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Exportações no setor agroalimentar crescem 13,5% face ao período pré-pandemia

  • Friday, 12 November 2021 11:36

As exportações de produtos alimentares e bebidas cresceram 13,5% entre janeiro e setembro deste ano face ao mesmo período de 2019, pré-pandemia, segundo a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) aos dados estatísticos oficiais.

De acordo com um comunicado da FIPA, com base numa análise da federação a dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), na comparação com o período anterior à pandemia de covid-19, “o maior contributo foi dado pelas transações para os mercados extra União Europeia [UE], que cresceram mais de 26%, registando-se também um aumento próximo dos 7% nas exportações para a UE”.

“No que diz respeito às importações, foi registado um decréscimo de 0,8%, impulsionado por uma diminuição de 9% nas importações oriundas dos mercados extra União Europeia, tendo sido verificado um ligeiro aumento de 0,63% nas trocas originárias de mercados da UE”, refere também o comunicado da FIPA enviado às redações.

Numa análise global, o setor agroalimentar registou “uma diminuição próxima dos 533 milhões de euros no défice da balança comercial”.

Face ao mesmo período de 2020, de acordo com dados enviados à Lusa pela FIPA, as exportações do setor aumentaram 7,48%, sendo que o número foi de 9,42% de bens provenientes da UE, algo que compensou a descida de 3,58% de produtos oriundos de países de fora do bloco europeu.

Quanto às exportações, face ao acumulado até setembro de 2020, este ano aumentaram 12,30%, com uma subida de 14,63% para a UE e de 8,67% para fora da UE.

De acordo com o presidente da FIPA, Jorge Tomás Henriques, citado no comunicado, o “desempenho positivo das exportações é um bom sinal para a indústria portuguesa agroalimentar e, acima de tudo, deve ser interpretado e acolhido no contexto de uma estratégia de projeção económica do país”.

O responsável da federação do setor agroalimentar refere ainda que há “a expectativa” de continuar “o caminho até final do ano”.

“No entanto, importa estarmos muito atentos à atual conjuntura de disrupções na cadeia de abastecimento, cenário que impacta não só a disponibilidade e custo das diversas matérias-primas, mas que pode ter impacto também nesta trajetória de exportação”, alertou Jorge Tomás Henriques.

Fonte: Agroalimentar