pela selecção de conservação não constar da 36ª edição integral, o seu nome e endereço podem ser obtidos junto da autoridade indicada na lista do Estado-Membro ou do país da EFTA em causa.

Fonte: Agroportal

A Comissão Europeia acaba de publicar o Regulamento de Execução (UE) 2018/555 da Comissão, de 9 de Abril de 2018, relativo a um programa de controlo coordenado plurianual da União para 2019, 2020 e 2021, destinado a garantir o respeito dos limites máximos de resíduos (LMR) de pesticidas no interior e à superfície dos alimentos de origem vegetal e animal e a avaliar a exposição dos consumidores a estes resíduos.

Explica o Regulamento que em 2008 estabeleceu-se um primeiro programa comunitário coordenado plurianual de controlo, abrangendo os anos de 2009, 2010 e 2011. Foi dada continuidade a esse programa ao abrigo de vários regulamentos da Comissão. O mais recente foi o Regulamento de Execução (UE) 2017/660 da Comissão.

Trinta a quarenta géneros alimentícios constituem os principais componentes dos regimes alimentares na União. Uma vez que as utilizações dos pesticidas sofrem alterações significativas ao longo de um período de três anos, há que monitorizar os pesticidas nesses géneros alimentícios ao longo de uma série de ciclos de três anos, a fim de se poder avaliar a exposição dos consumidores e a aplicação da legislação da União.

Relatório científico da AESA

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos apresentou um relatório científico sobre a avaliação da concepção do programa de monitorização de pesticidas. A Autoridade concluiu que era possível estimar uma taxa de superação dos LMR superior a 1 % com uma margem de erro de 0,75 % seleccionando 683 unidades de amostragem colhidas em pelo menos 32 alimentos diferentes. A colheita dessas amostras deve ser distribuída pelos Estados-membros em função da respectiva população, com um mínimo de 12 amostras anuais por produto.

Os resultados analíticos dos anteriores programas de controlo oficial da União foram tomados em conta para garantir que a gama de pesticidas coberta pelo programa de controlo é representativa dos pesticidas utilizados.

Fonte: Agroportal

Alimentos saudáveis contêm pesticidas

  • Friday, 13 April 2018 15:13

Com poucas calorias e ricos em vitaminas, fibras e minerais, os morangos são constantemente referidos como alimentos saudáveis, cheios de benefícios para o corpo humano. Mas, pelo terceiro ano consecutivo, estes frutos vermelhos surgem no topo da lista de frutas e vegetais mais contaminados com pesticidas.

Falamos da lista que é elaborada todos os anos pela organização não governamental Environmental Working Group, cuja edição de 2018 já foi divulgada.

O relatório analisou 47 frutas e vegetais que costumam estar nas preferências dos consumidores, baseando-se nos resultados dos testes realizados pelo Departamento de Agricultura e Alimentação norte-americano. Estes testes foram realizados em mais de 38.800 amostras, produzidas através de uma agricultura considerada convencional, isto é, não biológica.

Antes de efetuarem os testes, os investigadores lavaram os alimentos para imitar as práticas dos consumidores. Mas, mesmo assim, os resultados são preocupantes.

Segundo este estudo, uma só amostra de morangos mostrou resíduos de cerca de 20 pesticidas. E um terço de todas as amostras tinha dez ou mais pesticidas.

Depois dos morangos, os alimentos que surgem na lista como os mais contaminados são os espinafres, as nectarinas, as maçãs, as uvas, os pêssegos, as cerejas, as pêras, os tomates, os aipos, as batatas e os pimentões doces. Em todos estes alimentos foram encontradas altas concentrações de resíduos de pesticidas.

De resto, e segundo o relatório, cerca de 70% de todas as produções analisadas estavam contaminadas.

Mas nem tudo são más notícias. A organização também divulga, todos os anos, os alimentos mais limpos, isto é, com menos pesticidas.

E nesta lista o vencedor do ano é o abacate. Menos de 1% das amostras de abacate analisadas estavam contaminadas com pesticidas. Mais, mesmo nos que estavam contaminados havia apenas um tipo de pesticida presente.

Outros alimentos que também estão limpos de pesticidas são o milho doce, o ananás, a couve, a cebola, a papaia, os espargos, a manga, a beringela, o kiwi, o melão, a couve-flor e os brócolos são outros dos alimentos mais limpos.

Fonte: TVI24

A certificação sanitária para exportação para o Egito de bovinos para engorda e abate provenientes de Portugal foi acordada entre os dois países em agosto de 2016. No entanto e após discussão com o Egito em relação ao peso máximo dos animais para engorda e à possibilidade de estarem vacinados os animais para abate, foi estabelecida nova certificação para o efeito.

Mantém-se a exigência da deslocação prévia de uma Delegação Egípcia Veterinária a Portugal por cada remessa de animais a exportar.

A alteração à certificação sanitária aplicável foi já divulgada junto das Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais/Regiões Autónomas, sendo assim possível a exportação em apreço, cumprindo-se os vários requisitos sanitários exigidos pelo Egito.

Fonte: DGAV

Entrou ontem em vigor o REGULAMENTO (UE) 2017/2158 DA COMISSÃO que estabelece medidas de mitigação e níveis de referência para a redução da presença de acrilamida em géneros alimentícios a aplicar na indústria alimentar, assim como novos limites de referência deste contaminante.

Complementarmente às medidas previstas, devem considerar-se, após a entrada em vigor do presente regulamento, a definição de teores máximos de acrilamida em determinados géneros alimentícios, em conformidade com o REGULAMENTO (CEE) 315/93.

Relembramos que a acrilamida é um componente de caráter cancerígeno.

Faça login na sua conta Qualfood para consultar os conteúdos e limites deste contaminante.

Fonte: Qualfood

A ‘vida social’ das plantas pode ter um importante papel na gestão e na conservação da biodiversidade. A conclusão é de um estudo realizado por uma equipa de investigadores do Centro de Ecologia Funcional (CFE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com o Real Jardim Botânico de Madrid (Espanha), e que acaba de ser publicado na revista científica Ecology Letters.

No âmbito desta investigação, os cientistas analisaram cerca de 2 mil plantas de mais de uma centena de famílias da flora europeia, conseguindo demonstrar que “a capacidade das plantas para estabelecer relações com os fungos do solo não condiciona a dispersão das sementes para longas distâncias.”

De acordo com os autores do estudo, as plantas “têm uma complexa vida social”. Como exemplo, os investigadores referem que “a maioria das plantas estabelece associações mutualistas (vantajosas) com fungos do solo que ajudam a melhorar a nutrição e aumentam a proteção contra a seca e doenças. Estes fungos são abundantes onde também estão as suas plantas parceiras e, por isso, crescer perto da planta mãe deveria ser vantajoso para as novas plantas. No entanto, muitas plantas investem em estruturas especializadas do fruto ou semente que facilitam a sua dispersão por animais, vento ou água. Este processo permite às plantas colonizar novos espaços e escapar aos patógenos e herbívoros que se concentram à volta da planta mãe. A interação com fungos mutualistas e a dispersão de sementes são dois processos fundamentais para a conservação e regeneração dos ecossistemas.”

Marta Correia, investigadora principal do estudo, explica que “encontrar fungos mutualistas compatíveis não é um constrangimento importante para a dispersão das plantas. Descobrimos assim que, exceto em casos muito específicos, a evolução de estruturas de dispersão das sementes é vantajosa para as plantas e não é limitada pela disponibilidade de fungos mutualistas compatíveis.”

“O nosso trabalho revela uma complexa ‘vida social’ das plantas com importantes consequências ecológicas e evolutivas, ficando claro que apenas integrando os vários tipos de interações que formam o grande puzzle da vida das plantas e dos animais, poderemos compreender os mecanismos responsáveis pela geração e manutenção da biodiversidade. Face às alterações climáticas, este conhecimento é essencial para desenhar planos de gestão que permitam a conservação dos ecossistemas”, acrescenta ainda a ecóloga Susana Rodríguez-Echeverría, uma das investigadoras envolvidas no estudo.

Fonte: Agroportal

São dois os nutricionistas ao serviço do Ministério da Educação. A Ordem dos Nutricionistas propõe a contratação de 30 profissionais, assim como a criação de equipas regionais de fiscalização.

São apenas dois os nutricionistas que fiscalizam as refeições escolares. Dos dois nutricionistas existentes no Ministério da Educação, um trabalha nos serviços centrais da direção-geral de Edução, enquanto o segundo se encontra na zona Centro.

A Ordem dos Nutricionistas (ON) propõe a contratação de 30 profissionais de saúde, assim como a criação de equipas regionais de fiscalização. Em declarações à Renascença, a bastonária da ON, Alexandra Bento, defende que “se houvesse mais nutricionistas, Portugal não estaria, certamente, com este panorama, em termos de alimentação”.

De acordo com a bastonária da ON, a equipa de profissionais de saúde proposta tem objetivos fiscalizar e educar: “É necessário fiscalizar o fornecimento das refeições, as normas para a oferta alimentar” e “educar os alunos para uma alimentação saudável."

Para Alexandra Bento, a equipa que agora existe de fiscalizadores tem "um pouco de tudo e um pouco de nada". Para fiscalizar aquilo que é a oferta alimentar, é “preciso ter conhecimentos”.

“Não vamos, de um dia para o outro, querer imaginar que pais, professores e funcionários da escola sabem fazer esta fiscalização”, reforça.

A contratação dos 30 profissionais significa um investimento do Governo de cerca de 600 mil euros anuais, indica a bastonária. Este valor corresponde a menos de 1% do valor gasto pelo Estado na contratação de empresas para o fornecimento de refeições aos alunos.

A nutricionista aponta para problemas nos pratos dos alunos portugueses, como o excesso de sal, e sublinha que este quadro “não é um problema de hoje".

Fonte: Radio Renascença

A Unidade de Acção Fiscal, através do Destacamento de Acção Fiscal do Porto, apreendeu mais de 5 mil litros de bebidas alcoólicas produzidas e comercializadas ilicitamente, no dia 6 de Abril, no distrito de Vila Real.

IABA

Informa a Guarda Nacional Republicana (GNR) que, no âmbito de um inquérito que decorre desde o inicio do ano, e que tem por objecto a investigação da comercialização ilícita de álcool sem declaração e pagamento do Imposto Especial Sobre o Consumo de Álcool (IABA) e IVA, os militares realizaram uma busca domiciliária e outra no local de produção, apreendendo 5 190 litros de aguardente, cujo valor ascende a cerca de 54 mil euros.

O proprietário do entreposto, um homem com 62 anos, foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.

Fonte: Agroportal

O mel é um produto natural que pode ser utilizado com moderação na nossa alimentação, existindo em Portugal uma vasta quantidade de produtores de mel com elevada qualidade.

O mel define-se como uma:

“substância açucarada natural produzida pelas abelhas da espécie Apis mellifera a partir do néctar de plantas ou das secreções provenientes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam por combinação com substâncias específicas próprias, depositam, desidratam, armazenam e deixam amadurecer nos favos da colmeia” (DL Nº 214/2003).

De acordo com o local onde é produzido e atendendo à flora característica da região polinizada pelas abelhas, o mel adquire características sensoriais únicas.

Em Portugal, existem vários tipos de mel com Denominação de Origem Protegida (DOP), ou seja, com um nome geográfico ou equiparado que designa e identifica um produto originário desse local ou região, cuja qualidade ou características se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico específico, incluindo fatores naturais e humanos e cuja produção têm lugar na área geográfica delimitada. Em Portugal e com estas características existe o Mel da Serra da Lousã DOP, Mel da Terra Quente DOP, Mel de Barroso DOP, Mel do Parque de Montesinho DOP, Mel do Ribatejo DOP, Mel dos Açores DOP, Mel da Serra de Monchique DOP, Mel das Terras Altas do Minho DOP e o Mel do Alentejo DOP. Esta designação garante a obtenção de um produto de qualidade com características únicas, protegendo e valorizando os apicultores locais e promovendo, ainda, o combate à fraude.

CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO MEL

O mel apresenta um elevado valor energético (100g de produto contém 314kcal) e um teor elevado de hidratos de carbono (78g por 100g alimento), encontrando-se na forma de mono e dissacáridos, essencialmente frutose e glucose, estando a primeira em maior concentração.

O mel, apesar de ser natural, não deixa de ser uma fonte de açúcar simples, pelo que deve ser consumido muito ocasionalmente e preferencialmente integrado ou no final de refeições. De facto, este alimento apresenta um valor energético muito parecido com o açúcar refinado (“açúcar branco comum”). Contudo, o mel contém alguns micronutrientes em pequenas quantidades, tais como riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3), vitamina B6, potássio, fósforo e magnésio, que lhe confere valor nutricional que o diferencia do açúcar.

O mel, por apresentar uma percentagem significativa de frutose, tem um poder adoçante superior ao açúcar refinado e um índice glicémico inferior, sendo este valor variável de acordo com a origem botânica das flores que lhe dão origem. Se este não for pasteurizado, quando submetido ao frio pode cristalizar.

Desta forma, o mel deve ser um alimento a consumir com bastante moderação por apresentar uma elevada quantidade de açúcares simples. Para além dos fatores nutricionais, a preservação das abelhas é uma prioridade, pela sua importância na polinização e na produção de alimentos presentes na nossa alimentação.

O IMPACTO DAS ABELHAS NO ECOSSISTEMA

As abelhas desempenham um papel importante na manutenção da biodiversidade no nosso planeta ao participarem ativamente no processo de polinização. A polinização é o processo que garante a produção de frutos e sementes e a reprodução de diversas plantas. O vento, a chuva e os animais como as abelhas, vespas, borboletas, pássaros, pequenos mamíferos e morcegos são os responsáveis pela transferência do pólen entre as flores masculinas e femininas. Para as plantas angiospérmicas (que produzem flor), na maioria dos casos, este processo é fundamental para que ocorra a fertilização e sejam produzidos frutos. As abelhas asseguram cerca de 80% da polinização de plantações na Europa, tornando-se, desta forma, essenciais para a produção de inúmeros frutos e hortícolas e para a manutenção da flora, influenciando a nossa alimentação e a de outros animais.

No entanto, tem-se verificado uma diminuição drástica no número de abelhas nos últimos anos, podendo ser causada pelas condições ambientais atuais, como a perda de habitat, a agricultura intensiva, as alterações climáticas, os parasitas e o uso de pesticidas. Relativamente a estes últimos, o grupo dos neonicotinóides foi identificado pela EFSA como uma substância que coloca em risco as abelhas e todo o meio envolvente, pelo que o próximo passo será a eliminação deste composto do ambiente.

Nos Estados Unidos da América e na Europa, têm ocorrido perdas significativas de colónias de abelhas nos últimos anos. Em Portugal, com os incêndios que atingiram a região Centro, milhares de colmeias foram destruídas tendo colocado os ecossistemas e a economia em risco, como se refletiu, por exemplo, no mel da Serra da Lousã DOP. A flora em redor dos apiários também foi afetada, o que limita o alimento das abelhas e afeta a sua sobrevivência.

Este declínio verificado nas colónias das abelhas, é uma preocupação nossa. Acreditamos que a apicultura deve ser preservada e a população deve ser consciencializada para a importância das abelhas na preservação dos ecossistemas. Podemos fazê-lo comprando o nosso mel DOP em substituição do açúcar e sempre em moderação.

Fonte: Nutrimento

A DGAV redigiu um despacho, já remetido para publicação em Diário da República, com o objetivo de criar e regulamentar uma “Bolsa de Inspetores Veterinários”.

Para consultar o documento, clique aqui.

Fonte: DGAV