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Foi hoje publicada a Lei 15/2018 que possibilita a permanência de animais de companhia em estabelecimentos comerciais, sob condições específicas.

A presente lei entra em vigor 90 dias após a sua publicação.

Fonte: Qualfood

No acumulado dos últimos dois anos, o mercado das Águas cresceu perto de 25% em valor – o que representa um acréscimo de mais de 37 milhões de euros em faturação.

Nos últimos 2 anos o consumo de água engarrafada cresceu 25%. Isto representa um acréscimo de mais de 37 milhões de euros em faturação e um crescimento no consumo de mais de 100 milhões de litros, equivalente a um aumento de 13%, diz a Nielsen, especialista em pesquisas de mercado, em comunicado.

A água engarrafada ultrapassa a média do crescimento verificado nos bens de grande consumo e quase ao nível de categorias ainda em desenvolvimento no mercado português, diz a Nielsen.

A preocupação com a saúde impulsiona as marcas a apostar nos benefícios dos produtos

São cerca de 86% dos lares em Portugal continental que compraram águas sem gás engarrafada no último ano.

O estudo permite constatar que as águas sem gás e sem Sabor representam 75% da faturação total da categoria e mais de 95% do consumo, sendo este o segmento mais dinâmico.

Inês Gomes, Client Consultant Senior da Nielsen refere no comunicado que “num contexto de mercado onde os consumidores estão cada vez mais preocupados com questões de saúde e bem-estar, as marcas procuram comunicar as características da origem do produto e benefícios associados e assim alcançar a diferenciação de uma categoria com características de commodity, contribuindo também para o dinamismo do segmento”.

“A oferta de água engarrafada mudou nos últimos anos. O desenvolvimento de produtos inovadores com fórmulas alternativas, como é o caso das águas com sabores, levou à criação de maior valor na categoria, decorrente de um preço médio bastante mais elevado”, diz a Nielsen. O preço médio das águas lisas com sabor é cerca de 6x mais alto do que as águas lisas sem sabor (e nas águas com gás o rácio é de cerca do dobro).

Mas estes segmentos alternativos “não descolaram significativamente, mantendo o seu peso relativamente estável nos últimos anos e representando 25% da faturação total da categoria”, refere Inês Gomes.

Fonte: ANILACT

"Durante uma ação de fiscalização às atividades relacionadas com a captura e comércio ilegal de bivalves, proteção das espécies e segurança alimentar, os militares detetaram que os infratores efetuavam o transporte dos bivalves, sem se fazerem acompanhar dos documentos de registo obrigatório por lei e desprovidos de qualquer vigilância higiossanitária, impedindo-se a sua entrada no circuito comercial, considerando os riscos para a saúde pública", refere a GNR em comunicado.

A operação foi efetuada pelo Destacamento de Controlo Costeiro de Lisboa, através dos Subdestacamentos de Controlo Costeiro de Setúbal e Fonte da Telha.

"Os condutores, de 50 e 38 anos, foram identificados e elaborados os respetivos autos de contraordenação", acrescenta.

Os 1.020 quilogramas de amêijoa japónica, por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu 'habitat' natural.

Fonte: Diário de Notícias

Parece existir uma relação entre o tempo utilizado para comer e o nosso estado de saúde. Mais tempo para comer e conviver parece relacionar-se com uma ingestão mais adequada de nutrientes, apesar de as suas causas poderem ser múltiplas. Dados recentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) demonstram que os portugueses demoram em média 1h 47m por dia a comer e beber. Já os franceses são os que demoram mais tempo por dia a comer e beber, num total de 2h 11m, o dobro comparativamente aos Americanos, que são aqueles que demoram menos tempo (1h 02m). Curiosamente, a Dinamarca, um dos países com mais qualidade de vida também tem vindo a aumentar o tempo dedicado a estar à mesa.

Um conjunto de dados interessantes que nos fazem refletir sobre a necessidade de desfrutar das refeições com mais tempo, promovendo os princípios da Dieta Mediterrânica onde o convívio à volta da mesa e a partilha de refeições com a família e amigos é central.

Para consultar o gráfico que apresenta esta informação, clique aqui.

Fonte: Nutrimento

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta quinta feira que apreendeu mais de 25 toneladas de géneros alimentícios, no âmbito de uma operação de fiscalização realizada em 61 locais.

A operação que se realizou na terça-feira, durante cerca de 30 horas, fiscalizou 1.878 operadores económicos, com o objetivo de controlar as condições higio-sanitárias de transporte, o controlo de temperatura, o acondicionamento e a rotulagem dos géneros alimentícios, bem como a documentação de acompanhamento dos mesmos.

De acordo com a ASAE, entre os géneros apreendidos encontram-se 23 toneladas de laranjas, que estavam a dar entrada em Portugal sem documentação de rastreabilidade, 900 quilogramas (Kg) de outras frutas, 400 Kg de frango e produtos congelados e foram ainda apreendidos cinco equipamentos de controlo de temperatura.

Por outro lado, foram também verificadas as mercadorias de bens não alimentares e a sua conformidade com a regulamentação aplicável.

"Como resultado da ação foi instaurado um processo crime por contrafação de vestuário desportivo, alusivo aos grandes clubes nacionais e 26 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações o incumprimento dos requisitos de higiene no transporte de produtos alimentares, o desrespeito por regulamentação de âmbito fitossanitário, a falta de rotulagem, a falta de controlo metrológico obrigatório, a falta de número de controlo veterinário [...], o acondicionamento e transporte de pescado fresco, a temperatura não regulamentar e a falta de comunicação intracomunitária", indicou, em comunicado, a ASAE.

Fonte: ASAE

Dois turistas britânicos, hospedados em Benidorm, Espanha, reclamaram à cadeia hoteleira TUI uma indemnização de mais de 2.500 euros para cada um, na sequência de uma alegada intoxicação alimentar durante o período de férias. Contudo, o plano não correu como esperado ao casal – tendo sido obrigados a pagar uma multa de 17 mil euros.

Segundo o jornal espanhol ABC, um juiz de Liverpool condenou o casal britânico ao pagamento da multa, afirmando que durante o período de férias publicaram fotografias nas redes sociais sem sinal de doença.

"Não posso aceitar que publiquem fotografias de um casal feliz nas redes sociais se as férias foram tão más como dizem", afirmou o juiz, citado pelo jornal. "As reclamações dos dois são idênticas, dizem que não conspiraram, mas é claro que não foram escritas por eles".

O juiz referiu ainda que não foi feita nenhuma reclamação durante o período de férias, tendo a queixa sido apresentada apenas oito meses após esse período, não existindo qualquer prova de intoxicação alimentar.

Fonte: Sabado.pt

O prognóstico é da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) que lamenta o facto de esta nova legislação ter sido preparada “de forma apressada” e que não esteja, por isso, melhor regulamentada.

José Manuel Esteves, diretor-geral da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), adianta que a maioria dos restaurantes vai continuar a impedir a entrada de animais no seu interior, mesmo depois de a lei que autoriza esta situação entrar em vigor.

O documento foi promulgado por Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República classifica como “respeitáveis” as preocupações do setor da hotelaria e restauração, mas justifica a decisão pelo facto de a lei estabelecer que compete “à entidade exploradora a autorização e fixação das condições de acesso” dos animais.

Desta forma, a decisão de autorizar a entrada de animais estará nas mãos dos proprietários dos estabelecimentos. Além disso, aqueles que aderirem terão de ter um dístico afixado à porta do estabelecimento, para que todos saibam com o que podem contar.

A AHRESP considera que este diploma abre a porta a situações de conflito e por esse motivo pediu a Marcelo Rebelo de Sousa para não o promulgar. “Vamos aguardar serenamente e esperar que o bom senso impere“, disse José Manuel Esteves ao Público.

O diretor-geral da associação referiu ainda que “lamenta que esta nova legislação tenha sido preparada de forma apressada e não esteja por isso melhor regulamentada”. “Esperamos que a Assembleia da República se aperceba disso e que acabe por melhorar o diploma”, disse.

A AHRESP estranha não ter sido no Parlamento, mas afirma que as mudanças devem passar, sobretudo, por “especificar que tipo de animais podem ser aceites e por deixar claro que a responsabilidade pelo estado de saúde, higiene e comportamento dos animais é exclusivamente dos seus donos e não dos proprietários dos restaurantes”, como previsto no novo diploma.

José Manuel Esteves adiantou ainda que a associação está a trabalhar com a Autoridade de Segurança Económica e Alimentar (ASAE) com o objetivo de perceber como poderá ser acautelada a segurança e higiene de clientes e funcionários dos restaurantes.

Fonte: Zap.aeiou

O foco da fiscalização que começou ontem, prevista para durar 30 horas, é o transporte de bens alimentares antes da sua chegada ao retalho.

Estão envolvidos 174 inspetores no terreno, em 58 locais de controlo.

Até às 9h00 da manhã de ontem tinham sido fiscalizadas 300 viaturas e mais de meia-tonelada de produtos alimentares que resultaram em três processos de contra-ordenação.

Cristina Caldeira afirma que a ação da ASAE pretende ser mais esclarecedora e informativa do que punitiva.

Fonte: RTP Notícias

Quando se compra água ao preço do peixe

  • Thursday, 22 March 2018 10:54

Alcides Couceiro trabalhou 30 anos na indústria de congelados. "Até os 16 gramas da embalagem de plástico do peixe eu descontava do peso. Foi por isso que não enriqueci, ao contrário de outros. É que os meus colegas não faziam o mesmo do que eu. O peixe que vinha de Espanha, então... Eu costumava dizer, por graça, que os espanhóis vendiam mais água em Portugal do que os nossos serviços de abastecimento."

A água a que Alcides se refere é chamada de "água de vidragem" - a camada de gelo que envolve o peixe, e que a lei determina que não seja contabilizado no peso do produto (daí o termo "peso líquido escorrido"). Muitas vezes, no entanto, as empresas não cumprem a lei. No artigo de capa da semana passada, as burlas com a água de vidragem eram apontadas pelas autoridades e responsáveis do setor como uma das fraudes alimentares mais comuns em Portugal.

Foi precisamente uma situação dessas com que Alcides se deparou: comprou duas postas de perca e, por curiosidade, pesou-as depois de descongeladas. "Num quilo de perca, 100 gramas era água", lamenta. "É vergonhoso. Que levem mais dinheiro pelo peixe, mas não enganem as pessoas."

Outro leitor da VISÃO, Luís Santos, conta uma história semelhante, mas com polvo - uma marca branca de um hipermercado que, acusa, vende sistematicamente "água de vidragem ao preço do polvo". "Basta pesar uma embalagem de polvo congelado, no próprio hipermercado, e compará-la com o rótulo - o peso indicado no rótulo (peso líquido escorrido, sem água de vidragem) deveria ser pelo menos 20% inferior ao peso do produto congelado indicado na balança que encontra, por exemplo, na zona da fruta. Mas, como poderão verificar, tal não acontece: os 2 pesos são muito aproximados, o que significa que a água de vidragem é contabilizada no preço a pagar."

Luís Santos diz que se queixou à ASAE, mas o processo esbarrou na Justiça. "A ASAE chegou a enviar o processo ao Ministério Público, mas este mandou arquivar, sob pretexto de não ter a embalagem original - mas foram enviadas as faturas e filmes onde se podia ver a embalagem e o respetivo rótulo intactos, a pesagem inicial, o processo de abertura e a pesagem final. Foram enviadas informações à ASAE que evidenciavam uma prática repetida, ao longo de muito tempo (pelo menos dois anos)."

Polvo que emagrece é também o protagonista de outra situação relatada à VISÃO. Henrique Costa queixa-se de ter comprado, por 22 euros, duas embalagens de polvo - uma com 0,933 kg e outra com 1,3 kg, para um total de 2,1 kg - que, depois de cozido, redundou em pouco mais de 600 gramas (menos de um terço do peso inicial). "Assim se aumentam os lucros das empresas em produtos que não são baratos mas que, com o uso da água, conseguem aumentar substancialmente os lucros entre o custo da matéria prima e o produto vendido ao público", conclui o leitor, que envia fotos a comprovar o caso.

Fonte: Visão

Os restos das uvas utilizadas na produção de vinho podem ser usados como conservantes alimentares, fertilizantes ou cosméticos em vez de serem fonte de poluição da água, defendem investigadores reunidos nos Estados Unidos.

Investigadores da universidade do Nebraska-Lincoln consideram que os desperdícios gerados pela produção de vinho são um recurso rico em antioxidantes naturais, que poderá ser usado em cosméticos, para fazer óleos, produtos farmacêuticos e conservantes para alimentos.

A equipa do investigador Changmou Xu tem trabalhado com biólogos para tentar descobrir se componentes da pele, grainhas e caules da uva podem ser eficazes contra bactérias que contaminam os alimentos, como a E. coli e a Salmonella.

Na abertura da exposição nacional da Sociedade Química Americana, o investigador afirmou que os 14 milhões de toneladas de desperdícios produzidos anualmente pela indústria vinícola podem ser nocivos para o ambiente, uma vez que os pesticidas e adubos usados nas culturas contaminam os solos e as águas subterrâneas.

Além disso, grandes concentrações de peles, grainhas e caules atraem pragas, afirmou.

Fonte: Agroportal