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Depois de ter deixado cair um eventual imposto sobre o vinho, o Governo deverá também abandonar a tributação sobre as bebidas açucaradas cuja origem seja de produção nacional.

O Governo mostrava-se primeiro favorável a uma "fat tax" (gorduras, sal e açúcar) mas desistiu de tributar as gorduras e o sal, limitando o novo imposto aos refrigerantes com açúcar. E depois do clamor suscitado pelo possível imposto sobre o vinho, terá agora decidido restringir ainda mais a aplicação do novo imposto, limitando-o aos produtos importados.

O Conselho de Ministros deverá aprovar esta quinta-feira o diploma do Orçamento, depois de ontem ter sido realizada uma maratona em "geometria variável" que durou ao todo 13 horas. Os dossiês mais delicados mantêm-se como o das pensões e os termos do imposto sobre o património, que deverá em princípio deixar de fora as propriedades das indústrias produtivas.

Esta sexta-feira, o projeto de lei será entregue no Parlamento.

Fonte: Agronegócios

As doenças transmitidas por alimentos estão subdiagnosticadas e subnotificadas, disse à TSF uma especialista em segurança alimentar, salientando que os dados recolhidos representam apenas "uma pequena fração" das doenças que ocorrem na realidade.

"Para a maior parte das doenças, o que é capturado pelas autoridades de vigilância da saúde públicas representa apenas uma pequena fração das doenças que ocorrem na realidade", uma situação que "é transversal à maioria dos países", adiantou Sara Monteiro Pires, que vai participar esta quinta-feira no Fórum do Prado ao Prato -- Informar para viver melhor.

Segundo a investigadora do Instituto Nacional de Alimentação, da Universidade Técnica da Dinamarca, há dados de vigilância epidemiológica recolhidos pela direção Geral de Saúde, mas "ainda há muita subnotificação e subdiagnóstico", apesar do reconhecimento da importância da segurança alimentar ser crescente.

"Portugal não está nada atrás de outros países europeus a nível de segurança alimentar. As autoridades e a indústria têm tido um papel extraordinário, sobretudo na última década, para prevenir doenças de transmissão alimentar. O que falta são dados", realçou.

O número de casos reportados é sempre inferior ao número de casos reais, até porque nem sempre as pessoas doentes vão ao médico: "As pessoas que têm uma gastroenterite, a maior parte das vezes assumem que é autolimitante, que tem curta duração e que passa sem tratamento e quando vão ao médico estes nem sempre requisitam uma amostra", explicou a especialista.

Normalmente, os casos reportados em Portugal estão associados a surtos, mais ou menos focados num grupo de pessoas que consumiram alimento contaminados e que ficaram doentes, o que leva a uma investigação e posterior notificação do surto.

Mas "há com certeza muitos outros casos esporádicos, que não são diagnosticados e que não aparecem nas estatísticas", sublinha Sara Monteiro Pires.

As doenças transmitidas pelos alimentos apresentam diferenças regionais. As últimas estimativas para a região europeia alargada, que abrange cerca de 50 países, indicam que os agentes mais importantes são bactérias e vírus que causam gastroenterites diarreicas, nomeadamente a Campylobacter, a salmonela e o norovirus.

Em Portugal, ainda não há estimativas que permitam fazer um 'ranking' de doenças com maior incidência, mas segundo Sara Monteiro Pires a salmonelose permanece no topo dos casos reportados.

"Há imensos fatores que contribuem" para este tipo de doenças, mas a maior parte está associada a agentes com origem animal.

A contaminação pode ocorrer nas várias fases da cadeia alimentar, mas a maior parte dos agentes acaba por morrer se os alimentos forem cozinhados de forma adequada.

A especialista em avaliação de risco em segurança alimentar e saúde pública destacou igualmente a importância de pôr este tipo de doenças na agenda política para "mostrar que não são apenas um problema de países pouco desenvolvidos ou com fraca higiene".

Os estudos que estão a ser desenvolvidos, explicou, permitem encontrar indicadores para comparar doenças, regiões, identificar os agentes mais importantes e identificar quais os alimentos mais importantes para intervir na segurança alimentar.

Fonte: TSF

ISA descobre nova doença na Europa

  • Tuesday, 11 October 2016 14:53

Num estudo publicado no fascículo de outubro de 2016 da revista Plant Disease, uma equipa envolvendo estagiários, investigadores e docentes do Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem (LEAF) do Instituto Superior de Agronomia (ISA) e da Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira revela pela primeira vez a presença do fungo Puccinia hemerocallidis na Europa.

Este fungo foi identificado em 2015 e 2016 em diversos locais em Portugal continental e na ilha da Madeira causando ferrugem em plantas de lírio-de-um-dia (Hemerocallis spp.).

O fungo (tal como o seu hospedeiro) é oriundo da Ásia Oriental, tendo-se disseminado no início do século 21 pelo Sudeste Asiático, África e Américas.

«Temia-se a sua introdução na Europa, continente onde existem centenas de cultivares destas plantas de jardim com elevado interesse ornamental. Serve assim este estudo para alertar para o perigo da disseminação desta doença na Europa, tornando importante o conhecimento do nível de resistência das cultivares produzidas neste continente», informa o ISA.

Para saber mais sobre este estudo poderá consultar o artigo, disponível aqui.

Fonte: AGROTEC

França, Itália, Portugal, Lituânia e, agora, a Grécia e a Finlândia. O número de países que solicita à Comissão Europeia a introdução de indicação de origem nas etiquetas nos produtos lácteos e na carne continua a crescer.

Segundo a legislação europeia sobre a informação facultada aos consumidores, é permitida a introdução de dados adicionais nas etiquetas se houver evidência que esta informação é considerada importante para a maioria dos consumidores.

Grécia e Finlândia estão a seguir também o exemplo de França, ao pedir um período de testes à União Europeia. A Grécia notificou a Comissão Europeia da sua intenção de etiquetar a origem do leite, produtos lácteos e carne de coelho, ao passo que a Finlândia pretende fazê-lo para o leite e água-mel. O Governo deste país escandinavo pretende introduzir esta informação nas etiquetas dos produtos a partir de março de 2017 e considera que esta opção deveria ser permitida, por legislação, ao nível da União Europeia.

Já a Grécia anunciou que assim que veja o seu pedido acedido pela Comissão Europeia, demorará seis meses a implementar a medida que, defende, assegura os interesses dos produtores de leite e carne do país, trava a concorrência desleal e aumenta a garantia da qualidade dos produtos.

Organizações como a FoodDrinkEurope (FDE), que representa a indústria alimentar europeia, já se manifestaram contra este tipo de iniciativas por, no seu entender, obrigar a mudanças complicadas e dispendiosas na cadeia de abastecimento, produzindo um aumento do preço dos alimentos.

Fonte: ANIL

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) congratula-se com a notícia de que Portugal está habilitado a exportar produtos à base de carne de suíno para o Chile.

Conforme informação transmitida pelas autoridades chilenas, os operadores interessados em exportar estes produtos para o Chile, devem ser previamente registados na Base de Dados do Serviço Agrícola e Pecuário Chileno (SAG).

Assim, para procederem ao registo, as empresas interessadas deverão contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária da sua Região (DSAVR), a fim de lhes ser disponibilizado o Formulário de Registo criado para o efeito.

Mais se informa que os Operadores interessados, deverão devolver o formulário preenchido à DSAVR da sua área de influência, até ao dia 24-10-2016.

Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

Direção de Serviços de Estratégia, Comunicação e Internacionalização (DSECI)

Divisão de Internacionalização e Mercados (DIM)

Campo Grande, 50

1700-093 Lisboa

Fonte: DGAV

O PNPAS considera que a alimentação adequada começa na barriga da mãe. Uma alimentação inadequada neste período tem consequências para o resto da vida. A OMS acaba de publicar um excelente manual com o título: “Good Maternal Nutrition – The best start in life”.

Um excelente manual on-line com a resposta a quase todas as questões alimentares nesta fase da vida. A ler !

Fonte: Nutrimento

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu mais de sete toneladas de bacalhau e deteve uma pessoa, na sequência de uma operação de fiscalização às condições de venda a retalho de bacalhau salgado seco, em Lisboa.

Em comunicado, a ASAE dá conta de que realizou uma acção de fiscalização na região da Grande Lisboa, tendo instaurado um processo-crime por fraude sobre mercadorias e suspeita de género alimentício anormal, sem especificar quando realizou a operação ou em quantos estabelecimentos.

"Após exame pericial, efectuado ao produto apreendido num estabelecimento retalhista (cerca de 830 quilos), confirmou-se tratar-se de um produto corrupto impróprio para consumo, tendo sido determinada a recolha imediata, a nível nacional, dos lotes em causa e respectiva apreensão", lê-se no comunicado.

Consequentemente, a ASAE apreendeu 7.166 quilos de bacalhau, no valor total aproximado de 44 mil euros, e deteve o responsável pelo sistema de qualidade da empresa, que não é identificada.

Fonte: Jornal de Negócios

Aos 16 anos, Kiara criou um superabsorvente com cascas de laranja, arrecadando assim uma bolsa de estudo de 45 mil euros.

«O produto é totalmente biodegradável, de baixo custo e as suas propriedades permitem reter melhor a água do que os polímeros superabsorventes comercializados. Os únicos recursos envolvidos na conceção da ‘mistura de cascas de laranja’ foram eletricidade e tempo, nenhum equipamento ou materiais especiais foram requeridos», referiu Nirghin na sua candidatura.

A criação do superabsorvente natural surgiu numa tentativa de resposta às consequências da seca que afetam o seu país, a pior desde 1982.

A jovem sul africana demorou dois meses a desenvolver o projeto, tendo recorrido para tal ao resíduos da fruta usada na indústria.

Descobriu que a casca de laranja contém 64% de polissacáridos, tornando-as potenciais polímeros. Através de luz ultravioleta, calor e pelo natural proveniente do abacate cozeu as cascas de laranja.

Após 45 dias descobriu que a mistura absorve 76,1% mais água do que os superabsorventes atualmente utilizados na agricultura que, ao contrário da sua mistura de cascas de laranja, não são biodegradáveis.

A vencedora declarou esperar que a sua criação ajude agricultores de todo o mundo a pouparem dinheiro e a salvarem as suas plantações.

O prémio “Impacto Comunitário” distingue a melhor proposta apresentada por jovens do Médio Oriente e África, com idades entre os 13 e os 18 anos.

Fonte: AGROTEC

Nove crianças foram hospitalizadas esta terça-feira em Évora, na sequência de uma intoxicação alimentar na Escola Básica Manuel Ferreira Patrício.

As autoridades receberam o alerta por volta das 12h30, pouco antes da hora de almoço, com as crianças a apresentarem sintomas de náuseas e vómitos.

As crianças têm uma “média de 10 anos de idade”, explicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora, acrescentando que seis das crianças seriam da mesma turma.

No local para prestar assistência às crianças estiveram as corporações de Bombeiros de Évora e de Arraiolos, bem como a equipa da VMER de Évora. As crianças foram entretanto transportadas para o hospital local.

Fonte: Notícias ao minuto

Informa-se que no dia 4 de outubro é retomada a recolha de cadáveres no âmbito do SIRCA, de acordo com o aviso 2/DGAV/2016.

Fonte: DGAV