A quinoa já teve o seu momento de glória — e com razão. É versátil, rica em nutrientes e isenta de glúten, tornando-se numa favorita dos consumidores mais atentos à saúde em todo o mundo. No entanto, se ainda não ouviu falar muito sobre o sorgo, talvez seja altura de olhar com mais atenção. O sorgo, um cereal ancestral que está a regressar em força, tem tudo para se tornar na próxima grande tendência das dietas modernas.
A Sorghum United Foundation, é uma fundação comprometida em promover o uso de cereais ancestrais para a saúde humana e animal, a adaptação climática e o empoderamento económico das zonas rurais. O trabalho assenta numa verdade simples: " os cereais autóctones não são relíquias do passado — são ferramentas essenciais para o futuro.” O que muitos desconhecem é que o sorgo tem alimentado pessoas há milhares de anos, desde África à Ásia e às Américas. E, ainda assim, em muitas partes do mundo continua a ser um tesouro escondido. Isso, porém, está a mudar rapidamente, à medida que mais pessoas descobrem que o sorgo é rico em proteínas, fibras, antioxidantes e nutrientes essenciais como o ferro e o magnésio. E, tal como a quinoa, é naturalmente isento de glúten e contribui para tudo, desde os níveis de energia à saúde digestiva.
“Investir em cereais ancestrais é investir num futuro mais diverso, mais nutritivo e mais resiliente. Não esperemos que seja a crise a forçar a nossa mão. As respostas já estão no nosso solo e na nossa história. Está na hora de trazer o sorgo de volta ao centro dos nossos pratos, das nossas economias e do futuro do planeta.”
Este cereal resiliente prospera em zonas propensas à seca, pois necessita de muito menos água e cuidados do que a maioria das culturas alimentares. Isto é crucial num mundo onde as alterações climáticas estão a afetar aquilo que comemos, e o sorgo está rapidamente a tornar-se numa cultura que beneficia os agricultores, o planeta e a nossa segurança alimentar.
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Fonte:iAlimentar