O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) começou ontem, dia 28 de abril, uma campanha na qual está a avaliar a sobrevivência da sardinha após o Slipping – forma única de rejeição praticada na pesca do cerco.
“Quando a captura não tem interesse para o pescador por questões de mercado, limites de captura ou de tamanho, é libertada manobrando a rede de forma a que “escorregue” por cima do cabo de flutuação (daí o termo Inglês slipping), permanecendo sempre dentro de água até à libertação. Esta prática tem sido considerada pouco lesiva, mas vários estudos recentes baseados em experiências em cativeiro, indicam que a mortalidade pode ser elevada e apontam formas de a minimizar”, explica o Instituto.
A bordo da traineira Rio Odiel simulou-se a operação de destombar a rede e foram transferidas 800 sardinhas para duas jangadas experimentais, que vão continuar a ser monitorizadas até ao dia 5 de maio, revela o IPMA.