Sabe o que come? Sente-se esclarecido sempre que lê os rótulos? O açúcar, sal e gordura são fáceis de identificar?
Há meia dúzia de regras que o podem ajudar a interpretar os ingredientes que estão escritos nos rótulos:
- Quantas mais linhas tiver o rótulo, maior a probabilidade de se estar perante um produto processado;
- Não escolher alimentos com cores muito fortes, porque a cor, muitas vezes, é conseguida à custa de corantes;
- Os ingredientes aparecem por ordem decrescente, de acordo com a quantidade que está no alimento;
- Na informação nutricional procurar o valor energético e escolher o que fica abaixo das 400 quilocalorias por 100 gramas de produto;
- Evite alimentos com gorduras saturadas;
- Um valor de fibra acima de 6 gramas já é considerado óptimo;
- Atenção, há nomes escondidos por trás do açúcar, sal e gordura.
O açúcar pode aparecer sob várias designações: xarope de frutose, glicose, glucose, sacarose, xarope de agave, maltodextrina ou amido de milho, açúcar invertido, sumo de fruta concentrado, caramelo, extracto de malte de cevada, xylitol, mel….
A Organização Mundial de Saúde recomenda a redução do consumo de açúcar e alerta para os que estão escondidos em produtos como o ketchup e bebidas gaseificadas. Segundo a OMS, o consumo não deveria exceder os 50 gramas ou 12 colheres de café de açúcar, por dia.
O sal é óptimo para conservar alimentos e por isso está presente nos alimentos muito processados e que têm duração longa. O sal pode aparecer com as designações: sódio, glutamato, ciclamato, citrato, propionato…
A Organização Mundial de Saúde recomenda uma ingestão diária menor a 5 gramas de sal, menos de uma colher de chá, por dia.
Quanto à gordura, devem-se evitar as gorduras saturadas, que também podem aparecer com outras designações, como trans ou hidrogenadas. Estas são gorduras transformadas a partir de óleos vegetais, em condições de alta pressão e temperatura e durante bastante tempo, tornando-os em gordura sólida. É muito utilizada pela indústria alimentar porque permite aumentar o prazo de validade dos produtos e é mais fácil de transportar e utilizar por ser sólida. Estão nesta situação o óleo de palma e o de coco.
Fonte: Rádio Renascença