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A DGAV divulga o Ofício Circular 32/2016 sobre restrições ao uso de produtos fitofarmacêuticos com base na substância ativa deltametrina em resultado da revisão dos Limites Máximos de Resíduos (LMR).

Fonte: DGAV

Entrou em vigor no dia 25 de outubro o Edital n.º 41 da Língua Azul (Febre Catarral Ovina), no qual a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária determina as medidas específicas de proteção contra a doença, e alargamento da área de vacinação obrigatória de ovinos.

Para mais informações sobre o assunto, consulte o genérico Língua Azul.

Fonte: DGAV

Romã – Um fruto do Outono

  • Wednesday, 26 October 2016 15:06

Com a chegada do Outono chega também o momento de recordarmos a romã (Punica granatum), uma vez que em Portugal é este o período mais indicado para o seu consumo, permitindo aproveitar ao máximo as suas qualidades nutricionais.

Originária do sul da Ásia e difundida pelos povos fenícios nos países mediterrânicos, são muitas as alusões a este fruto enquanto símbolo de longevidade, amor e poder terapêutico. Atualmente, ainda existe a tradição Grega de cortar uma romã durante o casamento como símbolo de fertilidade.

A nível mundial, os maiores produtores de romã são o Afeganistão, o Irão, Israel, Brasil, Estados Unidos da América, Itália e Espanha. Em Portugal, a produção deste fruto concentra-se maioritariamente na região do Algarve.

Em termos nutricionais a romã é um fruto muito interessante, encontrando-se em destaque na Roda da Alimentação Mediterrânica.

A sua riqueza em compostos fenólicos como: antocianinas (delfinidina, cianidina e pelargonidina), quercetina, ácidos fenólicos, taninos e outras substâncias com propriedades antioxidantes, proporciona-lhe um potencial antioxidante quase três vezes superior ao do vinho tinto e chá verde.

Trabalhos experimentais demonstraram que os compostos fenólicos da romã têm uma influência sobre fatores biológicos, como a atenuação de fatores aterogénicos, modulação das respostas anti-inflamatórias e de enzimas do sistema de defesa antioxidante endógeno (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase).

Assim sendo, a presença destas substâncias com capacidade antioxidante, poderá ter um papel protetor para a saúde cardiovascular e na prevenção de alguns tipos de cancro. A romã apresenta baixo valor energético (cerca de 50 kcal por 100g de parte edível de romã) sendo ainda fonte de fibra e outras vitaminas e minerais, nomeadamente, carotenos, vitamina C, potássio e ferro.

A romã é um fruto resistente que se mantém em boas condições durante bastante tempo. Quando armazenada a baixas temperaturas (0ºC a 5ºC) pode mesmo permanecer sumarenta e saborosa durante meses. Dada a dureza da casca apresenta também uma elevada resistência ao transporte.

Fonte: Nutrimento

Rótulos: a importância do conteúdo

  • Wednesday, 26 October 2016 14:46

Assinalou-se a 16 de outubro o Dia Mundial da Alimentação. As escolhas alimentares são essenciais para a promoção da saúde, mas quem nunca ficou com dúvidas perante um rótulo?

O nosso rendimento físico e intelectual é determinado, em grande parte, pelo que comemos. O consumidor deve estar, por isso, informado quando adquire os alimentos de que necessita. O rótulo é, muitas vezes, a única fonte de informação disponível nos produtos pré-confecionados ou processados industrialmente.

Mas nem todos os consumidores sabem avaliar e selecionar corretamente os produtos alimentares que consomem. A forma mais prática e acessível de o fazer é através dos rótulos.

A informação da tabela nutricional deve ajudar a comparar produtos semelhantes, a determinar a frequência de consumo do produto alimentar e a fazer a escolha mais saudável.

Como fazer a leitura do rótulo?

Precisamente para ajudar os consumidores a fazer escolhas saudáveis, algumas marcas têm um resumo da informação nutricional, por porção, de quatro nutrientes cujo consumo deve ser moderado: açúcares, gorduras, gorduras saturadas e sal.

Indicam ainda a energia, em quilocalorias ou quilojoules, e a percentagem da dose de referência (DR) que uma porção do produto fornece de cada nutriente.

Para que serve o código de cores no rótulo nutricional?

As cores do semáforo facilitam a leitura da informação nutricional, classificando os nutrientes do mais para o menos saudável. Assim, alimentos com mais nutrientes verdes traduzem a opção mais saudável.

Nutrientes amarelos são uma boa opção. Os vermelhos devem ser consumidos ocasionalmente ou em menor quantidade. O uso de cores facilita a leitura, mas os critérios por detrás da atribuição devem também ser uniformizados e estabelecidos por uma entidade independente.

O que são os dados nutricionais mencionados no rótulo?

Além do resumo nutricional, os consumidores podem informar-se na declaração nutricional. Normalmente, e se há espaço no rótulo, essa declaração surge em formato de uma tabela, mas pode ser um texto que reúne os dados nutricionais.

Independentemente do formato, a declaração nutricional tem regras a cumprir. Por exemplo, há seis nutrientes obrigatórios e a ordem pela qual aparecem também está estabelecida: gorduras, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal. Até o tamanho da letra (fonte) está estabelecido por lei.

Fonte: Tecnoalimentar

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou dois processos-crime por distribuição e comercialização ilegal de azeite na região Centro, anunciou esta terça-feira aquele órgão de polícia criminal.

Segundo um comunicado da ASAE, foi instaurado um processo-crime por fraude sobre mercadorias, com apreensão de cerca de 200 litros de azeite, no valor aproximado de 600 euros.

"Foi ainda instaurado um outro processo-crime por ter sido detetada a quebra de selos e descaminho de mais de 8.000 litros de azeite falsificado anteriormente apreendido pela ASAE durante uma ação de fiscalização", acrescenta a nota.

Os dois processos-crime foram instaurados no âmbito das ações de fiscalização e combate à distribuição e comercialização ilegal de azeite realizadas na última semana pela Unidade Regional do Centro.

Fonte: CM Jornal

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou, na passada quinta-feira, a apreensão num entreposto frigorífico em Viana de Castelo de 18 toneladas de produtos de pesca congelados que se encontravam armazenadas em instalações "não licenciadas".

Em comunicado, a ASAE revelou que a apreensão, realizada na última semana, resultou de uma ação de fiscalização da Unidade Regional do Norte, no âmbito da Segurança Alimentar.

"Como resultado da ação foram apreendidos 18 mil quilos de produtos de pesca congelados, os quais se encontravam armazenados e conservados em instalações não licenciadas pela respetiva Autoridade competente", lê-se na nota.

A ASAE aquelas ações de fiscalização, irão prosseguir em "em todo o território nacional" e visam garantir "uma sã e leal concorrência entre operadores económicos", bem como "a segurança alimentar dos produtos".

Fonte: TVI24

A ASAE apreendeu, numa unidade de produção de condimentos e temperos, em Santarém, 20 toneladas de massa de pimento e cerca de dois mil rótulos.

Numa ação de fiscalização, aquela autoridade detetou atividade em “instalações não licenciadas para o efeito, apresentando um elevado grau de degradação estrutural, sem as condições mínimas exigíveis no que respeita aos requisitos gerais e específicos de higiene”.

Em comunicado, a ASAE explica que, apesar das falhas detetadas a nível estrutural, “a segurança final do produto processado não estava comprometida”, já que a unidade dispunha de “um sistema de controlo de qualidade e de segurança alimentar adequados”.

Ainda assim, foi determinada a suspensão imediata da atividade de fabrico. Os produtos alimentares apreendidos têm um valor aproximado que ronda os 18 mil euros.

Fonte: Notícias ao minuto

O guia World Wide Found for Nature (WWF) ‘Histórias por detrás do seu prato’ apresenta ao consumidor três recomendações gerais – ‘o tamanho conta’ – respeite o tamanho mínimo das espécies; ‘há mais peixe no mar’– varie a sua dieta de peixe, optando por outros peixes, e, ‘as etiquetas são nossas amigas’ – verifique as etiquetas e procure os selos que premeiam a sustentabilidade.

O guia apresenta 10 receitas dos peixes mais consumidos na Europa e no Mediterrâneo da autoria de 10 chefs europeus que apoiam o guia; apresenta ainda um sistema de cor simples (azul para produtos certificados, verde para boa opção, amarelo para pense duas vezes e vermelho para pescado a evitar) para uma lista de 15 espécies marinhas mais consumidas em Portugal, que permite ao consumidor perceber em que estado é que estas se encontram e fazer as opções mais responsáveis.

O projeto ‘Fish Forward – por um consumo responsável de peixe e marisco e um futuro para os oceanos’, incentiva o consumo responsável de peixe e marisco, junto dos consumidores, das empresas e autoridades, em Portugal e na Europa de forma a permitir a recuperação das unidades populacionais de peixe, atualmente sob pressão, e promover a sustentabilidade dos oceanos.

Venha conhecer o Guia WWF para consumo de pescado!

Fonte: Nutrimento

A região de Trás-os-Montes tem mais uma raça autóctone protegida e apoios aos produtores com o recente reconhecimento da Cabra Preta de Montesinho, responsável por um dos pratos mais apreciados na região, o Cabrito de Montesinho.

A raça praticamente em vias de extinção já tem livro genealógico, um programa de preservação e melhoramento e apoios aos produtores dentro do Plano de Desenvolvimento Regional, o PDR. O solar da raça são os concelhos de Vinhais e Bragança e o Parque Biológico de Vinhais, onde se encontram diferentes espécies da região, é o primeiro criador com animais inscritos no livro genealógico, como afirmou a diretora Carla Alves.

A novidade foi avançada na apresentação da 11ª Festa da Castanha, a Rural Castanea, que decorre no fim-de-semana de 21 a 23 de outubro e que reserva um espaço e o primeiro concurso para a Cabra Preta de Montesinho, num pavilhão dedicado às 13 raças autóctones desta zona, desde bovinos, suínos a pequenos ruminantes.

Carla Alves foi há responsável há mais de duas décadas pela recuperação e protecção do quase extinto porco Bísaro, que dá fama ao conhecido Fumeiro de Vinhais. A técnica, que é também diretora da Festa da Castanha, explicou que a nova raça protegida «é uma cabrinha que esteve praticamente extinta sem sequer ter livro genealógico e era uma raça que existia muito nesta zona de Montesinho, com o solar em Bragança e Vinhais», a Terra Fria Transmontana.

A Associação Nacional da Cabra Serrana (ANCRAS), uma raça da Terra Quente Transmontana, tomou a iniciativa do processo de reconhecimento da Cabra Preta de Montesinho.

Os técnicos da associação realizaram alguns trabalhos científicos que permitiram que a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a considerasse como raça e abrisse o livro genealógico, a que se seguiu o apoio dentro das medidas agroambientais.

Carla Alves indicou que existe um secretário técnico que faz o registo destes animais nos criadores e que contabilizaram até agora «pouco mais de mil exemplares» e «à volta de 15,16 produtores», no concelho de Vinhais.

«É pouquinho, quando se fala de caprinos e o Parque Biológico de Vinhais orgulha-se de ser o primeiro criador com animais inscritos no livro e tudo tem feito para incentivar os produtores», afirmou.

Carla Alves defendeu que a Câmara de Vinhais pode também através de concursos como o que está previsto para a Festa da Castanha, organizada pelo município, «incentivar os produtores a trabalharem com esta raça, premiando-os pelo esforço de preservação e conservação».

A técnica acredita que a raça «tem potencial comercial» até porque o típico prato gastronómico do Cabrito de Montesinho é originário desta raça.

Alguns restaurantes tinham fama pelo Cabrito de Montesinho, que ainda se encontra nas ementas da região, apesar de Carla Alves entender que «já deve haver» verdadeiramente originais, pelo que esta será uma oportunidade para os produtores da raça.

«O cabrito é sempre um produto de fácil escoamento e que os restaurantes facilmente compram e estou certa de que os produtores que trabalhem com a Cabra Preta de Montesinho não vão ter dificuldade nenhuma no escoamento do produto», declarou.

Fonte: Agronegócios

No Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia, celebrado na semana passada, 18 países opuseram-se a certas modificações que a Comissão Europeia quer introduzir por uma questão de simplificação do greening.

A Comissão anunciou na mesma reunião onde decidiu fazer algumas alterações na sua proposta. Uma delas era a de manter a duração do pousio, em seis meses. Na sua proposta sugeriu ampliar para nove meses, o que mereceu a oposição dos 18 países.

Também decidiu reduzir o período mínimo para as culturas intermédias e para a cobertura verde das 10 semanas propostas inicialmente. Os 18 países também foram contra a sugestão inicial.

Outro dos pontos sobre o qual os países não concordaram era a proibição do uso de pesticidas para as proteaginosas em superfícies de interesse biológico, mas neste caso, a Comissão não retorceu e decidiu manter a proposta.

O comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, assinalou que os controlos serão realizados através de inspeções no local e das declarações dos agricultores.

Outra mudança introduzida pela Comissão é a entrada em vigor das novas normas em 2018, apesar dos Estados-membros que assim o desejarem poderem fazê-lo a partir de 2017.

Os 18 Estados-membros em questão são Portugal; Croácia; República Checa; Dinamarca; Estónia; Finlândia; França; Grécia; Hungria; Irlanda, Letónia, Lituânia; Luxemburgo; Polónia, Roménia, Eslovénia, Suécia e o Reino Unido.

Fonte: Agrotec