Os óleos de peixe ricos em ómega-11 (ácido cetoleico) podem reduzir significativamente os níveis de colesterol e triglicéridos em cerca de 50%, afirma um novo estudo com ratos realizado na Noruega utilizando o óleo de arenque CETO3 da Grøntvedt Biotech.
Dez semanas de suplementação com óleo de peixe rico em ácido cetoleico também exerceram atividade anti-inflamatória e mitocondrial, de acordo com os resultados publicados na Frontiers in Nutrition.
«Demonstramos que a administração de óleo de arenque CETO3 a ratos reduziu os fatores de risco para a síndrome cardiometabólica, diminuindo os lípidos plasmáticos, incluindo triglicéridos e LDL colesterol e ácidos gordos, possivelmente mediados pela oxidação de ácido gordo peroxissomal e mitocondrial», escreveram os autores, liderados por Camilla Nundal, da Universidade de Ciências Aplicadas da Noruega Ocidental, em Bergen.
No entanto, dado que o óleo de arenque CETO3 também aumentou os PUFA n-3 e os níveis hepáticos e plasmáticos de EPA e DHA, os benefícios observados, incluindo os efeitos potenciais no índice anti-inflamatório dos ácidos gordos, podem não ser exclusivamente devidos aos MUFA's de origem n-11 e n-9.
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Fonte: Nutra Ingredients
O Dia Mundial da Lavagem das Mãos observa-se a 15 de outubro.
O objetivo do dia é motivar as pessoas a lavar as mãos com sabão, com frequência, para prevenir doenças, sobretudo em crianças.
A data surgiu como meio de combater a mortalidade infantil: o pequeno gesto de lavar as mãos com sabão reduz a taxa de mortalidade infantil derivada de diarreias e de infeções respiratórias (elas matam anualmente mais de 3,5 milhões de crianças com menos de 5 anos).
A lavagem das mãos é uma vacina contra as doenças aplicada pela própria pessoa. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, a lavagem correta das mãos pode reduzir em até 41% as mortes de recém-nascidos.
A correta lavagem das mãos é feita com sabão e engloba as palmas e os dorsos das mãos, os pulsos, entre os dedos e por baixo das unhas, devendo demorar um minuto ou mais. Antes de comer e depois de ir à casa de banho são os principais momentos para se lavar as mãos.
Em maio celebra-se também o Dia Mundial da Higiene das Mãos, data criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Fonte: Calendarr
Um estudo realizado na China com 800 participantes concluiu que a rotulagem de alimentos geneticamente modificados (GM) influencia significativamente a intenção de compra dos consumidores, sendo o risco percebido e o conhecimento próprio fatores-chave neste comportamento.
A rotulagem de alimentos geneticamente modificados (GM) continua a ser um tema polémico no consumo alimentar — e agora, um novo estudo conduzido na China lança luz sobre como esta rotulagem afeta as decisões dos consumidores.
Com uma amostra de 800 indivíduos, o estudo analisou dois contextos distintos de produtos: óleo de soja comestível e algodão não comestível. Os investigadores procuraram compreender como os consumidores interpretam os rótulos GM e não-GM, tendo identificado dois fatores fundamentais que moldam o comportamento de compra: o conhecimento autoavaliado e a perceção de risco.
Os resultados foram claros: os rótulos GM tendem a reduzir consistentemente a intenção de compra, independentemente do tipo de produto. Em contraste, os rótulos “não-GM” tiveram um efeito positivo mais forte, especialmente nos alimentos. Esta reação é mediada pela perceção de risco — quanto maior o risco sentido, menor a predisposição para a compra.
é interessante verificar que os consumidores que se sentiam mais confiantes no seu conhecimento sobre produtos GM revelaram-se menos suscetíveis à mensagem de “aviso de risco” implícita nos rótulos. Em vez disso, basearam-se mais nas suas crenças e valores pessoais ao tomar decisões.
O estudo conclui que uma abordagem “tamanho único” na rotulagem de alimentos GM pode ser ineficaz. Os investigadores apelam a que reguladores adotem sistemas de divulgação de informação em camadas, adaptados aos diferentes estilos cognitivos e necessidades informativas dos consumidores. Também recomendam que as empresas abandonem a ideia do “consumidor idealizado” e invistam em estratégias de comunicação mais inclusivas, que transmitam informação clara e acessível a diversos perfis de consumidores.
Fonte: Agroportal
O vírus infecioso da gripe aviária H5N1 pode persistir em queijos de leite cru enquanto eles estão a ser produzidos e por até 120 dias de envelhecimento, dependendo do nível de acidez (pH) do leite, de acordo com um relatório publicado na Nature Medicine.
“Vírus da gripe aviária H5N1 altamente patogénicos espalharam-se recentemente para o gado leiteiro, com altos níveis de vírus detetados no leite de animais afetados, aumentando a preocupação sobre o risco representado por produtos lácteos não pasteurizados consumidos por humanos”, escreveu a equipa de pesquisa liderada pela Universidade Cornell.
Dezenas de pessoas nos Estados Unidos foram infetadas pela gripe aviária. Uma pessoa morreu na Louisiana. Em todo o mundo, centenas de pessoas foram infetadas. O vírus espalhou-se para uma ampla variedade de mamíferos, incluindo gado leiteiro e gatos domésticos.
Os pesquisadores avaliaram a persistência do vírus da gripe aviária H5N1 em queijos de leite cru produzidos com leite acidificado a pH de 6,6, 5,8 e 5,0 (quanto menor o pH, maior a acidez) e contaminados com o vírus H5N1 antes da produção do queijo.
Eles validaram as suas descobertas em queijos comerciais de leite cru que continham, inadvertidamente, leite cru naturalmente contaminado e alimentaram furões com o leite cru e o queijo para avaliar o nível de infeção do vírus.
A sobrevivência viral dependia do nível de pH do leite cru, com o vírus infecioso persistindo durante todo o processo de produção do queijo e por até 120 dias de maturação em queijos feitos com leite cru em níveis de pH de 6,6 e 5,8, mas não 5,0.
Enquanto furões alimentados com leite cru contaminado com o vírus H5N1 foram infetados com gripe aviária, aqueles alimentados com queijo de leite cru ou uma suspensão de queijo não foram infetados.
Os investigadores afirmaram que a ausência de infeção após o consumo de queijo pode ser atribuída à dose infeciosa oral potencialmente maior do vírus da gripe aviária em sólidos em comparação com líquidos, ou à tendência dos furões de engolir pequenos pedaços de queijo inteiros, o que pode limitar o contato viral e a exposição à orofaringe.
A ausência de infeção em furões alimentados com suspensão de queijo pode provavelmente ser atribuída aos níveis mais baixos de vírus infecioso da gripe aviária nessas amostras.
“A regulamentação atual, que exige o envelhecimento de queijos de leite cru por 60 dias antes da comercialização, mostra-se insuficiente para atingir a inativação do vírus HPAI H5N1 e garantir a segurança do queijo”, concluíram os autores.
“A implementação de medidas adicionais de mitigação, como testes em tanques de armazenamento de leite cru ou o uso de pasteurização, termização ou acidificação do leite antes da fabricação do queijo, torna-se crucial para garantir a segurança alimentar.”
Fonte: Food Safety News
Portugal não vai conseguir cumprir as metas de reciclagem de embalagens previstas para 2025, apesar do reforço histórico do investimento no sistema de recolha seletiva, que atingiu 147,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano — mais 63,8 milhões face a igual período de 2024. Os dados divulgados pela Sociedade Ponto Verde (SPV) confirmam que as quantidades de embalagens enviadas para reciclagem cresceram apenas 2%, um valor considerado insuficiente para alcançar os 65% de reciclagem exigidos pela União Europeia até ao final do ano.
Segundo o relatório, até ao terceiro trimestre foram recolhidas 369 mil toneladas de embalagens, mais 8.013 toneladas do que no mesmo período do ano anterior. Contudo, o crescimento é “residual” e “não acompanha o nível de investimento realizado”, alerta a SPV.
“À entrada do último trimestre de 2025, é evidente que Portugal não vai conseguir cumprir as metas de reciclagem de embalagens. Estamos a investir mais do que nunca, mas sem uma verdadeira modernização do sistema, os resultados continuam a não acompanhar o investimento feito pelas entidades gestoras”, afirmou Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde.
Entre os materiais analisados, o vidro e as embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) continuam a levantar maiores preocupações. A reciclagem de vidro está totalmente estagnada (0%), com 165.071 toneladas recicladas, enquanto as ECAL registaram uma queda de 7%, totalizando 5.835 toneladas.
A SPV recorda que, após a atualização dos valores de contrapartida (VC) — montantes pagos pelo SIGRE aos sistemas municipais e multimunicipais de recolha —, foram injetados mais 11,98 milhões de euros especificamente na recolha de vidro. Ainda assim, “este investimento não se traduziu em resultados concretos”, alerta a entidade.
Papel, plástico e alumínio em ligeira subida
Os restantes materiais apresentaram crescimentos ligeiros: papel/cartão subiu 4% (122.537 toneladas), plástico aumentou 3% (66.005 toneladas) e alumínio também cresceu 3% (1.709 toneladas).
Apesar destes sinais positivos, o balanço global do sector é considerado insatisfatório. A SPV fala num “paradoxo”: o investimento privado quase duplicou em 2025, mas o aumento da taxa de reciclagem ficou-se pelos dois pontos percentuais.
“Mais do que nunca, é preciso garantir que o investimento se traduz em mais reciclagem efetiva e em dados transparentes. É incompreensível que, com mais recursos do que nunca, a reciclagem esteja estagnada”, acrescenta Ana Trigo Morais, defendendo que os fundos aplicados devem gerar resultados tangíveis e melhorar o desempenho dos sistemas municipais.
Urgente modernizar o sistema
A SPV insiste que a prioridade deve ser a modernização da recolha seletiva, de forma a garantir que os investimentos se traduzem em mais embalagens recicladas e em melhores serviços prestados aos cidadãos.
O Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) dispõe atualmente de recursos financeiros sem precedentes, mas, sem um reforço da eficiência operacional e inovação tecnológica, Portugal continuará afastado das metas europeias.
“Queremos que cada euro aplicado se traduza em mais embalagens recicladas e num contributo real para as metas nacionais”, conclui a responsável da SPV.
Com o último trimestre do ano já em curso, a expectativa é que os resultados finais confirmem um ano de investimento recorde, mas também de desempenho aquém do esperado — um sinal claro de que o futuro da reciclagem em Portugal depende menos do dinheiro disponível e mais da eficácia do sistema.
Fonte: Grande Consumo
Investigadores da Rothamsted Research identificaram uma família de genes no trigo que controla com precisão tanto a altura das plantas como o tamanho dos grãos. A descoberta poderá revolucionar o melhoramento de culturas agrícolas, permitindo produzir trigo com maior rendimento e responder à crescente procura alimentar mundial.
Num avanço científico com um potencial grande impacto na segurança alimentar global, uma equipa de cientistas da Rothamsted Research revelou uma nova compreensão genética sobre o crescimento do trigo. O estudo centrou-se na família de genes GA3OX, presente no trigo mole (Triticum aestivum), e demonstrou que diferentes membros dessa família têm funções distintas no desenvolvimento da planta.
As investigações focaram-se na hormona vegetal giberelina, fundamental para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Os investigadores descobriram que mutações nos genes GA3OX2 provocam plantas anãs e inférteis devido à produção insuficiente de giberelina. Por outro lado, alterações no gene GA1OX1 resultaram num aumento significativo desta hormona nos grãos em desenvolvimento, levando à produção de grãos maiores e mais pesados.
Esta descoberta evidencia que os genes associados ao desenvolvimento dos grãos também influenciam a estatura geral da planta, o que sugere uma mobilidade hormonal entre tecidos mais ampla do que se pensava anteriormente.
De acordo com o Stephen Pearce, co-autor do estudo, esta investigação demonstra como a ciência fundamental pode orientar a selecção de variantes genéticas que favorecem os agricultores. “Este conhecimento pode agora ser aplicado diretamente no desenvolvimento de variedades de trigo com maiores grãos”, afirmou.
O estudo fornece aos melhoradores de plantas uma nova ferramenta genética natural para equilibrar características essenciais como a robustez das plantas e o aumento do rendimento, um desafio de longa data na agricultura moderna.
Para mais informações, consulte o artigo completo no site da Rothamsted Research.
Fonte: Centro de Informação de Biotecnologia
O desperdício alimentar é um dos maiores desafios globais, com impactos negativos na sustentabilidade ambiental, segurança alimentar e economia.
Frutos como o melão (Cucumis melo L.) são frequentemente rejeitados com base em critérios comerciais que privilegiam o aspeto visual. Esta rejeição pós-colheita, traduz-se em perdas significativas ao longo da cadeia agroalimentar. A valorização destes frutos surge como uma estratégia promissora para mitigar o desperdício, diversificar produtos e promover práticas mais sustentáveis. A incorporação dos subprodutos do melão, como cascas e sementes, em formulações alimentares, nomeadamente sob a forma de farinhas funcionais, contribui para o desenvolvimento de alimentos com um perfil nutricional melhorado. Esta abordagem está alinhada com os princípios da economia circular, incentivando a inovação na indústria alimentar e a redução do impacto ambiental.
Este problema pode ocorrer em diferentes fases: desde a produção agrícola até ao retalho (perdas alimentares), passando pela colheita, armazenamento, transporte e processamento; ou já na fase final de consumo e comercialização (desperdício alimentar), quando alimentos ainda próprios para consumo são descartados por motivos como excesso de oferta, negligência ou decisões individuais (FAO, 2019). Em 2021, a percentagem global de alimentos perdidos entre a colheita e o retalho foi de aproximadamente 13,2 % (FAO, 2022). As consequências são abrangentes e afetam não apenas os produtores e consumidores, mas também o ambiente e a economia global.
Leia o artigo completo aqui
Fonte: TecnoAlimentar
O Governo propôs ao parlamento na iniciativa do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) que a transformação da azeitona em azeite passe a beneficiar da taxa de IVA de 6%.
A proposta de lei entregue na Assembleia da República na quinta-feira inclui uma proposta de alteração à lista I anexa ao Código do IVA – a lista na qual estão elencados os bens e as prestações de serviços tributados com a taxa reduzida do imposto – para que desse leque façam parte, a partir de 01 de janeiro de 2026, “as operações de transformação de azeitona em azeite”.
O próprio azeite, enquanto bem, já é tributado com a taxa de IVA de 6%. O mesmo acontece com o bagaço de azeitona, extraído durante a produção do azeite.
Atualmente, a lista do IVA a 6% abrange uma série de prestações de serviços realizadas no âmbito de “atividades de produção agrícola”, incluindo as “de transformação efetuadas por um produtor agrícola sobre os produtos provenientes, essencialmente, da respetiva produção agrícola com os meios normalmente utilizados nas explorações agrícolas e silvícolas”.
No entanto, a transformação da azeitona não aparece aí tipificada de forma explícita.
O alargamento da taxa reduzida à produção do azeite é a única mudança proposta pelo executivo de Luís Montenegro (PSD/CDS-PP) na área do IVA.
O OE2026 traz, porém, alguns ajustes noutros impostos de consumo.
O diploma inclui normas para o imposto sobre as bebidas alcoólicas e bebidas não alcoólicas adicionadas de açúcar (IABA), para o Imposto Único de Circulação (IUC) e para o Imposto sobre Veículos (ISV).
Para o IABA, o executivo propõe prorrogar até 31 de dezembro de 2026 a redução fiscal (aplicando apenas 25% do imposto) a determinados licores, aguardentes destiladas e aguardentes de frutos, “desde que fabricados exclusivamente a partir de frutos do medronheiro”, produzidos e destilados em certos concelhos, já previstos na legislação que se encontra em vigor.
Fonte: Agroportal
GAL Costeiro Litoral Norte abriu, a 7 de outubro, candidaturas a dois avisos do MAR 2030 para dinamizar a Economia Azul e a valorização dos produtos do mar.
O aviso “Do mar ao Prato”, aberto até abril de 2026, está vocacionado para a valorização do receituário das comunidades piscatórias, dos produtos do mar em iniciativas que promovam do “mar ao prato”, para ações que visem a introdução do pescado nas cadeias de alimentação locais (cantinas, restaurantes etc.); criação de circuitos curtos de comercialização, incluindo mercados de peixe de proximidade e de segunda venda; e iniciativas de desenvolvimento de produtos inovadores para a alimentação a partir de espécies menos valorizadas de produtos da pesca.
Podem candidatar-se instituições de ensino superior, centros de investigação, autarquias, associações sem fins lucrativos, cooperativas e empresas do setor público ou privado, com ou sem fins lucrativos.
Estão abrangidos os concelhos de Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo e Esposende.
Está igualmente aberto um concurso no âmbito do empreendedorismo azul, que pode contemplar projetos na área da aquacultura.
Fonte: TecnoAlimentar
O Governo decidiu atribuir um subsídio de 0,062 euros por litro aos agricultores familiares, pequena agricultura e pesca artesanal e costeira, que utilizem gasóleo colorido e marcado, com um consumo anual de até 2.000 litros.
Esta medida faz parte da proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que foi hoje entregue na Assembleia da República, um dia antes da data limite.
“Os pequenos agricultores, os detentores do estatuto de agricultura familiar, os pequenos aquicultores e a pequena pesca artesanal e costeira, que utilizem gasóleo colorido e marcado com um consumo anual até 2000 litros, têm direito a um subsídio de € 0,062 por litro daquele combustível utilizado na respetiva atividade”, lê-se no documento.
Este apoio é concedido pelo Ministério da Agricultura e Mar.
A este subsídio acrescem 0,042 euros por litro para os pequenos agricultores que tenham o estatuto de agricultura familiar.
Os pequenos pescadores artesanais e costeiros, pequenos agricultores e empresas de extração de sal marinho têm direito a um subsídio sobre o número de litros de gasolina consumida, “equivalente ao que resulta da redução de taxa aplicável ao gasóleo colorido na pesca”.
Estes trabalhadores podem ainda receber um subsídio sobre o gás de petróleo liquefeito (GPL), igual ao que resulta da descida da taxa aplicável ao gasóleo consumido na pesca.
Fonte: Agroportal
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