Considerando que decorridos 20 anos sobre a publicação do primeiro Código de Boas Práticas Agrícolas em 1997, foi necessário proceder à sua revisão através da publicação do Despacho n.º 1230/2018.
O recurso à produção intensiva de alimentos de natureza vegetal e animal conduziu, em muitas regiões, ao uso exagerado de adubos inorgânicos, de pesticidas e de outros fatores de produção, bem como à criação de grande número de animais em recintos limitados (pecuária sem terra). Uma tal revolução na agricultura não se fez sem riscos para o ambiente.
Para além da informação presente na edição anterior, revista e atualizada, surgem orientações e diretrizes de caráter geral, com o objetivo de auxiliar os agricultores e empresários agrícolas na tomada de medidas que visem racionalizar a prática das fertilizações e de todo um conjunto de operações e de técnicas culturais que, direta ou indiretamente, interferem na dinâmica do azoto e do fósforo nos ecossistemas agrários.
Atualiza-se assim a informação sobre o impacte do azoto na agricultura, fornece -se informação sobre a dinâmica do fósforo e o impacte resultante da sua aplicação aos solos e efetuam -se recomendações de boas práticas agrícolas que visam a redução das perdas de azoto e de fósforo do solo.
Fonte: Qualfood