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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desencadeou, através da Unidade Regional do Centro, uma operação de fiscalização direcionada a estabelecimentos de restauração e bebidas, localizados em Coimbra, por forma a garantir a Segurança Alimentar, a Saúde Pública dos consumidores, bem como a legalidade das práticas comerciais.

Como resultado da ação foram fiscalizados 33 operadores económicos, que dispunham de uma oferta diversificada ao nível da restauração e de diversão noturna, tendo sido instaurados 15 processos de contraordenação e 1 processo-crime, por usurpação de direitos de autor, bem como detido 1 individuo pela suspeita da prática deste ilícito criminal.

Segundo fonte da ASAE, a situação ocorreu num bar de Coimbra “com espaço de dança”, onde era utilizada “música em ‘pens’ [dispositivos de armazenamento de memória], não respeitando a legislação, no âmbito da proteção dos direitos de autor”.

Entre as principais infrações contraordenacionais salientam-se a falta de requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de implementação do HACCP, a falta de controlo metrológico, a falta de manutenção de extintores e alguns incumprimentos relativos ao livro de reclamações.

Nesta ação foram ainda apreendidos uma balança e um contador de tempo, no valor de € 350,00.

Fonte: Notícias de Coimbra

Um plano alimentar saudável quer-se variado, equilibrado e nutritivo e os cereais são um dos elementos mais importantes para uma dieta amiga da saúde e da boa forma física.

Por serem ricos em vitaminas e minerais, os cereais oferece ao organismo uma boa parte dos micronutrientes necessários, contudo, o protagonismo recai quase sempre nas versões ainda integrais dos cereais, pois não são tão processadas e, por isso, apresentam um teor nutritivo mais elevado, de onde se destacam os bons níveis de fibra.

E foi a pensar na fibra e na importância que tem para a saúde e bem-estar que uma equipa da CSIRO – Commonealth Scientific and Industrial Research Organisation – decidiu desenvolver um novo tipo de cereal… e com 10 vezes mais fibra, conta o Deporte y Vida do jornal espanhol As.

Trata-se de uma espécie de trigo criada sem organismos geneticamente modificados, mas que tem por base um forte teor de amido resistente (que melhora a saúde digestiva, previne o cancro e também a diabetes tipo 2) e duas enzimas que melhoram a quantidade de fibra nos cereais e que se ‘perdem’ no trigo tradicional. Na prática, as técnicas usadas permitiram aumentar o teor de amilose do grão de trigo de cerca de 20% para 85% e os níveis de amido resistente em mais de 20%.

Fonte: Notícias ao Minuto

A DGAV procede à divulgação do Plano de Ação Nacional para o Controlo do inseto Dryocosmus kuriphilus, o qual foi revisto e atualizado pela Comissão de Acompanhamento, Prevenção e Combate à Vespa-das-galhas-do-castanheiro, criada pelo Despacho n.º 5696/2017, de 29 de junho de 2017, do Senhor Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Fonte: DGAV

Há pessoas com alergias alimentares graves que não pensam sequer em comer em restaurantes ou viajar: a simples abertura de uma lata de amendoins num avião em pleno ar poderia ser o suficiente para terem uma reacção alérgica. Tal como gostariam de dizer aos cozinheiros que não basta passar um pano numa faca anteriormente usada para cortar queijo e depois fatiar um pão para evitar a contaminação de um alimento, avisa Inês Pádua, doutoranda em Ciências do Consumo Alimentar em Nutrição, na Universidade do Porto (UP). “Mesmo não sendo o ideal, este tipo de situações talvez passe nos critérios sanitários dos estabelecimentos de restauração”, diz a nutricionista de 26 anos. Mas num doente com alergia alimentar ao leite e derivados "podem ter consequências muito graves ou até fatais".

É esta “falta de informação enorme”, geradora de uma “confusão global” à volta de uma doença que tem vindo a aumentar em crianças e jovens portugueses, que Inês decidiu começar a combater, logo no segundo ano do curso de Nutrição, em 2013, na Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto (FCNAUP).

Agora, licenciatura terminada e doutoramento com fim marcado para este ano (e em parceria com a Faculdade de Medicina da UP), a investigadora do Porto prepara-se para apresentar a segunda edição de um dos projectos da sua investigação: um curso, online e gratuito, direccionado aos profissionais nas escolas e estabelecimentos de restauração — mas aberto a toda a gente —, sobre como agir perante alergias alimentares.

A próxima edição deverá ser lançada entre Fevereiro e Março de 2018, com o apoio da Reitoria da UP. O objectivo é "ter uma comunidade informada" e dinamizar a aprendizagem através de vídeos animados de cinco minutos, que serão lançados aos pares, todas as semanas, durante um mês. Na primeira edição, inscreveram-se 695 pessoas das quais 400 concluíram o curso, então disponível na plataforma de e-learning da UP, um resultado que Inês assinala como "muito positivo".

“Além de haver falta de conhecimento e interesse pela área, nós percebemos que as pessoas não tinham noção do risco envolvido, nem tampouco da quantidade que era necessária para haver uma reacção”, constata. No fórum que criaram aquando da primeira edição do curso livre saltava, muito frequentemente, a mesma dúvida: “Mas afinal a partir de que limite é que há uma reacção alérgica?”.

Inês diz que “não pode haver sequer um contacto vestigial”. Por exemplo: “Uma criança alérgica ao peixe cai na escola e faz um hematoma. Os professores vão à arca buscar o gelo e se o gelo estava em contacto com o peixe, quando a criança o põe, vai ter uma reacção”, avisa. “Isto é quase anedótico, não é?” Em muitas situações pode parecer, mas a nutricionista avisa que não é por isso que não se deve ter cuidados. Até porque a segunda maior questão prende-se com o que fazer em situações de emergência. “O tratamento passa por uma administração atempada de adrenalina, que é dada por via intramuscular, como uma injecção”, explica. E isto assusta “um bocadinho os professores”, ri-se, mesmo que o dispositivo esteja preparado para ser um auto-injector.

Nas escolas, "os professores mostram preocupação com contra-indicações”, ou seja, com o que pode acontecer caso não se trate, afinal, uma reacção. Inês fala ainda de uma “certa desvalorização” da doença que acontece quando se confundem as alergias (associadas a um risco de vida) com as intolerâncias ou, no caso das crianças, a falta de vontade de comer um certo alimento.

A verdadeira dor de cabeça é a adolescência

“Temos sempre muito medo em relação às crianças”, confessa, “mas eu atrevo-me a dizer que não é o nosso maior problema”. As maiores dificuldades começam quando elas crescem e se tornam mais autónomas sobre as suas escolhas alimentares — opções que são muitas vezes influenciadas pelas dos colegas. “Existe a questão da integração e aceitação, de terem vergonha e quererem fazer o que os outros fazem”, refere.

Há estudos que mostram que há o dobro de casos de bullying nestas crianças e jovens, diz a investigadora, acrescentando que a violência às vezes ultrapassa a “intimidação e a exclusão” e chega a “pôr em causa a integridade física, quando existe o contacto forçado com um alimento a que o outro é alérgico”.

“É todo um cenário para o qual as escolas não estavam preparadas. E os restaurantes também”, constata. Entre os dois, considerados ambientes prioritários devido ao "papel central da alimentação", a jovem diz que, no âmbito do projecto, “foi mais difícil chegar à restauração”. E é também às mesas destes estabelecimentos que “as doses de exposição são maiores e, por causa disso, as reacções que ocorrem são também mais graves”.

Até 2014, antes da entrada em vigor de um regulamento da União Europeia, que estava em período de ajuste desde 2011, era apenas obrigatório que as informações sobre alergénios constassem nos alimentos pré-embalados. Agora “a lei estende-se aos alimentos que se vendem avulso e aos menus” e, desde então, que, por exemplo, “no Reino Unido há funcionários de restaurantes a serem acusados de homicídios por negligência”, diz.

Inês não conhece casos como estes em Portugal, até porque acredita que os portugueses com alergias alimentares não frequentam restaurantes, ou com medo de uma listagem de ingredientes incompleta ou de contaminação cruzada, “propícia em cozinhas pequenas onde há muita agitação, partilha de bancadas e de utensílios”.

Nas crianças portuguesas, a investigadora destaca a prevalência de alergias a leite e ovo, enquanto na idade adulta o mais normal é ao peixe, marisco e frutos secos como a noz e o pinhão. Foi com estes alimentos em mente que o orientador de estágio da doutoranda, André Moreira, propôs um trabalho, que continua em desenvolvimento, aos alunos da unidade curricular de Imunologia, numa colaboração entre a FCNAUP e a FMUP: um site de “receitas sem alergias”. A proposta era que os estudantes desenvolvessem e compilassem “receitas adaptadas para crianças com alergias alimentares”, variadas, para serem apresentadas numa plataforma interactiva, que pode ser consultada pelo público em geral desde Maio último, com vídeos que mostram os vários passos a seguir.

Há receitas culinárias de brownies de alfarroba, bolachas alternativas às famosas Oreo, leite-creme sem ovos ou leite, chocolate ou pizza — todas com os ingredientes, restrições e avaliação nutricional (valor energético e macronutrientes) discriminados. Porque na "regra central da nutrição que defende o nem sempre nem nunca", as alergias alimentares não são excepção.

Fonte: Público

Um plano alimentar vegetariano é aquele que faz dos alimentos de origem vegetal protagonistas. O consumo de carne e de peixe é totalmente excluído, mas o ovo-lacto-vegetarianismo permite a inclusão de ovos e produtos lácteos na alimentação diária. Quando se trata de um plano alimentar isento de todo e qualquer produto de origem animal, então estamos perante o veganismo.

Por ser um tipo de alimentação com cada vez mais seguidores e por serem já vários os estudos que apontam o dedo ao impacto negativo da carne e do peixe na saúde humana (sendo que no caso do peixe o grande pecado é a forma como é produzido), o vegetarianismo capta cada vez mais a atenção da ciência, que tem estudado o efeito de uma dieta vegetal não só na saúde humana, como também na saúde do ambiente.

No que diz respeito ao impacto do vegetarianismo na saúde dos seus seguidores, existem alguns riscos – como a carência de vitamina B12 -, mas existem também muitos benefícios e a verdade é que estes ultrapassam qualquer risco.

Tal como destaca o Deporte y Vida, que recorreu às mais recentes investigações na área da nutrição, seguir uma dieta vegetariana melhora a pressão arterial e reduz consideravelmente o risco de morte e tudo graças à exclusão de um dos maiores inimigos da saúde atual: a carne vermelha (apontada pela Organização Mundial da Saúde como potencialmente cancerígena). Além disso, as pessoas que seguem uma dieta vegetariana tendem a adotar um estilo de vida mais saudável, em que os alimentos processados são escassos e a prática de exercício físico é uma constante. E qual o resultado de todos estes fatores juntos? Os vegetarianos vivem até mais quatro anos.

Deste modo, as pessoas que seguem uma alimentação vegetariana correm um menor risco de ter cancro e de sofrer de qualquer tipo de patologia cardiovascular e diabetes. Por atuar como um escudo protetor, a alimentação vegetariana pode ajudar no tratamento de algumas doenças, como o cancro e a diabetes tipo 2.

Uma vez que os alimentos de origem vegetal tendem a não interferir de forma tão intensa com o sistema hormonal como a carne faz (à exceção da soja, cujos efeitos ainda estão a ser analisados cientificamente), o humor fica melhorado e os sentimentos depressivos são menores.

Fonte: Notícias ao Minuto

A Comissão Europeia renovou a autorização para utilização da substância activa acetamipride, um insecticida, até 28 de Fevereiro de 2033.

A aprovação da substância activa acetamipride, tal como estabelecida na parte A do anexo do Regulamento de Execução (UE) n.o 540/2011, expira em 30 de Abril de 2018.

Diz o Regulamento de Execução 2018/113 da Comissão, de 24 de Janeiro de 2018, que o presente regulamento é aplicável a partir de 1 de Março de 2018 e altera o Regulamento de Execução (UE) n.o 540/2011 relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado.

Foi apresentado um pedido de renovação da aprovação do acetamipride dentro do prazo previsto e o requerente apresentou os processos complementares exigidos. O pedido foi considerado completo pelo Estado-membro relator.

Deixa de ser exclusivamente insecticida

Segundo o documento, a avaliação do risco para a renovação da aprovação do acetamipride baseia-se num número limitado de utilizações representativas que, no entanto, não restringem as utilizações para as quais os produtos fitofarmacêuticos que contêm acetamipride podem ser autorizados. Por conseguinte, é adequado retirar a restrição de utilização exclusivamente como insecticida.

Fonte: Agroportal

O Governo aprovou hoje, 25 de Janeiro, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que torna facultativo o procedimento de selagem das garrafas de vinho com denominação de origem “Porto” por aposição de selo no gargalo.

É retirada a exigência especial quanto à forma de colocação do selo de garantia, podendo os engarrafadores optar por outras formas de selagem.

Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto

Relembre-se que em Junho de 2013, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) aprovou um novo processo de selagem dos vinhos da Região Demarcada do Douro, com o objectivo central de diminuir os custos de contexto do sector.

Aquele processo, denominado “Emissão de Certificados de Procedência”, trabalhado em conjunto com as empresas do sector, visa permitir aumentar a competitividade e intensificar o controlo sobre os vinhos da Região Demarcada.

Desde 2013, são as empresas as responsáveis pelo processo de selagem dos produtos vinícolas, evitando a deslocação aos Postos de Selagem do IVDP, situados na Régua e em Vila Nova de Gaia.

Fonte: Agroportal

No passado dia 23-01-2018 foi publicado o REGULAMENTO (UE) 2018/98 DA COMISSÃO, que suprime o sorbato de cálcio (E 203) da lista da União de aditivos alimentares autorizados devido à falta de dados adequados sobre a genotoxicidade deste aditivo, portanto, a sua inclusão nessa lista deixou de se justificar.

A fim de permitir que os operadores das empresas do setor alimentar se adaptem aos novos requisitos ou encontrem alternativas ao sorbato de cálcio (E 203), o REGULAMENTO (UE) 2018/98 DA COMISSÃO deve ser aplicável seis meses após a sua entrada em vigor.

Faça login na sua conta Qualfood para consultar os limites legislados deste e outros aditivos alimentares.

Fonte: Qualfood

A camomila é uma das mais antigas ervas medicinais de que há conhecimento, sendo o seu nome derivado da sua semelhança com o sol.

O interesse por esta planta surgiu devido ao seu intenso aroma, o qual levou à descoberta das várias propriedades que a tornaram tão famosa. O chá de camomila é, atualmente, uma das infusões mais consumidas, apresentando inúmeros benefícios para a saúde.

Mas antes de avançarmos para os benefícios do chá de camomila, importa referir que o nome mais correto para esta bebida será infusão de camomila e não chá de camomila.

Na realidade, chá é o nome de uma planta (Camellia sinensis) que, nas suas inúmeras variedades, chá verde ou preto, por exemplo, se tornou uma das bebidas mais consumidas na atualidade.

Quando nos queremos referir a uma infusão feita com outra planta, entre as quais a camomila, deveremos sempre referir-nos a esta como infusão de…. E não chá de….

7 BENEFÍCIOS DA INFUSÃO / CHÁ DE CAMOMILA

Como já referido anteriormente, a camomila é conhecida como uma planta medicinal com inúmeras propriedades terapêuticas. Vejamos algumas:

1. AJUDA A REDUZIR A ANSIEDADE E ACALMAR

A camomila é conhecida, sobretudo, como um poderoso calmante e relaxante muscular, com propriedades sedativas, que ajuda a reduzir os níveis de ansiedade e a dormir melhor.

2. ALIVIA O STRESS

Em situações de maior stress, o chá de camomila também pode ser um aliado, ajudando a acalmar e a refletir melhor sobre as situações.

3. AJUDA EM SITUAÇÕES DE MÁ DIGESTÃO

Além das aclamadas propriedades calmantes, o chá de camomila tem também propriedades que auxiliam a nível digestivo.

De facto, o referido efeito relaxante que exerce ajuda a promover os movimentos do estômago e do intestino de forma mais coordenada, promovendo uma boa digestão, e a reduzir as infeções destes órgãos, aliviando as dores abdominais e as indigestões.

Além disso, parece promover o bom funcionamento do trânsito intestinal, contribuindo para a diminuição do inchaço abdominal e até para a perda de peso.

4. ALIVIA ENJOOS E DORES MENSTRUAIS

Na sequência das suas propriedades digestivas, este chá também é uma ajuda para quem sofre de enjoos e dores menstruais, ajudando a relaxar os músculos.

5. REFORÇA O SISTEMA IMUNITÁRIO E PROTEGE DE DOENÇAS INFECCIOSAS

A camomila tem ainda propriedades que protegem e reforçam o sistema imunitário, prevenindo doenças infeciosas e atenuando estados inflamatórios.

6. AJUDA NA PREVENÇÃO / CONTROLO DA DIABETES

O chá de camomila é também procurado para ajudar a controlar algumas doenças metabólicas, como é o caso da diabetes. O consumo diário deste chá pode ajudar a controlar a glicemia e a progressão dos sintomas da doença, devido às já mencionadas propriedades anti-inflamatórias.

7. AUXILIA NO TRATAMENTO DE FERIDAS E NA REMOÇÃO DE IMPUREZAS DA PELE

Pelo facto de potenciar a imunidade, esta infusão ajuda a proteger as células de danos externos, evitando o desencadear de processos inflamatórios.

Além disso, devido à presença de compostos fenólicos e taninos, a camomila ajuda a retardar o envelhecimento celular e auxilia na produção de colagénio, importante para a cicatrização da pele.

CONTRA-INDICAÇÕES DO CHÁ DE CAMOMILA

Apesar das suas propriedades calmantes, este chá deve ser evitado durante a gravidez, pois pode agir como um estimulante uterino e, portanto, aumentar a probabilidade de aborto.

Além de mulheres gestantes, também pessoas que utilizam medicamentos para tratamento de trombose devem evitar este chá, devido ao aumento do risco de hemorragias.

CHÁ DE CAMOMILA: COMO PREPARAR?

A infusão de camomila pode ser preparada através da utilização das flores secas da planta ou das saquetas pré-embaladas, vendidas em ervanárias e supermercados.

Caso opte pelas flores, a receita é simples:

- Utilize duas colheres de sopa de flores de camomila secas e adicione a meio litro de água a ferver;

- Cubra durante 10 minutos e desligue o lume;

- Coe e consuma o chá a seu gosto.

Ao chá de camomila, podem ainda ser adicionadas outras plantas com características medicinais, como é o caso da hortelã, da erva-doce ou do funcho, de modo a obter benefícios complementares ou de modo a potenciar os benefícios por ela promovidos.

Fonte: Vida Ativa

Usada como aditivo em alguns produtos alimentares, a trealose foi relacionada com o aparecimento de infeções ao nível hospitalar, segundo um estudo da revista “Nature”. Encontra-se ainda naturalmente presente, e em reduzidas quantidades, em alimentos como os cogumelos, produtos de panificação, mel, milho, mandioca, soja, entre muitos outros.

Do ponto de vista da indústria alimentar, a trealose tem várias funcionalidades:

- Previne a degradação das moléculas de proteína e a oxidação das gorduras;

- Melhora o sabor dos alimentos;

- Evita a formação de gelo em alimentos congelados;

- Reduz o sabor amargo do adoçante stevia;

- Neutraliza o sabor e melhora solubilidade de alguns minerais;

- Mascara aromas e sabores desagradáveis.

ESTUDO EXISTENTE RELATIVAMENTE À TREALOSE

Segundo um estudo realizado, a trealose aumenta a virulência de super bactérias, fazendo com que as mesmas produzam maior quantidade de toxinas, contribuindo para o aparecimento de infeções intestinais e hospitalares na Europa e nos Estados Unidos da América.

Em causa está uma bactéria, Clostrifium difficile, que depois de se multiplicar pode causar diarreias associadas ao uso de antibióticos e infeções ao nível intestinal. Esta bactéria foi estudada nos anos 30, em que se detetaram colónias nas fezes dos recém-nascidos, após a sua colonização no intestino dos bebés, logo após o nascimento.

COMO INICIOU O ESTUDO SOBRE A TREALOSE

No início da década de 2000, surgiram espécies mais virulentas destas bactérias e a sua incidência aumentou na Europa e nos Estados Unidos da América. Anteriormente acreditava-se que a origem destas infeções e sintomas intestinais estariam no facto de terem surgido variantes resistentes a alguns antibióticos, no entanto, o estudo em causa conclui que a razão pode estar no açúcar trealose adicionados aos alimentos.

Neste estudo realizado nos EUA, foram analisados genes de duas variantes virulentas desta bactéria, identificadas anteriormente como causa de muitas infeções hospitalares. Ambas as bactérias desenvolveram mecanismos para se alimentarem de trealose quando estão em carência de outros nutrientes. Todas as bactérias foram alimentadas com glicose (também um tipo de açúcar), no entanto, quando se utilizou trealose, apenas sobreviveu a variante que causa as ditas infeções e tem maior capacidade virulenta.

CONCLUSÃO DO ESTUDO SOBRE A TREALOSE

O estudo conclui que a trealose não faz com que as bactérias se multipliquem mas que produzam mais toxinas que podem aumentar a infeção.

Este estudo é a prova de que algumas mudanças introduzidas pelos humanos, nomeadamente do ponto de vista da indústria alimentar, com a introdução de alguns aditivos, podem ter consequências ao nível da saúde e na expansão de agentes tóxicos com poder infecioso.

Fonte: Vida Ativa