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ASAE apreende mais de 33 toneladas de bacalhau

  • Thursday, 25 January 2018 10:21

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu mais de 33 toneladas de bacalhau, por suspeitas de anormalidade, numa empresa de Ílhavo, no distrito de Aveiro, anunciou hoje aquele organismo.

Em comunicado divulgado no passado dia 23, a ASAE refere que desencadeou uma ação de fiscalização direcionada a indústrias de produtos de origem animal, no concelho de Ílhavo.

Durante esta ação, realizada pela brigada especializada das indústrias, foi fiscalizada uma indústria de preparação e transformação de produtos da pesca, tendo sido apreendidas mais de 33 toneladas de bacalhau, por suspeitas de anormalidade.

“Após realização da perícia ao produto apreendido, foram encaminhados, para destruição 25 toneladas de bacalhau com falta de requisitos, no valor de 22.302 euros, numa unidade de transformação de subprodutos”, refere a mesma nota.

As restantes oito toneladas de bacalhau, foram devolvidas ao operador económico por se encontrarem em bom estado.

A ação teve ainda como resultado a instauração de um processo de contraordenação à empresa em causa.

Fonte: TVI24

A Unidade de Controlo Costeiro da GNR apreendeu na lota de Aveiro três toneladas de biqueirão, com o valor presumível de 15 mil euros, informou esta terça-feira aquele órgão de polícia.

Em comunicado, a GNR refere que a apreensão decorreu no âmbito de uma operação de fiscalização destinada ao controlo das regras de captura e desembarque de pescado fresco, provenientes da pesca por arte de cerco, que teve lugar na passada segunda-feira.

Durante esta ação foram detetadas oito embarcações em situação irregular, nomeadamente por ultrapassar os limites de captura diários da pesca de biqueirão, assim como por falta de registo obrigatório e por poluição ambiental.

Os responsáveis pelas embarcações foram identificados, tendo sido elaborados os respetivos autos de contraordenação.

Fonte: Diário de Notícias

A GNR, através do Comando Territorial de Castelo Branco, deteve uma mulher de 68 anos, no concelho da Sertã, que não cumpriu uma determinação da Autoridade de Saúde Alimentar e Económica (ASAE).

Em causa está o facto de a entidade de saúde alimentar ter encontrado no estabelecimento comercial alimentos “em decomposição e putrefação, assim como, fora da validade e suscetíveis de criar perigo para a saúde”, revela o comunicado enviado às redações.

Nesta ação de fiscalização foram apreendidos 35 artigos alimentares, muitos deles com larvas e baratas que “foram destruídos, após análise do veterinário municipal”.

No decorrer das diligências verificou-se que a suspeita, no dia 5 de dezembro de 2017, já havia sido notificada pela Autoridade de Saúde Alimentar e Económica (ASAE) de Castelo Branco para suspender a atividade comercial de venda de bens alimentares, a qual não cumpriu, levando à sua detenção.

A suspeita foi constituída arguida e sujeita a termo de identidade e residência.

Fonte: Notícias ao Minuto

Encontra-se em consulta pública, até 1 de fevereiro próximo, o projeto de Regulamento de execução que estabelece regras para a aplicação do art.º 26(3) do Regulamento (UE) N° 1169/2011, relativo à origem ou proveniência do ingrediente primário, se diferente da do género alimentício.

A DGAV convida os stakeholders interessados neste tema a participar na consulta, que pode ser acedida aqui.

Fonte: DGAV

Um conjunto de chocolates de duas conhecidas marcas estão a ser retirados do mercado por se temer que possam contaminar as pessoas com salmonela.

Os chocolates foram colocados à venda devido a um erro. Duas paletes foram separadas e estavam à espera para serem destruídas, numa fábrica na Irlanda, mas acabaram por ser levadas para distribuição.

Não existe até ao momento a indicação de que alguém tenha ficado doente devido a um destes chocolates mas a Autoridade para a Segurança Alimentar daquele país alerta para o risco de alguém sofrer uma intoxicação alimentar por salmonela.

A empresa já estará a contactar com os seus revendedores para que parem a venda dos dois produtos e lançaram um alerta à comunidade para que não consuma estes chocolates.

Fonte: Notícias ao Minuto

Seja por resoluções de ano novo ou por remorsos dos doces consumidos na época natalícia, os consumidores estão mais recetivos à compra de produtos saudáveis ​​durante o primeiro mês do ano.

De acordo com um estudo da Ipsos, o mês de janeiro é fantástico para as marcas deste tipo de produtos se conectarem com os consumidores. São adquiridos mais produtos naturais, sem aditivos ou conservantes, sustentáveis e com embalagens amigas do ambiente. Assim como produtos que ofereçam benefícios emocionais, que acalmem, confortem ou deixem o consumidor de bom humor.

De acordo com a mesma consultora, 29% dos lançamentos de novos produtos no mundo utilizam, na sua comunicação, mensagens em torno destes benefícios e das resoluções de ano novo.

No entanto, há, posteriormente, uma elevada taxa de recaída nestes objetivos, uma vez que apenas 19% dos consumidores mantêm os mesmos objetivos após algumas semanas.

Fonte: ANILACT

A indústria alimentar, um dos maiores setores da indústria transformadora na Europa, tem estado no centro das atenções. No entanto, não é pelas melhores razões. Basta recordar o escândalo em torno do leite infantil, os ovos contaminados e a controvérsia que envolve o debate em torno da renovação da licença do glifosato, a principal substância utilizada em vários herbicidas, tudo isto tem vindo a afetar a confiança dos consumidores. Resta perguntar, quão seguros são os alimentos na Europa?

Euronews: Bernhard Url é o diretor-executivo da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, com sede em Parma em Itália. Sr. Url, benvindo à euronews. Gostaria de começar com uma questão pessoal. Compra e consume alimentos orgânicos?

Bernhard Url (BU): Sim, eu compro alimentos orgânicos mas não exclusivamente. Faço uma mistura.

Euronews: É isso que recomenda às pessoas?

BU: Penso que se trata de uma questão de diferenciação de qualidade. Não se trata de uma questão de segurança alimentar mas sim de qualidade e da forma como os alimentos são produzidos. Penso que a diferença está na forma como as plantas são cultivadas, os animais são tratados. Existem diferenças e é bom ter alimentos orgânicos.

Euronews: Hoje em dia, as pessoas falam muito sobre segurança alimentar. Tivémos a controvérsia do glifosato há poucos meses, depois um escândalo sobre ovos contaminados e agora a questão do leite infantil contaminado. Perante esta situação, quão confiantes podem estar os consumidores europeus sobre os alimentos que consomem?

BU: Nessa questão penso que temos boas notícias para os consumidores europeus. Eles podem confiar no que comem. A segurança alimentar é um dos tópicos principais na agenda dos produtores alimentares e das instituições europeias. Basta olhar para os últimos 15 anos, quando entrou em vigor a lei geral sobre alimentos na Europa em 2002. Fez uma enorme diferença. E quer se coma uma maçã em Parma ou em Lisboa, podemos estar seguros de que a segurança destes produtos está garantida.

Euronews: A questão do leite infantil contaminado domina a atualidade. Sei que a sua formação académica inclui a higiene e tecnologia de lacticínios, que acho um tema muito interessante. Na sua perspetiva, o mecanismo de crise está a funcionar? Será forte o suficiente para lidar com questões como esta?

BU: Nada é de risco zero. Pode acontecer. É provável que seja uma contaminação ambiental e nesse caso, o objetivo é a deteção e comunicação rápida de forma a organizar-se uma recolha de produtos. Foi isto que se passou em França, feito pela empresa mas também as autoridades competentes. Na Europa existe um sistema de alerta rápido através do qual um estado-membro alerta os outros estados sobre quaisquer incidentes ocorridos com alimentos. Isto também aconteceu neste caso. O sistema na Europa é robusto e funciona.

Euronews: A agência que dirige examina com frequência dezenas de produtos e substâncias mas apenas uma mereceu destaque no ano passado, o glifosato. A sua agência fez parte de um processo controverso de tomada de decisões. Quais foram as lições retiradas do glifosato?

BU: O glifosato foi um caso em que trabalhamos de forma estreita com os estados-membros. Todos os 28 países chegaram à mesma conclusão que nós. E a agência química europeia chegou à mesma conclusão que nós, assim como a OMC, a Suíça, os Estados Unidos e o Canadá... assim, de um ponto de vista científico, a questão é clara. Politicamente, a discussão é muito diferente. Trata-se de uma questão de quais práticas agrícolas e modelos de produção queremos ter na Europa, é uma questão de utilização de agroquímicos na produção agrícola.

Euronews: Uma das questões levantadas durante o debate foi a transparência. As pessoas disseram que o processo era muito opaco, não há transparência. O que diz a isto?

BU: A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar publicou cerca de 6000 páginas de documentos de enquadramento sobre o glifosato. Mas existe uma questão que requer uma resposta política. E trata-se da tensão existente entre a total transparência dos dados que utilizamos para fazer uma avaliação. Gostávamos de publicar todos estes dados, são dados científicos e a ciência requer abertura e escrutínio. Mas existe igualmente um interesse legítimo por parte da indústria em torno da confidencialidade. Trata-se desta tensão entre transparência total e a proteção dos direitos de propriedade intelectual da indústria. Isto não é uma questão científica. Requer uma resposta política.

Euronews: Já apelou por várias vezes ao aumento do orçamento para a sua agência. Se tivesse acesso a fundos ilimitados, o que é que faria com o dinheiro? Onde investiria e onde faria melhorias?

BU: Necessitamos de mais dinheiro ao nível de preparação para riscos futuros, esta é uma das missões da Agência. Quais serão os riscos futuros derivados da globalização, devido às migrações, mudanças climáticas, novas tecnologias, novas formas de cultivar plantas, nanotecnologia? Que novos perigos e riscos vão surgir e como podemos evitá-los. É aqui que devemos investir, na preparação.

Fonte: ANILACT

A Comissão Europeia alterou os limites máximos (LMR) de resíduos de compostos de mercúrio no interior e à superfície de frutas e legumes.

Diz o Regulamento 2018/73 da Comissão , de 16 de Janeiro de 2018, que a Directiva 79/117/CEE do Conselho proibiu a colocação no mercado e a utilização de produtos fitofarmacêuticos contendo compostos de mercúrio. Todas as autorizações de produtos fitofarmacêuticos contendo compostos de mercúrio foram revogadas e, por conseguinte, todos os LMR foram fixados no limite de determinação (LD) relevante.

Mercúrio a mais nos alimentos

A Comissão recebeu informações dos Estados-membros e de operadores de empresas do sector alimentar indicando a presença de compostos de mercúrio em vários produtos a níveis que resultam em resíduos superiores ao LD estabelecido no Regulamento (CE) n.o 396/2005 .

Os dados de monitorização recentes confirmam a ocorrência de resíduos de compostos de mercúrio em diversos produtos a níveis superiores ao LD.

Onde

Tendo em conta o percentil 95 de todos os resultados das amostras, foram comunicadas as seguintes ocorrências: frutos de casca rija a 0,02 mg/kg, plantas aromáticas frescas a 0,03 mg/kg, cogumelos de cultura a 0,05 mg/kg, cogumelos silvestres a 0,50 mg/kg, excepto cepes, a 0,90 mg/kg, sementes de oleaginosas a 0,02 mg/kg, chás, grãos de café, infusões de plantas e grãos de cacau a 0,02 mg/kg, especiarias a 0,02 mg/kg, excepto gengibre.

E ainda: noz-moscada, macis e curcuma a 0,05 mg/kg, carne a 0,01 mg/kg, excepto no que se refere à carne de caça selvagem a 0,015 mg/kg e à carne de pato (de criação e selvagens) a 0,04 mg/kg, gordura animal a 0,01 mg/kg, miudezas comestíveis a 0,02 mg/kg, excepto miudezas de caça selvagem a 0,025 mg/kg e miudezas de javali a 0,10 mg/kg, leite a 0,01 mg/kg e mel a 0,01 mg/kg.

“Visto que os pesticidas contendo mercúrio foram progressivamente suprimidos desde há mais de trinta anos na União, pode considerar-se que a presença de mercúrio nos géneros alimentícios se deve à contaminação ambiental”, pode ler-se no Regulamento.

Fonte: Agroportal

Na maioria dos casos, as intoxicações alimentares são causadas por microrganismos patogénicos que se multiplicam e/ou produzem toxinas no alimento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que as intoxicações causadas por água ou alimentos contaminados sejam responsáveis por cerca de 2 milhões de mortes por ano. As crianças, os idosos e os doentes crónicos são os mais vulneráveis a este tipo de infeções.

A sintomatologia resultante destas intoxicações depende, entre outros fatores, do microrganismo que a origina, sendo os sintomas mais frequentes as dores de estômago, vómitos e diarreia. Estes podem ser desencadeados de forma rápida, logo após a ingestão do alimento ou demorar dias ou semanas a surgir. Na generalidade, a sintomatologia surge 24 a 72 horas após a ingestão do alimento.

Em seguida, listamos os principais erros que fazemos ao cozinhar e que podem ter como consequência uma intoxicação alimentar.

Erro #1 Higiene insuficiente dos utensílios e das superfícies;

Erro #2 Não separar os alimentos crus dos cozinhados;

Erro #3 Utilizar os mesmos utensílios para os alimentos crus e para os alimentos cozinhados;

Erro #4 Não cozinhar bem os alimentos;

Erro #5 Não desinfetar os alimentos que vão ser consumidos crus;

Erro #6 Não manter os alimentos a temperaturas adequadas;

Erro #7 Não guardar as sobras das refeições no frigorífico;

Erro #8 Beber água que não é potável;

Erro #9 Utilizar matérias-primas não seguras;

Erro #10 Comer, fumar, tossir ou espirrar enquanto se cozinha.

Como prevenir as intoxicações alimentares

Segundo a Direcção-Geral da Saúde, as principais regras para prevenir as intoxicações alimentares são as seguintes:

– Manter a limpeza dos utensílios e superfícies;

– Manter alimentos crus separados de alimentos cozinhados e utilizar utensílios diferentes para ambos;

– Cozinhar bem os alimentos, em especial os ovos e a carne de frango;Desinfetar bem os alimentos a consumir em cru, como saladas e fruta;

– Manter os alimentos a temperaturas seguras, conservando sempre as sobras no frigorífico;

– Utilizar água e matérias-primas seguras;

– Não comer ou fumar e evitar espirrar ou tossir quando manipula alimentos;

– O estado de saúde e higiene pessoal são também aspetos que devem ser garantidos a fim de evitar intoxicações alimentares.

Deve haver especial cuidado durante os meses de verão, uma vez que temperaturas elevadas favorecem a multiplicação dos micro-organismos presentes nos alimentos.

Fonte: RotaSaúde.Lusíadas.pt

A ASAE indicou na passada sexta-feira que instaurou 19 processos de contraordenação e apreendeu cerca de 900 litros de aguardente de medronho no valor de cerca de 35 mil euros no âmbito de uma operação de fiscalização à comercialização deste produto.

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) adianta que os 15 processos de contraordenação foram instaurados por incumprimento das características específicas da aguardente de medronho e irregularidades na sua rotulagem, tendo ainda sido levantados dois processos-crime por violação e uso ilegal da indicação geográfica protegida “Medronho do Algarve IGP”.

A ASAE realizou diversas ações de fiscalização direcionadas à produção e comercialização de aguardente de medronho, tendo fiscalizados 43 operadores económicos e feito ensaios laboratoriais de aguardente de medronho disponíveis ao consumidor final.

Fonte: TVI24