A Comissão Europeia requereu assistência científica para o estudo da prevalência de norovírus em ostras cruas. Foram recolhidas 4309 amostras no total, resultantes de áreas de produção e de centros de expedição, durante um período consecutivo de dois anos.
Após publicação do relatório, a EFSA concluí que a prevalência de norovírus é 34,5% em zonas de produção de ostra e 10,8% em batches oriundos de centros de expedição. Além disso, as análises revelam um forte efeito sazonal, com um maior nível de contaminação entre os meses de Novembro e Abril. Áreas da classe A registaram os níveis de contaminação mais baixos.
Mediante estes resultados e tendo por base o método estatístico de substituição, a Comissão Europeia considera necessário rever os critérios microbiológicos aplicáveis a moluscos bivalves. Eventualmente, estes serão completados pela inclusão de um critério-limite para norovírus, que considere o risco para a saúde humana.
Fonte: EFSA