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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou dois processos-crime por distribuição e comercialização ilegal de azeite na região Centro, anunciou esta terça-feira aquele órgão de polícia criminal.

Segundo um comunicado da ASAE, foi instaurado um processo-crime por fraude sobre mercadorias, com apreensão de cerca de 200 litros de azeite, no valor aproximado de 600 euros.

"Foi ainda instaurado um outro processo-crime por ter sido detetada a quebra de selos e descaminho de mais de 8.000 litros de azeite falsificado anteriormente apreendido pela ASAE durante uma ação de fiscalização", acrescenta a nota.

Os dois processos-crime foram instaurados no âmbito das ações de fiscalização e combate à distribuição e comercialização ilegal de azeite realizadas na última semana pela Unidade Regional do Centro.

Fonte: CM Jornal

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou, na passada quinta-feira, a apreensão num entreposto frigorífico em Viana de Castelo de 18 toneladas de produtos de pesca congelados que se encontravam armazenadas em instalações "não licenciadas".

Em comunicado, a ASAE revelou que a apreensão, realizada na última semana, resultou de uma ação de fiscalização da Unidade Regional do Norte, no âmbito da Segurança Alimentar.

"Como resultado da ação foram apreendidos 18 mil quilos de produtos de pesca congelados, os quais se encontravam armazenados e conservados em instalações não licenciadas pela respetiva Autoridade competente", lê-se na nota.

A ASAE aquelas ações de fiscalização, irão prosseguir em "em todo o território nacional" e visam garantir "uma sã e leal concorrência entre operadores económicos", bem como "a segurança alimentar dos produtos".

Fonte: TVI24

A ASAE apreendeu, numa unidade de produção de condimentos e temperos, em Santarém, 20 toneladas de massa de pimento e cerca de dois mil rótulos.

Numa ação de fiscalização, aquela autoridade detetou atividade em “instalações não licenciadas para o efeito, apresentando um elevado grau de degradação estrutural, sem as condições mínimas exigíveis no que respeita aos requisitos gerais e específicos de higiene”.

Em comunicado, a ASAE explica que, apesar das falhas detetadas a nível estrutural, “a segurança final do produto processado não estava comprometida”, já que a unidade dispunha de “um sistema de controlo de qualidade e de segurança alimentar adequados”.

Ainda assim, foi determinada a suspensão imediata da atividade de fabrico. Os produtos alimentares apreendidos têm um valor aproximado que ronda os 18 mil euros.

Fonte: Notícias ao minuto

O guia World Wide Found for Nature (WWF) ‘Histórias por detrás do seu prato’ apresenta ao consumidor três recomendações gerais – ‘o tamanho conta’ – respeite o tamanho mínimo das espécies; ‘há mais peixe no mar’– varie a sua dieta de peixe, optando por outros peixes, e, ‘as etiquetas são nossas amigas’ – verifique as etiquetas e procure os selos que premeiam a sustentabilidade.

O guia apresenta 10 receitas dos peixes mais consumidos na Europa e no Mediterrâneo da autoria de 10 chefs europeus que apoiam o guia; apresenta ainda um sistema de cor simples (azul para produtos certificados, verde para boa opção, amarelo para pense duas vezes e vermelho para pescado a evitar) para uma lista de 15 espécies marinhas mais consumidas em Portugal, que permite ao consumidor perceber em que estado é que estas se encontram e fazer as opções mais responsáveis.

O projeto ‘Fish Forward – por um consumo responsável de peixe e marisco e um futuro para os oceanos’, incentiva o consumo responsável de peixe e marisco, junto dos consumidores, das empresas e autoridades, em Portugal e na Europa de forma a permitir a recuperação das unidades populacionais de peixe, atualmente sob pressão, e promover a sustentabilidade dos oceanos.

Venha conhecer o Guia WWF para consumo de pescado!

Fonte: Nutrimento

A região de Trás-os-Montes tem mais uma raça autóctone protegida e apoios aos produtores com o recente reconhecimento da Cabra Preta de Montesinho, responsável por um dos pratos mais apreciados na região, o Cabrito de Montesinho.

A raça praticamente em vias de extinção já tem livro genealógico, um programa de preservação e melhoramento e apoios aos produtores dentro do Plano de Desenvolvimento Regional, o PDR. O solar da raça são os concelhos de Vinhais e Bragança e o Parque Biológico de Vinhais, onde se encontram diferentes espécies da região, é o primeiro criador com animais inscritos no livro genealógico, como afirmou a diretora Carla Alves.

A novidade foi avançada na apresentação da 11ª Festa da Castanha, a Rural Castanea, que decorre no fim-de-semana de 21 a 23 de outubro e que reserva um espaço e o primeiro concurso para a Cabra Preta de Montesinho, num pavilhão dedicado às 13 raças autóctones desta zona, desde bovinos, suínos a pequenos ruminantes.

Carla Alves foi há responsável há mais de duas décadas pela recuperação e protecção do quase extinto porco Bísaro, que dá fama ao conhecido Fumeiro de Vinhais. A técnica, que é também diretora da Festa da Castanha, explicou que a nova raça protegida «é uma cabrinha que esteve praticamente extinta sem sequer ter livro genealógico e era uma raça que existia muito nesta zona de Montesinho, com o solar em Bragança e Vinhais», a Terra Fria Transmontana.

A Associação Nacional da Cabra Serrana (ANCRAS), uma raça da Terra Quente Transmontana, tomou a iniciativa do processo de reconhecimento da Cabra Preta de Montesinho.

Os técnicos da associação realizaram alguns trabalhos científicos que permitiram que a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a considerasse como raça e abrisse o livro genealógico, a que se seguiu o apoio dentro das medidas agroambientais.

Carla Alves indicou que existe um secretário técnico que faz o registo destes animais nos criadores e que contabilizaram até agora «pouco mais de mil exemplares» e «à volta de 15,16 produtores», no concelho de Vinhais.

«É pouquinho, quando se fala de caprinos e o Parque Biológico de Vinhais orgulha-se de ser o primeiro criador com animais inscritos no livro e tudo tem feito para incentivar os produtores», afirmou.

Carla Alves defendeu que a Câmara de Vinhais pode também através de concursos como o que está previsto para a Festa da Castanha, organizada pelo município, «incentivar os produtores a trabalharem com esta raça, premiando-os pelo esforço de preservação e conservação».

A técnica acredita que a raça «tem potencial comercial» até porque o típico prato gastronómico do Cabrito de Montesinho é originário desta raça.

Alguns restaurantes tinham fama pelo Cabrito de Montesinho, que ainda se encontra nas ementas da região, apesar de Carla Alves entender que «já deve haver» verdadeiramente originais, pelo que esta será uma oportunidade para os produtores da raça.

«O cabrito é sempre um produto de fácil escoamento e que os restaurantes facilmente compram e estou certa de que os produtores que trabalhem com a Cabra Preta de Montesinho não vão ter dificuldade nenhuma no escoamento do produto», declarou.

Fonte: Agronegócios

No Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia, celebrado na semana passada, 18 países opuseram-se a certas modificações que a Comissão Europeia quer introduzir por uma questão de simplificação do greening.

A Comissão anunciou na mesma reunião onde decidiu fazer algumas alterações na sua proposta. Uma delas era a de manter a duração do pousio, em seis meses. Na sua proposta sugeriu ampliar para nove meses, o que mereceu a oposição dos 18 países.

Também decidiu reduzir o período mínimo para as culturas intermédias e para a cobertura verde das 10 semanas propostas inicialmente. Os 18 países também foram contra a sugestão inicial.

Outro dos pontos sobre o qual os países não concordaram era a proibição do uso de pesticidas para as proteaginosas em superfícies de interesse biológico, mas neste caso, a Comissão não retorceu e decidiu manter a proposta.

O comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, assinalou que os controlos serão realizados através de inspeções no local e das declarações dos agricultores.

Outra mudança introduzida pela Comissão é a entrada em vigor das novas normas em 2018, apesar dos Estados-membros que assim o desejarem poderem fazê-lo a partir de 2017.

Os 18 Estados-membros em questão são Portugal; Croácia; República Checa; Dinamarca; Estónia; Finlândia; França; Grécia; Hungria; Irlanda, Letónia, Lituânia; Luxemburgo; Polónia, Roménia, Eslovénia, Suécia e o Reino Unido.

Fonte: Agrotec

Uma ação de fiscalização ao setor do vinho efetuada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) permitiu apreender 50 mil litros de mosto de uvas, no valor de 30 mil euros.

Na ação desencadeada na zona da Anadia pela Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal foram também intercetados dois camiões cisternas que transportavam mosto de uva amuado - um produto de uma etapa da fermentação do vinho - proveniente de outro país europeu para ser introduzido numa região demarcada de Portugal, refere a ASAE em comunicado.

Na altura, constatou-se que “a documentação de transporte era falsificada”, ocultando “a verdadeira origem do produto” e, por isso, “o produto vitivinícola e os camiões foram apreendidos e os seus condutores constituídos arguidos”, salienta.

Os arguidos incorrem nos crimes de falsificação de documento, usurpação de denominação de origem pela tentativa de introdução de produto numa região demarcada e tráfico de produtos vitivinícolas.

Fonte: TVI 24

Depois de ter deixado cair um eventual imposto sobre o vinho, o Governo deverá também abandonar a tributação sobre as bebidas açucaradas cuja origem seja de produção nacional.

O Governo mostrava-se primeiro favorável a uma "fat tax" (gorduras, sal e açúcar) mas desistiu de tributar as gorduras e o sal, limitando o novo imposto aos refrigerantes com açúcar. E depois do clamor suscitado pelo possível imposto sobre o vinho, terá agora decidido restringir ainda mais a aplicação do novo imposto, limitando-o aos produtos importados.

O Conselho de Ministros deverá aprovar esta quinta-feira o diploma do Orçamento, depois de ontem ter sido realizada uma maratona em "geometria variável" que durou ao todo 13 horas. Os dossiês mais delicados mantêm-se como o das pensões e os termos do imposto sobre o património, que deverá em princípio deixar de fora as propriedades das indústrias produtivas.

Esta sexta-feira, o projeto de lei será entregue no Parlamento.

Fonte: Agronegócios

As doenças transmitidas por alimentos estão subdiagnosticadas e subnotificadas, disse à TSF uma especialista em segurança alimentar, salientando que os dados recolhidos representam apenas "uma pequena fração" das doenças que ocorrem na realidade.

"Para a maior parte das doenças, o que é capturado pelas autoridades de vigilância da saúde públicas representa apenas uma pequena fração das doenças que ocorrem na realidade", uma situação que "é transversal à maioria dos países", adiantou Sara Monteiro Pires, que vai participar esta quinta-feira no Fórum do Prado ao Prato -- Informar para viver melhor.

Segundo a investigadora do Instituto Nacional de Alimentação, da Universidade Técnica da Dinamarca, há dados de vigilância epidemiológica recolhidos pela direção Geral de Saúde, mas "ainda há muita subnotificação e subdiagnóstico", apesar do reconhecimento da importância da segurança alimentar ser crescente.

"Portugal não está nada atrás de outros países europeus a nível de segurança alimentar. As autoridades e a indústria têm tido um papel extraordinário, sobretudo na última década, para prevenir doenças de transmissão alimentar. O que falta são dados", realçou.

O número de casos reportados é sempre inferior ao número de casos reais, até porque nem sempre as pessoas doentes vão ao médico: "As pessoas que têm uma gastroenterite, a maior parte das vezes assumem que é autolimitante, que tem curta duração e que passa sem tratamento e quando vão ao médico estes nem sempre requisitam uma amostra", explicou a especialista.

Normalmente, os casos reportados em Portugal estão associados a surtos, mais ou menos focados num grupo de pessoas que consumiram alimento contaminados e que ficaram doentes, o que leva a uma investigação e posterior notificação do surto.

Mas "há com certeza muitos outros casos esporádicos, que não são diagnosticados e que não aparecem nas estatísticas", sublinha Sara Monteiro Pires.

As doenças transmitidas pelos alimentos apresentam diferenças regionais. As últimas estimativas para a região europeia alargada, que abrange cerca de 50 países, indicam que os agentes mais importantes são bactérias e vírus que causam gastroenterites diarreicas, nomeadamente a Campylobacter, a salmonela e o norovirus.

Em Portugal, ainda não há estimativas que permitam fazer um 'ranking' de doenças com maior incidência, mas segundo Sara Monteiro Pires a salmonelose permanece no topo dos casos reportados.

"Há imensos fatores que contribuem" para este tipo de doenças, mas a maior parte está associada a agentes com origem animal.

A contaminação pode ocorrer nas várias fases da cadeia alimentar, mas a maior parte dos agentes acaba por morrer se os alimentos forem cozinhados de forma adequada.

A especialista em avaliação de risco em segurança alimentar e saúde pública destacou igualmente a importância de pôr este tipo de doenças na agenda política para "mostrar que não são apenas um problema de países pouco desenvolvidos ou com fraca higiene".

Os estudos que estão a ser desenvolvidos, explicou, permitem encontrar indicadores para comparar doenças, regiões, identificar os agentes mais importantes e identificar quais os alimentos mais importantes para intervir na segurança alimentar.

Fonte: TSF

ISA descobre nova doença na Europa

  • Tuesday, 11 October 2016 14:53

Num estudo publicado no fascículo de outubro de 2016 da revista Plant Disease, uma equipa envolvendo estagiários, investigadores e docentes do Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem (LEAF) do Instituto Superior de Agronomia (ISA) e da Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira revela pela primeira vez a presença do fungo Puccinia hemerocallidis na Europa.

Este fungo foi identificado em 2015 e 2016 em diversos locais em Portugal continental e na ilha da Madeira causando ferrugem em plantas de lírio-de-um-dia (Hemerocallis spp.).

O fungo (tal como o seu hospedeiro) é oriundo da Ásia Oriental, tendo-se disseminado no início do século 21 pelo Sudeste Asiático, África e Américas.

«Temia-se a sua introdução na Europa, continente onde existem centenas de cultivares destas plantas de jardim com elevado interesse ornamental. Serve assim este estudo para alertar para o perigo da disseminação desta doença na Europa, tornando importante o conhecimento do nível de resistência das cultivares produzidas neste continente», informa o ISA.

Para saber mais sobre este estudo poderá consultar o artigo, disponível aqui.

Fonte: AGROTEC