Os vírus são os mais pequenos dos microrganismos, mas isso não significa que devam ser subestimados como uma ameaça significativa. Embora necessitem de um hospedeiro para se multiplicarem, podem sobreviver no ambiente, incluindo nos alimentos, até encontrarem uma vítima. Os alimentos contaminados podem entrar nos nossos frigoríficos e refeições e, como resultado, os vírus entram nos nossos corpos, causando frequentemente doenças desagradáveis ou, na pior das hipóteses, a morte. Mas há coisas que podem ser feitas para evitar que isso aconteça. O CODEX desenvolveu os Princípios Gerais de Higiene Alimentar em 2012 para abordar o controlo de vírus nos alimentos. Mas, desde então, as coisas mudaram e novas descobertas científicas exigem que estas directrizes sejam atualizadas. A Reunião Conjunta de Peritos em Avaliação de Riscos Microbiológicos (JEMRA) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) / Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu-se para analisar os dados científicos mais recentes sobre o tema, com o objetivo de informar a criação de novas directrizes. A JEMRA identificou três vírus principais que requerem uma atenção especial. Sozinhos, causam milhões de casos de doenças de origem alimentar e dezenas de milhares de mortes anualmente.
Os norovírus e o vírus da hepatite A ocupam o seu lugar habitual entre os principais vírus que causam doenças de origem alimentar, mas, curiosamente, a JEMRA identificou um terceiro vírus que surgiu como uma nova ameaça. Veja o vídeo para descobrir a que vírus nos estamos a referir e quais são as principais fontes alimentares de cada um destes vírus: https://youtu.be/XDKN_l8_ZCE?si=tyiiIMOhXCrKodwS
Fonte: FAO