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Com a publicação do Decreto-Lei n.º 140/2017, de 10 de novembro, a definição de produtos biocidas de uso veterinário (BUV) foi alterada.

Assim, desde 1 de janeiro de 2018 que o conceito de BUV inclui os produtos biocidas destinados a serem aplicados nos animais, suas instalações e ambiente que os rodeia ou em atividades relacionadas com estes e em superfícies em contacto com os géneros alimentícios e alimentos para animais, bem como na água de bebida para animais.

O referido Decreto-Lei, prevê a publicação de um Despacho (Ponto 3, do Art. 19.º) que irá estabelecer os requisitos para a homologação de produtos BUV durante o período transitório estabelecido para esses produtos.

De uma forma genérica, o Despacho irá prever dois tipos de procedimentos de homologação que podem ser consultados aqui.

Fonte: DGAV

A Agência Espanhola de Consumo, Segurança Alimentar e Nutrição informou através de um comunicado que tomaram conhecimento da existência de um caso de meningite em Madrid, devido a uma intoxicação provocada pela bactéria Listeria monocytogenes. Presume-se que a intoxicação resultou do consumo de queijo de ovelha cru fabricado no País Basco, estando várias marcas em risco de contaminação.

As marcas implicadas foram distribuídas por Madrid, Catalunha e País Basco, sendo retirados do mercado todos os lotes de queijo de ovelha cru.

O quadro do doente contaminado evolui de forma favorável e recomenda-se a todos os que tenham em casa este tipo de queijo que evitem consumi-lo, e caso surja alguma sintomatologia fora do habitual, deverão dirigir-se a uma unidade de saúde.

Fonte: El Diario

O consumo de leite caiu nos últimos dez anos em Portugal, potenciado pela "desinformação" que contribuiu para que as bebidas vegetais ganhassem espaço no mercado nacional, segundo a Fenalac.

Em declarações à Lusa a propósito dos três anos do fim das quotas leiteiras - que se assinalam em março -, o secretário-geral da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (Fenalac), Fernando Cardoso, sublinhou que as bebidas alternativas não possuem características semelhantes às do leite.

"Há um conjunto de bebidas que tem toda a legitimidade para estar no mercado, mas tentam passar para a opinião pública [que têm] características próximas do leite que, na verdade, não têm. São produtos altamente processados, resultam de um processo industrial que não tem nada a ver com o leite", disse.

O presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), Jorge Oliveira, disse, por sua vez, que atualmente existe uma "pressão" das proteínas alternativas, que leva a que estes produtos tenham aumentos de consumo anuais que, por vezes, "já chegam aos dois dígitos".

Uma opinião partilhada pelo presidente da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL), Paulo Leite, que disse que o decréscimo é também justificado pela difusão de mensagens "infundadas e injustas", que têm como objetivo "denegrir" a imagem do leite.

Porém, Paulo Leite diz que, em 2017, o ritmo de queda do consumo já foi inferior ao registado nos períodos anteriores.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2005 o consumo de leite per capita (quilogramas por habitantes) foi de 90,8 quilos, de queijo 10,2 quilos e de manteiga 1,8 quilos.

Em 2016 o consumo destes produtos passou para 73,9 quilos, 12 quilos e 1,7 quilos, respetivamente. No que concerne à produção, no total, foram produzidos 1.982.015 litros de leite em 2012, 1.894.463 em 2013, 1.981.547 em 2014, 2.049.809 em 2015 e 1.959.333 em 2016.

Fonte: SIC Notícias

Carne de vaca tinha veneno de cobra

  • Wednesday, 07 February 2018 10:24

Um grupo de sessenta pessoas deu entrada num hospital, da África do Sul, após a ingestão de carne de vaca. As análises revelaram que o animal foi morto por ataque de cobra venenosa e que a carne estava contaminada.

Entre os pacientes estavam dezasseis crianças e quatro idosos que apresentavam sintomas como dores no estômago, diarreia e vómitos. O elevado número de doentes foi distribuído por quatro hospitais da região. Os exames realizados concluíram que os sintomas resultavam de intoxicação da carne bovina ingerida e que o animal tinha sido morto por ataque de uma cobra mortal. O veneno terá percorrido o corpo da vaca e contaminado a carne.

As vítimas receberam o tratamento adequado e foram avisadas a não consumir a carne de animais que encontrem mortos.

Fonte: Correio da Manhã

A GNR, através da Unidade de Controlo Costeiro de Matosinhos apreendeu na segunda-feira 1 452 quilos de caranguejo mouro, com um valor total e presumível de 7 260 euros.

A ação decorreu no âmbito de uma fiscalização rodoviária, com o objetivo de verificar o transporte e acondicionamento de pescado, crustáceos e bivalves, tendo o caranguejo sido apreendido por não ter o tamanho mínimo exigido por lei para a sua captura", refere o comunicado da GNR enviado à TVI24.

De acordo com a GNR, "foi identificado o indivíduo que conduzia a viatura e elaborado o respetivo auto de contraordenação".

Por ainda se encontrar vivo, todo o caranguejo foi devolvido ao seu habitat natural", salienta o comunicado.

Fonte: TVI24

A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) realizou uma ação de fiscalização direcionada a entreposto frigorífico de produtos de origem animal, localizado em Vila Nova de Famalicão, tendo apreendido "mais de 18 toneladas de géneros alimentícios".

Nesta ação realizada em conjunto com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária verificou-se que o entreposto procedia ao armazenamento de produtos alimentares sujeitos a temperatura controlada, sem que tivessem sido feitas as respetivas vistorias e sem autorização das entidades competentes", refere um comunicado da ASAE.

Em consequência da inspeção, "foi determinada a suspensão da atividade tendo sido instaurado um processo de contraordenação e ainda apreendidas mais de 18 toneladas de produtos alimentares de origem animal, designadamente, carnes de bovino, suíno e frango, num valor aproximado de 60 mil euros".

Fonte: TVI24

Considerando que decorridos 20 anos sobre a publicação do primeiro Código de Boas Práticas Agrícolas em 1997, foi necessário proceder à sua revisão através da publicação do Despacho n.º 1230/2018.

O recurso à produção intensiva de alimentos de natureza vegetal e animal conduziu, em muitas regiões, ao uso exagerado de adubos inorgânicos, de pesticidas e de outros fatores de produção, bem como à criação de grande número de animais em recintos limitados (pecuária sem terra). Uma tal revolução na agricultura não se fez sem riscos para o ambiente.

Para além da informação presente na edição anterior, revista e atualizada, surgem orientações e diretrizes de caráter geral, com o objetivo de auxiliar os agricultores e empresários agrícolas na tomada de medidas que visem racionalizar a prática das fertilizações e de todo um conjunto de operações e de técnicas culturais que, direta ou indiretamente, interferem na dinâmica do azoto e do fósforo nos ecossistemas agrários.

Atualiza-se assim a informação sobre o impacte do azoto na agricultura, fornece -se informação sobre a dinâmica do fósforo e o impacte resultante da sua aplicação aos solos e efetuam -se recomendações de boas práticas agrícolas que visam a redução das perdas de azoto e de fósforo do solo.

Fonte: Qualfood

Uma conhecida cadeia de supermercados retirou cerca de 38 mil sacos de vegetais congelados das lojas depois de uma cliente ter encontrado bocados de um rato no interior de um dos produtos da marca.

De acordo com o The Sun, o caso aconteceu na cidade de Liskeard, no Reino Unido. Pat Bateman, de 60 anos, encontrou os bocados do roedor quando estava a alimentar a sua neta de dois anos.

“Já tínhamos comido praticamente todo o saco quando o vi. O pior, é que estava a alimentar a minha neta mais nova”, contou Pat ao jornal britânico.

Revoltada com a situação, a mulher deslocou-se à loja da cadeia alemã para reclamar, tendo-lhe então sido oferecidos cerca de 30 euros em compras na loja como compensação.

Pat Bateman não ficou satisfeita e decidiu ir apresentar queixa nos escritórios da empresa. A proposta em cima da mesa, agora, é uma compensação na casa dos 500 euros.

Esta não será a primeira denúncia, uma vez que, diz o mesmo jornal, existem pelo menos três queixas de pessoas que encontraram bocados de ratos nos sacos de vegetais. Por esse motivo, os sacos de vegetais congelados da marca em questão foram retirados do mercado.

Fonte: Notícias ao Minuto

Os representantes da indústria agrícola mundial estiveram reunidos em Berlim, na passada semana, para o Fórum Global de Alimentação e Agricultura.

Mudanças nas práticas agrícolas, nos hábitos alimentares e no desperdício alimentar poderiam ajudar a conter o aquecimento global, segundo uma análise do organismo científico independente Climate Action Tracker.

A agricultura provoca 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa e pelo menos metade das emissões de gases que não o dióxido de carbono, ao nível de cinco a seis gigatoneladas por ano do equivalente em dióxido de carbono.

“Mudar as práticas agrícolas poderia levar a uma redução de 0,6 gigatoneladas do equivalente em dióxido de carbono, mas quando combinado com o abandono da carne e lacticínios poderia chegar às 3 gigatoneladas”, o que poderia ser suficiente para descarbonizar o sector para chegar aos 1,5 graus”, afirmou Niklas Höhne, do Newclimate Institute.

As principais fontes de metano e óxido nitroso na agricultura são a flatulência dos animais, os fertilizantes sintéticos, o cultivo de arroz, os resíduos das colheitas e o cultivo de solos orgânicos.

No que toca ao desperdício alimentar, defende-se que os supermercados europeus deviam deixar de rejeitar alimentos por causa da forma, tamanho ou cor e que em alguns casos, as etiquetas que definem uma data de consumo aconselhada podem ser retiradas.

“Mudanças na dieta poderão implicar que há menos mil milhões de hectares de terra dedicada ao cultivo, trazendo a curva das emissões para baixo. Aliás, alguns governos já encorajam os cidadãos a mudarem hábitos alimentares por causa dos benefícios em termos de saúde pública”, afirma-se no Climate Action Tracker.

Fonte: ANILACT

A DGAV divulga o Ofício Circular n.º 2/2018 relativo ao uso de produtos fitofarmacêuticos autorizados para alface na respetiva cultura de folha jovem (alface "baby leaf").

Fonte: DGAV