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Os doentes são estrangeiros e estiveram todos hospedados na unidade hoteleira, tendo o alerta sido dado após o regresso de três deles aos países de origem. Apenas uma paciente, de nacionalidade inglesa, continua em Portugal e está internada no Hospital de Faro, mas o seu estado “não suscita preocupações”, garantiu ao PÚBLICO a delegada de saúde regional do Algarve, Ana Cristina Guerreiro. Dois dos outros pacientes são ingleses e um é espanhol, disse. O primeiro caso foi detectado em Julho e os outros, no final de Outubro.

Legionella pneumophila é uma bactéria que, quando inalada, pode provocar infecções respiratórias graves, e até mesmo a morte, como aconteceu em Novembro de 2014, em Vila Franca de Xira, onde foram infectadas 400 pessoas, 12 das quais acabaram por morrer.

As análises efectuadas por uma equipa da Unidade de Saúde Pública “revelaram forte positividade para a espécie Legionella pneumophila, em diversos pontos da rede predial de abastecimento”, acrescentou a ARS. Foi o delegado de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Central, em conjunto com a ASAE (Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica), que decidiu suspender a actividade do hotel.

A actividade da unidade fica suspensa até que os seus responsáveis concretizem as recomendações das autoridades de saúde.

A doença do legionário contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares. Apresenta-se habitualmente sob a forma de pneumonia, provocando cansaço, febre, dores de cabeça e musculares. A bactéria vive em ambientes aquáticos naturais, podendo contaminar sistemas de água, como redes prediais, torres de refrigeração e fontes ornamentais.

Fonte: Público

Abóbora - Nem doçura nem travessura

  • Wednesday, 02 November 2016 16:58

Desde o tempo dos Celtas, que se celebra a transição entre os tempos do calor e da abundância com a entrada no inverno e escassez de alimentos. Mais tarde, no século VIII, o Papa Gregório III determinou o dia 1 de novembro como a data adequada para honrar os santos e mártires e as duas comemorações fundiram-se integrando componentes de ambas. Na língua inglesa, a festa celta conhecida como All Hallows’ Eve (que celebrava a véspera do ano novo celta a 1 de novembro) deu origem ao Halloween.

A presença da abóbora nesta festividade deriva de um passado que associa as comemorações celtas e cristãs a antigos ritos pagãos de celebração da passagem do tempo agrícola, em que se utilizavam pequenos candelabros ou velas dentro de vegetais para afastar espíritos malignos.

A abóbora é uma planta proveniente da América Central que se integrou na base alimentar da alimentação mediterrânica. Em termos botânicos, este alimento é considerado um fruto da família do melão e da melancia, no entanto, é habitualmente integrado na categoria dos hortícolas.

Em relação à sua composição nutricional apresenta um baixo valor energético (11 Kcal/100g) e um interessante conteúdo em compostos biológicos ativos, como é o caso dos carotenoides (α-caroteno, β-caroteno, luteína e xantinas) responsáveis pela sua cor laranja/amarela característica. O β-caroteno é o pigmento predominante neste alimento e apresenta como particularidade a conversão parcial em vitamina A no organismo.

Para além da presença destas substâncias com elevado potencial antioxidante, a abóbora contém também bioflavonóides, bloqueadores dos recetores de determinadas hormonas relacionadas com o cancro, e esteróis que são convertidos em vitamina D no organismo. Possui ainda quantidades apreciáveis de potássio e outros minerais e vitaminas como ferro, cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B e C. Desta forma, pode-se considerar a abóbora um promotor de saúde de baixo custo e com um baixíssimo conteúdo calórico associado a um elevado valor nutricional.

Felizmente, em Portugal, a abóbora é rainha da festa todo o ano. Na cozinha pode ser considerada um alimento amigo do ambiente, uma vez que todas as suas componentes adquirem uma possível funcionalidade.

Fonte: Nutrimento

A DGAV divulga o Despacho nº 15/G/2016 relativo à Inspeção obrigatória de equipamentos de pulverização de produtos fitofarmacêuticos.

Fonte: DGAV

A DGAV divulga o Ofício Circular 32/2016 sobre restrições ao uso de produtos fitofarmacêuticos com base na substância ativa deltametrina em resultado da revisão dos Limites Máximos de Resíduos (LMR).

Fonte: DGAV

Entrou em vigor no dia 25 de outubro o Edital n.º 41 da Língua Azul (Febre Catarral Ovina), no qual a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária determina as medidas específicas de proteção contra a doença, e alargamento da área de vacinação obrigatória de ovinos.

Para mais informações sobre o assunto, consulte o genérico Língua Azul.

Fonte: DGAV

Romã – Um fruto do Outono

  • Wednesday, 26 October 2016 15:06

Com a chegada do Outono chega também o momento de recordarmos a romã (Punica granatum), uma vez que em Portugal é este o período mais indicado para o seu consumo, permitindo aproveitar ao máximo as suas qualidades nutricionais.

Originária do sul da Ásia e difundida pelos povos fenícios nos países mediterrânicos, são muitas as alusões a este fruto enquanto símbolo de longevidade, amor e poder terapêutico. Atualmente, ainda existe a tradição Grega de cortar uma romã durante o casamento como símbolo de fertilidade.

A nível mundial, os maiores produtores de romã são o Afeganistão, o Irão, Israel, Brasil, Estados Unidos da América, Itália e Espanha. Em Portugal, a produção deste fruto concentra-se maioritariamente na região do Algarve.

Em termos nutricionais a romã é um fruto muito interessante, encontrando-se em destaque na Roda da Alimentação Mediterrânica.

A sua riqueza em compostos fenólicos como: antocianinas (delfinidina, cianidina e pelargonidina), quercetina, ácidos fenólicos, taninos e outras substâncias com propriedades antioxidantes, proporciona-lhe um potencial antioxidante quase três vezes superior ao do vinho tinto e chá verde.

Trabalhos experimentais demonstraram que os compostos fenólicos da romã têm uma influência sobre fatores biológicos, como a atenuação de fatores aterogénicos, modulação das respostas anti-inflamatórias e de enzimas do sistema de defesa antioxidante endógeno (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase).

Assim sendo, a presença destas substâncias com capacidade antioxidante, poderá ter um papel protetor para a saúde cardiovascular e na prevenção de alguns tipos de cancro. A romã apresenta baixo valor energético (cerca de 50 kcal por 100g de parte edível de romã) sendo ainda fonte de fibra e outras vitaminas e minerais, nomeadamente, carotenos, vitamina C, potássio e ferro.

A romã é um fruto resistente que se mantém em boas condições durante bastante tempo. Quando armazenada a baixas temperaturas (0ºC a 5ºC) pode mesmo permanecer sumarenta e saborosa durante meses. Dada a dureza da casca apresenta também uma elevada resistência ao transporte.

Fonte: Nutrimento

Rótulos: a importância do conteúdo

  • Wednesday, 26 October 2016 14:46

Assinalou-se a 16 de outubro o Dia Mundial da Alimentação. As escolhas alimentares são essenciais para a promoção da saúde, mas quem nunca ficou com dúvidas perante um rótulo?

O nosso rendimento físico e intelectual é determinado, em grande parte, pelo que comemos. O consumidor deve estar, por isso, informado quando adquire os alimentos de que necessita. O rótulo é, muitas vezes, a única fonte de informação disponível nos produtos pré-confecionados ou processados industrialmente.

Mas nem todos os consumidores sabem avaliar e selecionar corretamente os produtos alimentares que consomem. A forma mais prática e acessível de o fazer é através dos rótulos.

A informação da tabela nutricional deve ajudar a comparar produtos semelhantes, a determinar a frequência de consumo do produto alimentar e a fazer a escolha mais saudável.

Como fazer a leitura do rótulo?

Precisamente para ajudar os consumidores a fazer escolhas saudáveis, algumas marcas têm um resumo da informação nutricional, por porção, de quatro nutrientes cujo consumo deve ser moderado: açúcares, gorduras, gorduras saturadas e sal.

Indicam ainda a energia, em quilocalorias ou quilojoules, e a percentagem da dose de referência (DR) que uma porção do produto fornece de cada nutriente.

Para que serve o código de cores no rótulo nutricional?

As cores do semáforo facilitam a leitura da informação nutricional, classificando os nutrientes do mais para o menos saudável. Assim, alimentos com mais nutrientes verdes traduzem a opção mais saudável.

Nutrientes amarelos são uma boa opção. Os vermelhos devem ser consumidos ocasionalmente ou em menor quantidade. O uso de cores facilita a leitura, mas os critérios por detrás da atribuição devem também ser uniformizados e estabelecidos por uma entidade independente.

O que são os dados nutricionais mencionados no rótulo?

Além do resumo nutricional, os consumidores podem informar-se na declaração nutricional. Normalmente, e se há espaço no rótulo, essa declaração surge em formato de uma tabela, mas pode ser um texto que reúne os dados nutricionais.

Independentemente do formato, a declaração nutricional tem regras a cumprir. Por exemplo, há seis nutrientes obrigatórios e a ordem pela qual aparecem também está estabelecida: gorduras, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal. Até o tamanho da letra (fonte) está estabelecido por lei.

Fonte: Tecnoalimentar

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou dois processos-crime por distribuição e comercialização ilegal de azeite na região Centro, anunciou esta terça-feira aquele órgão de polícia criminal.

Segundo um comunicado da ASAE, foi instaurado um processo-crime por fraude sobre mercadorias, com apreensão de cerca de 200 litros de azeite, no valor aproximado de 600 euros.

"Foi ainda instaurado um outro processo-crime por ter sido detetada a quebra de selos e descaminho de mais de 8.000 litros de azeite falsificado anteriormente apreendido pela ASAE durante uma ação de fiscalização", acrescenta a nota.

Os dois processos-crime foram instaurados no âmbito das ações de fiscalização e combate à distribuição e comercialização ilegal de azeite realizadas na última semana pela Unidade Regional do Centro.

Fonte: CM Jornal

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou, na passada quinta-feira, a apreensão num entreposto frigorífico em Viana de Castelo de 18 toneladas de produtos de pesca congelados que se encontravam armazenadas em instalações "não licenciadas".

Em comunicado, a ASAE revelou que a apreensão, realizada na última semana, resultou de uma ação de fiscalização da Unidade Regional do Norte, no âmbito da Segurança Alimentar.

"Como resultado da ação foram apreendidos 18 mil quilos de produtos de pesca congelados, os quais se encontravam armazenados e conservados em instalações não licenciadas pela respetiva Autoridade competente", lê-se na nota.

A ASAE aquelas ações de fiscalização, irão prosseguir em "em todo o território nacional" e visam garantir "uma sã e leal concorrência entre operadores económicos", bem como "a segurança alimentar dos produtos".

Fonte: TVI24

A ASAE apreendeu, numa unidade de produção de condimentos e temperos, em Santarém, 20 toneladas de massa de pimento e cerca de dois mil rótulos.

Numa ação de fiscalização, aquela autoridade detetou atividade em “instalações não licenciadas para o efeito, apresentando um elevado grau de degradação estrutural, sem as condições mínimas exigíveis no que respeita aos requisitos gerais e específicos de higiene”.

Em comunicado, a ASAE explica que, apesar das falhas detetadas a nível estrutural, “a segurança final do produto processado não estava comprometida”, já que a unidade dispunha de “um sistema de controlo de qualidade e de segurança alimentar adequados”.

Ainda assim, foi determinada a suspensão imediata da atividade de fabrico. Os produtos alimentares apreendidos têm um valor aproximado que ronda os 18 mil euros.

Fonte: Notícias ao minuto