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Desde há muito que algumas instituições têm sugerido a simplificação da informação nutricional. O estudo agora publicado com o apoio da DGS e da OMS demonstra a incapacidade de muitos portugueses em compreenderem os atuais rótulos com informação nutricional, e a necessidade de simplificar esta informação.

Para ler o estudo, pf clique aqui.

Fonte: Nutrimento

Novo estudo indica que problemas de intolerância alimentar, como a sensibilidade ao glúten, podem seu causadas pelo frutano — moléculas naturais da frutose — , e não pelo glúten, como afirmaram análises anteriores. A frutose é um hidrato de carbono presente em alimentos como cereais, vegetais e mel.

Os especialistas Jane Muir e Peter Gibson da universidade australiana de Monash realizaram uma análise com 59 adultos que não possuem doença celíca — reação imunológica à ingestão de glúten — e que mesmo assim faziam dieta sem glúten pois tinham disfunções estomacais.

Durante uma semana, os participantes comeram três tipos de barras de cereais: uma com frutano, uma com glúten e outra sem nenhuma dessas estruturas e considerada neutra. As barrinhas não tinham nenhum sabor, e não era possível distinguir qual estava sendo consumida.

A de frutano desencadeou nas pessoas 15% a mais de inchaço e 13% a mais de sintomas gastrointestinais, se comparada com a barra neutra. A barrinha de glúten não apresentou nenhum efeito.

"Glúten foi originalmente classificado como culpado da doença celíaca, e que não comer trigo seria melhor", disse Gibson em comunicado. "Agora parece que a ideia inicial está errada."

O diagnóstico pode explicar porque algumas pessoas ainda se sentem desconfortáveis mesmo após cortar o glúten da dieta. Afinal, alguns alimentos sem glúten, como o grão-de-bico, possuem frutano. "Certamente as evidências apontam para os frutanos como um problema maior", comentou Gibson.

Para consultar o artigo científico, clique aqui.

Fonte: Revista Galileu e Gastrojournal

Associada comummente à laranja, a vitamina C é um dos micronutrientes mais consumidos nos períodos de gripes e constipações. Mas o seu poder vai muito além da capacidade antigripal e o seu consumo deve ser feito de forma regular e constante ao longo de todo o ano.

Presente também em alimentos como o morango, o kiwi, os brócolos, a papaia, o tomate, a manga e o pimento, a vitamina C é fundamental para a absorção eficaz do ferro - sendo, por isso, uma das vitaminas mais importantes de quem segue uma padrão alimentar vegetariano ou vegan ou para quem tem problemas de anemia -, mas não só: o ser elevado poder antioxidante ajuda a combater o envelhecimento precoce, seja interno ou externo.

Esta vitamina, quando presente no organismo, é capaz de eliminar as moléculas destrutivas, lê-se no Deporte y Vida do jornal espanhol As, que destaca ainda a sua capacidade de reforçar o sistema imunitário, sendo, por isso, uma excelente aliada nos períodos de gripe e constipações e na recuperação de outras patologias que possam enfraquecer o sistema imunitário.

Vários estudos têm já avaliado o verdadeiro impacto da vitamina C no corpo humano e alguns defendem mesmo a sua capacidade de reduzir a dor muscular causada por atividades físicas intensas.

A circulação sanguínea fica também melhorada, assim como o processo de cicatrização acelerado e o bom estado das cartilagens.

Apesar de a dose diária recomendada ser de 75 a 90 mg por dia - valor que pode variar consoante recomendação médica -, a toma em excesso desta vitamina não apresenta um risco para a saúde, embora deva ser importante ter em conta a importância de outros nutrientes e de obter ao máximo uma dieta e suplementação equilibrada.

Fonte: Notícias ao Minuto

A ASAE apreendeu 31 toneladas de géneros alimentícios de origem animal, na zona do Grande Porto.

Segundo refere esta autoridade em comunicado, a ação de fiscalização foi direcionada a grossistas e armazenistas de produtos de origem animal.

Durante a ação foi fiscalizado um entreposto frigorífico, no qual se procedia ao armazenamento de produtos alimentares sujeitos a temperatura controlada, tendo sido determinada a suspensão da atividade do mesmo, uma vez que se encontrava a funcionar sem as necessárias vistorias e autorização das entidades competentes.

Foram apreendidas cerca de 31 toneladas de géneros alimentícios nomeadamente, carnes e produtos à base de carnes, pescado e produtos da pesca, pratos pré-cozinhados e produtos lácteos, num valor aproximado de 150 mil euros.

Fonte: Notícias ao Minuto

Contaminações de origem “natural”

  • Tuesday, 14 November 2017 10:53

Todos temos noção que os Europeus não consideram como “perigosas“ as contaminações de origem “natural“, só a contaminação de alimentos com “químicos“ estão no seu radar de preocupações. Felizmente existem especialistas que alertam para os graves problemas que as toxinas de origem “natural“ podem ter para a saúde Humana.

Se lhe pedíssemos para pensar em algo perigoso ou tóxico, o mais certo é que lhe ocorra na ideia um produto químico. Estamos certos? E se, pelo contrário, lhe pedíssemos para pensar em algo extremamente saudável? É provável que pense em produtos naturais. A verdade é que esta associação entre químicos e o perigo ou toxicidade, ou entre algo bom para a saúde e os produtos naturais, é um preconceito da nossa cultura baseado em estereótipos e não na real perigosidade ou risco dos componentes dos produtos.

Na realidade, a indústria química tem, ao longo dos anos, sido tão controlada e auditada, agindo sobre grande escrutínio da inspecção das autoridades para a saúde pública, que quase arriscamos dizer-lhe, com base nas notícias dos últimos anos, que é quase impossível ser envenenado por um produto agrícola e é mais provável ser envenenado por um produto alegadamente natural (recorde que em 2011, rebentos de feijão orgânicos, contaminados pela bactéria E. Coli, foram responsáveis por, pelo menos 35 mortes na Alemanha).

Outro caso é o tema das Micotoxinas, um perigo natural escondido na alimentação humana e animal. As micotoxinas são toxinas produzidas por fungos que colonizam as culturas agrícolas.

Um estudo realizado pelo Adersons Centre e o HFFA Research GmbH aprofundou o impacto que as micotoxinas podem ter nas cadeias de distribuição agrícolas, de rações e de alimentos na União Europeia e as subsequentes implicações para a saúde humana e animal. A verdade é que as micotoxinas têm estado constantemente no top 3 das causas de alertas de segurança alimentar em alimentos para humanos e animais no RASFF, o Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais da Comissão Europeia.

As micotoxinas representam um desafio crescente para a segurança alimentar europeia, que necessita de ser assumido pelos legisladores. O seu controlo passa pela adoção e promoção das boas práticas agrícolas, onde se inclui a produção integrada, a rotação de culturas e as boas condições de armazenamento, assim como uma utilização responsável de fungicidas. A redução de produtos fitofarmacêuticos terá um impacto direto na capacidade de os agricultores mitigarem as contaminações por micotoxinas.

Da próxima vez que lhe falarem em produtos saudáveis, talvez este texto o incentive a colocar mais perguntas.

Fonte: Agroportal

Para além de combater doenças, os antibióticos são usados na produção animal para garantir o crescimento dos animais de consumo humano. Contudo, o uso abusivo destas substâncias pode estar a pôr em risco o futuro da medicina ao contribuir para uma crescente resistência a antibióticos por parte das bactérias, cada vez mais difíceis de matar.

"A ciência mostra que o uso abusivo de antibióticos em animais pode contribuir para a o crescimento da resistência a antibióticos", informa Kazuaki Miyagishima, diretor do departamento de segurança alimentar da Organização Mundial de saúde (OMS). Muitas bactérias responsáveis por graves infeções a seres humanos já desenvolveram resistência a todos ou quase todos os tratamentos existentes hoje em dia, reporta a OMS, e não existem até agora soluções alternativas.

"A falta de antibióticos eficazes é uma ameaça à segurança tão grave como o surto repentino de uma doença mortal", afirma o diretor-geral da OMS Tedros Ghebreyesus, que defende que não só a indústria alimentar, mas todos os setores devem agir de modo a contrariar esta realidade.

Para a OMS, o uso de antibióticos em animais saudáveis só deve ser considerado caso algum animal do mesmo grupo – manada, bando ou cardume – tenha sido diagnosticado com alguma infeção, para evitar a propagação da mesma.

Um relatório publicado no The Lancet Planetary Health descobriu que reduzir a quantidade de antibióticos dados a animais de consumo humano reduz em 39% o aparecimento de bactérias resistentes a antibióticos, nestes mesmos animais. Este estudo, relata a OMS, inspirou a organização a criar uma série de novas diretrizes sobre a matéria.

Sempre que possível, os animais doentes devem ser testados, de modo a serem tratados com o antibiótico mais adequado, recomenda a organização. Devem ser ainda priorizados os medicamentos "menos importantes" para a saúde humana, no tratamento dos animais.

Em alternativa ao uso de antibióticos, e como medida de prevenção de doenças, a OMS recomenda a melhoria das condições de higiene, a vacinação consciente dos animais e mudanças nas práticas de criação de gado.

Desde 2006 que a União Europeia proibiu o uso desregulado de antibióticos em animais saudáveis para efeitos somente de crescimento. Contudo, nos EUA e na Ásia o uso das substâncias ainda não se encontra regulado.

"O volume de antibióticos utilizados em animais continua a aumentar em todo o mundo, impulsionado por uma crescente procura por alimentos de origem animal, muitas vezes produzidos por meios de criação intensiva", acrescenta Miyagishima.

Em alguns países, cerca de 80% do consumo de antibióticos importantes à saúde humana dá-se exclusivamente no setor animal.

Fonte: Visão

O Observador traça o cenário das cantinas escolares atuais: alimentos deteriorados, com qualidade ou composição alterada, ou mesmo em estado de decomposição ou putrefação.

De acordo com o jornal, terá sido isto que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) encontrou em diversas cantinas e refeitórios escolares durante as ações de fiscalização que decorreram nos últimos três anos.

Como resultado disso, “foram instaurados 20 processos crime por géneros alimentícios corruptos, por géneros alimentícios avariados, por fraude sobre mercadorias e por corrupção de substâncias alimentares e suspensa a atividade em 13 operadores económicos/estabelecimentos”, justificou a ASAE.

Com género alimentício corrupto, aquela autoridade refere-se ao “género alimentício anormal, por ter entrado em decomposição ou putrefação ou por encerrar substâncias, germes ou seus produtos nocivos ou por se apresentar de alguma forma repugnante”.

Por sua vez, com género alimentício avariado refere-se ao “género alimentício anormal que, não estando falsificado ou corrupto, se deteriorou ou sofreu modificações de natureza, composição ou qualidade, quer por ação intrínseca, quer por ação do meio, do tempo ou de quaisquer outros agentes ou substâncias a que esteve sujeito”, de acordo com o decreto-lei que define as infrações antieconómicas e contra a saúde pública.

Ao todo, no país existem 1.148 refeitórios distribuídos pelas escolas públicas de 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário. Desses, a ASAE fiscalizou cerca de 800 – tendo ficado cerca de 30% dos espaços por fiscalizar.

Dos fiscalizados, foram instaurados 228 processos de contraordenação devido ao “incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene”, assim como à “inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), não atualização dos documentos que descrevem o processo ou processos baseados nos princípios do HACCP, falta de inspeção periódica à instalação de gás e falta do livro de reclamações”, descreve a ASAE.

O HACCP tem por objetivo evitar potenciais riscos que possam causar danos aos consumidores, através da eliminação ou redução de perigos, de forma a impedir que sejam colocados à disposição do consumidor alimentos não seguros.

Esta semana, o refeitório de uma escola de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, apresentou vestígios de ratos, com dejetos num fogão, uma situação que o diretor do agrupamento admitiu que “já não é nova”.

O responsável pelo agrupamento de escolas, Paulo Dias explicou à rádio Onda Livre (de Macedo de Cavaleiros) que os dejetos de rato foram encontrados, na quarta-feira, num fogão que não estava a ser usado, mas que se encontra no refeitório onde são servidas refeições a crianças do 3º ao 6º anos.

A Lusa fez vários contactos para a escola e obteve como resposta que estava “em reunião” e “ocupado” o director que à rádio de Macedo de Cavaleiros afirmou que “a porta da cozinha está sempre aberta” e que os ratos podem ter entrado vindos de “algum ninho” que tenha sido movido nas obras do ginásio que decorrem no parque escolar”.

Segundo disse, “isto não é uma situação nova” e “sempre que as temperaturas baixam há uma tentativa de entrada de ratos e até de outros animais”.

A Lusa tentou obter informação sobre os procedimentos neste tipo de situações junto da Unidade de Saúde Pública da ULS do Nordeste que informou não ter sido “contactada para intervir neste caso”.

No dia em que foram detectados os dejectos de rato no fogão, as refeições terão sido servidas aos alunos noutro espaço, segundo indicou o director, afiançando que, na quinta-feira, os almoços regressaram àquele refeitório, depois da limpeza do espaço.

O caso aconteceu no polo 2 do agrupamento de escolas de Macedo de Cavaleiros e no referido refeitório não são confecionadas refeições, já que as mesmas são servidas por uma empresa externa. Na mesma cozinha funcionam as actividades práticas dos alunos dos cursos de restauração, como refere a Onda Livre.

O diretor garantiu ainda que não terão sido encontrados “vestígios de ratos noutras partes da escola”. No entanto, esta não é uma situação nova nem única.

Pelo país, vários alunos têm fotografado pratos com comida imprópria para comer, como rissóis ainda congelados, frango cru com o sangue ainda a escorrer no prato dos alunos, ou até lagartas vivas no meio da salada.

As fotografias, que têm sido partilhadas nas redes sociais, têm gerado uma onda de contestação relativamente à comida que é servida em espaço escolar.

Fonte: ZAP.aeiou

Mais de 400 quilogramas de amêijoa japonesa foram apreendidos em Alcochete, distrito de Setúbal, durante uma ação de fiscalização rodoviária.

Em comunicado, a GNR adianta que o Comando Territorial de Setúbal, através do Posto Territorial de Alcochete, apreendeu na quinta-feira 493 quilogramas de amêijoa japonesa.

“No âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária, os militares abordaram um condutor, que transportava na viatura a amêijoa japonesa, a qual iria ser introduzida para consumo sem que fosse sujeita a uma inspeção, o que pode colocar em risco a saúde pública."

A GNR apreendeu a amêijoa japonesa e elaborou o respetivo auto de contraordenação.

“Os bivalves, após inspeção, e por ainda se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural”, adiantou ainda a GNR.

Fonte: TVI24

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica anunciou que apreendeu cerca de uma tonelada de queijo, no valor de 4.795 euros, por suspeitas de incumprimento das condições higio-sanitárias numa unidade de produção de queijo na região Sul.

Em comunicado, a ASAE adiantou ter, através da Unidade Regional do Sul, realizado na semana passada uma ação de fiscalização direcionada para a verificação do cumprimento das condições higio-sanitárias e técnico-funcionais de laboração de uma queijaria, tendo procedido à sua suspensão.

Segundo a ASAE, durante a ação de fiscalização, que decorreu na semana passada, foi detetada a utilização de água na atividade da queijaria que não cumpria os requisitos microbiológicos obrigatórios para possibilitar a sua utilização, não estando dessa forma garantida a potabilidade da mesma.

De acordo com a ASAE, foi confirmada no produto “a presença de bactérias coliformes assim como de Escherichia coli, com grave risco de contaminação das superfícies de laboração e equipamentos, assim como das mãos dos manipuladores, tendo sido determinada a suspensão imediata da unidade industrial até que possa ser reposta a legalidade”.

Durante a operação, a ASAE apreendeu cerca de uma tonelada de queijo fresco num valor que ronda os 4.795 euros, para verificação do cumprimento dos critérios microbiológicos, por forma a garantir a segurança alimentar do produto final e consequentemente a saúde pública dos respetivos consumidores.

A ASAE informa ainda que foi instaurado um processo de contraordenação por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene.

Fonte: TVI24

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou que criadores de gado e indústria alimentar parem de dar antibióticos a animais de consumo humano para estimular o seu crescimento e prevenir doenças não diagnosticadas.

A nova recomendação da OMS visa “ajudar a preservar a eficácia dos antibióticos que são importantes para a medicina humana, reduzindo o uso desnecessário em animais”, segundo uma nota de imprensa publicada no portal da instituição.

A OMS assinala que a utilização excessiva e indevida de antibióticos em animais e pessoas contribui para a “ameaça crescente da resistência” das bactérias a antibióticos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, alguns tipos de bactérias que causam infeções graves em humanos “já desenvolveram resistência à maioria ou mesmo a todos os tratamentos disponíveis”, havendo “poucas opções promissoras” em termos de terapêuticas alternativas.

Para a OMS, o uso de antibióticos em animais saudáveis só deve ser considerado para prevenir doenças que tenham sido diagnosticadas noutros animais da mesma espécie. Sempre que possível, deve ser verificado nos animais doentes qual o antibiótico mais eficaz para tratar a infeção.

Em alternativa à utilização de antibióticos em animais, e como medidas de prevenção de doenças, a OMS aconselha, designadamente, o reforço da higiene e da vacinação e mudanças nas práticas de criação de gado.

Apesar da recomendação, o uso de antibióticos para estimular o crescimento de animais para consumo humano já é proibido na União Europeia desde 2006, sendo que algumas cadeias alimentares adotaram a política de fornecer carne sem antibióticos, salientou a OMS.

Fonte: Dinheiro Vivo