A população timorense enfrenta um gravíssimo problema ao nível da segurança alimentar e nutricional. Esta é a conclusão mais recente relativamente à Política Nacional de Segurança Alimentar, adotada em 2005 pelo primeiro governo constitucional.
As principais causas de insegurança identificadas foram a prática de agricultura de subsistência, a falta de fontes alternativas de rendimento e, assim uma falta de acesso a alimentos aliado a um fraco poder de compra. Estima-se que 30% dos timorenses enfrentam insegurança alimentar em todo o país.
A situação é particularmente grave em zonas como o enclave da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA) ou o município de Ermera, onde respetivamente 58% e 55% dos seus habitantes sofrem de insegurança grave crónica.
No que concerne à nutrição, Timor-Leste apresenta elevados índices de nanismoe raquitismo entre crianças, bem como a maioria da população continua sem se alimentar adequadamente, de acordo com dados das Nações Unidas.
Neste sentido, foram estabelecidos alguns indicadores e meta-chaves para tentar colmatar os principais problemas até o ano de 2020. Entre eles, a diminuição da desnutrição e consequente promoção do crescimento, a redução do número de carências alimentares, o aumento sustentável do rendimento das pequenas produções, o aumento do consumo de peixe, o acesso à comida e, por fim, o combate à pobreza.
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Fonte: Observador